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MIKE PORTNOY revela seus discos favoritos da adolescência

Enquanto aguarda o lançamento de 3, novo álbum de seu The Winery Dogs, agendado para a próxima sexta-feira (03), o talentoso baterista Mike Portnoy abriu um pouco de seu lado fã – e dono de uma impressionante coleção – de rock e de heavy metal e revelou ao canal Loudwire quais são os seus álbuns favoritos de sua adolescência.

Do punk ao progressivo, do thrash metal ao crossover, Pornoy é um sujeito de mente aberta, que sempre absorveu música sem se preocupar com estilos e rótulos. As portas para a música pesada foram abertas para Portnoy pelo punk rock do Ramones, conforme recordou o baterista, referindo-se a Rock ‘n’ Roll High School: “Eu me esgueirava em um gravador e gravava a trilha sonora do filme. Eu costumava ouviu não apenas este álbum, mas a fita real do filme”. No entanto, a vida do então jovem Portnoy tomou outro rumo, quando ele botou para rodar o clássico álbum Moving Pictures do Rush

Confira abaixo a lista completa de Mike Portnoy e seus comentários a respeito desses discos que foram fundamentais em sua juventude:

 

RAMONES – Trilha do filme  Rock ‘n’ Roll High School  (1979)

 

“Assisti este filme, Rock ‘n’ Roll High School, no cinema, por volta de 1980, e eu entrava furtivamente com um gravador e gravava a trilha sonora do filme. Então, os levava para casa e os ouvia.

Os Ramones teriam que ser a maior coisa que eu estava ouvindo por volta de 1980, quando eu estava completando 13 anos”.

 

VAN HALEN – Fair Warning (1981)

“Quando fiz 14 anos, mais ou menos, em 1981, foi quando o Fair Warning do Van Halen foi lançado. Este se tornou meu álbum favorito do Van Halen e acho que até hoje ainda é.

Esta também foi a primeira vez que realmente vi o Van Halen, porque quando esse álbum saiu foi quando a MTV estava começando. Você pode realmente vê-los – a enorme bateria de Alex Van Halen e a parede de amplificadores.

Eu não os vi pela primeira vez ao vivo até, eu acho, a turnê do (álbum) 1984, mas vê-los na MTV tocando as faixas deste álbum teve um impacto enorme em mim quando adolescente”.

 

OZZY OSBOURNE – Blizzard of Ozz (1980) e Diary of a Madman (1981)

“Este é uma dobradinha, porque não posso escolher apenas um desses álbuns – eles andam de mãos dadas. Comecei a tocar na minha primeira banda por volta de 1982. Minha primeira banda, Intruder, quando eu tinha 14 ou 15 anos, tocávamos todas as coisas desses dois álbuns. Estávamos tocando Mr. CrowleyCrazy TrainI Don’t Know, Flying High Again, Believer Obviamente, Randy Rhoads era muito importante. A banda de Ozzy na época, com Tommy Aldrige na bateria e Rudy Sarzo no baixo, foi muito inspiradora.”

 

RUSH – Moving Pictures (1981)

“Aí veio a virada de jogo para mim – descobri Rush e Neil PeartToda a minha adolescência, Neil e Rush… Foi isso. Eu vivi, respirei, dormi e caguei com Neil e Rush. As pessoas pensam que descobri Rush muito antes, mas não, eu os descobri com o Moving Pictures e retrocedi.

A principal razão pela qual nunca dei atenção ao Rush, eu ouvia a voz de Geddy no rádio e os considerava uma espécie de banda como Supertramp ou Styx – esses vocais agudos. Mas nunca percebi a musicalidade e a bateria. Então alguém tocou YYZ para mim sem… Não quero usar a palavra distração, mas não tinha os vocais de Geddy. Isso me forçou a ouvir bateria, baixo e guitarra, e quando ouvi YYZ, pensei: ‘Puta merda, esses caras sabem tocar!”.

IRON MAIDEN – Piece of Mind (1983)

“O Iron Maiden trocou de baterista e ficou com Nicko McBrain. O quarto álbum sai, você coloca a agulha em Piece of Mind e a primeira coisa que você ouve é a abertura de Where Eagles Dare e a bateria de Nicko. Era algo, como, ‘Oh, merda! Aqui vamos nós!’.

A banda da minha escola estava em uma viagem escolar para Montreal, Canadá, no dia em que esse foi lançado. Lembro-me de passar pela loja de discos e vê-lo na vitrine, então comprei primeiro em fita cassete para poder ouvi-la na viagem escolar em que estava. Assim que cheguei em casa, comprei o vinil”.

 

METALLICA – Kill ‘Em All (1983)

“Este foi o (álbum) que mudou minha audição completamente – a estreia do Metallica, Kill ‘Em All. Você tinha AC/DC, Sabbath, Priest… Todos eram pesados, mas quando esse saiu, você nunca tinha ouvido nada tão cru, crocante e rápido…

Cada música aqui era tipo, “Puta merda!”. Ouvindo o baixo de Cliff Burton… Você nunca tinha ouvido um contrabaixo tocado daquele jeito. Um amigo meu era DJ na estação de rádio da faculdade e a Megaforce enviou esse (disco) a ele como uma promoção e ele odiou. Ele não conseguia entender e trocou comigo isso… Essa foi minha introdução ao que se tornou o thrash (metal)”.

 

S.O.D. – Speak English or Die (1985)

“Sendo fã de thrash e fã do hardcore nova-iorquino, esse foi o álbum perfeito de crossover.

Você tinha músicas com 40 segundos de duração, 20 segundos de duração, 5 segundos de duração…

(Esse disco tem) as letras mais radicais de todos os tempos. Eles nunca seriam capazes de fazer esse disco hoje.

O S.O.D. teria sido cancelado imediatamente. Essas músicas nunca poderiam ser escritas hoje, mas ainda estão aqui!”

 

SLAYER – Reign in Blood (1986)

“Não posso falar sobre o thrash de meados dos anos 80 sem falar sobre a obra-prima do Slayer, Reign in Blood.

Hell Awaits tinha as músicas, mas ainda não tinha a produção. Finalmente, quando eles se juntaram a Rick Rubin e fizeram Reign in Blood, era a produção que você queria ouvir.

Rick Rubin, na época, estava trabalhando com Beastie Boys e Run DMC. Ele já tem o crédito do hip-hop e isso deu a ele o crédito do metal. Você não consegue um álbum de thrash mais perfeito do que este”.

 

FATES WARNING – Awaken the Guardian (1986)

Este foi o ponto de referência para o prog metal – era como misturar Maiden e Rush com Sabbath e Metallica.

Muitas pessoas pensam que o Dream Theater meio que inventou o gênero prog metal, mas quando formamos o Dream Theater em 1985/1986, era isso que eu ouvia e também atraí os outros caras.

O Fates se tornou uma grande banda para nós”.

 

 

 QUEENSRÿCHE – Rage For Order (1986)

“O último álbum que o Queensrÿche fez quando eu ainda era adolescente foi Rage for Order. Ele saiu em 86 e o Dream Theater já estava rolando, criando nossa própria música.

Foi uma grande influência para mim e para John Petrucci, John Myung e Kevin Moore. Nós quatro ouvimos esse álbum um zilhão de vezes. Eles pareciam a banda de prog metal mais inteligente e clássica”.

 

Confira a entrevista completa de Portnoy no vídeo abaixo:

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