O guitarrista da banda portuguesa MOONSPELL, Ricardo Amorim falou com a LoudTV.net recentemente, e comentou a jornada da banda, e o que espera do futuro pós-MOONSPELL.
“Eu não sei por quanto tempo vamos continuar fazendo isso”, ele comentou. “Enquanto nos sentirmos bem, faremos isso; De outra forma, teremos que pensar em algumas outras opções, não sei. Mas passamos cerca de 25 anos [como banda], acho que é hora de pensar sobre o futuro, mas não é algo que faremos agora, tipo, ‘temos que fazer isso’. Basta pensar que um dia isso terá que acabar – a menos que eu seja Keith Richards e queira morrer no palco”.
“Tenho 44 anos, por isso é natural que eu comece a pensar que eventualmente … O tempo corre tão rápido e em um pulo eu estarei com 64, e eu não sei se ainda estarei apto – eu e os caras “, disse ele. “Mas não é algo que está tirando o nosso sono, para ser honesto. Acho que todo mundo agora quer continuar. O que eu digo é que é natural que cada um de nós comece a pensar, algo como ‘Eu estarei com 60 mais rápido do que imagino’, então devemos pensar sobre, sei lá, o que vem depois”.
O décimo-segundo e mais recente disco de estúdio completo do MOONSPELL, intitulado 1755, foi lançado em novembro de 2017, via Napalm Records. O álbum, que tem todas as letras escritas em português (o disco inclui também uma versão em espanhol da faixa Desastre), tem como inspiração o Terremoto de Lisboa de 1755. O álbum foi produzido pelo dinamarquês Tue Madsen, que já havia trabalhado com os portugueses em Under Satanæ (2007), Night Eternal (2008) e Alpha Noir (2012).