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Primeiro álbum do CANNIBAL CORPSE, “Eaten Back to Life”, é relançado no Brasil

O Cannibal Corpse encerrou neste último domingo (15), no Rio de Janeiro, a sua longa turnê pelo Brasil, em divulgação de seu mais recente álbum, Violence Unimagined (2021). Foi o timing perfeito para as parceiras Voice Music e Rock Brigade Records seguirem com sua série de relançamentos em CD do catálogo do Cannibal Corpse, disponibilizando agora o primeiro álbum dos mestres do brutal death metal, o clássico e influente Eaten Back to Life.

A nova edição de Eaten Back to Life oferece diversos atrativos aos fãs da banda de Buffalo (NY). O material vem em formato ‘deluxe’, com slipcase envernizado e encarte com letras e fotos. E não para por aí, o álbum foi integralmente remasterizado por Fabio Golfetti.

Quando foi lançado originalmente, em 17 de agosto de 1990, Eaten Back to Life causou verdadeira ojeriza naqueles de estômago fraco, por conta da capa sanguinolenta, pintada por Vincent Locke. “Em minha antiga banda, eu e meu antigo baixista estávamos totalmente ligados em Vince. Ele tinha todos os velhos quadrinhos do Deadworld e essas merdas. Eu estava sempre na casa dele lendo-os, e dizendo, tipo, ‘Esta é a melhor história em quadrinhos que eu já vi’”, disse o ex-vocalista do Cannibal, Chris Barnes, em entrevista ao Deathcheese, em 1991. “Eu sempre mantive isso no fundo da minha mente. Três anos depois, quando nos juntamos (no Cannibal Corpse), liguei para obter informações e consegui falar com Vince. Nunca o conheci e nem nada. Perguntei: “Vince, você já fez uma capa de disco?”. (E ele) “Não, mas sempre quis”. Foi só uma daquelas coisas que você tá ligado. Eu disse: “Olha, cara, somos como uma banda de zumbis, então você sabe que (sua arte) se encaixa”.

Os pouco humorados da época também disseminaram polêmica em relação ao conteúdo insano e purulento das letras do álbum de estreia do Cannibal Corpse, forjado por Barnes, Bob Rusay e Jack Owen (guitarras), e pelos ainda remanescentes Alex Webster (baixo) e Paul Mazurkiewicz (bateria). “O Cannibal nos enviou uma fita demo, e a primeira coisa que fiz foi ler o título das músicas”, recorda Brian Slagel, dono da lendária gravadora Metal Blade. “Tinha uma música lá chamada A Skull Full of Maggots, e eu imediatamente pensei que eu tinha que contratar aquela banda, só pelo título da música! A demo acabou sendo muito boa e nós assinamos com eles em 1989”, complementa. “Tinha outras bandas de death metal por lá, e algumas delas estavam escrevendo letras sangrentas, mas nenhuma delas estava fazendo algo extremo daquele jeito, com certeza. O Cannibal era o pacote completo”, explica Slagel.

Uma curiosidade no álbum são as participações de Francis M. Howard, vocalista e guitarrista do Incubus, e de um tal Glen Benton, de um tal Deicide, ambos fazendo backing vocals nas faixas Mangled e na própria A Skull Full of Maggots.

“Muitas pessoas nos subestimaram”, afirma Alex Webster. “Você tem essa sensação quando recebe críticas terríveis em revistas, ano após ano, como aconteceu com a gente no início de carreira. Se você ler as resenhas mais antigas, fomos surrados pela imprensa. A gente tentava ter um equilíbrio entre músicas sombrias, assustadoras e material realmente agressivo e troglodita. Não temos apenas um tipo de som. Tudo é sobre horror e é tudo death metal, mas existe bastante variedade entre esses parâmetros”.

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