fbpx
Previous slide
Next slide
Previous slide
Next slide

HIM

Quase 25 anos. Este foi o intervalo que separou os finlandeses do HIM e o Rio de Janeiro. É verdade que uma parcela dos fãs cariocas teve a chance de abreviar um pouco o longo tempo de espera, em março de 2014, quando os inventores do “Love Metal” fizeram sua primeira visita ao Brasil para uma única apresentação no país, em São Paulo. Mas faltava aquele tão aguardado show na Cidade Maravilhosa. E eis que o atraso de duas décadas foi finalmente corrigido.

De certa forma, a “Tour Of The Middle Aged 2015” pode ser vista como uma extensão do giro anterior do grupo, já que o álbum mais recente ainda é “TearsOn Tape” (2013), promovido na última turnê. A performance teve o icônico Circo Voador, na Lapa, como cenário. Pouco depois das 21h de uma noite quente, literalmente, Ville Valo (vocais), Mikko “Linde” Lindström (guitarra), Mikko “Migé” Paananen (baixo), Janne “Burton” Puurtinen (teclados) e o novo integrante Jukka “Kosmo” Kröger (bateria) subiram ao palco debaixo de uma gritaria ensurdecedora – o cenário, por sinal, trazia um enorme pano de fundo com a reprodução de “A Queda do Mago Hermógenes”, uma detalhada gravura do século XVI, somada a um belo jogo de luzes.

Centrado na figura e no gogó privilegiado de Valo, que usava seu inseparável gorro, mas que substituiu o costumeiro cigarro por uma providencial toalha para combater o suor, o quinteto já entrou detonando com “Buried Alive By Love”, primeira faixa do álbum “Love Metal” (2003). E o que se viu ao longo dos 90 minutos seguintes foi um grande espetáculo também por parte do público, que abriu uma enorme bandeira logo no início, levantou cartazes e, claro, cantou as letras vigorosamente. Muitos fãs, inclusive, exibiam o “Heartagram”, símbolo criado pelo vocalista e que virou marca registrada da banda, estampado em camisas, quando não na própria pele. Até um sutiã foi atirado ao palco. E olha que nem estamos falando de um show de Hard Rock. No melhor formato ‘best of’, a banda enfileirou em seguida uma sequência de hits, cobrindo toda a sua discografia, composta até aqui por oito lançamentos de estúdio.

Foi assim com “Poison Girl”, de “Razorblade Romance” (1999); “The Kiss Of Dawn”, de “Venus Doom” (2007); “Pretending”, de “Deep Shadows And BrilliantHighlights” (2001); “Into the Night”, a única do já mencionado “Tears On Tape”; “Killing Loneliness”, de “Dark Light” (2005); “Scared To Death”, de “Screamworks: Love In Theory And Practice” (2010); e “Your Sweet Six Six Six”, do álbum deestreia, “Greatest Lovesongs Vol. 666”, lançado em 1997. Durante a execução desta, ocorreu um momento inusitado. Ville Valo chegou a interromper a música para reprimir um suposto princípio de confusão, envolvendo alguns fãs mais exaltados próximos ao palco. Com os ânimos no lugar, a canção foi retomada e prosseguiu até o seu fim, abrindo caminho para o momento mais emocionante (e esperado) da noite.

A introdução feita no teclado por Puurtinen anunciou: era a vez de “Join Me In Death”, provavelmente o maior hit do grupo. Ciente do grande apelo que a faixa do álbum “Razorblade Romance” tem entre os fãs, Valo e os demais integrantes deixaram o público cantar boa parte da música à capela, só retornando nos refrãos. Momento lindo de ver e, sobretudo, de ouvir. Outros destaques foram “The Sacrament”, pinçada do disco “Love Metal”; “Rip Out The Wings Of A Butterfly”, outra do “Dark Light” e, como aguardado, a pesada e famosa versão para “Wicked Game”. O cover de Chris Isaak teve seu solo estendido, garantindo um show particular e marcado por improvisos de Lindström e Paananen, rendendo até uma menção a “Sabbath Bloody Sabbath”, de você-sabe-quem.

Após “The Funeral Of Hearts”, também do “Love Metal”, em uma das raras vezes que se comunicou com o público, Ville Valo agradeceu a presença de todos e anunciou o último número da noite. A atmosfera não menos fúnebre de “When Love And Death Embrace”, de “Greatest Lovesongs Vol. 666”, encerraria o bloco principal da apresentação. Um breve intervalo e, aos gritos do público, que clamava pelo retorno do grupo, o HIM voltou para um único bis, uma versão de “Rebel Yell”, clássico de Billy Idol, com direito a um aplaudido solo de Kröger. Com a alma lavada, os fãs agora esperaram que a banda não precise chegar às bodas de ouro para regressar ao Rio de Janeiro.

Setlist:
1. Buried Alive By Love
2. Poison Girl
3. The Kiss Of Dawn
4. Pretending
5. Into The Night
6. Killing Loneliness
7. Scared To Death
8. Your Sweet Six Six Six
9. Join Me In Death
10. Bleed Well
11. In Joy And Sorrow
12. The Sacrament
13. Rip Out The Wings Of A Butterfly
14. Wicked Game (cover de Chris Isaak)
15. Heartkiller
16. Heartache Every Moment
17. Right Here In My Arms
18. The Funeral Of Hearts
19. When Love And Death Embrace
Bis
20. Rebel Yell (cover de Billy Idol)

 

Compartilhe:
Follow by Email
Facebook
Twitter
Youtube
Youtube
Instagram
Whatsapp
LinkedIn
Telegram

MATÉRIAS RELACIONADAS

EXCLUSIVAS

ROADIE CREW #278
Janeiro/Fevereiro

SIGA-NOS

43,6k

57k

17,3k

1k

22,4k

Escute todos os PodCats no

PODCAST

ROADIE SHOP

SIGA-NOS

Cadastre-se em nossa NewsLetter

Receba nossas novidades e promoções no seu e-mail

Copyright 2024 © All rights Reserved. Design by Diego Lopes