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ORQUÍDEA ROCK FESTIVAL

A cidade de Lages, localizada na região serrana catarinense, não é apenas conhecida por sediar a Festa do Pinhão e pelo frio intenso, mas também por receber o “Orquídea Rock Festival”, que está na nona edição. O festival é realizado no Refúgio do Lago, um local tranquilo, com características bucólicas e, ao mesmo tempo, caseiras. Lá o banger tem contato direto com a natureza, o que ajuda a tornar o festival mais agradável. A estrutura da área de shows era diferente dos “galpões fechados e com acústica ruim”. Estava coberta por tendas e as laterais estavam expostas, o que aumentava a sensação de liberdade do público. O lugar contava com estacionamento, restaurante, banheiro e área para camping. Os integrantes Vinícius Porto e Robson Anadon, da banda Orquídea Negra, são os organizadores do festival e aí está a explicação para o seu nome – a inspiração surgiu do próprio nome do grupo.

O evento teve início às 15h e a banda Dr. Fantasy, destilando clássicos do Heavy Metal e Rock n’ Roll, foi a primeira a pisar no palco. Em seguida, foi a vez do Volcano também mostrar clássicos do Heavy Metal. A terceira banda a se apresentar foi Máquina de Rock e, em seguida, VannaRock. A propósito, quando a banda começou a tocar já havia uma concentração muito grande de pessoas na área do show, todas esperando animadíssimas a próxima apresentação.

Às 19h10, eis que surgem os lageanos para fazerem um dos shows mais aguardados. O vocalista André Graebin, o guitarrista Vinícius Porto, o baixista Robson Anadon e o baterista Raphael Marini formam a banda Orquídea Negra. Começaram com a música The Unknown, em seguida tocaram Christmas Night e a novíssima Idea 136. E por falar em novo, na sequência rolaram as desconhecidas The Secrets Of Life e Understand. A próxima foi a instrumental Jango Lives e, em dia de novidades, o quarteto soltou True Soldier para animar a turma. Foram dos instrumentos para as caixas de som as clássicas Touch Your Dreams e Surrender. Finalizaram a apresentação com mais uma música nova, mas já conhecida dos fãs (tocaram em fevereiro, no “Otacílio Rock Festival), Blood Of The Gods. Era para encerrar a apresentação, mas o publico presente pediu para a banda continuar. Assim, atendendo aos pedidos, estenderam um pouco a mais o show, tocando Invaders, do Iron Maiden.

A curitibana Krucipha deu sequência ao evento. A banda, formada em 2009, mistura estilos como Death, Thrash e Hardcore – aliás, esse mix de estilos e o fato de a banda possuir um percussionista aumentaram a curiosidade de muitos que estavam conferindo o som. Em seguida, subiu no palco a progressiva Traumer, de São Paulo. O grupo formado por Guilherme Hirose (vocal), Fabio Polato (guitarra), Regis Lima (baixo) Felipe Santos (baixo) e Nelson Hamada (teclados) apresentou músicas próprias e covers como Carry On do Angra e Black Diamond do Stratovarius, levando o público a cantar junto. Destaque para Gates Of Freedom, trabalho que firmou a participação deles no evento lageano.

Quando a Distraught entrou em ação, os headbangers já estavam cientes de que a pancadaria rolaria solta. O vocalista André Meyer, os guitarristas Everton Acosta e Ricardo Silveira, o baixista Nelson Casagrande e o baterista Dio foram responsáveis por vários ‘circle pits’. Começaram a aquecer o pessoal com a música Borderline, seguida de My God Is My War, Psycho Terror Class, Reflection Of Clarity e Cradle Of Violence. A noite estava ficando cada vez mais fria e para esquentar o pessoal André pediu um ‘wall of death’, sendo atendido na hora! Enquanto os bangers curtiam o momento, Justice Done By Betrayers, The Human Negligence Is Repugnant e Insane Corporation foram parar nos amplificadores. Para encerrar, os gaúchos mandaram Hellucinations, The Order e Your God Is Dead. O público saiu com um enorme sorriso e mostrando muita satisfação, inclusive, pedindo para a banda tocar mais, mas já era um pouco tarde e a próxima atração já estava pronta para entrar.

Para acalmar um pouco a fúria, porém, continuar esquentando a turma, foi a vez do também gaúcho Holiness. Apesar da diferença de vertente em relação a banda interior, o público presente era grande. Uma curiosidade: Mizuho Lin, vocalista da Semblant, estava na plateia acompanhando de perto o show. A beleza da vocalista Stéfanie Schirmbeck chama a atenção, mas simpatia, presença de palco e técnica fazem com que ela se sobressaia mais ainda. Acompanhada do baterista (e marido) Cristiano Reis, do guitarrista Fabrício Reis e do baixista André Martins, fez uma apresentação com sete músicas. Abriram com Dead Inside, Drowing e The Truth foram largadas na sequência. A quarta foi Mine, seguida por What I Want foi tocada. Enceraram com Into The Light e Take Me Closer.

O frio estava pegando aqueles que estavam no “Orquídea Rock Festival” quando o HateMatter mandou o seu Thrash empolgante e muito bem trabalhado. O True, Death/Thrash, de Curitiba, gastou as últimas energias do público presente fazendo uma grande apresentação. O relógio marcava 4h quando a florianopolitana Blakk Market entrou em ação para apenas cerca de vinte e cinco pessoas presentes. Também pudera, a temperatura estava 2 graus negativos – a essa altura, praticamente todos estavam em suas barracas, fugindo do frio. Mesmo com essas pouquíssimas cabeças, a banda cumpriu seu tempo de show e aqueles que ficaram até o fim não se arrependeram e até conseguiram “esquecer” do gélido clima lageano.

O cover do Iron Maiden intitulado Iron Machine estava programado para entrar na sequência, mas devido ao horário (e ao frio), a apresentação acabou sendo remanejada para o início do dia seguinte. O evento teve o seu reinício às 11h50 do domingo. O tempo estava firme, aberto e muito quente, nem parecia que havíamos passado por uma madrugada congelante. Os raios solares iluminavam o Refúgio do Lago e abrilhantavam ainda mais o bom desempenho dos músicos da Iron Machine, que fizeram uma apresentação que deixou todos encantados e empolgados relembrando grandes sucessos da banda inglesa.

O lageano Mercenary Tales (Heavy Metal) representou bem a cena local com uma boa performance. Em seguida, a Na Palma dos Dentes (cover de clássicos do Rock), formada pelos integrantes do Orquídea Negra Robson Anadon, Vinicius Porto e Raphael Marini, junto com Pablo Borba no vocal, representaram a cena local espetacularmente.

Atomic Death, oriundo de Jaraguá do Sul e movido a Jack Daniel’s, executou um Heavy/Thrash de primeira. Destaque para o vocalista Nuno Riegel e para o guitarrista Giovanni dos Santos. Nuno se destacou pela técnica, presença de palco e figurino (botas, sobretudo e óculos ray-ban). Interagindo bastante com o público, desceu do palco e correu em volta da plateia sem parar de cantar. Giovanni, que teve a perna esquerda amputada, estava sentado na cadeira e mandando ver nos solos.

A paulistana The Four Horsemen levantou o público com os sucessos do Metallica. Como sempre, o quarteto dispensou comentários, fazendo uma grandiosa apresentação. Por fim, a local Mr. Rose, cover do Guns N’Roses, fechou o festival.

O “Orquídea Rock Festival” deixou os bangers querendo mais, pois teve uma variedade musical muito grande. Além disso, a paisagem era extremamente linda, inclusive, o pôr-do-sol da cidade é maravilhoso. E assim mais uma edição se solidificou na história do Rock catarinense, deixando um grande legado e preparando novos horizontes para o próximo.

 

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