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METAL SINGERS: BLAZE BAYLEY, U.D.O., RIPPER OWENS E MIKE VESCERA

Embora não seja uma fórmula original trazer um músico consagrado (em especial um cantor) e usar uma banda local como grupo de turnê, é algo que gera grandes resultados. Assim podemos definir a primeira edição do “Metal Singers”, evento que reuniu os vocalistas Blaze Bayley (ex-Iron Maiden), Tim ‘Ripper’ Owens (ex-Judas Priest), Mike Vescera (ex-Malmsteen, Loudness, Dr. Sin) e Udo Dirkschneider (ex-Accept), cuja tour passou pelos estados do Paraná, Minas Gerais, Bahia, São Paulo (capital e interior) e países vizinhos como Bolívia e Colômbia.

Para quem acompanhou a apresentação realizada no dia 24 de janeiro na Clash Club, na capital paulista teve a oportunidade de ver um espetáculo diferenciado, onde os vocalistas fizeram sets individuais com hits de suas carreiras, depois se reunindo no final para uma jam session. Antes de falarmos dos shows, vale lembrar que todos tiveram a mesma banda de acompanhamento, os talentosos Lely Biscasse (guitarra), Raphael Gazal (guitarra), Lennon Biscasse (baixo) e Gustavo Franceschet (bateria), todos integrantes da Tailgunners, que mostrou ser uma ótima escolha.

As apresentações se iniciaram às 19h com Mike Vescera, com as neoclássicas “Seventh Sign” e “Never Die”, ambas de sua fase com o guitarrista sueco Yngwie Malmsteen, que foram muito bem recebidas pelos presentes. Só que a coisa pegou fogo quando ele apresentou material do grupo japonês Loudness, representado pelas viscerais “Soldier of Fortune” e “You Shock Me”, onde foi possível ver as lágrimas dos presentes (inclusive deste que escreve), após as canções da banda nipônica, Vescera foi ovacionado pelos fãs. E a curta apresentação se encerrou com “Vengeance”, mais uma do Malmsteen, do álbum “Magnum Opus”.

O segundo ‘metal Singer’ da noite, Blaze Bayley, mostrou mais uma vez o porquê de ser muito querido em nosso país. Festeiro e a humildade em pessoa começou seu show com a empolgante “Voices From the Past”, de seu quarto álbum solo “The Man Who Would Not Die” (2008). Em seguida brindou o ótimo público com músicas de sua fase no Iron Maiden: “Man On the Edge”, “Como Estais Amigo” e “The Clansman”, com destaque para a última, dona de uma hipnotizante linha épica e melódica. “Fear of the Dark”, da fase Bruce Dickinson, foi à saideira do vocalista, que de tão empolgado, passou a impressão de não querer deixar o palco.

Essa parte do evento foi marcada pelas afinações baixas e peso dobrado, graças à apresentação de Tim ‘Ripper’ Owens. Com “Jugulator” e “Death Row”, que nos fazem refletir que o período do cantor no Priest foi mal interpretado pelos fãs e gravadoras. Mas a fase Rob Halford foi bem representada por “Grinder” (bem mais agressiva), “You’ve Got Another Thing Comin’” e “Painkiller”, que deu números finais ao show, que só não foi perfeito graças a algumas passagens que o cantor executou de forma mais desleixada.

Outro ponto alto do evento ficou por conta da apresentação do Udo Dirkschneider(ex-Accept). Com uma voz impecável, o baixinho fez muitos tiozões viajarem na máquina do tempo, cujo início foi com duas de seu primeiro álbum solo, “Animal House”, de 1987, representadas pela faixa-título e “They Want War”, que mostraram uma excelente escolha, graças aos refrãos grudentos e repetidos incontáveis vezes. “Metal Heart”, com direito a “ôôô” do público e “Princess of the Dawn” foram mais alguns momentos de comoção, que (infelizmente) se encerraram com “Fast As A Shark”, considerada para muitos, o primeiro Speed Metal da história, cuja velocidade não nos fazem duvidar desta afirmação.

A partir daqui o evento entrou na sua reta final, com as jam sessions. Primeiramente Vescera e Blaze fizeram uma espécie de tributo a Ronnie James Dio em sua fase no Rainbow, por meio de “Man On the Silver Mountain” e “Long Live Rock and Roll”. Em “Wrathchild” (Iron Maiden), desceu Vescera e Ripper acompanhou Blaze na canção. Em mais um revezamento, Blaze deixa o palco para Ripper e Udo, que mandaram “Balls to the Wall” (Accept), em mais um momento de comoção em muitos presentes. A festa chegou ao fim com todos os cantores no palco executando “Living After Midnight” (Judas Priest), encerrando com chave de ouro a primeira edição do “Metal Singers”, que mostrou fôlego e público para futuras edições, que poderia ampliar o leque e trazer caras como Danny Vaughn (Tyketto), Mark Slaughter (Slaughter) e John Bush (Armored Saint, ex-Anthrax).

 

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