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METAL BR UNDERGROUND FEST – Insanitah, Subser, Moymondo, Corpo Fexado

Reunir os amigos para ouvir um som e ao mesmo tempo manter um clima de descontração. Essa parece ter sido a ideia dessa primeira edição do “Metal BR Undeground Fest”. Impressão ficou mais forte ao chegar ao local do evento, o C.I.A.M. (Centro de Incentivo A Arte e A Música), que é um híbrido entre uma Galeria de Arte Underground e aqueles ‘squats’ que fazem tanto sucesso mundo afora. O caráter intimista ficou mais em evidência graças à diversidade de estilos presentes: do New Metal ao Death Metal tradicional, além de Thrash e Hardcore.

Previsto para as 15h, os shows só tiveram início duas horas depois, com o pessoal do Corpo Fexado (sim, o nome é grafado dessa forma). Misturando diversas tendências musicais, o quarteto formado por Eric Seifarth (vocal), Rodolfo Rodrigues (guitarra), Oscar Alvarenga (baixo) e Edivan Lucena (bateria) bebe na escola noventista do estilo, com muitos grooves e dissonâncias, como “Querendo Mais”, “Carne Podre” e “Bala Perdida’. Junto ao material autoral, o quarteto mesclou covers variados, de Sepultura (Roots) a Titãs (Bichos Escrotos), que agradaram aos presentes.

Saindo do lance mais noventista, o duo Moymondo mostrou ao público um lance inusitado. Ao começar da formação, que não tem baixista e no local onde deveria ficar um músico, dá lugar a um pôster do saudoso Cliff Burton (Metallica). Glauco Raymundo (guitarra e vocal) e Fabio Moyses (bateria e vocal, ex-Genocídio) fazem uma espécie de Crossover com Thrash, Hardcore, Death Metal e Rock and Roll, com covers inusitados, como “Live Wire” (Mötley Crüe) e sons próprios como “Saputanás”, “Cabeça Quebrada Cabeça” e “Sangre”. Mistura ousada e empolgante que resultou na primeira roda da noite.

Mantendo as mistura, mas num caráter mais brutal, o Subser. Numa mescla de Grind, Hardcore e Death Metal, que surpreendeu pela coesão e pelo bom nível dos músicos. Em especial ma condução do guitarrista Gustavo Cacezi (responsável por alguns berros) e a versatilidade do vocalista Marco Saturnino, que vai dos guturais aos gritos desesperados sem cerimônia. Os pontos altos do curto set ficaram por conta de “Pesadelos de Guerra”, “Sua Vida é Uma Mentira” e “Imortalidade”.

A última banda do dia foi a Insanitah. Formada pelos experientes músicos Paulo Marcondes (guitarra e vocal), Fernando Palmieri (baixo, Torre de Ossos) e Alex Kruppa (bateria), trio que mistura o melhor do Heavy e Thrash oitentista dos anos 80 com os primeiros tempos do Death Metal. “The Blue Hell” deu início ao set, com direito a problemas no pedestal da bateria. Problema sanado, “Same Different Things” chamou a atenção graças à variedade dos solos, que foram do Rock and Roll ao Metal Tradicional, assim como uma inspirada versão para “Agent Orange” (Sodom). Mas tinha mais. Digo isso, pois o que aconteceu foi uma verdadeira festa, com participações dos músicos do Moymondo, rolaram uma infinidade de covers. Repertório que teve Venom, S.O.D. e Motorhead, e muita gente subindo ao palco para cantarolar os sons. De volta ao palco, o trio encerrou a primeira edição do evento com “Suicide Machine” (Death), que deixou todos satisfeitos e saciados após uma maratona de quase cinco horas de música ao vivo.

Como foi a primeira edição do evento, pode-se dizer foi tudo nos conformes, desde a escolha do local e bandas. A organização só deve atentar a questão do horário, pois encerrar um evento às 22h num domingo é complicado. Pois embora tenha tempo de pegar os coletivos, a maioria estará no batente no dia seguinte bem cedo. Algo para refletir e buscar uma melhor alternativa.

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