Durante cem edições a Roadie Crew cometeu uma série de falhas, deslizes, erratas, equívocos. A maior delas, porém, certamente foi nunca colocar o Megadeth na capa da revista. É fato que fizemos o possível e incontáveis vezes esbarramos em todas as dificuldades que as gravadoras…
Edição #101
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BLACK LABEL SOCIETY
Por Thiago Sarkis Por meio de seu carisma, música, postura e performances ao vivo, Zakk Wylde tornou-se, aos poucos, um dos maiores ícones do Heavy Metal na atualidade. Seja em carreira solo, ou com Pride & Glory, Ozzy Osbourne e Black Label Society, o ‘guitar hero’ norte-americano é, com méritos, sempre o centro das atenções. Tudo o que ele comenta, pensa e toca repercute imensamente entre fãs, imprensa e na cena em geral. Competente musicalmente, polêmico politicamente, por vezes contraditório em ambos os aspectos, o guitarrista falou com exclusividade ao Brasil por intermédio da Roadie Crew. Na pauta, suas influências, o recente álbum Shot To Hell (2006), o novo disco com Ozzy, Black Rain (2007), o governo George W. Bush, e os cancelamentos de turnês pela América do Sul.
DEMON
Por Ricardo Campos No início do ano entrei no site oficial do Demon em busca de alguma novidade e levei um susto imenso, a banda estava anunciando uma turnê de despedida pela Europa… Como assim despedida?! Tinham acabado de lançar a ótima coletânea dupla Time Has Come – The Best Of Demon, isso sem falar no excelente álbum Better The Devil You Know! (2005). É fato que estão atravessando um dos melhores períodos da carreira desde a era clássica, então esse anúncio não fazia sentido. Pois bem, nesta entrevista o vocalista e líder Dave Hill nos conta tudo o que está acontecendo e felizmente esclarece que esta turnê não será o fim da banda, apenas um decréscimo em datas seguidas. Além disso, revela planos para lançamentos ao vivo ainda em 2007 e, mais uma vez, afirma a tremenda vontade de vir ao Brasil. Mas isso é apenas uma parte, pois fomos a fundo no Better The Devil You Know! e em diversas outras épocas marcantes para a carreira do Demon.
DESTRUCTION
Por Ricardo Campos Definitivamente o Destruction pensa nos fãs. Inevitavelmente era hora para uma nova coletânea e Marc (bateria), Schmier (vocal e baixo) e Mike (guitarra) – foto – resolveram oferecer algo de diferente, regravando muitos dos grandes clássicos da banda e colocando tudo, juntamente com duas composições novas, num mesmo CD, Thrash Anthems. Legal, não? Para completar, ainda convidaram ex-integrantes da banda para participar e escolheram profissionais de topo para as gravações. É óbvio que revisar clássicos é sempre uma tarefa complicada e acaba por gerar opiniões diversificadas dos fãs e até da própria banda, mas este trabalho serve como uma boa entrada para a grande festa de 25 anos de carreira que o Destruction promoverá em 2008. Schmier nos conta como tudo aconteceu e acontecerá.
FOGHAT
Por Ricardo Campos O que falar de um baterista que tocou no Savoy Brown e formou o Foghat? E se, como se não bastasse, ele já tivesse tocado ao lado de monstros da música como Muddy Waters, John Lee Hooker, Paul Butterfield, Eddy “Bluesman” Kirkland, Honeyboy Edwards e Johnny Winter, tivesse feito teste para a banda de Jimi Hendrix e, ainda, convivido com Keith Moon (ex-baterista do The Who) e John Bonham (ex-baterista do Led Zeppelin)? Pois bem, o nome deste ícone é Roger Earl, britânico, 61 anos, foi fundador e único músico que se manteve no Foghat ao longo destes mais de trinta e seis anos de carreira. Roger, ao lado de Craig MacGregor (baixo), Bryan Bassett (guitarra) e Charlie Huhn (vocal e guitarra, conhecido por tocar ao de Ted Nugent, Victory e outros) – formação estabilizada desde 2004 – lança agora Foghat Live II, uma espécie de seqüência para o premiado Foghat Live, trinta anos mais tarde. Nesta entrevista Roger nos conta tudo sobre a atual fase da banda, mas é claro que o papo não podia ficar só no presente, afinal não é algo muito comum uma matéria com o Foghat na mídia brasileira. Conversamos das épocas de Savoy Brown, também o início, auge, obscuridade e retorno do Foghat, a importância dos já falecidos membros fundadores Lonesome Dave Peverett (vocal e guitarra) e Rod Price (guitarra) e de muitas das gratas experiências de Roger na história do Rock. Quer saber mais? Estão loucos para tocar no Brasil! Mais ainda? Então confira as palavras do simpático Roger Earl.
GRIM REAPER
Por Ricardo Batalha Ficar afastado da mídia, dos palcos e dos estúdios não significa para um instrumentista que fez parte da cena do Heavy Metal no passado o abandono por completo da vida na música. Em muitas ocasiões isto realmente acontece e alguns partem para outras carreiras. Mas no caso de Nick Bowcott, que obteve sucesso com o Grim Reaper – um dos grandes nomes do Metal Tradicional dos Estados Unidos com seus álbuns See You In Hell (1984), Fear No Evil (1985) e Rock You To Hell (1987) – o guitarrista manteve-se atuante. Ao contrário do vocalista Steve Grimmet, que depois do encerramento das atividades do Grim Reaper passou pelo Onslaught e seguiu sua carreira no Lionsheart e também como artista solo, Bowcott – que já se destacava como colunista em revistas especializadas – acabou por gerenciar empresas ligadas a instrumentos musicais e mais recentemente vem prestando tributo ao seu velho amigo Dimebag Darrell, já falecido e que fez fama no Pantera. Na entrevista a seguir, Nick fala de seu atual momento e conta detalhes do conturbado período que antecedeu o álbum Rock You To Hell, lançado há vinte anos e que acabou sendo o derradeiro trabalho do Grim Reaper.
Jailor
Por Ricardo Campos Formada em 1998, a banda curitibana Jailor se moldou focada no mais puro Thrash Metal e ao longo dos anos justificou o seu amor ao estilo através de composições velozes e agressivas, que também tinham o aspecto contestador das letras como outro ponto central. Demorou, mas em 2005 finalmente lançaram o tão aguardado álbum de estréia, Evil Corrupts, uma produção completamente independente que brilhou através da música em si e da extrema cautela da banda em apresentar um material de qualidade, mesmo arcando com as inúmeras despesas de manufatura. Em tom extremamente agradável o baixista Emerson Niederauer e o vocalista/guitarrista Flavio Wyrwa nos contam um pouco mais sobre a trajetória do Jailor e adiantam muitos planos para o próximo ano, quando completarão dez anos de existência.
Lamb Of God
Por Thiago Sarkis O Lamb Of God, um dos maiores fenômenos de popularidade do Heavy Metal nos últimos tempos, mostra que chegou para ficar e assumir um papel dominante na cena mundial. Pronto para ser a segunda atração principal do “Ozzfest 2007”, abrindo apenas para o todo poderoso Ozzy Osbourne, o quinteto vê o seu mais recente álbum, Sacrament (2006), atingir sucesso inimaginável, conquistando prêmios e recebendo até uma nomeação ao Grammy pela música Redneck. Chamados por alguns de ‘o novo Pantera’, o conjunto agradece, porém, afirma preferir levar o seu próprio caminho. Confira mais detalhes sobre o barulho esmagador que o grupo tem feito nesta entrevista exclusiva com o baterista Chris Adler e o vocalista Randy Blythe.
MEGADETH
Por Thiago Sarkis Durante cem edições a Roadie Crew cometeu uma série de falhas, deslizes, erratas, equívocos. A maior delas, porém, certamente foi nunca colocar o Megadeth na capa da revista. É fato que fizemos o possível e incontáveis vezes esbarramos em todas as dificuldades que as gravadoras estrangeiras impõem, assim como alguns empresários que tratam o Brasil como um resto de qualquer coisa sem nenhum valor. Restrições de tempo, pauta, má vontade, tudo isso fez parte da saga que travamos para transformar Dave Mustaine em nossa principal atração. Após dez anos de trabalho, e raros contatos, conseguimos. Ele falou, e muito. Empolgado, feliz em se comunicar com a imprensa e os fãs brasileiros, um dos mais importantes músicos da história do Heavy Metal possibilita que iniciemos nosso segundo centenário reparando uma grande pisada de bola. O melhor de tudo é que isso acontece quando o Megadeth volta ao topo, com o engajado, inteligente e impressionante United Abominations (2006). Confira tudo sobre o novo trabalho do grupo, assim como detalhes inéditos de discos e formações anteriores a seguir, nas palavras do próprio Mustaine.
MERCENARY
Por Ricardo Campos Na ativa desde o início da década de 90, os dinamarqueses do Mercenary apresentaram uma evolução sonora a cada lançamento, conseguindo de forma bem sucedida mesclar elementos do Metal Tradicional, Metal Extremo e Prog Metal, a um estilo de muita personalidade. Neste contexto, o recém reestabilizado line-up, contando com Mikkel Sandager (vocal), Jakob Mølbjerg (guitarra), Martin Buus (guitarra), Rene Pedersen (baixo e vocal), Mike Park (bateria) e Morten Sandager (teclado e vocal), trabalha na divulgação do mais recente trabalho de estúdio The Hours That Remain, que apresenta ótima qualidade e ainda brilha com a participação dos renomados vocalistas Björn “Speed” Strid (Soilwork) e Marcus Bischoff (Heaven Shall Burn). Nesta entrevista Jakob Mølbjerg nos conta tudo sobre este novo trabalho.
Rotting Christ
Por Thiago Sarkis Os primórdios do Rotting Christ revelaram agressividade e crueza, num estilo que poderia ser efetivamente caracterizado como Black Metal, apesar de apresentar variações a esta vertente. Pensando nos elementos diferenciados que trazia à cena, a banda buscou se afastar deste rótulo e ressaltar o seu lado Dark. Independentemente de evitação ou desejo, o grupo se transformou, eventualmente, em um dos mais influentes do Metal Extremo, especialmente no que condiz a Black e Death. Após três anos longe dos estúdios, eles lançam Theogonia (2007), adicionando um petardo à sua já imponente discografia. Quem nos fala sobre este novo trabalho, assim como tudo o que cerca o quarteto grego, é o líder, vocalista e guitarrista Sakis Tolis.
Sirenia
Por Ricardo Campos Reestruturar, inovar, rever e algumas outras palavras do gênero são verdadeiros motivos de temor para bandas e fãs ao redor do mundo. E isso é justificável, pois foram várias as experiências traumáticas de contextos nos quais elas foram usadas. Entretanto, o vocalista, guitarrista e compositor do Sirenia, Morten Veland (ex-Tristania), pensa diferente e teve a reformulação do seu som como algo fundamental para não cair na rotina como músico. Conseguiu isso de forma muito legal e espontânea, digna de um dos grandes compositores do estilo que consiste na conciliação da agressividade do Metal, a grandiosidade dos corais e orquestrações e a suavidade do timbre da voz feminina. Agora Morten leva o Sirenia para um novo patamar, o qual consiste na essência da banda conciliada a aspectos mais modernos. Quer saber mais? Tudo isso pode ser ouvido no álbum Nine Destinies And A Downfall e conferido pelas palavras do próprio Morten nesta entrevista.
SYMPHONY X
Por Thiago Sarkis O Progressivo sempre se caracterizou por estruturas de composição sofisticadas, harmonias complexas, melodias torcidas, ritmos quebrados, experimentalismo, e músicos absolutamente técnicos e inventivos. A combinação do estilo com o Metal gerou controvérsia entre os puristas, até mesmo no caso de conjuntos mais leves que se dedicaram a vertentes próximas às do chamado Neo Prog, subgênero que apareceu com destaque na cena durante a década de oitenta. Se esta proximidade mínima com o Heavy já bastava para deixar os ortodoxos de cabelo em pé, o Symphony X arrancou-lhes o couro cabeludo de uma só vez. As referências neoclássicas do quinteto nunca foram grande problema, neste sentido. Já o foco em guitarras pesadas… E se este era um obstáculo, agora piorou. Paradise Lost (2007) é um verdadeiro rolo compressor, inclusive para os padrões do Metal Progressivo. Quem nos dá os detalhes deste petardo, além de comentar a discografia da banda e os planos para a turnê no Brasil em junho, é o guitarrista e líder do grupo, Michael Romeo.
BACKGROUND - STATUS QUO
1962 A história da banda inglesa Status Quo teve início em 1962, quando o vocalista e guitarrista Francis Rossi (Francis Dominic Michael Nicholas Rossi, nascido a 29 de maio de 1949) e o baixista Alan Lancaster (Alan Charles Lancaster, nascido a 7 de fevereiro de 1949), então estudantes da Sedgehill Comprehensive School, se uniram para formar o The Scorpions, que surgiu muito antes do outro Scorpions alemão. O grupo foi completado por Alan Key, rapidamente substituído por Jess Jaworski (órgão), e o baterista Barry Smith. Depois de algum tempo de garagem mudaram o nome para The Spectres e, graças ao Rock de Cliff Richard – na época, um verdadeiro “Elvis” inglês – passaram a se ligar mais em guitarras. O primeiro show ocorreu no Samuel Jones Sports Club, em Dulwich, na região Sul de Londres.
BLIND EAR - CHUCK BILLY (TESTAMENT)
“Megadeth! Gosto muito deste álbum. É matador! Nós tocamos alguns shows ao lado deles naquela fase e foi muito legal…”
CLASSICREW - LET THERE BE ROCK (AC/DC)
Girls Girls Girls (Mötley Crüe)
EDITORIAL - DE VOLTA À NORMALIDADE
As atividades na redação da Roadie Crew foram de uma intensidade enorme nos meses de março e abril passados, principalmente por conta de ter sido o período de encerramento da etapa brasileira do W:O:A Metal Battle 2007, cuja final ocorreu no dia 30 de abril em São Paulo e culminou com a definição do Torture Squad como a banda que vai representar o Metal nacional no Wacken Open Air em agosto próximo (veja matéria nesta edição). Mas, além da seletiva para o Wacken, um trabalho que foi desenvolvido com enorme entusiasmo por toda a equipe de redatores e colaboradores, foi a concepção e montagem da edição de número 100 com características especiais, e com seu conteúdo totalmente direcionado para a comemoração desse marco na história da Roadie Crew Editora, coincidindo também com o aniversário de nove anos de distribuição da revista em bancas. Materializar a edição de maio deu um trabalho enorme, mas o resultado final foi muito gratificante, superando até mesmo nossas mais otimistas expectativas. Continuamos recebendo diariamente uma quantidade muito grande de manifestações de leitores, artistas e parceiros, com palavras de aprovação e cumprimentos pelo que fizemos, e pelo que temos feito nestes anos em que dedicamos nossos esforços para valorizar e servir ao gênero musical que nos proporciona tanta satisfação e prazer de curtir.Iniciamos nosso décimo ano com algumas pequenas modificações na revista – remodelando as vinhetas das seções e reativando as tão pedidas “mãozinhas” na ilustração da Roadie Parade – mas sem perder sua característica principal que é o orgulho de dizer que fazemos uma revista de Heavy Metal. Levamos em consideração que parte significativa dos nossos leitores – assim como nós que fazemos a Roadie Crew – tem grande interesse no trabalho daqueles artistas cuja música consideramos ser a raiz do rock pesado e que deram origem ao tipo de som que ouvimos hoje, e vamos continuar a ouvir no futuro, independentemente da época em que a música tenha sido criada ou gravada. Por isso, passamos a usar a frase “Heavy Metal & Classic Rock” sempre acompanhando a logomarca da revista, o que identifica de forma mais coerente o conteúdo de nossas matérias, pois sempre demos espaço para a memória desse tipo de música que tem história, e que merece ser contada.Vamos continuar priorizando a diversidade de estilos e de épocas, de forma que nesta edição trazemos o Lamb Of God, da nova geração, mas temos também entrevistas com o Foghat e Grim Reaper, aparições inéditas ou, no mínimo, raríssimas na imprensa brasileira. Publicamos ainda a cobertura que fizemos do grandioso espetáculo da nova turnê do Manowar – o show realizado em Stutgart (ALE) em 31 de março último – para o qual recebemos o convite especial e pessoal do próprio Joey DeMaio, o baixista e líder da banda mais “True Metal” do planeta. Além da matéria feita pelo Cláudio Vicentin sobre esse evento, já temos preparada uma reveladora entrevista feita pelo Thiago Sarkis com Joey e com Eric Adams, que publicaremos em breve. Quer dizer: o Heavy Metal continua explicito, e não fica restrito a atrações internacionais, pois o espaço dedicado ao cenário nacional também permanecerá como ponto de honra de todos nós que fazemos a Roadie Crew. Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - BON SCOTT
Por Bento Araújo (*) Rockstars gostam de exibir garotas, mansões, harleys, aeronaves, iates e sua coleção particular de guitarras. Ainda bem que nem todos os astros do Rock pensam dessa forma. O ex-vocalista do AC/DC era o tipo de artista que descia do palco após o show e ia direto para o bar, onde conversava francamente com os fãs sem nenhum ataque de estrelismo. Bon atendia cada um deles, trocava idéias, autografava álbuns e pagava drinques para as garotas. Para nossa sorte, um dos maiores ícones do Rock era gente boa. Ronald Belford ‘Bon’ Scott nasceu em Kirriemuir, na Escócia, no dia 9 de julho de 1946, bem na ressaca do pós-guerra.
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Evil Emperor, Higherland, Omegahead, Nomin, Kinto Karma, Actum Est, A Season In Hell, With Pride, M.A.C.E., Tétano, Unmaker.
HIDDEN TRACKS - ATOMIC PLAYBOYS
Por Ricardo Batalha O Atomic Playboys foi uma banda montada pelo guitarrista e compositor norte-americano Steve Stevens (Steve Schneider). Nascido a 5 de maio de 1959, no Brooklyn, em Nova York, Stevens fez fama e ficou mundialmente conhecido por ter atuado ao lado de Billy Idol (William Michael Albert Broad). Formado em 1977 na Fiorello H. LaGuardia High School Of Performing Arts e tendo influências de nomes como Jimi Hendrix, Jimmy Page, Jeff Beck, Alan Holdsworth, Robert Fripp, Michael Hedges e John McLaughlin, Stevens passou pelo One Hand Clap e depois, sempre vivendo em Nova York, acabou entrando para o The Fine Malibus. O grupo chamou a atenção de Jimmy Miller, que havia produzido alguns trabalhos iniciais dos Rolling Stones. Jimmy agendou alguns períodos no Compass Point Studios, localizado em Nassau, nas Bahamas, e que havia sido fundado por Chris Blackwell, da Island Records. O The Fine Malibus passou dois meses gravando o disco em meados de 1981, mas o trabalho ficou engavetado e permanece inédito.
LIVE EVIL - ERIC MARTIN/TEMPESTT - KISS PARTY( BRU
Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 25 de abril de 2007 Texto e foto: Thiago Inodelicato Verpa O vocalista Eric Martin retornou ao Brasil para apenas um show em São Paulo (SP), no dia 25 de abril, no Blackmore Rock Bar, treze anos após sua primeira e única vinda com sua ex-banda, Mr. Big. A abertura ficou a cargo da banda paulistana de Hard Rock Tempestt. BJ (vocal), Léo Mancini (guitarra), Paulo Soza (baixo) e Edu Cominato (bateria) aqueceram o público com músicas do seu ótimo CD de estréia, Bring ‘Em On (Dynamo Records) – como Insanity Desire – e covers como In My Dreams With You (Steve Vai) e Stand Up (Steel Dragon). “Termos sido convidados pelo próprio Eric Martin para ir aquecendo o público foi sensacional! Emoção é uma palavra que resume como nos sentimos. A receptividade do público foi maravilhosa e ele se mostrou muito simpático e amistoso conosco. Descobrimos que o lendário do Hard Eric Martin é também um ser humano fantástico, humilde e atencioso!”, comentou o baixista Paulo Soza. Live Evil – KISS PARTY – Bruce Kulick Manifesto Bar – São Paulo/SP 11 de maio de 2007 Por Ricardo Batalha/Fotos: Claudia Christo O Manifesto Bar, tradicional casa da capital paulistana localizada no bairro do Itaim Bibi, acostumou-se a organizar eventos especiais destinados aos fãs do Kiss, mas esta edição da “Kiss Party”, realizada no dia 11 de maio, foi realmente uma superfesta, pois contou com a presença ilustre do norte-americano Bruce Kulick. A oportunidade de estar bem perto do guitarrista que gravou com o Kiss os álbuns Asylum (1985), Crazy Nights (1987), Hot In The Shade (1989), Revenge (1992), Alive III (ao vivo, 1993), MTV Unplugged (acústico, 1996) e Carnival Of Souls (1997) trouxe um bom público ao Manifesto. Na ocasião, Bruce se apresentou ao lado da banda Killers, que conta com Hélio Pavan (Paul Stanley), Osvaldo Junior (Peter Criss), Tony Frehley (Ace Frehley) e Fernando Luiz (Gene Simmons). O programa ainda trouxe as bandas-tributo Dynasty, que foi responsável pela abertura da noite e do Destroyer, que fez o encerramento da festa.
LIVE EVIL - JETHRO TULL
Por Roger Lombardi/Fotos: Ricardo Zupa O Jethro Tull provavelmente já chegou a um ponto de sua carreira onde é praticamente impossível para a banda apresentar um show ruim. Com o Credicard Hall (SP) cheio, mais uma vez mesclando um público jovem com o pessoal mais velho, a ansiedade era latente entre os presentes. Adolescentes, pais com os filhos, senhores ou simplesmente fãs de um bom Rock já demonstravam a vontade de ver o grupo logo no início, com todos gritando a cada vez que o roadie passava entre os instrumentos para checar se tudo estava em ordem. Um bom presságio de que aquele sábado, 28 de abril, seria inesquecível. Com o apagar das luzes, sobem ao palco o vocalista, flautista, guitarrista e lenda do Rock, Ian Anderson, e seu companheiro de longa data, o guitarrista e também lenda Martin Barre. Sozinhos, abrem o show com o Blues Someday The Sun Won’t Shine For You, do álbum de estréia This Was, tendo Ian cantando e tocando gaita e Barre acompanhando em sua guitarra.
LIVE EVIL - KING BIRD/LAWMAKER - SEVENTH SEAL/SCEL
Live Evil – KING BIRD / LAWMAKER Centro Cultural SP – São Paulo/SP 19 de abril de 2007Texto e fotos: Luciano Alemão O Centro Cultural São Paulo tem tradição em realizar ótimos espetáculos, com excelente estrutura e sempre com preços acessíveis ou até mesmo de graça como foi nesse dia. Um bom público compareceu na noite de 19 de abril, uma quinta-feira bastante agradável na capital paulistana. A primeira banda a se apresentar foi a paulista Lawmaker, que já tem no currículo o MCD Look At The Sun, trabalho que recebeu boas críticas da mídia especializada. O som praticado pelo grupo é uma mescla de Metal Tradicional e Melódico, com toques de Progressivo. Nos momentos mais Heavy lembra o Viper nos bons tempos, graças ao jovem vocalista chileno Daniel Muñoz. Live Evil – SEVENTH SEAL / SCELERATA / ABSTRACT SHADOWS Blackmore Bar – São Paulo/SP 28 de abril de 2007 Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa O público paulistano teve a oportunidade de conferir na noite de 18 de abril um evento especial, marcando no Blackmore Rock Bar os lançamentos das bandas “debutantes” Scelerata e Abstract Shadows, além do Seventh Seal, que fez a festa de pré-lançamento de seu segundo CD. A escolhida para dar início a essa grande noite foi a banda gaúcha Scelerata, que faz um Heavy Melódico e vem chegando com status de revelação após o lançamento do ‘debut’, Darkness And Light. Formado por ótimos músicos, o grupo entrou cheio de gás, quebrando tudo em músicas como Holy Fire, que não perdeu o brilho nem mesmo com a falha inicial no microfone, já que o vocalista Carl Casagrande se movimenta bastante, numa mistura entre Bruce Dickinson e Andre Matos. O set seguiu com Eminence, a inesperada Master Of Puppets (Metallica), Spell Of Time, Ethernal Places, a condizente Flight Of Icarus (Maiden), fechando a apresentação com Adonai (Sacred Melodies). A banda agradou em cheio, mostrando bastante potencial. O Scelerata promete…
LIVE EVIL - MANOWAR/RHAPSODY OF FIRE/HOLYHELL
Por Claudio Vicentin Durante o mês de março a banda norte-americana Manowar agendou uma turnê pela Alemanha batizada de “Demons, Dragons & Warriors Tour 2007”, que contou com a abertura do Rhapsody Of Fire e do Holyhell, ambos do cast da Magic Circle Music, presidida pelo baixista Joey DeMaio. Como na Alemanha o Manowar goza de um prestígio enorme, o grupo fez um giro passando pelas cidades de Berlim, Munique, Frankfurt, Dortmund, Hamburgo, Nuremberg e Stuttgart, com todos os shows acontecendo em arenas para mais de 10 mil pessoas, sempre contando com uma equipe de 120 profissionais trabalhando (a “Road Crew”), além de sete ônibus para as todas as bandas e oito caminhões para carregar todo o palco. A Roadie Crew foi, a convite do próprio Joey DeMaio, para Stuttgart conferir o show do dia 31 de março e mostrar para os fãs brasileiros a turnê que deverá passar pelo Brasil entre o final de 2007 ou começo de 2008. Seja lá quando for, os brasileiros irão se emocionar com toda a certeza.
Live Evil - Metal Battle Brasil - FINAL
Por Ricardo Campos/Fotos: Ricardo Zupa Após as seletivas de Varginha/MG, Porto Alegre/RS, Santos/SP, Salvador/BA e São Paulo/SP, nas quais concorreram bandas de muitos estados brasileiros, chegava a hora da grande final para Escarpus (Contagem/MG), Distraught (Porto Alegre/RS), Tempestt (São Paulo/SP), Veuliah (Salvador/BA) e Torture Squad (São Paulo/SP). A jornada foi longa, mas as cinco bandas chegaram com tudo para a final do “Wacken Metal Battle Brasil 2007”, realizada no dia 30 de abril, no Manifesto Bar, em São Paulo/SP. Qual delas ganharia a oportunidade de concorrer no ‘Metal Battle’ do festival alemão “Wacken Open Air” deste ano? A responsabilidade é grande, pois em 2005 os mineiros do Tuatha de Danann se apresentaram com destaque e foram indicados como a melhor banda estrangeira, enquanto em 2006 os baianos do Malefactor conseguiram bastante destaque entre os jurados e o público. Qualquer uma das cinco finalistas seria completamente capaz de brigar pelo primeiro lugar na Alemanha, mas infelizmente coube aos jurados a difícil tarefa de selecionar apenas uma.
LIVE EVIL - MOTÖRHEAD
Por Roger Lombardi/Fotos: Ricardo Zupa Para uma semana que teve Testament e Jethro Tull, a expectativa para mais uma passagem do Motörhead no Brasil até que não era das maiores. Nem tanto por falta de interesse dos fãs, mas pelo fator financeiro mesmo. Afinal, não é fácil acompanhar uma maratona de shows a preços não tão módicos em apenas alguns dias. Levando-se em conta que o Testament não visitava o país há mais de 18 anos e que veio com sua formação quase original, esperava-se apenas um público médio para mais um show do grupo britânico por terras brasileiras. Mas subestimar a banda de Lemmy Kilmister é sempre um erro terrível e eis que o domingo de 29 de abril viu um Via Funchal abarrotado, mostrando toda a devoção dos fãs paulistanos. Aliás, esse é um ponto para destacarmos. Se alguém quer saber o quanto seminal foi, e continua sendo, o Motörhead para o Rock, basta comparecer a uma de suas apresentações. O que se viu foram fãs dos mais diversos estilos de música pesada, indo do público Hard Rock, com um visual mais Glam, passando por Punks de moicano, até o fã mais “true” de Black Metal, além dos saudosistas bangers dos anos 80. São pouquíssimos grupos que conseguem agradar a tanta gente, mas os “Reis do Rock ‘N’ Roll” explicaram o porquê tocando sua música de forma alta, poderosa e marcante.
LIVE EVIL - NAZARETH
Por Eron Figueiredo/Fotos: Ricardo Zupa Certamente o dia 19 de abril de 2007 vai ficar na memória de muitos curitibanos. No início da manhã daquele dia, os fãs do Nazareth foram chegando em frente a Hellooch, uma casa com toda a infra-estrutura, que chegou a montar banheiro químico para uma maior comodidade do público, que passaria todo o dia lá aguardando o momento do show. Com um pequeno atraso do vôo, chega de Porto Alegre, por volta das 11h40 da manhã, o avião trazendo os quatro integrantes do Nazareth, que foram recebidos por uma parte de fãs que “fugiram” da frente da Hellooch e se deslocaram até o aeroporto de São José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba).
Live Evil - Testament
Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa Desde a primeira edição do festival “Live ‘N’ Louder 2005” os fãs aguardavam pela segunda vinda dos norte-americanos do Testament, após aquele memorável show ocorrido em 1989. Desta feita, foi anunciada como a vinda da formação original, quando muitos sabiam que se tratava de “propaganda enganosa”, já que o baterista Louie Clemente teve que sair mais uma vez por problemas de saúde. Mas o que os fãs queriam mesmo era ver Chuck Billy & Cia. em ação, independentemente do baterista em questão. Para o lugar de Louie foi recrutado o experiente Nick Barker (ex-Dimmu Borgir, Cradle Of Filth, Lock Up, Brujeria), que veio ao Brasil pela segunda vez, já que havia se apresentado por aqui em 2004 com o Brujeria. No dia do evento, 25 de abril, após enfrentarmos um trânsito infernal devido a um protesto do MST, nos deparamos com um Via Funchal recebendo um excelente público, talvez o dobro do show do Arch Enemy ocorrido em fevereiro passado.
POSTER - RUSH
Edição # 101
RELEASES CDS
Seis páginas de resenhas de CDs
RELEASES DVDS
Resenha dos principais Dvds do Mês.
Roadie Collection - King Diamond
Por Claudio Vicentin
ROADIE MAIL
Suas cartas publicadas
ROADIE PROFILE - RALF SCHEEPERS (PRIMAL FEAR)
Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves A RELAÇÃO ENTRE FÃ E ÍDOLO A relação de admiração do fã com o seu ídolo pode ser inexplicável aos olhos de quem está observando de fora. O fã possui uma incrível identificação e, por vezes, uma dedicação incomum que pode causar certa estranheza a quem nunca viveu algo parecido. Mas isto não é um privilégio somente do cenário do Heavy Metal ou da música em geral, mas vemos isso ocorrer no dia-a-dia com expoentes dos mais diversos segmentos (atores, esportistas, apresentadores, idéias, objetos e etc).
ROADIE NEWS
Resumo das noticias do Mês
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |