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GILBY CLARKE

A Produtora Voe-X promoveu no feriado do dia 15 de novembro (sexta-feira) em São Paulo, a primeira edição do evento “Full Rock Fest”. Segundo ela, a festa deverá se tornar frequente e trazer atrações especiais internacionais em cada edição. Para sua estreia, o notório e já bem conhecido pelo público brasileiro ex-Guns N’Roses, Gilby Clarke.

O encarregado de abrir a festa foi o conceituado DJ e apresentador do programa Lokaos Rock Show, Edu Rox, conhecido na noite paulista por tocar em casas de nome como D-EDGE, Clube Glória, Hole Club, Funhouse, além de ser fixo em casas como Manifesto Bar. E ele mandou desde Ratt até Metallica, obtendo uma excelente resposta do público, que era pequeno e infelizmente se manteve assim até o final do evento. Bem, talvez por conta do preço alto dos ingressos se comparado às vindas anteriores de Gilby ou talvez por conta do feriado.

Com aproximadamente 150 pessoas no Carioca Club, o grupo paulistano de Hard Rock Sioux 66, que cada vez mais vem crescendo na cena, subiu ao palco com a faixa-título de seu primeiro álbum, “Diante Do Inferno”. Igor Godoi (vocal e violão), Fernando Mika e Bento Mello (guitarras), Fabio Bonnies (baixo) e Gabriel Haddad (bateria) logo de cara já chamaram a atenção do público. Na sequência executaram “Jack’n’Me”, que tem uma pegada no estilo Motörhead, com pedais duplos rápidos e pesados. Igor Godoi começou a interagir com a plateia, andando por toda a extensão do palco e inflamando os presentes. Ao final desta, Bento Mello foi à frente do palco e começou a tocar um riff rasgado. Era a vez de “Você Não Pode Me Salvar”, em que Igor pediu a participação do público, que agitou, bateu palmas e cantou. Cabe ressaltar que a banda vem cada vez mais criando um público cativo, que vai aos shows e canta a maioria das letras.

Por se tratar de uma festa em homenagem ao Guns N’Roses a banda anunciou “Pretty Tied Up” e todos se empolgaram mais ainda, cantando em uníssono os versos da música. “Mentiras”, que contém uma letra impactante, combinada a excelentes backing vocals e riffs cadenciados veio na sequência. Já com Igor nos violões, foi a vez da balada “Seus Olhos Não Brilharão Mais”, que teve boa resposta do público (principalmente do feminino). A faixa promovida com videoclipe, “Porcos”, veio a seguir e grande parte do público acompanhou os versos com Igor & Cia., que mostraram uma empolgação a mais durante sua execução. A cadenciada “Uma Só Vez” veio emendada com “Labirinto” do primeiro EP.

O encerramento veio com “Outro Lado”, mais uma faixa do EP que deu origem ao primeiro clipe da banda. Com grande aceitação do público, foi incluída como faixa bônus no ‘debut’. Era sem dúvida a mais conhecida e isso ficou claro quando a esmagadora maioria dos presentes cantou os versos da letra. Ao final dessa, a banda foi à frente do palco, agradeceu a presença de todos e se retirou.

Após uma rápida arrumação no palco chegou a vez do tributo paulistano Guns N’Roses Cover Brazil. Claro, todos devidamente trajados como os membros da banda norte-americana. E lá se foram clássicos como “Nightrain”, “Welcome To The Jungle”, “Don’t Cry”, “November Rain”, “You Could Be Mine”, “Patience” e “Paradise City”, fazendo a diversão do público.

Por volta das 20h, as luzes do Carioca Club se apagaram e os irmãos Andria e Ivan Busic (Dr. Sin) rapidamente assumiram suas devidas posições. Com os riffs iniciais de “Wasn’t Yesterday Great” – primeira faixa do segundo álbum de Gilby Clarke –, o ex-Guns N’Roses surgiu. Antes mesmo de começar a cantar os versos da música, falou: “É muito bom estar de volta São Paulo”, arrancando suspiros e gritos do público.

O set seguiu com a empolgante “Under The Gun”, do álbum “Swag”, até que chegou a hora da primeira versão da noite. Mas não para uma música do Guns N’Roses, mas uma de sua subestimada e bem menos conhecida ex-banda Kill For Thrills. Assim, veio “Motorcycle Cowboys”, que empolgou os fãs que acompanham mais atentamente a carreira do guitarrista. “Black”, do ‘debut’ solo, “Pawnshop Guitars”, também foi bem recebida. Gilby então pediu uma salva de palmas para os irmãos Busic e para o Dr. Sin para, em seguida, pedir licença para executar uma música dos Rolling Stones, mandando a clássica “It’s Only Rock ‘n’ Roll (But I Like It)”. Todos vibraram!

Clarke então disse que adora vir ao Brasil, pois adora a maneira como os brasileiros celebram o Rock’n’Roll e anunciou “Be Yourself (and 5 Other Cliches)”, do supergrupo “Rockstar Supernova”, que contava com Tommy Lee na bateria e Jason Newsted no baixo e o canadense Lucas Rossi no vocal (ganhador do reality show que foi criado para escolher um vocalista para a banda). Sem descanso, emendou em “It’s So Easy”, a primeira do Guns N’Roses a ser executada até então. Obviamente, o efeito provocado nos fãs durante a execução foi absurdo. Tinha gente que chorava, gritava, pulava e bangueava ao mesmo tempo.

Mais uma vez sem descanso Gilby mandou um grande clássico de sua carreira solo com “Cure Me… Or Kill Me …”, primeira faixa de seu primeiro álbum e que conta com a participação de seu ex-companheiro de Guns, Slash. Foi tão bem recebida pelo inflamado (porém pequeno) público, que uma fã exaltada subiu ao palco e entregou nas mãos de Clarke um bilhete. Ele agradeceu o “presente” e anunciou “Knockin’ on Heaven’s Door”, música de Bob Dylan que ganhou inúmeras versões ao longo dos anos, sendo provavelmente a mais popular delas a do Guns. Todos cantaram em alto e bom som os icônicos backing vocals. Ao final, Gilby ganhou mais um presente de um fã, dessa vez uma camiseta. Agradece a todos e anunciou mais um clássico do Stones, “Dead Flowers”.

O show se encaminhava para o final e Gilby então anunciou a última música até que um fã levantou uma camiseta dos Rolling Stones. Curiosamente, eles começaram uma pequena conversa, pois Gilby disse que os Stones eram sua banda favorita. Clarke mais uma vez pediu aplausos para os irmãos Busic e anunciou “Tijuana Jail”, outra de seu primeiro álbum e que também conta com a participação de Slash. Antes de se retirar do palco, Gilby deu a deixa: “Se vocês gritarem nós tocaremos mais”.

Com a galera clamando pela sua volta ele foi até o seu microfone empunhando a guitarra e provocou o público: “Eu não consigo ouvir vocês!”. Sem os seus companheiros do Dr. Sin, começou a tocar mais uma dos Stones, a clássica balada “Wild Horses”. Andria e Ivan retornaram então para a última da noite, “Alien”, de “Swag”. Gilby pediu mais uma vez aplausos para os irmãos Busic, agradeceu a presença de todos e jogou palhetas enquanto se despediu. Pode não ter tido um público numeroso, mas empolgação não faltou.

 

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