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BULLET FOR MY VALENTINE

Após quase sete anos com o nome Jeff Killed John, por volta de 2004 eles começaram a ficar conhecidos mundialmente como Bullet For My Valentine. Desse tempo pra cá, com três álbuns lançados, milhões de cópias vendidas e integrando o cast de vários festivais, o grupo ainda não tinha feito shows no Brasil. No entanto, o “problema”, que parecia uma eternidade para os fãs brasileiros que fazem parte dos “pouco” mais de 5 milhões de “curtidores” do perfil oficial no Facebook, foi resolvido no sábado, dia 19. A primeira turnê sul-americana do quarteto galês de Metalcore, que ainda inclui shows em Curitiba (PR), Argentina, Chile, Colômbia, Venezuela e México, começou em São Paulo, mais especificamente em São Bernardo do Campo.

Um mar de jovens vestidos de preto, alguns muitas horas antes já de plantão para garantir o lugar, formaram uma fila gigantesca que praticamente tomou toda a extensão da rua onde fica localizado o Espaço Lux. Dessa forma, a produção do evento agiu bem ao abrir a casa uma hora mais cedo para evitar tumulto ou atrasos nos shows por conta da entrada do público.

Diferentemente de outras bandas similares que também passaram por aqui recentemente, o Bullet For My Valentine conseguiu atender boa parte da mídia brasileira, argentina e mexicana que postou entrevistas pré-shows para deleite dos fãs. Os integrantes declararam estar bem animados por tocar na América do Sul, dizendo que só tinham ouvido falar muito bem de todos os países, em todos os aspectos. Participar de uma festa num conhecido bar de Rock na noite anterior ao show talvez tenha os deixado ainda mais à vontade com os locais – o próprio guitarrista Michael Paget se apresentou com a camiseta do Manifesto Bar… Bem, o fato é que banda e público estavam pura adrenalina para o primeiro dessa série de sete shows.

Lux abarrotado e no palco a banda Carahter, quinteto mineiro que tocou também com o Bring Me The Horizon. Foi difícil lidar com a ansiedade do público sedento por BFMV, mas conseguiram dar o seu recado.

Enquanto o povo se acotovelava e quase morria espremido na grade de proteção, a casa parecia não ter mais espaço nem pra pensamento. Foi quando com muita, mas muita gritaria que, finalmente, o Bullet For My Valentine surgiu no palco abrindo com a quase inaudível Your Betrayal, faixa que também abre o mais recente disco, Fever, lançado ano passado. Das quatorze faixas do set, grande parte foi dividida entre esse e o primeiro disco, The Poison (2005), nos quais estão seus mais conhecidos hits. Seguiram com Pleasure And Pain All These Things I Hate (Revolve Around Me).

Com letras fortes e em sua maioria falando de amores e de amizades mal sucedidos (daí o rótulo de ‘Screamo’), mas com certa petulância e autoestima, a banda sabiamente tocou as mais pesadas (daí o Metalcore), que ganham força ainda maior ao vivo. São muito competentes no palco e o público cantava cada verso, sincronizado com a banda. Não à toa, estavam bem felizes com a resposta que certamente esperavam, já que a banda é um arrasão-quarteirão, o que se constata pelas vendas e pelos fãs histéricos em todos os lugares do planeta.

Enquanto as garotas suspiravam com as caras e bocas do vocalista “recém-papai” Matthew “Matt” Tuck, os meninos piravam no som de James, Thomas e Paget. Walking The DemoThe Last Fight 4 Words (To Choke Upon) antecederam um dos melhores momentos do show. Baladas são sempre esperadas e geram grande comoção. E não foi diferente com Bittersweet Memories, cantada em uníssono.

O público estava completamente tomado pelo carisma do quarteto enquanto a banda se agigantava no palco. Ainda houve tempo para Take It Out On MeSay Goodnight Begging For Mercy, a última do disco novo. E se a faixa título não rolou, o set ainda trouxe Hand Of Blood The End. Mas o “fim” mesmo veio com Scream Aim Fire. O público então pediu exaustivamente por Tears Don’t Fall, um dos primeiros sucessos da banda e que já estava programado para o bis. Também cantada de cabo a rabo, a música fechou o set de quase duas horas com a banda feliz, exibindo a bandeira do Brasil e o público desacreditando no que tinha visto. Ficou no ar aquela velha promessa de “voltamos no ano que vem”. Se pensarmos que 2012 está logo aí, para quem perdeu pode ser um consolo de que, mesmo que não seja tão em seguida, mais sete anos de agonia certamente não serão.

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