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Edição #102

R$29,00

Responsável por uma das maiores revoluções dentro do Heavy Metal e do Progressivo do início da década de noventa para cá, o Dream Theater segue se atualizando, buscando inovar, e causando reboliço. Os recentes álbuns da banda levaram muitos de seus antigos admiradores à loucura, ao mesmo…

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AFTER FOREVER

Por Ricardo Campos Está aqui o exemplo de uma banda que evolui a cada lançamento. Este foi um tema constante nas últimas entrevistas que fizemos com estes talentosos holandeses e novamente conseguiram nos surpreender com um álbum simplesmente intitulado After Forever. Bas Maas (guitarra e vocal), Joost van den Broek (teclado), Floor Jansen (vocal), Luuk van Gerven (baixo), Sander Gommans (guitarra e vocal) e Andre Borgman (bateria) – foto – vivem atualmente o melhor momento da carreira da banda, com novo contrato e um trabalho já aclamado como o melhor por eles lançado. Sander e Floor nos contam tudo sobre este novo álbum e o que tem acontecido. Infelizmente começamos por uma novidade ruim, já que Sander se encontra impossibilitado de fazer shows com a banda após ter apresentado sintomas de vertigens, perda de visão intermitente e enxaqueca, tudo causado principalmente pelo stress, e foi afastado por recomendações médicas. Saiba de tudo.

BELPHEGOR

Por Thiago Sarkis Formado em Puch, Áustria, no ano de 1991, o Belphegor, ao contrário de muitos grupos contemporâneos de estilo similar no Death/Black Metal, não saltou imediatamente para o estrelato. Firme em seus conceitos, a banda atraiu bom número de fãs, apesar de jamais ter aparecido como o nome principal em seu gênero. A história, antes tarde do que nunca, começa a mudar. De contrato assinado com a Nuclear Blast, os austríacos recebem os merecidos louros por seu novo álbum, Pestapokalypse VI (2006), levando sua música a territórios onde eram, até então, ignorados, e confirmando o retorno, em setembro, ao já conquistado Brasil. O que eles trarão para cá? Após algumas audições ao recente lançamento, certamente o mesmo diamante bruto que ouvimos em Blutsabbath (1997) ou Necrodaemon Terrorsathan (2000). Ainda bruto sim, porém com alguma lapidação. Algo que se torna compreensível nas palavras dos líderes Helmuth (vocal, guitarra) e Sigurd (guitarra), em entrevista exclusiva à Roadie Crew.

Cloven Hoof

Por Carlo Antico O leitor da Roadie Crew já deve estar cheio de ler vários de nossos redatores escreverem o quanto os anos 80 foram mágicos para o Heavy Metal. Mas o problema é que essa é a mais pura verdade. Portanto, não nos cansamos de enfatizar isso, embora seja certo consenso de que o estilo vive sua melhor fase desde… Bem, desde os anos 80! E, para mostrar mais um elemento disso, temos uma histórica entrevista com o baixista e líder do Cloven Hoof, Lee Payne. Formada em 1983, a banda registrou o EP Opening Ritual (1983) e os álbuns Cloven Hoof (1984), Fighting Back (ao vivo, 1986), Dominator (1988) e A Sultan’s Ransom (1989), quando sumiu de cena. O grupo voltou a se reunir em 2005 e, no fim do ano passado, lançou o grande Eye Of The Sun. Foi para falar de tudo isso e mais algumas coisas que batemos um longo papo com o simpático Lee Payne. Confira!

Comando Nuclear

Por Alexandre Oliveira Nomes como Stress, Vírus, Centúrias, Azul Limão, Harppia, Overdose e Salário Mínimo, consagraram o Heavy Metal nacional cantado em português. Duas décadas depois, o paulistano Comando Nuclear surge para resgatar todo aquele ‘feeling’ e pegada indescritíveis, e em pouco tempo consegue ajudar a renascer o estilo pelo país. O grupo, que já está a todo vapor gravando um novo álbum – com co-produção a cargo de Leon Mansur (Apokalytpic Raids) – falou sobre seu CD de estréia, Batalhão Infernal, e sobre a cena Heavy Metal brasileira.

Dokken

Por Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi O baterista “Wild” Mick Brown, que esteve bastante ocupado no ano passado tocando na banda do guitarrista Ted Nugent na “Unleash The Beast Global Scorch Tour”, entrou em um grande dilema, já que neste verão (norte-americano) tanto o Dokken quanto Nugent estarão simultaneamente em turnê. Tal fato tem gerado grandes rumores na Internet sobre a relação entre Mick Brown e o Dokken. Para acabar de vez com as dúvidas que pairam, realizamos uma entrevista com o batera para saber o que de fato está acontecendo…

Dominici

Por Thiago Sarkis No final da década de setenta, início dos anos oitenta, o quinteto Franke And The Knockouts se formava em Nova Jersey. Popular em sua região, e reconhecido por praticar um consistente AOR, o grupo chegou a até emplacar um hit nos Estados Unidos, com a balada Sweetheart de 1981. No entanto, o real sucesso de seus integrantes viria em outros conjuntos e projetos. Daquela banda saíram o baterista Tico Torres (Bon Jovi), o baixista John Regan que gravou e excursionou com Ace Frehley (ex-Kiss), o vocalista e compositor Frankie Previte, vencedor do Oscar de 1987 e do Globo de Ouro de 1988 na categoria ‘Melhor Canção Original’ pela música (I’ve Had) The Time Of My Life do filme “Dirty Dancing – Ritmo Quente”, além do, à época guitarrista, Charlie Dominici, cuja voz seria ouvida anos depois nos primeiros clássicos do Dream Theater no álbum When Dream And Day Unite (1989). Desde então, quase nada de novo surgiu por parte de Charlie, o qual havia basicamente desistido da música. Isso até 2004, quando ele subiu ao palco para comemorar os quinze anos de Dream Theater ao lado de seus ex-companheiros em participação especial registrada no CD/DVD When Dream And Day Reunite (2005). Aquela apresentação foi o ponto de partida para o retorno do vocalista à cena. Ainda em 2005, ele lançaria O3: A Trilogy, Part One, seu primeiro trabalho solo sob o nome Dominici, cuja continuação chega ao mercado agora em 2007, com o título O3: A Trilogy, Part Two. Em uma entrevista muitíssimo especial e esperada, conversamos com Charlie sobre o passado, seu tempo afastado dos holofotes da música, os planos para este regresso, e para o futuro.

DREAM THEATER

Por Thiago Sarkis e Adriana Califano Colaboração: Gilberto Bressan Jr. Responsável por uma das maiores revoluções dentro do Heavy Metal e do Progressivo do início da década de noventa para cá, o Dream Theater segue se atualizando, buscando inovar, e causando reboliço. Os recentes álbuns da banda levaram muitos de seus antigos admiradores à loucura, ao mesmo tempo em que renderam ao grupo maior popularidade, e um impressionante alcance dentro do Rock, garantindo-lhes fãs de praticamente todas as vertentes do estilo. Não satisfeitos com o barulho e as febris discussões que causaram ao lançarem discos como Images And Words (1992), Falling Into Infinity (1997) e Train Of Thought (2003), o quinteto norte-americano novamente surpreende com influências e sonoridades inusitadas no novíssimo Systematic Chaos (2007). A renovação do conjunto parece ser realmente ininterrupta e, passo a passo, eles escrevem um grandioso capítulo que certamente servirá não só para o Prog Metal, como para o Rock em geral. Mike Portnoy, líder e baterista do grupo, conversou, em conferência, com Thiago Sarkis, redator da Roadie Crew, e Adriana Califano, presidente do fã-clube brasileiro YtseBR e representante de todos os participantes do YtseBR Fórum, cuja colaboração na entrevista foi nada menos que essencial. Em pauta, todos os detalhes do CD recém-lançado e da carreira da banda que, após as lições de Yes, Gentle Giant, King Crimson, e outros, mostrou ao mundo como transformar virtuosismo em música.

FARSCAPE

Por Alexandre Oliveira Um dos pioneiros da nova safra do Thrash Metal clássico brasileiro, o Farscape surgiu na capital fluminense e trabalhou arduamente até lançar o primeiro álbum, Demon’s Massacre, um cartão de visitas eficiente, porém não definitivo. Pelo menos enquanto Killers On The Loose não dava as caras. Compilando todo o passado e traduzindo-o em maturidade, perceptível agora a olhos nus, o quarteto atingiu um resultado no mínimo audacioso em seu segundo CD. Desafia alguns dos maiores títulos congêneres já lançados no Brasil, mesmo os clássicos. Abre portas para as influências de Heavy Metal, diversificando a sonoridade da banda, sem modificar sua essência. Com a palavra, o baixista Victor Whipstriker.

SIX FEET UNDER

Por Ricardo Campos Após o bem sucedido álbum 13 e o histórico box set A Decade In The Grave, ambos de 2005, os norte-americanos Chris Barnes (vocal, ex-Cannibal Corpse e atual Torture Killer), Steve Swanson (guitarra, ex-Massacre), Terry Butler (baixo, ex-Death e Massacre) e Greg Gall (bateria), finalmente lançam um novo registro, Commandment. Este novo trabalho mantém forte a marca registrada da banda, com riffs pesados e cheios de ‘groove’, remetendo o ouvinte a álbuns já clássicos como Haunted (1995) e Maximum Violence (1999), e explora temática como o terror da morte, sangue e questões existenciais do ser humano. Nesta entrevista o influente Chris Barnes nos conta tudo a respeito deste novo trabalho e ainda comenta sobre as recentes turnês feitas pelo Six Feet Under e seu trabalho paralelo ao lado do Torture Killer, banda finlandesa que iniciou suas atividades completamente inspirada pelo trabalho de Barnes e por um golpe do destino acabou se deparando com o ingresso do vocalista. Confira!

GRAVE DIGGER

Por Ricardo Campos Desde o início dos anos 80 o Heavy Metal alemão e mundial foi revolucionado por uma banda chamada Grave Digger. Poucos são os amantes da boa música aqui no Brasil que não conhecem este nome, pois desde o longínquo Heavy Metal Breakdown (1984) e passando por trabalhos cultuados como Witch Hunter (1985), The Reaper (1993), Heart Of Darkness (1995), Tunes Of War (1996), Excalibur (1999) e The Grave Digger (2001), esta banda foi conquistando a devoção dos fãs em nosso país. Em retribuição, escolheram São Paulo para gravar um CD/DVD comemorativo aos vinte e cinco anos da banda, 25 To Live (2005), e mais uma vez mostraram ao mundo a energia dos brasileiros. Pois bem. Após mudarem da Nuclear Blast para a Locomotive Music, gravadora de menor porte, alegando que precisavam de maior foco individual para a banda, lançam o excelente Liberty Or Death (que saiu no Brasil pela Hellion Records), novo álbum conceitual que trata de diversas ocasiões em que o mundo vivenciou a busca pela liberdade por heróis dispostos a pagar com o próprio sangue. O sempre simpático vocalista Chris Boltendahl nos conta tudo sobre isto!

Trivium

Por Claudio Vicentin Oriundo de Orlando no estado da Flórida (EUA), o Trivium começou a carreira em 2000, passando algum tempo no anonimato até gravar uma Demo em 2003. Foi então que recebeu a proposta do selo alemão Lifeforce, que acabou lançando o primeiro trabalho, Ember To Inferno, em outubro daquele ano. Com a boa vendagem desse primeiro trabalho, a gravadora Roadrunner resolveu abraçar a banda e lançar o segundo álbum, Ascendancy, em março de 2005. Desde então, a popularidade do Trivium vem aumentado de maneira assustadora a cada trabalho. Após o lançamento do mais recente álbum, The Crusade, em outubro de 2006, o grupo vem sendo aclamado como a grande revelação do Heavy Metal. O novo CD mostra o Trivium fazendo um Thrash Metal clássico no estilo de bandas como Metallica, Megadeth e Testament. O álbum tem recebido ótimas críticas ao redor do mundo e após o lançamento a banda foi chamada pelo Iron Maiden para fazer a abertura da turnê européia, realizada de 12 de novembro a 23 de dezembro do ano passado. Conversamos com o guitarrista Corey Beaulieu para saber mais sobre essa carreira até então curta, mas que caminha a passos largos…

VIPER

Por Maurício Dehò “O Viper está de volta!”. Sim, com esta frase de Pit Passarel, e um novo álbum, All My Life, e após um hiato de onze anos, não restam dúvidas. A pioneira banda brasileira está retornando com força total e, para que realmente não haja dúvidas, praticando aquele Heavy Metal Melódico com muita personalidade. Formado pelo sangue novo de Ricardo Bocci (vocal) e pelos veteranos Renato Graccia (bateria), Felipe Machado e Val Santos (guitarras) e Pit Passarell (baixo) – foto – eles querem mostrar que ainda sabem fazer o som que os tornou famosos, em Soldiers Of Sunrise (1987) e Theatre Of Fate (1989), e que ainda têm bala na agulha. Nesta entrevista muito bem-humorada no estúdio Ultra Sônica, onde ocorreu a gravação, Pit, Val e Ricardo falam sobre esse desejo de voltar à ativa, o polêmico Tem Pra Todo Mundo, comentam faixa-a-faixa as músicas de All My Life e dizem que não pensam em parar.

QUEEN + PAUL RODGERS

Por Thiago Sarkis Paul Rodgers é comumente chamado por críticos, músicos e fãs, como ‘A Voz’. O fato de ter escrito e cantado algumas das músicas mais importantes do Rock ‘N’ Roll das décadas de setenta, e oitenta, é uma explicação mais do que suficiente para o título. No entanto, o inglês de cinqüenta e oito anos, natural de Middlesbrough, continua firme e forte, apresentando-se para multidões em atuações irretocáveis. Lançando seus novos CD e DVD solo, Live In Glasgow, ele nos concedeu uma entrevista exclusiva, e comentou toda a sua carreira, inclusive o mais recente e ativo projeto, Queen + Paul Rodgers, que vem alimentando manchetes e mexendo com as estruturas do Rock atual.

EDITORIAL - ROADIE CREW NAS BANCAS E TAMBÉM ON-LI

Nesta virada de semestre damos seqüência ao processo de modernização da Roadie Crew, visando sempre atender às expectativas dos leitores, ampliando as possibilidades de acesso à informação e fornecendo alternativas de entretenimento, principalmente ao integrar o conteúdo da revista em papel e o novo portal on-line que estamos lançando neste mês. Os recursos que a tecnologia torna disponível através da Internet proporcionam condições de fazer do site um complemento altamente atrativo ao leitor/internauta, sem que isso afete a utilidade e o prazer do mesmo ter em mãos a edição normal que vai religiosamente para as bancas todos os meses. Não utilizaremos a Internet para substituir a revista, mas para obter dela o que esse veículo pode oferecer de melhor, sempre de forma integrada ao conteúdo da publicação. Desse modo, o site totalmente reestruturado (veja ilustração) passa a apresentar diversas atrações adicionais como as seções: Mídia – que dá acesso ao áudio das músicas e vídeos em ‘streaming’ de artistas que figuram no conteúdo da revista em papel; fotos adicionais e trechos de vídeo de coberturas de shows (fotos diferentes das que saem na revista da banca) e galeria de fotos diversas. Matérias On Line – serão matérias exclusivas do site, com entrevistas, artigos, coberturas de eventos, reportagens em geral, que não serão publicadas na edição em papel. Permanecerão disponíveis as seções de Notícias (atualizadas diariamente), Agenda de Shows (com disponibilidade de informações sobre eventos nacionais e internacionais), além dos serviços oferecidos aos internautas de Classificados, Contato, venda de Assinaturas, informações do conteúdo e venda de Edições Anteriores, Links de interesse no cenário do Rock e Heavy Metal. As matérias publicadas na edição de banca continuarão sendo exclusivas da revista em papel, sendo apresentadas no site da mesma forma que ocorre hoje, com as informações sobre o conteúdo, mostrando as imagens reduzidas das páginas impressas e os textos de introdução das entrevistas. Por falar em matérias da edição do mês, nossa capa traz o Dream Theater, o expoente máximo do Prog Metal, e que marca a estréia de forma brilhante da seção Mídia do site com as músicas em ‘streaming’. Apresentamos também uma entrevista com Queen + Paul Rodgers, uma atração de alto impacto onde Paul fala das várias fases de sua carreira e, principalmente, do Free, do Bad Company e do novo projeto com o Queen. A imprensa do mundo todo dedicou extenso espaço à celebração dos quarenta anos daquele que é considerado por muitos o mais importante trabalho registrado na arte musical em todos os tempos, o Sgt. Peper’s Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e rendemos nossa homenagem aos criadores dessa obra divina – John, Paul, George e Ringo – mas, como o assunto já foi suficientemente explorado, optamos por publicar o artigo especial sobre um outro álbum que emocionou, marcou época e é unanimidade no gosto dos fãs de Heavy Metal: The Number Of The Beast, do Iron Maiden, está completando 25 anos de lançamento, e de sucesso. Impossível deixar de registrar que ainda estamos recebendo cartas e e-mails comentando sobre nossa edição comemorativa de número 100. Mais uma vez agradecemos as manifestações de todos que têm nos enviado mensagens. Estamos cientes de que isso nos dá muita satisfação, mas aumenta ainda mais nossa responsabilidade e nos motiva a procurar sempre aperfeiçoar nosso trabalho. Airton Diniz

BACKGROUND - UFO

Por Bento Araújo A primeira tentativa de levantar vôo Na segunda metade da década de 1960, surgiam pela Inglaterra centenas de Power Trios inspirados nas loucuras sonoras do Cream e do Jimi Hendrix Experience. Uma dessas novas bandas era The Boyfriends, que trazia Pete Way (Phillip Frederick Way, nascido a 7 de agosto de 1951, em Enfield, Middlesex/ING) no baixo, Mick Bolton (Michael Bolton, nascido em maio de 1950, em Londres/ING) na guitarra e Tic Torrazo na bateria. Pouco depois, Colin Turner substituiu Torrazo na bateria, mas ficou pouco tempo, sendo substituído na seqüência por Andy Parker (Andrew Maynard Parker, nascido a 21 de março de 1952, em Cheshunt, Hertfordshire/ING). Como ninguém do grupo segurava bem os vocais o jeito foi descolar um vocalista de verdade. Aí entra em cena Phil Mogg (Phillip John Mogg, nascido a 15 de abril de 1948, em Londres/ING), um fã de Howlin’ Wolf, Muddy Waters, Willie Dixon e do Blues norte-americano em geral.

CLASSICREW - KISS / GUNS N ROSES

1977 – Kiss – Love Gun Após o estardalhaço causado com o impacto de Destroyer e Rock And Roll Over – ambos gravados em 1976 – a responsabilidade do Kiss em se manter no topo era enorme. O Kiss já era uma grande empresa e o trabalho de marketing estava em constante evolução. Os itens de merchandising vinham cada vez mais criativos e atraíam novos fãs. Mas este fato até chegava a incomodar, notadamente pelo fato de que o visual e os produtos com a marca Kiss poderiam chamar mais atenção do que a música em si. 1987 – Guns n´Ropses – Appetite For Destruction O Guns N’ Roses surgiu em março de 1985 na frutífera cena do Hard Rock de Los Angeles (EUA). O line-up trazia o ex-Hollywood Rose Axl Rose (vocal), Tracii Guns (guitarra, também L.A. Guns) e Izzy Stradlin (guitarra), além dos ex-L.A. Guns Ole Beich (baixo) e Rob Gardner (bateria). Em meados de 1986 Tracii e Rob cederam o posto para Slash (guitarra) e Steven Adler (bateria), enquanto que o baixo acabou ficando a cargo de Duff McKagan.

ROADIE NEWS

Notidias em destaque do mês.

BLIND EAR - KIKO LOUREIRO (ANGRA)

“Bom, o cara definitivamente gosta de Malmsteen…”

Hidden Tracks - KGB

Por Bento Araújo (*) O KGB durou pouco mais de um ano e era formado por um time de estrelas que tentava se reunir entre uma brecha ou outra de seus projetos principais. O vocalista Barry Goldberg era figura carimbada na cena do Blues branco norte-americano, trabalhando muito como ‘session-man’ desde os anos 60. Nessas andanças pelo mundo do Rock, gravou com Al Kooper, Mitch Ryder e Charlie Musselwhite. Além da voz privilegiada, cheia de Soul e ‘feeling’, o rapaz ainda mandava muito bem nos teclados e o órgão era sua especialidade.

Poster - Exodus - Bonded By Blood

O Álbum

Releases CDs

Seis páginas de resenhas de CDs

RELEASES DVDS

Principais DVDs do mês

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta Edição: Thorn, Templarius, Overrock, Alpha Scorpii, Munus One, Savannah, Id, Fortaleza Metal Compilation Vol 01, Ravenland, Venial, Abömidögs

Live Evil - Extrem MetalFest

LE – Extrem Metal Fest – Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa A sexta edição do “Extreme Metal Fest”, evento produzido pela Tumba Productions e que ocorreu no dia 8 de junho (sexta-feira), realizou o sonho de muitos bangers brasileiros, que de uma só vez puderam vibrar com duas grandes lendas do Death e Thrash Metal mundial: os norte-americanos do Obituary e do Sadus. De quebra, ainda tiveram a chance de assisitir à revelação sueca do Black Metal, Watain. O local escolhido foi o Hangar 110, em São Paulo (SP), que já acolheu bandas como Deicide, mas que possui tradição em shows de Hardcore. A casa ficou abarrotada e isto bem no meio de um feriado prolongado, ficando mais uma vez provado que esse estilo merece respeito.

LIVE EVIL - ALICE COOPER

Ricardo Campos Fotos Ricardo Zupa Esta foi a terceira vinda de Alice Cooper, mestre do “Rock-Horror Show”, ao Brasil. Quarta se contarmos a passagem no cast da “British Rock Symphony” em 2000. A primeira foi em 1974, excursionando com o Alice Cooper Group para o que seria o seu último álbum, Muscle Of Love, com recorde de público e apresentações que se transformaram em verdadeiras lendas, tanto na história do Rock no Brasil quanto na carreira do vocalista. A seguinte deu-se na segunda edição do festival “Monsters Of Rock”, 1995, ao lado de Ozzy Osbourne, Megadeth e outros, na melhor febre do retorno dos “grandes festivais” ao nosso país. E a terceira? Bem, essa foi agora, com passagem por São Paulo/SP no último dia 12 de junho, no Credicard Hall (dois dias antes em Curitiba/PR), numa terça-feira, dia dos namorados, para uma platéia que girou em torno de duas mil e quinhentas pessoas! Maravilha, não?! Outras datas tinham sido marcadas em mais cidades brasileiras, mas tudo foi mudado de última hora e uma das principais cidades do Rock brasileiro teve que se adaptar… Qual será a próxima? Ozzy Osbourne na véspera de Natal?! Melhor eu parar de dar idéia…

LIVE EVIL - SYMPHONY X

Por Ricardo Batalha Fotos: Ricardo Zupa A banda Symphony X, formada por Russell Allen (vocal), Michael Romeo (guitarra e backing vocals), Jason Rullo (bateria), Michael Pinnella (teclado e backing vocals) e Michael LePond (baixo e backing vocals), esteve pela segunda vez no Brasil, na turnê de promoção de seu mais recente trabalho, Paradise Lost. Depois dos shows em Porto Alegre/RS (dia 14/06) e Belo Horizonte/MG (15/06) foi a vez da capital paulistana receber os norte-americanos. Cerca de quatro mil fãs estiveram presentes ao evento, realizado no dia 16 de junho, na Via Funchal, e que ainda contou com a abertura a cargo dos paulistanos do MindFlow, ou seja, uma noite perfeita para os fãs do Prog Metal.

LIVE EVIL - ROÇA N ROLL / LIBERATION FEST

ROÇA N’ ROLL – 9ª EXPEDIÇÃO Estacionamento Do Melão Varginha/Mg 25 e 26 de maio de 2007 Texto: Ivanei Salgado/Fotos: Ricardo Zupa Muitas cidades do Brasil carregam no título de “Rock City”. Algumas por abrigar um grande número de bandas e outras por serem referência em eventos alternativos direcionados ao underground nacional. Em Varginha, essas duas características se mesclam. A cidade possui várias bandas de Rock e Heavy Metal e, é sede do maior evento roqueiro do interior do país: o “Roça N’ Roll”. Inicialmente, o evento seria realizado no Sítio Estrela, mas diante da ocorrência de chuvas no sul de Minas na semana do festival, foi transferido para o estacionamento do Estádio Municipal de Varginha. Quebrou um pouco o clima? Sim. Todos concordam com isso, mas em momento algum o brilho da iniciativa pioneira da Cangaço e da RB Produções foi maculada, pois a nona expedição do “Roça N’ Roll” destacou 23 bandas de quatro estados brasileiros, em dois dias de evento, unidas em uma verdadeira maratona de boa música. LIBERATION FEST 20 de maio de 2007 Hangar 110 – São Paulo/SP Por Luciano Alemão/Fotos: Ricardo Zupa Tidos como uma das sensações mundiais do Metalcore, os alemães do Caliban foram a atração principal do “Liberation Fest”. O cast ainda teve as bandas Burn My Eyes (Piracicaba/SP), Lesto (Brasília/DF), Chaosfear (São Paulo/SP) e Embrioma (ABC paulista). Pelo fato de ter sido num domingo, o show começou às 17h, com um ótimo público. A abertura ficou por conta do Burn My Eyes, que investe em um Metalcore básico, prejudicado pelo som que insistia em embolar tudo. A banda tocou por cerca de trinta minutos, mas talvez pelo péssimo ajuste no som não deixou uma boa impressão.

ETERNAL IDOLS - RANDY CASTILLO

Por Ricardo Batalha O baterista Randolph Frank Castillo, nascido em Albuquerque, Novo México (EUA) a 18 de dezembro de 1950, era o único homem dos cinco filhos da espanhola Winifred e do mexicano Quock. Suas irmãs, Frances, Marilyn, Phyllis e Christine, estavam todas envolvidas com a música. Sendo assim, a primeira experiência de Randy foi tocando trompete em uma banda de música típica mexicana (Mariachi) com seu pai, o Los Aguilas. Após diversas apresentações em feiras, casamentos e festas, Randy perdeu o interesse, pois percebeu que nenhuma das bandas a que costumava ouvir usava o instrumento que ele tocava. O momento decisivo foi ver os Beatles no programa Ed Sullivan Show, em fevereiro de 1964. Foi então que decidiu trocar o trompete pela bateria. Entretanto, seu pai estava relutante, pois acreditava que se comprasse uma bateria Randy poderia também perder o interesse, como havia acontecido com o trompete. Mas, felizmente, Quock estava errado. Dois anos mais tarde Castillo conseguiu seu primeiro kit, uma pequena Ludwig, e a partir daí nascia um dos grandes e performáticos bateristas do Hard Rock e Heavy Metal.

CLASSICREW - ESPECIAL - IRON MAIDEN THE NUMBER OF

Por André Dellamanha (veja o clipe de “The Number Of The Beast” na nossa seção de Midia) 1982 O ano de 1982 é considerado por muitos dos fãs do Heavy Metal como um grande marco do estilo, com ótimos lançamentos de qualidade indiscutível, sacando cada vez mais o Metal do underground já gigante em que se encontrava, consolidando-se como a nova tendência da então rebeldia daquele início de década. O Judas Priest lançava Screaming For Vengeance e conquistava os Estados Unidos, país onde o Twisted Sister aterrorizava os pais de adolescentes com Under The Blade. A Alemanha, por sua vez, via o Scorpions incorporarem mais peso ainda em Blackout, enquanto que o Motörhead lançava Iron Fist e o Venom chutava a cara de todos com Black Metal. Apesar da grandeza de todas as bandas citadas acima, o leste de Londres já havia dado uma prévia do que estava por sair de suas estreitas e cinzentas ruas nos dois primeiros anos da década, mas ninguém esperava que o mais marcante álbum do estilo de todos os tempos estava ali por surgir…

Roadie Collection - Running Wild

Por Luiz Carlos Vieira

STAY HEAVY REPORT - SIGLAS NO NOME DE BANDAS

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Bandas com nomes em siglas O tópico que abordaremos nesta edição foi sugestão de um leitor da Roadie Crew e telespectador do Stay Heavy que encontramos em Varginha/MG, no festival “Roça ‘N’ Roll”. Ele pediu que esclarecêssemos o significado de W.A.S.P. aqui no Stay Heavy Report. Então, além de atender a este pedido, iremos também aproveitar e informar o que significam diversas outras siglas curiosas com as quais as bandas se denominam, mostrando um pouco do bom humor dos músicos e também de sua criatividade, ou falta dela. Vamos começar por algumas que têm uma pequena história para o significado da sigla:

ROADIE PROFILE - ALEXANDRE GRUNHEIDT (ANCESTTRAL)

e Heavy Metal Joke (por Marcio Baraldi)
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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