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NORTHTALE: A CHAMA DE UM NOVO DIA

Idealizada por Bill Hudson, a NorthTale nasceu com o puro propósito de apresentar composições que refletissem exatamente as músicas que o inspiram a pegar a guitarra e a construir uma carreira internacional. A estreia com Welcome to Paradise (2019) apresentou um metal melódico desafiador, mas logo Hudson entendeu que ajustes precisavam ser feitos para que a sua visão fosse integralmente contemplada: era preciso encontrar a voz perfeita. A intensa busca internacional terminou justamente na cidade natal do músico, São Paulo. Além de talento vocal, Guilherme Hirose (TraumeR) trouxe os ingredientes ideais para complementar a visão original de Hudson e materializá-la no recém-lançado Eternal Flame, disco que eleva o patamar da banda. Numa longa e descontraída conversa com Hudson e Hirose, abordamos essa nova e promissora fase da NorthTale. Agora, você confere a parte complementar da entrevista publicada na ed. #266 da ROADIE CREW, que você adquire clicando aqui. Acredite, você curtirá essa experiência!

Comparado ao disco de estreia, Eternal Flame
Bill Hudson: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

A decisão de demitir Eriksson de alguma forma impactou a possibilidade de um segundo álbum?
Bill: Na verdade, esse (o segundo disco) foi um dos motivos para não conseguirmos mais trabalhar juntos. Fizemos três apresentações e já começamos a ter problemas. Apesar disso não ser um bom sinal, eu achava que seria algo possível de ser contornado. Porém, a situação ficou insustentável quando começamos as novas composições. Na época, eu trabalhava nas faixas Eternal Flame, In the Name of God e The Land of Mystic Rites, já Eriksson trouxe ideias de música que não tinham nada a ver com o que eu queria fazer. Juntar as duas não funcionaria em um disco.

Que linha musical ele queria seguir?
Bill: Ele basicamente não queria mais fazer metal melódico. Não estou dizendo que eu me restringi a esse estilo, mas essa é a minha maior influência. Tudo o que eu mandava com refrão alegre ou com a bateria característica do estilo, ele não gostava. Ele queria fazer algo que era mais Judas Priest, mas aquilo não soava como Priest para mim. Ele não queria orquestrações, músicas longas etc. Todas as coisas que eu queria experimentar nesse disco, ele não queria.

Como foi o processo de busca por um novo vocalista…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

 Pelo que Hudson conta, você…
Guilherme Hirose: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Hirose, as palavras de Hudson sobre você são bastante encorajadoras. Quais são as suas influências e como você costuma trabalhar técnica e interpretação?
Guilherme: Timo Kotipelto (Stratovarius) é a minha maior influência e eu admito que de longe eu pareço com ele, mas eu nunca tentei copiar ninguém. A segunda maior seria Tobias Sammet (Edguy, Avantasia), cuja carreira eu acompanhei tanto quanto a de Kotipelto. Em terceiro lugar vem Andre Matos, que, felizmente, eu pude conhecer pessoalmente. Para mim, a postura dele era louvável. Eu sempre quis ser um cara educado e centrado por causa dele. Também tenho influência da Tarja Turunen (solo, ex-Nightwish), pela postura de falar e se portar no palco, no caso. Quanto as gravações, eu sempre busco misturar a técnica, a personalidade e a interpretação. Acho importante usar a técnica para colocar a voz de forma correta na música. Se eu colocar na gravação de forma errada e tiver que reproduzir, daqui a alguns anos eu estarei sem voz (risos).

Eternal Flame traz nas letras e música elementos…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.
Guilherme: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Considerando a inspiração para a faixa mencionada, você não tem receio de comparações exacerbadas com o Angra?
Bill: Assim como Stratovarius, Gamma Ray e Helloween são uma influência, o Angra também é. O problema é que o Angra é uma banda tão singular, que qualquer referência que você traga acaba ficando muito evidente. Veja, Ride the Storm é absolutamente influenciada por Stratovarius e eu sei que essa não é uma comparação que será feita. A passagem incidental de Asa Branca não foi por acaso… A minha família é de Recife e o meu avô cantava essa música. Ela é uma das minhas canções preferidas de toda a vida. Inclusive, em passagem pelo Brasil com o Circle II Circle eu toquei Asa Branca no meio do meu solo. A ideia de inseri-la na composição surgiu quando a minha mãe compartilhou uma memória de Facebook. Era justamente a filmagem daquele show do CIIC em Recife. Pode ser que inserir Asa Branca na música remeta ao Angra, mas não, essa influência veio direto de Luiz Gonzaga. Eu diria que a inspiração de Angra nessa música é quase indireta, pois eu não sou inspirado pelo som que eles criaram, mas pelo fato de que eles misturaram metal melódico com baião.

A faixa mais pesada do disco…
Guilherme: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Para alguns, Wings of Salvation pode ser polêmica…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Precisava ter um cover? Como Judas be my Guide do Iron Maiden se encaixa no seu repertório?
Bill: Provavelmente não precisava ter, mas eu queria ter um cover e pensei em várias coisas de metal melódico. Entretanto, já havia um vídeo de Hirose no YouTube para tudo que eu pensava (risos). Aí tinha Judas be my Guide, que eu sempre quis gravar. Talvez ela seja a minha música preferida do Iron Maiden. Nenhuma outra música de Fear of the Dark (1992) é tão importante assim para mim. Convidei um grande amigo, Jonas Heidgert (Dragonland) para cantar e acho que a voz dele lembra bastante a de Bruce Dickinson. O dueto de Heidgert e Hirose ficou legal, principalmente pela diferença entre as vozes.

Fiquei surpreso quando…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.
Guilherme: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Como Hudson colocou, você estudou produção musical. Sendo assim, como foi a experiência de gravar esse disco sob a produção de Ward, que sai por uma gravadora de projeção internacional.
Guilherme: Foi sensacional – a realização de um sonho. Eu me formei em produção em 2011 para ser autossuficiente, pois eu sabia que era preciso ter muita grana para fazer um produto de qualidade nessa indústria. Esse conhecimento foi aplicado na TraumeR. Tanto é que, se não fosse por isso, a banda não existiria. Quando eu entrei no estúdio (com a NorthTale), o clima foi tão familiar, mágico, tranquilo e leve, que de repente passou uma semana. Era como se eu conhecesse Ward e Hudson há muito mais tempo. Claro que existe o peso de estar trabalhando em algo para a Nuclear Blast, que é a maior gravadora independente do mundo. Mas eu curti muito esse momento como se fosse uma família. Eu acho que esse é o caminho para o sucesso.

Você continuará com a TraumeR?
Guilherme: Sim, apesar de apenas termos uma estrutura boa de gravadora no Japão, com a JVC. Já temos uma demo pronta do próximo disco. Demos uma pausa por conta da pandemia, mas logo retomaremos o trabalho tão logo possamos nos encontrar.

Eternal Flame traz as participações de…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

O metal melódico vive os seus altos e baixos desde…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

Estamos próximo do final da conversa, mas antes de finalizar, nos conte uma impressão particular acerca de Eternal Flame e do momento atual da banda.
Bill: Considerando aquilo que está sob o meu controle, eu não poderia estar mais feliz e satisfeito do que estou agora. Com a formação, com os comentários daqueles que já ouviram o disco… Realmente, a sensação que eu tenho é a de missão cumprida.

Guilherme: Para mim foi espetacular. Eu tive a liberdade de fazer parte do disco colocando nele um pouco da minha personalidade. Eu não poderia estar mais feliz com tudo.

Para encerrar…
Bill: Acompanhe a pergunta e a resposta na ed. #266 da ROADIE CREW.

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