O Poisonous é uma banda que está na luta pelo verdadeiro underground por muitos anos e sua batalha travada com muita honestidade é reconhecida nos quatro cantos do planeta.
Vivendo e se proliferando como uma praga no subterrâneo, essa horda vem se destacando mais e mais entre aqueles que realmente vivem nas trevas, com seu novo álbum a caminho e com título revelado, convidamos o seu mentor Alex Rocha para trazermos aos nossos leitores uma tomada geral de toda sua carreira. Essa é uma banda que já perpetuou seu nome e que honrosamente declara que a cada trabalho a responsabilidade aumenta e com os pés no chão, pois nada está ganho.
O Poisonous foi formado por você quando sua outra banda o ImpetuousRage deu-se por acabado. A ideia de formar a banda já vinha mesmo antes do rompimento das atividades do Impetuous Rage? Como foi o início do Poisonous?
Alex Rocha – Antes quero agradecer pelo espaço cedido ao Poisonous e o seu suporte a banda Éden!!! Nós nos conhecemos de longas datas e esse contato é uma honra para mim, que assim como você, transita no underground há um bom tempo nessa terra devastada!!!
Bem, a resposta pra sua pergunta é sim e não. Vou explicar! A idéia de compor algo diferente do que já tinha sido feito antes no Impetuous Rage já existia, algo natural até levando-se em consideração que eram outras pessoas criando as novas músicas, e querendo ou não são novas perspectivas, influências e posturas. De início não era nossa intenção mudar o nome da banda, já vinhamos fazendo um bom trabalho e iniciar do zero seria uma etapa a mais para se superar, foi então que percebemos que estava ficando muito diferente tudo e ficou impossível não tomar essa decisão de matar uma banda estabelecida e reiniciar outra vinda do leito de morte da anterior! Aqui estamos nós dez anos depois!
Falando um pouco no Impetuous Rage, essa banda também contava com o Alex Mendonça que passou por bandas renomadas como Carnified e Headhunter D.C., qual foi o motivo de uma banda tão promissora acabar depois do ótimo debut lançado “Inverted Redemption”?
Alex Rocha – Na verdade a grande maioria daquelas músicas que estão no “Inverted Redenption” foram feitas pela primeira formação da banda, que tinha em sua line up além de mim, Bhruno, Daniel e Isaías, daí a diferença nas novas composições, o que levou ao término da mesma.
Voltando ao nosso foco, o Poisonous, a banda em 2009 lançou uma demo que leva o mesmo nome da banda e que contou com a apoio da Genocide Productions. Como foi para vocês divulgarem o primeiro registro da banda? O suporte da Genocide Productions foi satisfatório?
Alex Rocha – Foi algo fácil, pois já tínhamos experiência, o que não quer dizer que não tenha sido trabalhoso. Justamente por saber como funciona todo processo foi que dessa vez nos empenhamos mais ainda e os resultados foram alcançados. Fechamos parcerias com vários selos ao redor do mundo e a Genocide nos deu um apoio fundamental, não foi por acaso que o mesmo permaneceu ativo para que fosse possível continuar o trabalho no primeiro disco também.
Essa demo foi fabricada em apenas 66 cópias, qual o motivo para este restrito número de materiais a serem distribuídos?
Alex Rocha – 66 tapes é um número simbólico para nós, pelo formato tape em si ser de muita importância!!! O grande número de materiais espalhados foram em CD, quase 1000 cópias espalhadas pelo mundo, e nas mãos que nós julgamos como as certas.
A repercussão desta demo foi mesmo muito boa, tanto que no ano seguinte a banda lança também pela Genocide Productions o seu primeiro Full Length “Perdition’s Den” com uma belíssima produção. Como foi a repercussão deste debut álbum?
Alex Rocha – Este álbum nos abriu portas, conseguimos lançá-lo em diversos formatos e até hoje ele tem sido re-editado constantemente. O lançamento da Genocide foi o primeiro e então depois disso não paramos, sentimos muito orgulho de toda dedicação e empenho empregado neste álbum. Fomos entrevistados por diversos zines de expressão mundial, falo do real underground e obtivemos bons reviews.
Quanto aos shows, houve muitos shows para divulgação deste álbum?
Alex Rocha – Não foram muitos shows! Alguns em especial com o Queiron, Benediction, Assassin, Mystifier… Não costumamos tocar por tocar, tem que realmente valer a pena em todos os aspectos!
Acredito que a tiragem desta vez foi bem maior, pois vejo que um material solicitado por bangers de todo o mundo. Nos fale sobre as re-edições…
Alex Rocha – Sim! O “Perdition’s Den” foi liberado em LP pela Blood Harvest, com uma versão Die-Hard com nossa demo em um 7EP, na Bolívia saímos em tape pela Raw Blackult, digipack CD nos USA pelo Metal Hit, aqui fomos re-ditados pelo Soul Erazer, Tribulacion, Impaled, e recentemente na Europa pelo Caverna Abismal. Tudo isso nos deu possibilidade de criar uma base sólida e infernal em volta do nosso nome, o que nos deixa muito orgulhosos, mas com os pés no chão de que nada está ganho e que a responsabilidade só aumenta! Bom que seja assim!!!!
Confesso que quando tive acesso a esse material fiquei de fato impressionado com a essência obscura que o álbum me transmitiu. Como foi toda concepção deste álbum? Qual a veia lírica por trás do “Perdition’s Den”?
Alex Rocha – Foram tempos difíceis, mas vencemos. Esse álbum é 95% criação minha e muita gente não sabe disso. Não acredito que isso seja uma vantagem, mas é a verdade. Divido com Evil a letra de “Worthless Christ” e tem a participação de Michael com uns três ou quatro riffs no disco todo. Não quisemos chamar atenção no disco para isso, então colocamos que tudo foi feito pelo Poisonous, sem destacar um ou outro, e de certa forma acredito nisso porque por mais que eu tenha concebido a criação o resultado final são eles tocando, fomos nós três que demos vida a aquele ato de mortandade negra.
Nele realmente quisemos espalhar a peste negra em forma de música no mundo! Músicas como “Subterranean Rules” Fala do real espírito podre e negro de cultuar o verdadeiro metal extremo negro da morte e suas referências, “Creeping Impurity” é uma visão da idolatria louca da raça humana e foi baseada no filme “Seven”, “Under the Blessing of Death” eu a fiz assim que voltei de um funeral, é realmente um retrato daquela experiência… Tudo isso aliado à uma música podre, negra e pesada!!! Essa foi e é a nossa concepção!!!
Falando de participações neste álbum, vi que o grande amigo Sérgio Baloff Borges participou da composição da letra de “Demons” e também participa deste trabalho cantando essa música. Como foi a experiência de tê-lo como parceiro na composição e na gravação?
Alex Rocha – Baloff (Headhunter D.C.) é uma entidade, um combatente quando o assunto é Death Metal, e em se tratando desse cenário como um todo é um cara que está sempre antenado com as coisas, sejam elas novas ou antigas, então é um irmão, parceiro meu que nos ajudou muito, e ainda emprestou seu talento ao Poisonous, o que com certeza agregou um valor pesado ao disco!!! Agradecimentos eternos Nekro!!! Hails!!!
A capa deste álbum foi feita por você e pintada pelo Fenriz, se trata do lendário Fenriz do DarkThrone?
Alex Rocha – Não! O Fenriz em questão é um tatuador amigo de Evil que desenha muito bem. Eu criei a capa no computador e ele deu vida a ela no papel. Todo respeito aos dois Fenriz, mas esse não é o norueguês.
Vi que a mixagem e masterização vocês contaram com um nome de peso, o Jera Cravo, a idéia de trabalhar com este renomado produtor partiu de você? Quais as suas impressões ao ouvir o trabalho finalizado por ele?
Alex Rocha – Jera é um estudioso do assunto uma pessoa aplicada e competente, com experiência internacional. Tivemos referências dele por trabalhar com outras bandas locais e gostamos do que ouvimos. É um produtor que não nos deu dor de cabeça. Chegávamos pra ele com a proposta e obtínhamos o resultado! Nosso último trabalho, o “Coronation” tem a sua produção. Mesmo ele estando no Canadá nós captamos tudo aqui e ele deu o acabamento final!!!
Recentemente tive a notícia que o Michael Hellriff deixou definitivamente a banda depois de ter se afastado algumas vezes no passado. O que de fato aconteceu para o seu desligamento por definitivo?
Alex Rocha – Antes de tudo somos gratos a ele! Agora, relacionamento interpessoal humano é complicado. O que foi exposto sobre sua saída é baseado em fatos e se esses mesmos forem argumentados publicamente, se isso for possível, com certeza iremos promover a justiça regularizando todo e qualquer mal-entendido. Nosso comprometimento é com a verdade, e sempre será!!! Mas isso é passado e não existe mágoa, pelo contrário!
Nós estávamos praticamente com o segundo disco 90% pronto, e chegamos a iniciar a gravação do mesmo, mas demos uma parada para rever alguns aspectos, foi então que todo planejamento foi interrompido de forma inesperada e com isso nos vimos na obrigação de ter que criar mais músicas novas, nada que o tempo e a dedicação de sempre não superem as barreiras criadas!!! Estamos vivos e apodrecendo com o Metal da Morte, fato!!!!
Agora falando de futuro e planos, nós estamos com dois amigos como live session, enquanto não encontramos alguém em definitivo, mas se por caso aparecer algum show, são eles: Danilo Coimbra (Malefactor, Divine Pain) e George Lessa (Headhunter D.C., God Funeral), George até chegou a tocar com a gente no passado por um período breve e se lembra das músicas, isso não quer dizer que a banda terá dois guitarras ao vivo, não! Não é isso!!! Estou falando de possibilidades para honrar compromissos, será um ou outro, dependendo da agenda dos dois!
Estamos bastantes e infernalmente motivados!!! Prova disso é que retomamos em julho, ao mesmo tempo do Poisonous, a nossa outra banda chamada CAIXÃO!!! Eu sobre o pseudônimo de Iron e Evil Tyrant, Only two guys band!!! Essa banda é mais na linhagem do Warfare Noise com algo de Bathory, Sodom, Hellhammer, é uma banda menos polida ou mais primitiva como queiram chamar, mas com a essência nos sete círculos do inferno. Acabamos de lançar uma demo com o título de “Black Coffin Entities” e a mesma estará disponível em breve no formato Pro-tape pelo selo Diabolous Productions da Bolívia, e ainda estamos em negociação com alguns selos europeus!!! Quem tiver curiosidade para escutar basta ir ao seguinte endereço e lá você terá sua alma possuída pelas entidades negras e seu corpo sem vida jogado em um caixão nos túmulos amaldiçoados da escuridão!!! Join us – https://caixao.bandcamp.com
A banda já recrutou alguém para assumir os vocais e a guitarra?
Alex Rocha – Ainda não! As pessoas que estão nos dando suporte agora como session members tem outras responsabilidades, mas mesmo assim estão empenhados em nos ajudar, e isso foi acertado de antemão. Somos eternamente gratos a eles!!! Com relação a um novo demônio em nosso círculo estamos sem pressa, pois tem que ser alguém compromissado com a causa de verdade! Não queremos apenas mais um e sim a pessoa certa. Não temos pressa se for para acertar na escolha. A voz Evil irá assumir!!!
Como a banda encontra-se hoje?
Alex Rocha – Estamos reorganizando as estruturas das músicas, fazendo algumas novas, criando e encaixando as letras, respondendo entrevistas…!!! Nesse meio tempo estamos mantendo contatos com pessoas, selos…, e dando seguimento ao Caixão também, que acabou de lançar sua demo, e muito provavelmente entrará no estúdio para um material novo no próximo ano!!! Estamos trabalhando muito!!!
Voltando um pouco pra trás, em 2014 vocês participaram de um split produzido pelo selo peruano Crypts of Eternity onde também participou a banda americana Daemonic, em um LP limitado em 500 cópias. Como surgiu essa oportunidade de participar do split?
Alex Rocha – Através de cartas! Ricardo, dono do selo, é um grande apoiador do cenário Death Metal mundial! O seu zine de mesmo nome do selo, é um dos melhores do mundo dedicado a esse estilo de vida. Da mesma forma se deu com o Daemonic! Nos reunimos com a proposta em mente e então começamos a planejar a capa, concepção e tudo mais. O resultado está aí, e no ano passado esse split teve sua versão em CD (Digipack/Regular) liberado pelo Crypts of Eternity e pelo Dark Recollections do México, que são os dois selos por traz desse lançamento.
Essa participação trouxe ainda mais visibilidade ao Poisonous fora do Brasil em sua opinião?
Alex Rocha – Com certeza! Quando se está no meio certo com pessoas certas por mais que demore a resposta chega. Hoje não somos nem um grande nome, mas com certeza nós temos mundo a fora um certo alicerce que nos deixa em uma situação tranquila para poder focar nos novos trabalhos, e isso é necessário porque a cada trabalho que fazemos a responsabilidade aumenta.
Neste mesmo ano, 2014, vocês são convidados para participar do volume 1 do grande tributo ao Headhunter D.C. Como você recebeu esse convite? Qual o seu sentimento ao participar deste tributo?
Alex Rocha – Participamos com a música “Hallucinations” do álbum Punishment At Dawn!!! O Headhunter D.C. é um ícone do metal nacional, assim como Vulcano, Sepultura, Genocídio, Impurity, Mystifier, Mutilator…, dentre tantas outras, e nós como brasileiros temos que valorizar quem realmente dá vida a música nacional extrema ou underground, sendo novos ou velhos atuantes ( zines, selos, metal webs, metal heads…) reais, porque são essas pessoas que caminham com a nossa bandeira sobre esse vale da morte que é o planeta terra! Somos nós quem jogamos aos quatro cantos do mundo a realidade nua e crua, somos como pesadelos para sociedade doente, então esse é nosso sentimento, o de satisfação de homenagear a todos que compartilham da mesma jornada!!! Sobre o convite, Baloff é meu amigo pessoal, e sabe do meu apoio!
E em 2017 o selo Crypts Of Eternity lançou o 7” EP “Coronation” contendo 2 músicas. Como foi lançado em apenas 300 cópias, não houve a idéia de lança-lo em versão nacional?
Alex Rocha – Esse material teve uma ótima aceitação no cenário Death Metal e ficou sold out em pouco tempo. Ele foi liberado apenas na versão 7” EP, nasceu com esse intuito! Aqui no Brasil nenhum selo se interessou para liberar nesse formato, nós estamos aqui dispostos caso alguém se interesse em viabilizar esse lançamento, podemos conversar.
Este EP foi sold-out em muito pouco tempo no Peru, vocês tiveram a oportunidade de tocar em nosso país vizinho para celebrar este trabalho?
Alex Rocha – Sim! Esgotou rapidamente!!! Não chegamos a tocar no Peru, fomos ao Chile em março de 2017 onde fizemos dois shows diabólicos com os hermanos!!! Um saludos ao Metal Chileno. Provavelmente o Peru será em breve, já temos algumas coisas acertadas nesse aspecto.
Há possibilidade deste EP vir como faixas bônus de um próximo material ou mesmo uma repressagem?
Alex Rocha – Não descartaria essa possibilidade, apesar de não existir nada de concreto sobre esse assunto.
Por falar em um novo material, agora em 2018 vocês entraram em estúdio para gravar o novo álbum que já tem nome “Doomed Pillars”. Como está sendo todo processo deste novo álbum?
Alex Rocha – Tivemos que adiar nossos planos com relação ao novo álbum, mas nada que nos dê como vencidos, pelo contrário, estamos mais focados, determinados, e temos o tempo a nosso favor! Fazemos por devoção!!! Na hora certa irá acontecer, estamos empenhados nisso!!!
Para o lançamento de “Doomed Pillars” a banda contará com apoio de qual selo?
Alex Rocha – Nós recebemos um convite para uma avaliação de contrato de um grande selo norte americano, e se isso realmente acontecer será uma grande conquista! Por enquanto preferimos deixar em off para evitar especulações, fora esse, nós temos contatos na Polônia, Suécia, Itália, América do Sul!!! Costumo dizer que a sua música é quem irá abrir portas, pois é uma parceria! O selo quer qualidade musical dentro do campo do metal extremo e nós o suporte para propagar o caos!!! É assim que funciona!
O que podemos esperar neste novo trabalho?
Alex Rocha – DEATH METAL!!! Aliado com a escuridão, morte, teorias do caos, insanidade…, basicamente isso, com um som feito da forma mais honesta possível e com os pés no chão, sem querer atrair holofotes desnecessários!!!! Pelo DEATH METAL apenas!!!
Mudando de assunto, tenho uma pergunta que faço a todos aqui e você não vai ficar de fora. Como você vê a atual cena underground em nosso país?
Alex Rocha – Vejo com um olhar crítico, o que não quer dizer que seja pejorativo! Já rodei esse mundo todo tocando e conheço outras realidades. Nem tudo é ruim aqui, nós temos grandes bandas, um grande público que precisa de certa forma de apoio para poder apoiar mais. Precisamos mudar um pouco essa concepção de que a iniciativa principal tenha que vir do público, nós somos quem temos que dar o atrativo maior e fazer crescer o interesse e a procura e isso é possível investindo em qualidades básicas do tipo: Demonstrar respeito iniciando os shows nos horários previstos, por uma qualidade sonora para que as bandas possam desempenhar bem o seu papel, (Obs: Eu Já toquei em alguns eventos que o som da sala de ensaio tinha uma qualidade melhor do que o som do show). No início você vai deixando passar essas coisas pela devoção ao underground, mas com o passar do tempo começa a não funcionar mais porque existe empenho e dedicação no bagulho todo, as bandas não estão brincando. Promover parcerias também é outra boa iniciativa…, ou seja, agregar valor e estima aos eventos!
Recentemente o Poisonous tocou em um festival, o Kill Again Metal Fest, e tudo isso foi respeitado!!! Resultado disso foi a casa cheia, vendas elevadas de merchandising, cerveja do lugar esgotada e por ai vai!!! Isso foi em 2017, o desse ano já aconteceu e foi vitorioso mais uma vez!!!! Que assim seja sempre!!!
Importantíssimo também é valorizar a nova safra de bangers, lembre-se essa é a renovação, a manutenção do legado e um dia já fomos novos. Certo dizer que alguns dos novos ficaram pelo caminho, mas nós estamos aqui para provar que vale a pena apoiar quem está chegando!!! Tive apoio de muitas entidades do cenário aqui de Salvador quando novo e agradeço a eles por tudo!!! Hoje somos grandes amigos e lutamos juntos em prol da mesma causa!!! Metal Forever!!!!
Não quero ser o dono da verdade, mas é apenas uma humilde opinião de quem já vive isso por mais de 20 anos. Discordando ou não toda e qualquer idéia é válida quando o resultado esperado é a manutenção do cenário como um todo, estamos aqui para evoluir enquanto existir o caminho da mão esquerda e do pé de lodo!!!
Falando do lado ideológico e lírico, qual a posição que a banda adota perante ao underground? E falando da parte lírica, o que ou quem mais tem influenciado você nisso?
Alex Rocha – Nossa conduta é a de maníacos metal-heads, vivemos isso!!! Nós falamos de pesadelos, medos, insanidades, destruição, genocídio, hecatombes, inferno, caos, multiverso e suas peculiaridades, temas científicos, enxofre fétido, doença espiritual e tudo isso influenciado por filmes, livros, textos, documentários, bandas, vivencias pessoais!
Grande Alex Rocha muito obrigado pela entrevista cedida a este site e conte sempre com nosso apoio. As últimas palavras são suas…
Alex Rocha – Nós que parabenizamos você irmão pelo empenho e iniciativa!!! Como dito antes, nos conhecemos há bastante tempo e hoje mais velhos, gordos, carecas, com filhos e família, mesmo assim ainda estamos aqui, com uma fome de Metal maior ainda, é isso irmão obrigado por tudo!!! “Subterranean Rules”!!!
Abaixo segue o Lyric Video oficial da música Unmerciful Coronation faixa integrante do 7″ Vinyl EP lançado pela Crypts Of Eternity Productions:
Ouça abaixo a primeira demo do Caixão “Black Coffin Entities”, atual projeto paralelo do Alex Rocha (Iron) e Evil Tyrant que em breve estará disponível em K7: