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KORZUS

Cada vez mais que assisto a uma apresentação do Korzus me vem a seguinte frase: todas as bandas que almejam conquistar seu espaço na cena, deveriam se inspirar neles. Digo isso não apenas por ter visto o quinteto paulistano muitas vezes, mas por ver o quanto Marcello Pompeu (vocal), Heros Trench (guitarra), Antônio Araújo (guitarra), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria) cresceu e evoluiu musicalmente, visto que os recentes “Legion” (2015) e “Discipline of Hate” (2011) figuram entre os melhores da história do grupo, que nesse ano completa 34 anos de estrada.

A apresentação ocorreu novamente no SESC Santo André, casa que já recebeu a banda anteriormente e que, aos poucos, vai retomando a tradição de trazer eventos destinados ao Metal. Previsto para 21h, o evento teve início dez minutos depois, com o quinteto iniciando o set com uma intro e então mandou “Guilty Silence”, de “Ties of Blood” (2004). Uma pena que o som estava ruim, e assim não foi possível ouvi-la com clareza. E assim continuou até metade de “Discipline of Hate”, do álbum homônimo, de 2010. As coisas melhoraram (não em totalidade) em “Raise Your Soul”, talvez a faixa mais hard rock do grupo. O interessante durante as músicas fica por conta do profissionalismo dos caras, que não ficaram de “mi mi mi” porque o som não rolou. Responderam com muito profissionalismo, com carisma e uma postura de palco de fazer inveja.

Após o término de “Raise Your Soul”, Pompeu saudou o público, que compareceu em bom número, e chamou todo mundo para o pogo em “What Are You Looking For”, uma das faixas mais cadenciadas da banda. Não havia respiro e assim, “Vampiro”, de “Legion” (2014), e “Respect”, do já citado “Ties of Blood”, o que se via a total interação de público e banda. “Então Vamo Corre”, foi a deixa dita por Pompeu para “Correria”, que precedeu um dos momentos nostálgicos e marcantes da noite. “Agony”, de “Mass Illusion”, que fez lembrar de uma época que não havia internet e a velocidade da informação, o que fazia o pessoal se “segurar “ nos discos e nos shows.

“Quem conhece isso aí grita porra”, frase dita pelo guitarrista Antônio Araujo enquanto tocavam os riffs de “Internally”, que foi outro som que ensandeceu tudo ali na pista. Mas tinha tempo pra mais. Truth, Never Die e Guerreiros do Metal mantiveram o pique na estratosfera. Uma ‘intro’ para dar um respiro e o quinteto retorna com “Legion”. Talvez a faixa mais diferente da banda, por conter muita melodia e um caráter épico encerraria o show já em alta. Encerraria, pois a banda viu que havia tempo para mais e mandou “I Am Your God”, que sacramentou uma hora do mais poderoso Thrash Metal.

Uma apresentação com “padrão Korzus de qualidade”, mesmo sendo perceptível que Pompeu não alcança mais as notas altas, compensando isso com presença de palco e muita comunicação com o público. Reitero o que disse nas primeiras linhas: Todas as bandas que almejam um lugar ao sol, deveriam aprender com o Korzus.

 

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