Mais de metade da década de noventa foi vivida penosamente pelo Saxon e seus fãs. A banda produziu pouco, seus álbuns não tiveram grande repercussão, a popularidade e a credibilidade do quinteto foram abaixo…
Edição #104
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Categoria: Revistas
Tags: ANDRE MATOS, Angra, Aquiles Priester, AZUL LIMÃO, BLIND EAR, Budgie, DANI NOLDEN, Endrah, ENSLAVED, Eric Carr, GOTTHARD, GRAND FUNK RAILROAD, Hangar, HEAVENS GUARDIAN, Kiss, Metal Battle, MICHAEL SCHENKER, Queensrÿche, RICHIE KOTZEN, Saxon, Scorpions, SHADOWSIDE, SHAMAN, Sinner, SLASH, Sonata Arctica, TED POLEY, Tempestt, Thin Lizzy, TORTURE SQUAD, UNEARTH, WACKEN 2007, WATCHMEN
SAXON
Por Thiago Sarkis Mais de metade da década de noventa foi vivida penosamente pelo Saxon e seus fãs. A banda produziu pouco, seus álbuns não tiveram grande repercussão, a popularidade e a credibilidade do quinteto foram abaixo. O clima entre seus membros também não era bom, culminando na saída do guitarrista e membro fundador Graham Oliver, e na entrada, em seu lugar, de Doug Scarratt. A partir dali, apesar de ainda ter enfrentado sérios problemas, inclusive na justiça pelo direito de utilizar seu próprio nome, o grupo parece ter se reerguido. Em 1997, lançou o petardo Unleash The Beast, e abriu caminho para uma década inteira de trajetória impecável. Chegamos a 2007, e o fechamento deste período glorioso vem no sólido The Inner Sanctum. Para um conjunto que enfrentou tantas turbulências, nada melhor que uma reviravolta desta proporção, e o respeito readquirido. Para comentar o novo álbum, falar deste momento especial do Saxon, dos planos futuros, e contar-nos os detalhes da história de um dos maiores expoentes da NWOBHM, convidamos os dois membros remanescentes da formação clássica da banda, Biff Byford (vocalista) e Paul Quinn (guitarrista). Confira!
ENDRAH
Por Ricardo Campos Fernando Schaefer, também conhecido como Fernandão. Este incrível baterista teve sua primeira experiência de maior renome quando, aos 18 anos, ingressou no Korzus e lançou o excelente KZS (1995). Em seguida entrou na cena Hardcore formando o Treta e anos depois também incluiu em seu currículo nomes como Pavilhão 9, Rodox e ainda excursionou como integrante da banda solo do guitarrista Kiko Loureiro (Angra). Mas a realização musical veio no Endrah, banda que formou ao lado do guitarrista Covero (ex-Nervochaos) e do baixista TJ (ex-Nervochaos e Treta) explorando um casamento entre o Hardcore e Death Metal. Tudo começou se chamando Ink e chegou até a contar com o guitarrista Billy Graziadei (Biohazard) como integrante, mas a coisa se estabilizou mesmo com o trio original tendo o norte-americano Relentless assumindo o posto de vocalista. Rebatizada a banda lança o álbum de estréia, homônimo, apresentando incrível versatilidade musical. Fernando nos conta tudo.
ENSLAVED
Por Thiago Sarkis Associando a crueza do Black Metal a sintetizadores, passagens progressivas e elementos da cultura viking, o Enslaved parece jamais se dar por vencido quando o assunto é inovação. Instrumentalmente seus membros não cessam os experimentos, e nas letras também variam, inclusive no idioma; já gravaram em islandês, nórdico antigo, e atualmente se dedicam ao inglês. Conheça mais sobre esta banda única em entrevista com seus líderes Ivar Bjørnson (guitarra) e Grutle Kjellson (vocal, baixo), os quais a fundaram quando tinham respectivamente treze e dezessete anos de idade.
GOTTHARD
Por Ricardo Batalha Mesmo após mais de dois milhões de cópias vendidas ao redor do mundo, discos de ouro e platina, diversos prêmios e honrarias, o Gotthard consegue se manter no topo. Com o mais recente lançamento, Domino Effect, Steve Lee (vocal), Marc Lynn (baixo), Leo Leoni (guitarra), Freddy Scherer (guitarra) e Hena Habegger (bateria), já conquistaram mais uma vez o disco de platina e a primeira posição nos charts da Suíça. E o efeito dominó parece estar se espalhando para os quatro cantos do mundo, fazendo com que o grupo se mantenha no auge de sua popularidade. Quem conta mais sobre o novo trabalho é o guitarrista Leo Leoni, que demonstrou estar animado com a boa fase.
HEAVENS GUARDIAN
Por Ricardo Campos Tudo começou há dez anos através da dedicação e do amor de jovens goianos ao Heavy Metal. Eles foram, evoluindo através de cada lançamento e conquistando fãs em todo o Brasil. Mas isso não foi nada fácil, custando muito trabalho pesado e inteligência, características que nunca faltaram ao Heavens Guardian. Pois bem, estabilizada com Luiz Maurício (guitarra), Paulo Martins (bateria), Carlos Zema (vocal), Jorge Sampaio (baixo) e Ericsson Marin (guitarra) foto, a banda apresenta X Years On The Road, um lançamento que traz um DVD e um CD tendo como atração principal o show Live At Gyn Arena e muitos extras que mostram as retrospectivas da carreira dos goianos. Nesta entrevista, Luiz, Ericsson e Carlos nos contam tudo do material.
QUEENSRŸCHE
Por Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi É sempre um prazer poder falar com o vocalista do Queensrÿche, Geoff Tate. Desta vez, ele estava ansioso para falar sobre o surpreendente material ao vivo, Mindcrime At The Moore, que saiu recentemente em CD e DVD. Geoff também falou sobre a turnê ao lado de Alice Cooper e os pais do Heavy Metal, Heaven & Hell (o Black Sabbath com Ronnie James Dio). Durante a conversa, também revelou pela primeira vez as intenções do Queensrÿche de fazer um álbum só de covers e também discute Sign Of The Times, um pacote que trará os grandes sucessos do grupo.
RICHIE KOTZEN
Por Thiago Sarkis Um músico que durante cerca de duas décadas consegue lançar, em média, um álbum solo a cada ano, além de tocar e gravar com várias bandas e fazer participações especiais em tributos e discos de inúmeros amigos, só pode estar prestes a perder o fôlego. Afinal, haja criatividade para tanto! Todavia, Richie Kotzen nos mostra que o improvável é sim totalmente possível. Conduzindo sua carreira em ritmo alucinante, partindo do Rock, e flertando continuamente com Soul, R&B, Jazz, Fusion, este norte-americano consegue, de forma praticamente independente, estabilizar-se como um dos maiores guitarristas da atualidade. Seguro do trabalho que desenvolve, ele conversou conosco para comentar sua iminente turnê pela América do Sul, e falar de seus dois novos CDs, Into The Black (2006) e The Return Of Mother Heads Family Reunion (2007). Romário que nos desculpe, mas se há alguém no momento em condições de dizer que Quando nasceu, Papai do céu apontou o dedo e disse: esse é o cara!, então falamos de Richie Kotzen.
SHAMAN
Por Ricardo Campos No ano passado os fãs do Shaman ficaram muitos confusos sobre o futuro da banda, até que veio a público que Andre Matos (vocal) seguiria em carreira solo ao lado de Hugo Mariutti (guitarra) e Luis Mariutti (baixo), enquanto Ricardo Confessori (bateria), continuaria no então chamado Shaaman. Recrutar músicos para substituir tais nomes de peso não seria fácil, mas Ricardo montou um time de primeira, tendo ao seu lado Thiago Bianchi (vocal, cuja banda principal até o momento era o Karma), Léo Mancini (guitarra, ex-Tempestt) e o jovem Fernando Quesada (baixo). O primeiro fruto da união se chama Immortal, álbum versátil que mostra uma gama de novos elementos na música e ao mesmo tempo resgata muitas das principais características do Angra e Shaman. Nesta entrevista a banda toda nos conta, passo a passo, como foi cada momento do novo Shaman.
SINNER
Por Ricardo Campos Mat Sinner sabe o que faz. Quando todos da mídia foram pegos de surpresa com o anúncio de sua saída da Nuclear Blast, trabalho que acumulava ao lado da carreira musical como baixista e vocalista (no Sinner e Primal Fear), Mat abriu a sua própria empresa de management e consultoria. Rapidamente começou a trabalhar ao lado de Tom Naumann (guitarra), Frank Roessler (teclado), Klaus Sperling (bateria) e Christof Leimn (guitarra) foto (Mat no centro) – para o novo álbum do Sinner, o primeiro desde There Will Be Execution (2003). Em Mask Of Sanity encontramos uma banda inspirada e letras de cunho pessoal, mas algo que é inegável desde a primeira audição é a forte influência do Thin Lizzy, algo nunca negado por Mat. Tal característica ainda foi coroada com uma excepcional versão para Baby Please Dont Go, música que não figura entre os grandes hits do Lizzy, mas brilha no último álbum de estúdio que lançaram, Thunder And Lightning (1983). Nesta entrevista Mat nos conta tudo a respeito de Mask Of Sanity e ainda revela precisos detalhes sobre o novo trabalho do Primal Fear, New Religion.
SLASH
Por Thiago Sarkis Saul Hudson, ou Slash, como ficou conhecido, nasceu em meio aos bastidores da badalação ao redor de renomados artistas. Enquanto seu pai, Anthony Hudson, assinava as capas de álbuns de músicos como Neil Young e Joni Mitchell, sua mãe, Ola, desenhava as roupas para o primeiro grande papel de David Bowie no cinema, no filme O Homem que Caiu na Terra (1976), dirigido por Nicolas Roeg. Mal sabiam ambos que o filho se transformaria em um dos maiores protagonista da cena a qual eles ajudavam a construir. Como membro do Guns N Roses, Slash se tornou a personificação de uma geração. Seja pela atitude, postura no palco e destreza com a guitarra, ou por sua imagem marcada pelo cabelo encaracolado coberto por um chapéu, com um cigarro literalmente pendurado na boca, tocando sua Gibson Les Paul para duzentas mil pessoas como se o fizesse dentro de estúdio ou no quarto de sua casa. Hoje no Velvet Revolver, o emblemático guitarrista segue uma sólida carreira. Em entrevista exclusiva, ele nos falou do recém-lançado Libertad (2007), de similaridades e diferenças entre Axl Rose e Scott Weiland, da turnê no Brasil, da abertura dos shows do Aerosmith e dos vinte anos do histórico Appetite For Destruction (1987) do Guns N Roses.
SONATA ARCTICA
Por Ricardo Campos Desde o final da década de 90 vemos uma banda de Power Metal finlandesa ganhando bastante atenção ao redor do mundo. Trata-se do Sonata Arctica. Tendo o estilo musical calcado em melodias fortes e composições velozes, tiveram um crescimento constante com foco na Europa, América do Sul e Japão. Pois bem, agora o vocalista Tony Kakko, acompanhado por Jani Liimatainen (guitarra), Tommy Portimo (bateria), Marko Paasikoski (baixo) e Henrik Klingenberg (teclado), retornam com Unia, trabalho com uma maior variedade sonora que consegue manter a essência da banda apresentada ao longo da carreira, mas ao mesmo tempo foge das fórmulas padrão do Power Metal. Nesta entrevista Tony nos conta tudo sobre a criação deste trabalho e do momento vivido pela banda, inclusive com o afastamento de Jani Liimatainen e a entrada de Elias Viljanen. Confira.
TEMPESTT
Por Luiz Carlos Vieira Depois de anos de experiências tocando covers e se aperfeiçoando, os músicos da banda paulistana Tempestt – BJ (vocal), Edu Cominato (bateria), Paulo Soza (baixo) e Léo Mancini (guitarra) – sentiram que estavam prontos para trilhar um outro caminho e partiram para as composições próprias. E nada acontece por acaso. O grupo, que está atualmente de guitarrista novo – Gustavo Barros -, segue firme na turnê de promoção de seu álbum de estréia, Bring Em On, que já teve datas marcantes, como as aberturas para Eric Martin (Mr. Big) e Talisman. Com isto, o Tempestt cada vez mais está conquistando fãs com sua sonoridade instigante e versátil, que mescla Hard Rock, AOR, Heavy Metal e Prog. Quem dá mais detalhes é o experiente BJ, que antes do Tempestt integrou grupos como Skyscraper e Henceforth, além de diversos outros de cover e big bands.
UNEARTH
Por Thiago Sarkis Mesclando influências americanas e escandinavas de Thrash e Death Metal, e não se furtando ao Hardcore, o Unearth uniu forças ao lendário produtor Terry Date para o trabalho em seu terceiro CD de inéditas, III: In The Eyes Of Fire (2006). O petardo levou a banda, geralmente associada ao Metalcore, a conquistar de vez, sem mudar suas características, o respeito dos fãs da velha escola do Metal. Veja abaixo o porquê, e conheça mais sobre o novo álbum do grupo nas palavras do vocalista Trevor Phipps.
WACKEN 2007
Por Claudio VicentinFotos: Vera Diniz e Sérgio Tulula A décima oitava edição do maior festival de Heavy Metal do mundo, o Wacken Open Air, já faz parte da história. Mais uma vez, mas sem nenhuma surpresa, o evento realizado de 2 a 4 de agosto vendeu a cota de 60 mil ingressos antecipadamente. Foram 60 mil fãs que se juntaram aos artistas, jornalistas (3.200 repórteres e fotógrafos de 41 países diferentes), convidados, funcionários, gerando um total de cerca de 72 mil pessoas no local. E, como de praxe, a tranqüilidade e organização imperaram. Uma enorme festa que conta com a força do Heavy Metal aliado a um público fiel ao Wacken e que respeita todos os estilos e pessoas presentes. A atmosfera que existe nesse vilarejo é muito agradável e, por isso, o público e pessoas do meio de todos os continentes não estão somente lá pelas suas bandas favoritas, mas sim para alguns dias de pura diversão. Isso faz da cidade de Wacken a capital do Heavy Metal no mundo, pelos menos durante três dias uma vez por ano!
WOA METAL BATTLE
W:O:A-METAL BATTLE 2007 Por Airton Diniz Em 2007 o festival Wacken Open Air completou 18 anos ininterruptos de realização, e teve sua maior edição, consolidando-se como o principal e o mais longevo evento de Rock/Metal do mundo. Como não poderia deixar de acontecer, o concurso idealizado pela organização do festival, o W:O:A-Metal Battle, transformou-se também na maior e mais importante competição entre bandas do planeta. O concurso internacional de bandas de Heavy Metal, o W:O:A-Metal Battle, teve inicio no ano de 2005 como parte das atrações do W:O:A, e movimenta o cenário em diversos países, com extensa programação de eventos durante o ano, até chegar à fase final realizada durante os três dias do festival na cidade de Wacken, a Meca do Heavy Metal, no norte da Alemanha.Entre outubro e maio de cada ano ocorrem as fases de inscrição, pré-seleção e seletivas com shows das bandas concorrentes nos diversos paises participantes. Para se ter uma idéia da grandiosidade do concurso, a fase brasileira para a edição de 2007, organizada pela Roadie Crew, teve 348 inscrições, das quais 50 bandas foram classificadas, por indicação do staff da revista, para a realização das seletivas regionais em cinco cidades – Varginha/MG, Salvador/BA, Porto Alegre/RS, Santos/SP e São Paulo/SP. Nesta fase as bandas foram avaliadas em apresentações ao vivo por júris formados por pessoas indicadas pela Roadie Crew. A final nacional foi realizada em São Paulo/SP, com os vencedores das seletivas regionais, quando os jurados escolheram a banda vencedora do W:O:A-Metal Battle/Brasil 2007, o TORTURE SQUAD.
BACKGROUND - AZUL LIMÃO
A escolha do nome O Azul Limão surgiu de forma um tanto tímida, inicialmente apenas para participar de um festival de música no auditório do colégio São Marcelo, localizado na Gávea, no Rio de Janeiro. Naquela época, em outubro de 1981, o guitarrista Marcos Dantas e o baixista Vinícius Mathias conversavam para escolher o nome da banda que haviam acabado de formar com Beto Martins (guitarra e vocal) e Sales (bateria). A idéia de batizar o grupo de Azul Limão veio por intermédio de Vinícius, já que entre vários outros que estavam sendo cogitados, lembrou do nome que tinha sido sugerido dias antes por Fábio Bebezão, baterista que substituiu Sales após a apresentação no festival. Mas o que antes era visto em tom de brincadeira, acabou sendo oficializado. Na realidade, Fábio havia lido Azul Limão numa tira de quadrinhos do guerreiro viking Hagar (O Horrível), publicada no jornal O Globo.
BACKSPAGE - MICHAEL SCHENKER
Por Vitão Bonesso É sempre muito doloroso acompanhar um ídolo, um artista que você aprendeu a admirar ao longo dos anos, frente a um desfiladeiro prestes a despencar para nunca mais voltar. Refiro-me ao alemão MICHAEL SCHENKER, um dos maiores guitar-heroes da história da música pesada e que, se durante três décadas fez a festa dos apreciadores de uma guitarra muito bem tocada, e que hoje provoca risos e um profundo sentimento de dó até mesmo em seus mais fiéis fãs.
CLASSICREW - THIN LIZZY E KISS
Thin Lizzy – Bad Reputation por Bento Araújo Como eles conseguiram sobreviver ao ano de 1976? Essa é a primeira pergunta que vem à mente quando o som grave e encorpado de Bad Reputation começa a rolar nos falantes. Um ano antes do lançamento deste clássico, o Lizzy lançou dois de seus melhores álbuns, Jailbreak e Johnny The Fox. Seu incontestável líder, Phil Lynott, contraiu hepatite e o guitarrista Brian Robertson foi defender seu amigo Frankie Miller numa briga de bar e acabou sendo esfaqueado na mão. Depois disso tudo, o nome do álbum seguinte não poderia ser outro senão Bad Reputation. Kiss – Crazy Nights Por Ricardo Batalha Assim como o baterista Eric Carr, agora o guitarrista Bruce Kulick também estava totalmente adaptado ao Kiss, inclusive podendo colocar mais a sua técnica nos solos e licks, muito diferente do que acontecia com Vinnie Vincent, que sempre era podado por Gene Simmons (vocal e baixo). Como Paul Stanley (vocal e guitarra) estava tomando as rédeas desde o álbum Asylum (1985), Kulick pôde se mostrar bem mais. Na realidade, Gene estava atarefado com outros projetos, especialmente o cinema e a criação de sua gravadora. Com isso, Paul tomou a frente para tentar colocar o Kiss no mesmo patamar dos grupos da era do Hair Metal (Hard 80s). O objetivo era rivalizar com as bandas da época e tentar aumentar a quantidade de hit/singles. Mas, para isso, pela primeira vez o Kiss se deu ao luxo de passar um ano (1986) em branco na espera do renomado produtor Ron Nevison, que já havia trabalhado ao lado do The Who, Bad Company, Thin Lizzy, UFO, Survivor, Heart e Ozzy Osbourne.
ETERNAL IDOLS - ERIC CARR PARTE II
Por Ricardo Batalha Pouco se fez em promoção ao álbum The Elder, mas a decisão do Kiss em voltar ao Hard Rock vigoroso estava tomada. Antes disso, porém, sai Killers, uma coletânea para amansar os ânimos dos mais exaltados e para baixar a poeira com o insucesso de The Elder. Mesmo assim, quatro faixas de Killers eram inéditas – Im A Legend Tonight, Down on Your Knees, Nowhere To Run e Partners In Crime – e foram gravadas especificamente para o lançamento. Nas gravações Bob Kulick substituiu Ace Frehley, que não participou de todo o processo de gravação das faixas inéditas e tempos depois se afastaria do Kiss. Killers foi oficialmente lançado em maio de 1982, mas somente fora dos Estados Unidos.
HIDDEN TRACKS - BUDGIE
Por Bento Araújo (*) Quando o papo é som pesado dos anos 70, a trinca sagrada Sabbath/Purple/Zeppelin é ainda imbatível no quesito popularidade. Com o passar dos anos, as novas gerações vêm reconhecendo também outras bandas lendárias da época, como é o caso do Grand Funk Railroad, Uriah Heep, Thin Lizzy, UFO, Blue Öyster Cult e o Budgie, isso para citar apenas algumas. O Budgie foi acusado de ser a primeira banda a apostar na mesma fórmula do Black Sabbath: peso e mais peso. O curioso é que foi criada antes mesmo do Sabbath. Em 1967, o jovem baixista Burke Shelley montou o quarteto Hills Contemporary Grass, uma das bandas psicodélicas mais pesadas de Cardiff, País de Gales. No ano seguinte, o grupo mudou de nome para Six Ton Budgie (logo simplificado apenas para Budgie), apostando cada vez mais no peso, mas sem com isso perder as nuances viajantes de suas composições.
LIVE EVIL - ANDRE MATOS
Victoria Hall – São Caetano do Sul/SP 18 de agosto de 2007 Por Luciano Alemão/Fotos: Adilson Ribeiro Tido como um dos ícones máximos do Metal nacional – e uma das maiores referências no mundo, ao lado de Max Cavalera (ex-Sepultura e Soulfly) – o vocalista Andre Matos deu o pontapé inicial em sua nova jornada no último dia 18 de agosto, no Victoria Hall, em São Caetano do Sul. E em grande estilo… Com um currículo de dar inveja, incluindo passagens de sucesso no Viper, Angra e Shaaman, agora em uma banda que leva seu nome, Andre tem tudo para subir mais um degrau em sua já consagrada carreira. Acompanhado pelos velhos conhecidos Luis Mariutti (baixo, Henceforth, ex-Shaaman, Angra e Firebox), Hugo Mariutti (guitarra, Henceforth, Remove Silence, ex-Shaaman), Fábio Ribeiro (teclados, Blezqi Zatsaz, ex-Shaaman, Angra, Clavion, A Chave do Sol, Overdose, entre outros), além de André Hernandes (primeiro guitarrista do Angra, que cedeu o lugar para Kiko Loureiro) e a grande revelação, Eloy Casagrande (bateria).
LIVE EVIL - SCORPIONS
Recife/PE Por Pedro Maia/Fotos: Ricardo Zupa (SP) É fato que o Nordeste carece de shows de grande porte e, talvez por esse motivo, assim que foi anunciada no site oficial da banda alemã Scorpions uma data no Recife (PE), muitos disseram que só acreditariam na informação quando estivessem com o ingresso em mãos. Com o início das vendas, os fãs não paravam de acompanhar a numeração dessa vendagem. Havia uma torcida muito grande para o sucesso do evento, pois poderia significar a definitiva inserção da cidade na rota de grandes shows internacionais. Mas, antes disso, a região Norte também foi contemplada. A cidade Manaus (AM) protagonizou uma apresentação inesquecível e foi o local escolhido para a gravação do novo DVD na primeira data (9 de agosto) da parte brasileira da Humanity-Hour 1 World Tour que, além de Recife, viria a ter uma apresentação no Credicard Hall, em São Paulo (SP), no dia 14 de agosto, show esse que teve os ingressos esgotados antecipadamente. A escolha de Manaus para a gravação deste ao vivo não foi por acaso. O novo álbum, Humanity: Hour 1, faz um alerta à humanidade sobre suas atitudes de autodestruição, como a degradação da natureza. Para isso então, nenhum lugar melhor do que o pulmão do mundo chamando a atenção em favor desta causa. Em seguida eles partiram para Recife, dando seqüência à turnê.
LIVE EVIL - TED POLEY / WATCHMEN
Manifesto Bar – São Paulo-SP 10 de agosto de 2007 Por Luiz Carlos Vieira Felizmente as Hard Party vêm se consolidando na noite paulistana, contando sempre com a adesão em massa dos fiéis seguidores do estilo. Conseqüentemente, devido ao sucesso atingido por tais festas, a presença de músicos e grupos estrangeiros passou a ser habitual, já que por muito tempo – inclusive no auge do Hard Rock -, o público brasileiro esteve alheio às principais bandas do estilo. Isto está mudando e hoje assistimos a um crescimento exponencial de bandas deste estilo e, certamente, muitas delas começam a incluir o Brasil como um potencial mercado a ser trabalhado. Nesta última edição da Hard Party, realizada no dia 10 de agosto, no Manifesto Bar, em São Paulo (SP), pudemos presenciar a estréia em solo brasileiro de um dos maiores nomes do Hard Rock, o vocalista Ted Poley (Danger Danger, Melodica, Bone Machine, Prophet, Lush, entre outras), além da banda argentina Watchmen.
STAY HEAVY REPORT - OS BASTIDORES DO WACKEN
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Os bastidores do maior festival deHeavy Metal do mundo! A cobertura do festival alemão Wacken Open Air, realizada há cinco anos pela equipe do Stay Heavy, já virou tradição para os telespectadores do programa e, apesar das similaridades entre cada edição do festival, sempre existem coisas novas e interessantes para se mostrar, além das entrevistas exclusivas realizadas com bandas do cast do evento. Nesta edição da Roadie Crew você pode conferir a cobertura dos shows feita pela equipe da revista e aqui comentaremos sobre curiosidades dos bastidores deste que se tornou o maior evento de Heavy Metal do mundo. Imagine um lugar com dezenas de bandas se apresentando, sendo algumas as principais da cena Metal, com um mercado onde você encontra de tudo dedicado ao estilo (roupas, acessórios, calçados, discos etc.), infra-estrutura de acampamento, comida e sanitários, e tudo extremamente bem organizado, perfeito não é? Esse é o Wacken, o festival alemão que se tornou referência quando se fala de festival de Heavy Metal, portanto nada mais justo do que começar falando do seu ponto chave, a organização!
ROADIE NEWS
Principais noticias do mês
BLIND EAR - AQUILES PRIESTER (ANGRA/HANGAR)
Por Claudio Vicentin
Torture Squad
foto:Vera Diniz
RELEASES CDS
Principais lancamentos do mês
RELEASES DVDS
Principais DVDs do mês
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Abyssal, Beyond The Dream., Krow, Liatris, Lord Haunted, Lost In Time, Nox Eterna, Ruthless Cry, Sabre, Warkings, Wizard Night
ROADIE COLLECTION - GRAND FUNK RAILROAD
Por Bento Araujo
ROADIE PROFILE - DANI NOLDEN (SHADOWSIDE)
Por Ricardo Batalha
EDITORIAL - CARTA DO EDITOR
Parabéns ao Torture Squad! O assunto de destaque desta “Carta do Editor” não poderia ser outro: o Torture Squad, representante do Brasil no “Wacken 2007”, foi o vencedor da terceira edição do “WOA-Metal Battle”! A banda confirmou o favoritismo que lhe era atribuído para ganhar a competição, pois essa expectativa positiva em relação ao seu desempenho não era apenas de quem tem contato com seu trabalho no Brasil. Quem teve a oportunidade de acompanhar a etapa brasileira da seletiva do “Wacken” jamais poderia duvidar da possibilidade dessa vitória na final mundial, afinal o “WOA-Metal Battle Brasil” contou com a participação de 50 bandas de alto nível e de todas as regiões do país. Mas muita gente também na Europa já tinha uma boa noção do potencial do grupo paulistano com base na excelente turnê feita no ano passado, e em informações que circulam pelo cenário do Heavy Metal no mundo. E um aspecto importante nessa conquista foi o reconhecimento de que o resultado foi realmente justo. Pudemos constatar que o público, a imprensa e mesmo os músicos das outras bandas participantes do festival consideravam o Tortute Squad como a melhor banda do “Metal Battle”, principalmente depois de assistirem ao espetáculo perfeito que a banda realizou na tarde do dia 3 de agosto no WET Stage. Então a escolha dos jurados apenas confirmou o quanto foi merecida essa vitória. Ainda durante a conferência de imprensa que anunciou o vencedor do “Metal Battle” a Roadie Crew divulgou a notícia através do site (www.roadiecrew.com) e a agência Brasil Music Press passou a propagar a informação via Internet. Imediatamente começaram a surgir manifestações de todos os lados, em fóruns e comunidades on-line. Algumas atitudes diretamente relacionadas com esse acontecimento são dignas de serem mencionadas e certamente contribuem para o crescimento e fortalecimento do nosso cenário musical. Na noite de domingo, dia 5, já de volta a Hamburgo, quando estávamos no bar em frente ao hotel saboreando a maravilhosa cerveja alemã, soubemos que na noite de sábado o Korzus, no show que realizava no Rio de Janeiro, e o Ancesttral, no seu show em São Paulo, comunicaram a notícia e fizeram uma homenagem ao Torture juntamente com a platéia presente nos seus respectivos shows. Impossível descrever a emoção que tomou conta de quem estava na Alemanha ao lado da banda no momento em que tomamos conhecimento dessas manifestações! Entre todos os prêmios, e todos os cumprimentos que haviam recebido, essas homenagens talvez tenham sido as que deixaram marca mais profunda, pois não há dinheiro no mundo que pague tais demonstrações de sincera amizade, foi tocante. Alguns lacrimejaram que eu vi! Tenho certeza de que lembrar disso ainda causa arrepios em cada um que estava presente no momento em que o Vitinho, vocalista do Torture, comentou esse fato com nosso grupo que foi ao “Wacken” com a Roadie Crew e o programa Stay Heavy… Se o futebol da seleção do Parreira decepcionou no ano passado na Alemanha, em compensação nosso Heavy Metal se mantém em alta, senão vejamos: em 2005 ocorreu a primeira edição do “WOA-Metal Battle”, o Brasil não estava inscrito, mas o Tuatha de Danann entrou no festival como convidado especial da organização do “Wacken”, e nessa condição ganhou o prêmio de melhor banda internacional, e o Gorilla Monsoon foi o vencedor pela Alemanha. Em 2006 venceu o Drone, também da Alemanha, e agora, em 2007, deu Brasil novamente com o Torture Squad. Portanto, Alemanha e Brasil estão empatados com dois títulos cada país. Airton Diniz
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |