MARTIN TURNER’S WISHBONE ASH

Ressaltar a importância do grupo britânico Wishbone Ash e sua inestimável contribuição junto ao Hard Rock e Heavy Metal seria como chover no molhado. Em litígio com o seu ex-grupo, o baixista e vocalista da formação original do Wishbone Ash, Martin Turner, vem se apresentando ao redor do mundo desde 2004 sob o nome de Martin Turner’s Wishbone Ash, sempre presenteando os fãs com alguns de seus maiores e inesquecíveis clássicos.

Acompanhado dos guitarristas Ray Hatfield e Danny Willson e ainda, do baterista Dave Wagstaffe, Martin aproveitou o aniversário de 40 anos do álbum clássico do Wishbone Ash, o aclamado Argus para executá-lo na integra nesta turnê brasileira, que teve início no Rio de Janeiro e contemplou, além de São Paulo, outras capitais como Belo Horizonte e Porto Alegre.

Marcado para 20h da noite de sábado, o público composto basicamente por ‘tiozões’ de faixa etária entre 35 e 50 anos, adentrou nas dependências do Manifesto Bar de forma bastante discreta, passando a impressão que estaríamos bem longe de uma plateia a altura de Martin Turner, algo que infelizmente acabou se confirmando. Os poucos que prestigiaram o lendário baixista fizeram a diferença compensando com muito entusiasmo, agitando muito, interagindo e cantando as canções.

Com o set list dividido em duas partes, a primeira contemplando clássicos aleatórios da carreira do Wishbone Ash e, outra dedicada exclusivamente ao álbum “Argus” (1972), Martin e banda deram um verdadeiro show, encantando literalmente os presentes com uma musicalidade invejável e impressionante.

Durante a execução de verdadeiras pérolas como “Time Was”, “Sometime World”, “The King Will Come” e “Leaf And Stream” que pudemos perceber quanto o álbum “Argus” estava à frente de seu tempo – Martin Turner foi o compositor da grande maioria das canções deste play. Esse fato já é suficiente para os fãs esquecerem a presença dos demais integrantes do Wishbone Ash, já que Martin e sua banda executaram de forma impecável as composições, não devendo absolutamente nada às originais. Conforme já era esperado, o momento alto do show se deu durante a execução dos clássicos “Warrior” e “Blowin’ Free”, levando a galera à loucura.

A dupla de guitarristas, Ray e Danny, simplesmente detonou tudo, fazendo fluir de forma espetacular a sonoridade das chamadas ‘guitarras gêmeas’, que influenciou diversas bandas seminais como Thin Lizzy e Iron Maiden. A passagem de Martin Turner e sua banda superou, e muito, as expectativas dos fãs, que foram agraciados com uma apresentação de alto gabarito. Agora nos resta aguardar uma ‘reunion’ do Wishbone Ash com Martin Turner para podermos morrer felizes!

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