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TESTAMENT

Chuck Billy (vocal), Alex Skolnick e Eric Peterson (guitarras), Steve Di Giorgio (baixo) e Gene Hoglan (bateria). Quantas vezes você ouviu alguém falar que este é o ‘dream team’ do thrash metal? Este mesmo repórter que vos escreve, na cobertura do show em 2015, também no Circo Voador, se referiu ao Testament como o Dream Theater do estilo. No entanto, de nada adiantaria se a banda vivesse do passado, fosse por ter desistido de produzir ou por não lançar nada relevante, mas é justamente o contrário. E a etapa carioca da turnê para promover “Brotherhood of the Snake” (2016) não deixou pedra sobre pedra, como se alguém ainda precisasse ser convencido.

Em apenas 15 minutos, o quinteto passou por cima de todo mundo de forma avassaladora com material cronologicamente decrescente de seus três últimos discos. Ou desde o retorno com a formação quase original e que sofreu apenas duas baixas na última década – Hoglan assumiu a vaga de Paul Bostaph em 2011, e Di Giorgio entrou no lugar de Greg Christian em 2014. A faixa-título do trabalho mais recente não precisaria da natural animação de início de show, afinal, é uma porrada tão certeira que as rodas na pista se abriram como em passe de mágica; “Rise Up”; de “Dark Roots of Earth” (2012), mostrou em seu refrão acompanhado em uníssono, com um ‘war’ ensurdecedor, que já é um clássico; e “More Than Meets the Eye”, de “The Formation of Damnation” (2008), fez com que o pedido de Billy para os fãs cantarem fosse apenas protocolar. No riff de guitarra inicial eles já haviam começado a ensaiar o coro.

“The Pale” e “Centuries of Suffering”, principalmente o rolo-compressor que é esta última, colocaram mais lenha na fogueira e provaram que “Brotherhood of the Snake” caiu rapidinho nas graças dos fãs – a poderosa “Stronghold” foi a última das quatro faixas do disco no set. Havia chegado o momento de voltar ao passado, e aí os caras apelaram: o solo de Skolnick teve trechos de “Signs of Chaos”, então o que viria a seguir só poderia ser a 100% heavy metal “Electric Crown”. E foi de chorar de emoção ouvir pela primeira ao vivo uma das perfeitas combinações da excepcional mão direita de Peterson (que riff!) com a mão esquerda mágica de Skolnick (que solo absurdo!).

Mais duas recentes – a já citada “Stronghold” e “Throne of Thorns”, outra de “Dark Roots of Earth” – cumpriram igualmente muito bem o papel de preparar o terreno para uma novidade das antigas no repertório. A sensacional “Low”, do álbum homônimo lançado em 1994, ajudou a moer o pescoço dos fãs, que seriam agraciados com outra faixa do disco, a impronunciável instrumental “Urotsukidôji”, momento para Di Giorgio e Hoglan, o Mr. Atomic Clock, deitarem e rolarem. Sim, mesmo Skolnick ficou de coadjuvante diante do que esses dois fizeram… E olha que deveria ter sido um descanso para um público que, já anestesiado, havia se debulhado com os hinos “Practice What You Preach” e “The New Order” – a primeira, anunciada por Billy com dose de saudosismo ao lembrar a primeira passagem do Testament pelo Rio, em 1989, na mesma famosa lona da Lapa.

Está achando pouco? A reta final da apresentação terminou de coroar uma noite impecável, e arriscaria dizer que o melhor dos quatro shows que o Testament fez até hoje na cidade. Se “Souls of Black” fica ainda melhor ao observarmos Billy tocar ‘air guitar’ com seu minipedestal, numa cena tão  tradicional que já virou marca registrada, “Over the Wall” teve no público o seu grande destaque devido à insana roda aberta na pista. Recebida com urros de alegria, “Alone in the Dark” fechou o set regular, porque o bis era tão aguardado quanto a festa era previsível. “Disciples of the Watch” teve rodas, cabeças agitando em sincronia, coro nos ‘obey’ e uma total empatia entra banda e fãs. Como era esperado. Como um show do Testament costuma ser: matador.

Set list
1. Brotherhood of the Snake
2. Rise Up
3. More Than Meets the Eye
4. The Pale King
5. Centuries of Suffering
6. Signs of Chaos
7. Electric Crown
8. Into the Pit
9. Stronghold
10. Throne of Thorns
11. Low
12. Practice What You Preach
13. The New Order
14. Urotsukidôji
15. Souls of Black
16. Over the Wall
17. Alone in the Dark
Bis
18. Disciples of the Watch

 

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