POR ASSESSORIA
Nascida no Rio de Janeiro, a cantora brasileira Marília Zangrandi vem encantando o público europeu, se apresentando ao lado do astro Geoff Tate, em sua banda solo.
Marília é professora de canto, cantora lírica, locutora e também preparadora vocal e nos últimos meses vem recebendo uma chuva de elogios dos críticos musicais graças à sua performance vocal.
Quando perguntada sobre como surgiu o convite para a turnê com Tate ela explica: “Essa história fica cada vez mais engraçada com o passar do tempo. Foi em 2017, quando o OMC estava completando 30 anos. Já haviam sido anunciadas as datas no Brasil e também a banda. Eu já tinha contato com o Bruno Sá (tecladista do grupo) há algum tempo, e vi uma postagem dele no Insta estudando “The Mission”. Eu comentei e trocamos algumas mensagem ali. Ele me perguntou o quanto eu gostava do álbum e terminou perguntando se eu toparia cantar nos shows no Brasil. E a resposta a gente sabe qual foi”, diz.
Excursionar pelo mundo ao lado de um ídolo que por fim acabou se tornando seu parceiro de trabalho deve ser algo incrível! Como a artista vê isso? “Tem um anjinho sentado no meu ombro que me diz o tempo todo: “cara, olha onde a gente chegou!” (Risos) e eu adoro!
Já são 5 anos cantando com o Geoff, e eu nunca me acostumo, nunca entro no palco achando que é só mais um dia, e até quando ele está aquecendo a voz, tem uma parte dentro de mim achando aquilo incrível, mesmo que eu seja boa em fingir costume. Ele é um artista que fala por si só. A gente ainda está na primeira metade desta turnê pela Europa, e sempre vemos pessoas cruzando grandes distâncias para vê-lo. Gente que sai de Berlim para vê-lo em Nuremberg, ou até um outro que saiu da Romênia e foi para Budapest. Eu sinto mesmo que estou vendo a história do rock de um camarote muito especial. Além disso, tem a banda e a equipe, que são irretocáveis! Os rapazes trabalham feito umas abelhas, nunca pisam fora da linha, sabem perfeitamente quando e como fazer o trabalho da melhor forma possível. Uma turnê sempre têm imprevistos, mas parece que nada pega eles de surpresa. E como se isso fosse pouco, o clima aqui é maravilhoso, a gente está sempre brincando, sempre rindo, sempre levando as coisas da maneira mais leve possível. O perigo de tudo isso é que às vezes eu tenho a impressão que a turnê é fácil, porque trabalhar assim muda tudo. Mas talvez daqui a duas semanas eu pense bem diferente”, conta ela.
E como Marília vê sua carreira? Aqui ela nos conta: “Às vezes acho esta pergunta meio difícil. (Risos) Eu tentei ter algumas bandas na adolescência, nada deu muito certo e eu resolvi seguir o caminho da ópera. E foi aí que eu construí a minha voz, e sempre era esse o caminho que eu via na minha vida. Só que de repente surgiu esta oportunidade, não é o tipo de coisa que a gente se nega a fazer, né? E a primeira vez que eu cantei com um microfone na mão foi no Tom Brasil em São Paulo, com a casa lotada, com uma das maiores referências da minha vida ao meu lado, levando um dos álbuns que eu mais escutei na vida. E ainda estávamos abrindo a noite para o Mr. Big. Era tão inacreditável que eu achava que nunca mais ia voltar a fazer aquilo. Eu lembro de chorar o caminho todo de volta para casa. Só que eu voltei a estar com ele em 2018, e 2019, e em 2022. E somando tudo que eu fiz nos anos anteriores, é menos do que estamos fazendo nestas 3 semanas pela Europa, passando por 5 países. Minha carreira teve muitos tropeços, muitos becos sem saída. Mas não consigo mais reclamar de nada que tenha me trazido até aqui”, finaliza.
Sem dúvidas Marília tem uma trajetória bastante inspiradora para muitos de nós qus vivemos da música ou que somos entusiastas. O caminho não é fácil, tem seus obstáculos, mas ela mostra que é possível atingir seu objetivo e inclusive alcançar uma carreira sólida internacionalmente.
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Instagram: @mariliazangrandi
YT: https://youtube.com/@MariliaZangrandi
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