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HANGAR

Uma das melhores maneiras de se respeitar o fã é lembrar o próprio passado. Isso, independentemente de qual for o tamanho e a grandeza de sua banda, principalmente em grupos onde a troca de integrantes é algo constante na carreira. Isto, sem dúvida nenhuma é um ponto favorável (ou desfavorável, depende do ponto de vista) na história dos brasileiros do Hangar. A banda contou até o momento com quatro vocalistas, sendo o primeiro deles Michael Polchowicz, além de Nando Fernandes, Humberto Sobrinho e, atualmente, André Leite, que comanda o palco ao lado de Aquiles Priester (bateria), Fabio Laguna (teclados), Nando Mello (baixo) e Eduardo Martinez (guitarras).

No último dia 3 de fevereiro, no Blackmore Rock Bar, em São Paulo, a banda gaúcha apresentou um repertório de cair o queixo, com faixas pouco tocadas ao vivo e o álbum Inside Your Soul (2001) praticamente na íntegra, já que o mesmo havia completado dez anos de vida.

O show teve a abertura do guitarrista brasileiro Daniel Piquê, que lançou recentemente o disco Boo!! com as participações especiais de Mike Mangini (Dream Theater) e Billy Sheehan (Steve Vai e Mr. Big). O músico ainda afirmou que vai seguir em turnê ao lado do baterista Aquiles Priester e do guitarrista americano Tony MacAlpine.

A apresentação do Hangar começou de maneira discreta, mas não menos impactante com The Infallible Emperor (1956), de Infallible (2011). André Leite mostrou porque tem uma das vozes mais cativantes do cenário atual: uma mistura de Rock, Blues, Soul e Metal, aliado a força e potência dos ‘drives’. Your Skin and Bones, faixa de The Reason of your Conviction (2007), trouxe todo o virtuosismo da banda à tona. Vale lembrar que Forever Will Be, de Inside Your Soul, é a primeira versão de Your Skin and Bones. Um fato interessante é que pela bateria de Aquiles Priester ser muito grande para o palco do Blackmore, a performance da banda acabou se tornando mais intimista e casual, ganhando ares de show quase que particular.

Haunted By Your Ghosts, que saiu no Acoustic, But Plugged In!, veio na sequência e conseguiu ser ainda mais interessante elétrica do que a versão original acústica, e isso se deve pela banda trabalhar bastante nos dois formatos. Some Light to Find My WayDreaming of Black Waves Call Me In The Name Of Death seguiram trazendo a técnica apurada de músicos como Fabio Laguna e Eduardo Martinez. As músicas One More Chance e The Reason of your Conviction fecharam a primeira parte da apresentação de maneira inusitada, já que os fãs receberiam uma surpresa.

O primeiro vocalista do Hangar, Michael Polchowicz, ao lado dos músicos fez o que todo fã de uma banda deseja quando este sai do grupo por um tempo: que ele faça uma participação especial em um show. Imaginou se Paul Di’Anno tocasse com o Iron Maiden em uma apresentação do grupo ao lado de Bruce Dickinson? Pois é, a sensação é a mesma. A banda começou a segunda parte do evento com a música Inside Your Soul e de cara percebi que a voz do vocalista continua intacta e inabalável. Parecia que estava ouvindo o disco em casa.

Na sequência veio a trilogia The Massacre Trilogy, com as músicas Sailing The Sea of SorrowTo Tame a Land (o grande clássico do Hangar) e Five Hundred’s Enough, e elas mostraram porquê os músicos ficaram conhecidos por tocarem rápido e com muita precisão. É impressionante como a banda é entrosada no palco, mesmo em faixas pouco executadas como SaviorLegions of FateLiving The Trouble I e Living The Trouble II.

No Command Falling In Disgrace fecharam o script normal com a mesma pegada do início do show, ou seja, rápido e com exatidão. Após uma pequena pausa, a banda volta ao começo de carreira quando eles apenas eram jovens e tocavam versões de suas bandas preferidas. E para agradar gregos e troianos apresentram Perfect Strangers (Deep Purple), Ask The Lonely (Journey) e Eagle Fly Free (Helloween).

Por fim, algo inesperado. Não estava no repertório, mas para surpresa dos fãs o Hangar tocou a música Hastiness com Michael Polchowicz e André Leite juntos, no mesmo palco, ao vivo. Só por este fato e acontecimento a banda merece todos os elogios, pois mostraram não ter ego, ressentimento ou toda aquela bobeira de farpas de alguns grupos. Só resta saber se nos próximos aniversários teremos a oportunidade de assistir um show com Michael Polchowicz, Nando Fernandes, Humberto Sobrinho e André Leite.

Set List:
The Infallible Emperor (1956) (Andre Leite)
Your Skin and Bones (Andre Leite)
Haunted By Your Ghosts (Andre Leite)
Some Light to Find My Way (Andre Leite)
Dreaming of Black Waves (Andre Leite)
Call Me In The Name Of Death (Andre Leite)
One More Chance (Andre Leite)
The Reason of your Conviction (Andre Leite)
The Soul Collector + Inside Your Soul (Michael Polchowicz)
Sailing The Sea of Sorrow (Michael Polchowicz)
Intro + To Tame a Land (Michael Polchowicz)
Five Hundred’s Enough (Michael Polchowicz)
Intro + Savior (Michael Polchowicz)
Intro + Legions of Fate (Michael Polchowicz)
Living The Trouble I (Michael Polchowicz)
Living The Trouble II (Michael Polchowicz)
No Command (Michael Polchowicz)
Falling In Disgrace (Michael Polchowicz)
Perfect Strangers (Deep Purple) (Michael Polchowicz)
Ask The Lonely (Journey) (Michael Polchowicz)
Eagle Fly Free (Helloween) (Michael Polchowicz)
Hastiness (Michael Polchowicz e Andre Leite)

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