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ANDRE MATOS

Apesar da turnê “The Turn Of The Lights + Angels Cry” ter se encerrado dia 15 de dezembro de 2013, Andre Matos (Viper, ex-Angra e Shaman) fez questão de retomar este formato em sua primeira apresentação em Urussanga, sul de Santa Catarina. O local escolhido não poderia ter sido mais apropriado para o evento, pois já recebeu Sepultura, Paul DiAnno e Ratos de Porão, para citar alguns. A noite mais fria deste ano não espantou os quase mil fãs presentes, que antes do show principal curtiram a banda de Heavy Metal Bravery Branded (SC), cobrindo clássicos do Black Sabbath, Iron Maiden, Motörhead e outros grandes nomes.

Muitos sabiam da proposta do show em promover o disco “The Turn Of The Lights”, revisitar alguns clássicos da carreira do vocalista e o álbum “Angels Cry” na íntegra. O set dividido em duas partes foi uma decisão acertada e se alguns ainda duvidavam da performance de Andre, as duas horas e meia de show tratou de dar todas as respostas.

A banda de Andre Matos trouxe uma apresentação energética, não parecia haver espaço que dividisse banda e público. “Todos sabem que fizemos uma turnê promovendo o disco The Turn Of The Lights e também comemorando os vinte anos do lançamento de Angels Cry, então achamos que seria especial trazer isso para vocês”, declarou o vocalista.

Quando a movimentação no palco principal começou, os fãs começaram a gritar por Andre Matos de forma incessante até que o vocalista, acompanhado de sua banda solo formada por Hugo Mariutti (guitarra), André Hernandes (guitarra), Bruno Ladislau (baixo) e Rodrigo Silveira (bateria) subiram ao palco pronto para uma noite memorável. A apresentação começou com “Liberty” num clima empolgante, com a galera pulando e respondendo aos chamados do vocalista. Sem perder o pique veio “I Will Return” do disco “Mentalize” (2009) onde o som do baixo de Bruno estava pulsante. A rápida e empolgante “Course Of Life” deu mais uma gás, mas foi  “Rio”, do primeiro disco solo de Andre – “Time To Be Free”(2007) que realmente deu o tom da primeira parte da noite.

Hugo e André mostraram um ótimo entrosamento e empolgação dando sequência ao show com “The Turn Of The Lights”. A hora de matar as saudades dos tempos de Shaman veio com a balada “Fairy Tale” proporcionando aquele mar de celulares para o alto iluminando o local. Apesar de a balada ter quebrado um pouco a sequência empolgante de sons ela foi muito bem recebida. O ritmo voltou a engrenar com “Stop!”, mas foi com uma faixa do último disco do Angra com Andre    Matos, “Fireworks”, que o saudosismo bateu – “Lisbon” marcou e fez os fãs de longa data cantarem até a intro da canção.

Desde o início da apresentação a banda não parou um segundo até o momento do solo de Rodrigo Silveira, que após mostrar sua habilidade encaixou “On Your Own”. Talvez esta tenha sido a música que menos agitou os presentes, mas isso foi corrigido com maestria na sequência com “Living For The Night”. No meio desta música a banda resolveu mudar o rumo das coisas e a tocou no ritmo de reggae – algo no mínimo inusitado para o momento, com direiro a “Thriller” de Michael Jackson sendo puxado por Bruno. Por sorte Andre interveio para corrigir essa derrapada, colocando, de certa forma, o público contra a banda. Para adicionar um pouco mais de humor um (in)feliz pagante ainda soltou um infame “toca Raul”. Gracinhas a parte, Andre apresentou a banda e deu sequência à música, deixando que a galera cantasse o seu final. Certamente a decisão de incluir uma das suas melhores performances ao lado do Viper fechou a primeira parte da apresentação de forma espetacular.

Se no primeiro tempo o público foi participativo e efusivo a segunda parte da apresentação mostraria um troca diferente de energia. Após aproximadamente dez minutos de intervalo “Unfinished Allegro” começou a tocar no PA e parece que os fãs ficaram hipnotizados. É claro que “Carry On” foi empolgante, energética, com cada músico fazendo o seu solo tal como a música pede. Andre já deve ter cantando “Time” inúmeras vezes, mas sua interpretação não ficou devendo nada. O mesmo pode-se dizer dos músicos que o acompanham, todos empolgados.

A sequência do álbum estava sendo levada à risca até que Hugo puxou “Sad But True”do Metallica na guitarra e a seguiu cantando até o final. É sabido que a praia de Hugo são os riffs, ele inclusive teve seu momento solo, ao lado de André, durante o show. Momento muito legal para sacar a diferença entre os guitarristas.

Voltando ao script, a noite terminou com “Streets Of Tomorrow”, Evil Warning” e ”Lasting Child” num clima de pura satisfação. O primeiro show de Andre na região certamente deixou um gostinho de quero mais e segundo o próprio, haverá um retorno assim que possível. As duas horas e meia de show passaram voando, quem num primeiro momento pensou que demoraria certamente nem viu o tempo passar. A equipe de produção da banda e do evento acertaram em tudo na apresentação de um dos maiores vocalista de Metal. Fim de noite, mas não de festa. Enquanto as últimas notas de “Renaissance” saiam do PA a banda Diemordinate (SC) já estava pronta no segundo palco para mais música.

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