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MIKE VESCERA

Mike Vescera certamente não fazia noção de que tinha tantos fãs em Campinas. Mas percebeu isso assim que pisou no palco do Sebastian Bar e atacou de “Vengeance”, que ele gravou com Yngwie Malmsteen no disco “Magnum Opus” (1995). Além da aclamação que recebeu, não só o refrão, mas toda a letra foi cantada pela galera que compareceu ao Sebastian, que agora ingressa em nova fase, prometendo grandes atrações para 2017.

Além de entrar em cena com o jogo ganho e plateia na mão, Mike retribuiu não apenas cantando, mas mostrando uma simpatia absurda. Rindo o tempo todo, brincando e conversando bastante com a plateia, o vocalista não estava sendo político: todos que tiveram contato com ele disseram que Vescera é uma pessoa fácil de lidar e completamente avessa a estrelismo. Ponto pra ele.

Pelo repertório, ficava claro que o auge de sua carreira foi mesmo no final dos anos 80 e na década seguinte – afinal, atualmente ele tem atuado bastante como produtor em seu estúdio The Toy Room (nome genial!) em Nashville e apenas participado de projetos específicos como vocalista. Assim, seu show foi baseado nos trabalhos que gravou com Loudness (foram quatro músicas, tiradas dos discos “Soldier Of Fortune”, de 1989, e “On The Prowl”, de 1991) e Yngwie Malmsteen (apresentou cinco temas, quatro de “The Seventh Sign”, de 1994, e a já citada “Vengeance”, de “Magnum Opus”, que saiu no ano seguinte). E é aí que cabe um parênteses muito importante: não é novidade para ninguém que reproduzir o que Loudness e Malmsteen fizeram/fazem não é tarefa exatamente simples. Pois a banda montada com músicos campineiros deu conta do recado com sobra. Kiko Shred (guitarra e backing vocals), Rafael Borges (teclado e backing vocals), William Costa (baixo) e Lucas Miranda (bateria) mostraram talento e grande entrosamento, recebendo elogios até do próprio Vescera. E cabe mais um detalhe: o que Kiko Shred está tocando é algo difícil de descrever, tanto que em mais de uma oportunidade Mike apontou para ele balançando a cabeça em sinal de aprovação. A destreza que o guitarrista mostrou ao reproduzir solos de Malmsteen e Akira Takasaki foi de encher olhos e ouvidos de quem gosta de uma guitarra bem tocada.

Ao final de um show que poderia ter durado muito mais, algumas surpresas. A primeira foi “No Rules”, que ele gravou com o Dr. Sin ainda como convidado no disco “Insinity” (1997). Depois, uma belíssima versão de “Pictures Of Home”, do Deep Purple, na qual o vocalista deu espaço para a banda brilhar. E no desfecho uma dobradinha do não mesmo essencial Rainbow, “Man On The Silver Mountain” e “Long Live Rock’n’Roll”, sempre acompanhado pelos fãs, que cantaram o show inteiro e aplaudiram sem parar.

Encerrado o show, sem bis, Vescera fez o velho ritual de encontrar com os fãs e tirar fotos, dar autógrafos etc. Sempre com o mesmo sorriso no rosto. Uma lição para muita gente menos famosa e menos talentosa que ele

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