O Paradise Lost anunciou o retorno do baterista Jeff Singer, que já havia integrado a banda entre 2004 (apesar de só ter sido oficializado em 2007) e 2008. Durante aquele período, ele gravou os álbuns Paradise Lost (2005, como músico de estúdio) e In Requiem (2007), além do ao vivo The Anatomy of Melancholy, de 2008. A volta do músico ocorre dias após o grupo comunicar o desligamento de Guido Zima Montanarini, que ocupava a posição desde março de 2023.
Em comunicado publicado nas redes sociais neste sábado, 31 de maio, Jeff Singer compartilhou seu entusiasmo: “Quando recebi a ligação perguntando se eu toparia voltar a tocar bateria no Paradise Lost, ficou claro que a hora era agora e que isso realmente poderia acontecer. Nada poderia me deixar mais orgulhoso. Em primeiro lugar, a banda, a equipe e os fãs sempre me fizeram sentir parte da família e, em segundo, como fã da banda, isso é um sonho — algo em que pensei muitas vezes ao longo dos anos. Paradise Lost está no meu sangue. Mal posso esperar para sair por aí com os caras tocando as músicas que amo e reencontrando nossos fãs incríveis e leais.”
A decisão de encerrar a parceria com Guido Zima foi anunciada em 29 de maio. Em nota oficial, o grupo afirmou: “Tomamos a difícil decisão criativa de nos separar do nosso baterista, Guido Zima. Agradecemos por suas contribuições à banda e desejamos tudo de melhor em seus projetos futuros.” (leia mais aqui).
Guido Zima havia sido oficialmente incorporado à formação após acompanhar o Paradise Lost em uma turnê europeia no fim de 2022, substituindo o finlandês Waltteri Väyrynen, que deixou a banda em setembro de 2022 para integrar o Opeth. O retorno de Singer acontece logo depois do encerramento da turnê norte-americana “The Devil Embraced”, que passou por festivais como o Milwaukee Metal Fest (16 de maio) e o Maryland Deathfest (24 de maio), após a passagem do Paradise Lost pela América do Sul – com direito a apresentação no Brasil no festival Bangers Open Air.

Com o problema da formação resolvido, o guitarrista Aaron Aedy falou sobre o próximo disco do Paradise Lost, revelando que ele já está gravado, mas ainda não finalizado: “Ainda não está totalmente mixado, mas já foi gravado.” Ao ser questionado sobre o direcionamento sonoro do trabalho, ele respondeu: “É como abrir os presentes antes do Natal. Não quero falar muito sobre o novo álbum ainda. Prefiro esperar para ver como vai ficar depois da mixagem.” Em março, Greg Mackintosh afirmou ao site chileno PowerOfMetal.cl que o novo disco deve sair por volta de setembro ou outubro de 2025: “Foi o maior intervalo entre álbuns que já tivemos. Mas isso também se deve à pandemia… Então, merdas acontecem. Esperamos que ele saia entre setembro e outubro deste ano.”
Com uma carreira iniciada em 1988, em Halifax, o Paradise Lost moldou a cena do metal underground britânico e se consolidou como um dos grandes nomes do gothic doom, com obras marcantes como Gothic, Draconian Times, One Second, Host e Faith Divides Us – Death Unites Us. Os álbuns The Plague Within (2015) e Medusa (2017) representaram um retorno ao peso e à escuridão das origens da banda.
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