MICHAEL SCHENKER GROUP anuncia novo álbum, “Universal”, que sai em maio

Leandro Coppi
03/03/2022

São poucos os guitarristas de rock neste planeta que tiveram a influência duradoura em tantos músicos renomados quanto Michael Schenker. Com seu estilo excepcionalmente fluido, a riqueza inesgotável de ideias e sensibilidade instintiva para ganchos e melodias, o guitarrista alemão é uma lenda viva que, apesar de sua longa e distinta história, ainda impressiona com sua energia e impulso incansáveis. Schenker comçou sua carreira internacional no início dos anos 1970 com o Scorpions, alcançou fama mundial após se juntar ao grupo britânico UFO e depois seguiu sua trajetória de sucesso global sob seu próprio nome e com grupos como o Michael Schenker Group – ou MSG, se preferir – Temple of Rock e Michael Schenker Fest. Com sua carreira de 50 anos de duração, ele é uma figura absolutamente singular na indústria da música.

Agora, um novo álbum do MSG, intitulado Universal, está prestes a ser lançado, com data agendada para o próximo dia 27 de maio e distribuição pela Atomic Fire Records. Universal contará com todos os pontos fortes de Schenker: músicas de primeira linha com melodias de hinos, riffs de guitarras cativantes e solos inspiradores. Como esperamos de Schenker, mais uma vez ele recrutou vários amigos músicos de prestígio para a gravação de sua nova produção de estúdio, entre eles, o vocalista principal Ronnie Romero (Rainbow, Vandenberg), que também será o frontman do MSG em sua próxima turnê, Michael Kiske (Helloween) e Ralf Scheepers (Primal Fear), o tecladista Steve Mann (Lionheart), os bateristas Simon Phillips (Toto, The Who), Brian Tichy (The Dead Daisies, Whitesnake, Foreigner), Bobby Rondinelli (Rainbow, Black Sabbath) e Bodo Schopf (Eloy) e os lendários baixistas Bob Daisley (Black Sabbath), Barry Sparks (Whitesnake, Dokken) e Barend Courbois (Blind Guardian, Zakk Wylde, com Tony Carey como convidado muito especial. Mas mais sobre isso mais tarde.

Primeiro, vamos falar sobre os parâmetros básicos da nova gravação. Assim como seu antecessor, Immortal (2021), e os álbuns Resurrection (2018) e Revelation (2019), do Michael Schenker Fest, Universal foi produzido por Michael Schenker e Michael Voss (Lessmann/Voss, Mad Max), no Voss’s Kidroom Studio, que se tornou uma espécie de lar criativo longe de casa para Schenker. “Michael Voss está feliz em esperara até que eu tenha uma ideia e aproveite o tempo para realmente conhecer a música, desenvolvendo simultaneamente ideias para os vocais”, descreve Schenker a colaboração frutífera que tem uma engrenagem entrelaçada com a outra. “Então trabalhamos a bateria, o baixo e algumas partes de teclado juntos. Ele sempre tem muitas grandes ideias na manga”. Destaques abundam em Universal, desde a assustadora abertura Emergency e a subsequente The Universal, com seu ritmo casual, passando pelo dueto atmosférico de Ronnie Romero e Gary Barden, Wrecking Ball, com performance brilhante de Ralf Scheepers, e London Calling, com sua homenagem ao espírito musical da capital britânica.

O hino A King Has Gone e sua introdução Calling Baal, ambos têm um significado especial: a faixa, cantada pelo vocalista do Helloween, Michael Kiske, é uma homenagem ao imortal Ronnie James Dio, em particular à sua performance no clássico álbum Rising, de 1976. Por esta razão, Schenker reuniu a cozinha original do Rainbow, composta por Bobby Rondinelli e Bob Daisley, recrutando adicionalmente o tecladista Tony Carey, que também tocou no Rainbow Rising, para uma fantástica introdução de sintetizador Moog – referência direta à icônica introdução do álbum de estreia de 1976, Tarot Woman. O resultado impressionante de Calling Baal / A King Has Gone já é considerado uma das músicas mais importantes e bem sucedidas da carreira de Schenker até hoje, tanto musicalmente quanto liricaramente.

Em sintonia com todos esses destaques, a espetacular capa do álbum, desenhada por Zsofia Dankova (Powerwolf, entre outros) apresenta Schenker em uma nave futurista, flutuando no alto da órbita. A arte é baseada nas próprias visões do guitarrista. “Tive a ideia original para a capa do álbum há alguns anos, mas só agora ela parece se encaixar perfeitamente sobre a arte final e o título do álbum que foram criados”.

Não há dúvida sobre isso: o título, a arte e as novas músicas combinam com o MSG tão perfeitamente quanto sua característica guitarra Flying V combina com Michael Schenker.

MSG TOUR 2022
Michael Schenker * Ronnie Romero * Steve Mann * Barend Courbois * Bodo Schopf