Os irmãos Max e Iggor Cavalera surpreenderam os fãs em 2023 ao anunciar regravações dos dois primeiros trabalhos do Sepultura: o EP Bestial Devastation e o álbum de estreia Morbid Visions. Já em 2024, a dupla lançou outra releitura, dessa vez do disco Schizophrenia. Muitos se perguntaram se a série iria parar naquele ponto.
Em entrevista ao Overdrive.ie (via Blabbermouth), Max foi perguntado sobre o assunto. O ex-líder do Sepultura foi franco quanto aos motivos por trás das regravações e o que isso significa para uma continuação do projeto.
Ele declarou:
“Fãs nos perguntaram isso (sobre continuar regravando) e existem dois lados da discussão. Algumas pessoas dizem que deveríamos sim fazer os outros, mas eu não vejo necessidade. Acho que aqueles três eram os que mais precisavam por terem sido feitos no Brasil.”
Os trabalhos seguintes contam com uma qualidade de gravação superior. Por isso, não faria sentido para Max.
“Quando Scott Burns [produtor] entrou pra equipe… eu não tenho problemas com o som de Beneath the Remains (1989). Acho que soa ótimo. Tem aquele som do Scott Burns que é emblemático do som death metal daquela era. E eu não ousaria encostar em Chaos A.D. (1993) e Roots (1996).”
Max Cavalera oferece alternativa
Apesar dessa fala ser um balde de água fria na expectativa de uma parte dos fãs, Max Cavalera ofereceu uma alternativa. Ele disse:
“Meio que sabemos nossas barreiras e nossas limitações, o que é bom. Algumas bandas não sabem e simplesmente vão fazendo. Acho que podemos tocar esses ao vivo, contudo. Eu adoraria ver uma turnê Chaos A.D. do Cavalera… Isso está sim na mesa.”
Cavalera foi o nome escolhido pelos irmãos Max e Iggor para simbolizar esse projeto de regravações. O frontman disse recentemente que a alcunha serve para diferenciar do outro grupo dos dois, Cavalera Conspiracy, focado em material inédito.
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