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Edição #105

R$29,00

Ozzy Osbourne (John Michael Osbourne), que completará sessenta anos de idade no final do próximo ano, já fez as mais absurdas loucuras em sua vida. Mas o “Madman”, enfim, conseguiu completar todo o processo de criação e gravação de seu novo trabalho, Black Rain, “limpo”…

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AMORPHIS

Por Thiago Sarkis Mantendo, pela primeira vez em sua história, a mesma formação de um álbum para o outro, o Amorphis dá seqüência ao bem-sucedido Eclipse (2006) com mais um disco que deverá entusiasmar seus fãs, Silent Waters (2007). O novo lançamento, que foi direto para a segunda colocação das paradas finlandesas, mostra a regularidade de um trabalho sólido que nos remete a traços do início de carreira do grupo, ao mesmo tempo em que segue uma linha evolutiva aparentemente sem fim para o sexteto. Empolgado com o momento de sua banda, e orgulhoso por levar as tradições da Finlândia para o mundo, o cordial guitarrista e membro fundador Esa Holopainen falou à Roadie Crew sobre o novo CD, a trajetória deste gigante finlandês, os planos para o futuro, e a probabilidade de tocarem no Brasil.

DARK ILLUSION

Por Ricardo Campos Imagine uma banda ativa no início da década de 80, buscando os seus sonhos e crescendo na Suécia enquanto mantinha o olhar firme para a Inglaterra e sua NWOBHM. Pois bem, agora imagine que esta banda teve o mesmo destino que incontáveis outras Europa afora na época: gravou algumas músicas em versão Demo e parou. Até aí normal. Agora imagine o que aconteceria se esta banda voltasse quase vinte anos mais tarde, como se tivesse ficado congelada todo esse tempo… Pronto! Chegamos à história do Dark Illusion, ressuscitado pelos guitarristas originais Tomas Hultqvist e Niklas Tengblad. Num hiato de quase duas décadas, trouxeram para o mundo em Beyond The Shadows todas aquelas músicas perdidas no tempo e ainda adicionaram material novo, tudo na incrível voz de Thomas Vikström (atual Therion, ex-Candlemass, Stormwind e outros), que fez toda a diferença nesta nova fase.

EUROPE

Por Thiago Sarkis Colossal na década de oitenta, o Europe viu sua popularidade cair rapidamente no início dos anos noventa. Não tardou, e o grupo decidiu dar um tempo. O aguardado retorno, no entanto, demorou muito mais do que eles e seus admiradores previam, e os fãs viveram treze anos a seco, sem qualquer material inédito da banda. Em 2004, Start From The Dark saciou a sede do público e provou a viabilidade e relevância do quinteto sueco – certa vez chamado de ultrapassado – nos dias atuais. Novas portas se abriram e, atravessando-as, eles chegaram a Secret Society (2006). Quem nos revelou mais sobre este recente CD foi o líder e vocalista Joey Tempest, o qual também relembrou o princípio de carreira do conjunto, as glórias e dificuldades na América do Norte, a explosão mundial com The Final Countdown (1986), e sua histórica parceria com o guitarrista John Norum.

IMPERIOUS MALEVOLENCE

Por Alexandre Oliveira Tradicional nome do Death Metal paranaense, o Imperious Malevolence prepara-se para a quarta turnê na Europa. Entretanto, a fraca distribuição de seus dois primeiros álbuns dificultou a expansão do nome da banda em seu próprio país. Where Demons Dwell, novo trabalho do trio – formado por Mano (guitarra), Rafahell (baixo/vocal) e AntonioDeath (bateria) – promete reverter a situação, apresentando um resultado final bastante profissional, e uma divulgação que promete levar a banda ao patamar merecido

KILLSWITCH ENGAGE

Por Thiago Sarkis Às vezes pensamos que uma banda surgiu do nada, e explodiu rapidamente. No caso do Killswitch Engage, não se passa de uma mera impressão; é fato. Fundado em 1999, o quinteto norte-americano conseguiu contrato com a Ferret Records com menos de um ano de vida. Imediatamente lançou sua estréia. Passou então para a gravadora Roadrunner e viu seu álbum Alive Or Just Breathing (2002) explodir nas paradas. Dali em diante, não parou de crescer, e ganhar reconhecimento. Porém, quem nos fala do que ocorreu daquele disco até hoje é Mike D’Antonio, baixista e fundador do grupo, que vive tanto a cena Metal quanto a Hardcore desde 1991, quando iniciou sua carreira no Overcast.

LAWMAKER

Por Carlo Antico A banda paulista Lawmaker, formada atualmente por Daniel Muñoz (vocal), Marcelo Trivelli (guitarra), Daniel Tonini (baixo), Fred Jason (teclado) e Wagner Pongeluppi (bateria), está na cena há um bom tempo, mas nunca se precipitou. Após alguns CDs-Demo e mudanças na formação, o grupo segue lutando contra todas as adversidades e Look At The Sun, que era para ser mais um CD-Demo, acabou se tornando um lançamento oficial. Quem conta os detalhes é Daniel Tonini

METALIUM

Por Maurício Dehò O Metalium não é novidade no cenário do Power Metal há um bom tempo, principalmente por manter a qualidade de seus trabalhos e após o início bombástico no ‘debut’ Millenium Metal (1999). Chegando ao sexto capítulo da saga do guerreiro Metalian e com o line-up firmado com Lars Ratz (baixo e vocal), Henning Basse (vocal), Matthias Lange (guitarra) e Michael Ehré (guitarra), o quarteto acaba de lançar Nothing To Undo, pela Dynamo Records. Mesmo se mantendo no estilo True Metal de ser, o álbum mostra um lado diferente do usual, com faixas mais pesadas e obscuras, riffs diferentes dos que se costumou ouvir e uma performance agressiva de Basse, que é sempre um destaque à parte. Nesta conversa com o bem-humorado líder Lars Ratz, ele explica o novo direcionamento, fala da relação com o vocalista e a escolha de Show Must Go On, do Queen, como cover

OZZY OSBOURNE

Por Ricardo Batalha Ozzy Osbourne (John Michael Osbourne), que completará sessenta anos de idade no final do próximo ano, já fez as mais absurdas loucuras em sua vida. Mas o “Madman”, enfim, conseguiu completar todo o processo de criação e gravação de seu novo trabalho, Black Rain, “limpo”. Pode parecer insignificante para quem nunca cometeu algum abuso, mas para Ozzy isso é uma grande conquista. O vocalista passou boa parte de sua vida gravando álbuns clássicos e geniais, seja com o Black Sabbath ou em carreira solo, mas paralelamente a isso cometia atos extremos e impensados, sempre por causa de sua vida desregrada. Afora isso, soma-se o fato de Ozzy ter tido uma infância complicada em Birminghan (ING), ser portador de dislexia e hoje sofrer por causa do passado. Entender como aprendemos e o porquê de muitas pessoas inteligentes experimentarem dificuldades em seu aprendizado é um desafio que a Ciência vem desvendando de forma gradativa. Mas Ozzy é um caso raro e quando o assunto é a música, o “Príncipe das Trevas” mostra seu carisma, sua maestria e seu profissionalismo. Quando Ozzy se coloca em frente ao ‘teleprompter’ para ler as letras que ele próprio criou, não significa que as drogas queimaram seus neurônios. Em amplo sentido, até pode ser que tenham afetado em parte, mas muito embora um disléxico precise deste ‘prompter’ de câmera para exibir as letras, por outro tem um dom natural que está relacionado à sensibilidade, artes, mecânica (N.R.: Ozzy foi ajudante de encanador hidráulico, trabalhou como aprendiz de ferramenteiro e afinador de buzinas de automóveis), criatividade na solução de problemas e habilidades intuitivas. Este último dom já se comprova na relação de guitarristas que revelou: Randy Rhoads (já falecido, que gravou os álbuns Blizzard Of Ozz, Diary Of A Madman e o ao vivo póstumo Tribute), Jake E. Lee (que registrou Bark At The Moon e The Ultimate Sin) e o seu atual parceiro e amigo, Zakk Wylde, com quem está junto há vinte anos e estreou no álbum No Rest For The Wicked (1988). O mais recente CD, Black Rain, o primeiro de estúdio em sete anos, saiu em maio e contou com produção a cargo de Kevin Churko. O CD, gravado por Ozzy e Zakk, ao lado de Rob “Blasko” Nicholson (baixo) e Mike Bordin (bateria), debutou na terceira colocação da Billboard, vendendo mais de 150 mil cópias na primeira semana. Esta foi a posição mais alta atingida por Ozzy, especialmente em uma época em que a vendagem de discos nem se compara ao que ocorria até a década de 90, antes do advento dos downloads de MP3. Ozzy Osbourne nos conta nesta entrevista sobre seu momento atual, e de sua vontade de gravar um álbum com o Black Sabbath.

PSYCHOTIC EYES

Por Alexandre Oliveira O Psychotic Eyes nasceu na capital paulista em 1999, lançou uma Demo que repercutiu bem na época, mas cessou as atividades no fim de 2002, quando estava prestes a lançar o segundo trabalho. A volta ocorreu em 2004, e somente agora, três anos depois, a estréia oficial chega às prateleiras. O auto-intitulado Psychotic Eyes revela um Death/Thrash Metal técnico, com bastante influência da banda Death, e já se credencia como um dos melhores álbuns nacionais do ano.

SKID ROW

Por Thiago Sarkis Em 1989, o Skid Row conquistava o mundo com sucessos como Youth Gone Wild, 18 And Life e I Remember You. Quase vinte anos depois e a banda é basicamente outra. Na formação, apenas duas mudanças: Johnny Solinger no vocal e Dave Gara na bateria. Naquela época, em seus lugares, tínhamos respectivamente Sebastian Bach e Rob Affuso. No entanto, no palco e no som, desde Thickskin (2003), mas especialmente após Revolutions Per Minute (2006), os fãs escutam a um conjunto totalmente transformado. O Hard Rock pesado do final da década de oitenta ganha agora um contorno mais Punk do que Metal. As conturbadas performances ao vivo e o estilo de vida Rock N’ Roll dão espaço a um quinteto pausado, sem excessos, preocupado com a família. O estranhamento que todas estas mutações podem causar soa, contudo, natural e esperado, especialmente ao conversamos com Johnny Solinger e o baixista Rachel Bolan, aparentemente bastante convictos e seguros em relação ao direcionamento musical e à atual formação

TROUBLE

Por Thiago Sarkis Simple Mind Condition (2007) marca o retorno de uma banda que jamais deveria ter saído de cena: o Trouble, um dos nomes mais importantes e influentes do Heavy Metal nos anos oitenta. Se por um lado eles jamais foram exatamente populares, por outro mudaram a vida de muitos fãs, especialmente músicos. Em tempos marcados pela velocidade, este quinteto norte-americano diminuía o ritmo, colocava o número de BPMs lá em baixo, e mantinha as tradições da década de setenta com músicas carregadas, psicodélicas e experimentais. Uma arte digna de orgulhar Black Sabbath & cia. Doze anos após se separar, o lendário grupo retorna e abre o jogo aos nossos leitores, representado por dois de seus líderes e membros fundadores, o guitarrista Rick Wartell e o vocalista Eric Wagner

TYPE O NEGATIVE

Por Thiago Sarkis Desde os seus dois primeiros álbuns, Slow, Deep And Hard (1991) e The Origin Of The Feces (1992), o Type O Negative se destacou tanto pela unicidade de seu som, quanto pelas discussões em torno de suas letras, posturas políticas, performances ao vivo, paródias para clássicos como Hey Joe de Jimi Hendrix, e covers inusitados como os gravados para as músicas de Carlos Santana. Além disso, após atingir reconhecimento mundial com o divisor de águas Bloody Kisses (1993), o conjunto se deparou com a ultra-exposição e as boas, mas agitadas conseqüências do sucesso e da fama. Nos últimos anos, especialmente, o futuro do quarteto pareceu incerto, na corda bamba – ou bomba – a ponto de explodir. Todavia, eles ressurgiram, e se apresentam vivos novamente lançando um novo CD capciosamente intitulado Dead Again (2007). Em exclusiva à Roadie Crew, Peter Steele, líder, baixista, vocalista e personagem principal de toda a trama que levou o grupo do Brooklyn ao mundo, do cume à praticamente o fundo do poço, contou tudo sobre a atualidade de sua banda, e a tumultuada história que os acompanhou durante todos estes anos.

URIAH HEEP

Uriah Heep / Demons And Wizards. Por Ricardo Campos Desde maio de 1972 este nome se transformou em sinônimo da banda britânica Uriah Heep, pois intitulou um álbum no qual David Byron (vocal), Ken Hensley (teclado, guitarra e vocal), Mick Box (guitarra), Gary Thain (baixo) e Lee Kerslake (bateria), atingiram um brilhantismo raro na história do Rock/Hard/Heavy, daqueles que só encontramos nos clássicos absolutos. Neste ano Demons And Wizards completou 35 anos de história e convidamos, com exclusividade, os ilustríssimos Mick Box e Ken Hensley para participar desta celebração conosco, relembrando um pouco da trajetória do Uriah Heep até aquele álbum e contando diversos e preciosos aspectos e detalhes que dele fizeram parte

VAN CANTO

Por Ricardo Campos No final de 2005 começava a tomar uma forma mais consistente a banda alemã Van Canto, que tem como proposta fundamental inovar dentro da cena Metal ao interpretar o estilo contando apenas com cinco vozes e um baterista. E dentro deste padrão simulam com extrema qualidade instrumentos como guitarra e baixo e efeitos como distorções (utilizando um amplificador no microfone) e até mesmo o famoso pedal Wah Wah! Os vocalistas Dennis Schunke (voz principal), Inga Scharf (voz principal), Stefan Schmidt (voz interpretando guitarra e Wah Wah), Ross Thompson (voz interpretando guitarra) e Ingo Sterzinger (voz interpretando baixo) e o baterista Dennis Strillinger lançaram o álbum de estréia, A Storm To Come, e logo ganharam grande notoriedade mundo afora, principalmente guiados por uma ótima versão que fizeram para Battery, clássico do Metallica. Nesta entrevista Stefan e Ingo, este último um brasileiro que vive há quinze anos na Alemanha, nos contam tudo sobre a história da banda. Ah! Ainda em tempo, “rakkatakka” é, segundo o Van Canto, o som que a voz faz ao interpretar o som de palhetadas de guitarra..

WITHIN TEMPTATION

Por Ricardo Campos Desde 1996, os holandeses do Within Temptation conquistam fãs ao redor de todo o mundo através de composições ora épicas e bombásticas ora suaves e cativantes, sempre muito inteligentes. Mas um fator sempre foi constante em cada lançamento: a bela voz de Sharon den Adel, que além de ser um deleite aos ouvidos dos fãs também consegue arrancar muitos suspiros ao redor do mundo. Pois bem, após The Silent Force (2005), álbum bem sucedido que mostrou um maior investimento nas orquestrações, a banda retorna com The Heart Of Everything, trabalho no qual consegue manter todos os elementos dos registros anteriores e apresenta uma maior dose de maturidade, peso e modernidade. Tudo fruto do talento de Sharon, Robert Westerholt (guitarra), Ruud Jolie (guitarra), Martijn Spierenburg (teclado), Jeroen van Veen (baixo) e Stephen van Haestregt (bateria), acompanhados pela produção e parceria na composição de Daniel Gibson e a mixagem de Stefan Glaumann, fundamentais para o resultado final. E é justamente sobre tudo isso que Sharon nos fala nesta entrevista, confira!

BACKGROUND - BLACK SABBATH (PARTE 1)

Aston – Birmingham (ING) Aston é um subúrbio da cidade de Birmingham (ING) – com suas casas feitas de tijolos aparentes, uma colada na outra – onde reside grande parte das famílias pertencentes à classe operária daquela região industrial. No período da Segunda Guerra Mundial a maioria das fábricas de Birmingham passou a produzir material bélico para suprir o exército inglês, transformando-se no maior centro de produção desse tipo de indústria no Reino Unido. Tal fato tornou a cidade e toda aquela região, um dos alvos principais de Hitler. Com o fim da Guerra em 1945, Birmingham, assim como várias cidades da Inglaterra, passariam os próximos anos sendo reconstruídas.

BACKSPAGE - CASTLE DONINGTON

Por Vitão Bonesso Até o final dos anos setenta, a Inglaterra era um dos países que mais promoviam festivais na Europa, a maioria deles realizado durante o verão (entre junho e agosto), sempre procurando misturar certos estilos dentro do Rock. Na mesma época, surgia no Reino Unido o movimento da N.W.O.B.H.M. (New Wave Of British Heavy Metal), revelando novos talentos dentro do estilo, até pouco tempo conhecido como Heavy ou Hard Rock, e que conquistaram certo prestígio e espaço no mais tradicional dos festivais ingleses, o “Reading Festival”, realizado geralmente no mês de agosto de cada ano. O termo Heavy Metal ganharia força total com o surgimento de uma leva de bandas como: Def Leppard, Saxon, Samsom, Iron Maiden, Angel Witch, Diamond Head, etc. Tanto o Heavy Metal como o movimento da N.W.O.B.H.M. precisava de mais espaço, de um evento, e foi pensando nisso que o empresário inglês Paul Loasby começou a arquitetar um novo festival para o calendário do Reino Unido…

ETERNAL IDOLS - RORY GALLAGHER

Por Bento Araújo (www.poeirazine.com.br) Ballyshannon, no condado de Donegal, é uma das mais antigas cidades da Irlanda. É conhecida por ser ocupada por humanos há mais de 9 mil anos! Rodeada por montanhas e pelo mar gelado do norte, a pescaria é a principal atividade da cidade, que se orgulha de preservar a cultura Gaélica até os dias de hoje. Seu filho mais ilustre? Na história, St. Colmcille, responsável por converter os escoceses ao cristianismo. Na música? William Rory Gallagher. Aos seis anos de idade o garoto já fuçava no antigo rádio de seu pai. O lance de Rory era sintonizar rádios militares norte-americanas que tocavam Blues. Assistir Elvis ao vivo na TV e ouvir discos de Chuck Berry, Leadbelly, Muddy Waters e Lonnie Donegan também foram peças marcantes no âmago musical de Rory.

KARISMA

Por Ricardo Batalha Se a banda paraense Stress foi a primeira a gravar um disco de Heavy Metal no Brasil (Stress, 1982), o Karisma foi o primeiro a registrar um cantando na língua inglesa (Sweet Revenge, 1983). Mas a história começa bem antes disso… Em meados de 1974, os irmãos Helmut Fritz (nascido a 9 de abril de 1959 em Santo André/SP) e Rudolf Fritz Leschonski (nascido a 28 de fevereiro de 1961, em Santo André/SP), além dos amigos Roberto e Edward, resolveram montar um grupo de Rock na linha da banda inglesa Pink Floyd e batizaram-no de Arco Íris. “Foi engraçada a decisão de qual instrumento cada um iria tocar, pois até então, além de jogar futebol e curtir Pink Floyd, Kiss, B.T.O., Status Quo e outros, nenhum de nós sabia distinguir um contrabaixo de uma guitarra. Já que Edward era um iniciante em piano, foi sorteado que Roberto tocaria guitarra e eu escolhi o baixo, sobrando assim para o meu irmão a bateria”, relembra Helmut.

LIVE EVIL - AZUL LIMÃO / ANCESTTRAL - VODU

AZUL LIMÃO / ANCESTTRAL Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 18 de agosto de 2007 Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa O Azul Limão, um dos grandes nomes do Metal nacional dos anos 80, provou que tem palavra. Mesmo quando encerrou oficialmente suas atividades, após a ida de Rodrigo Esteves para a Espanha – onde atua como cantor de Ópera – o grupo havia prometido que sempre que o vocalista estivesse no Brasil, ensaiaria e mataria a saudade tocando. Dito e feito. Mas desta vez a reunião foi ainda mais especial, pois além de reviver os velhos tempos, o Azul Limão pôde fazer dois shows, um deles em São Paulo (SP), vinte anos depois de sua última passagem. O evento, realizado no Blackmore Rock Bar, no último dia 18 de agosto, trouxe um excelente público e ainda contou com a presença do Ancesttral e do Damage Inc. (Metallica Cover)… VODU Manifesto Bar – São Paulo/SP 02 de setembro de 2007 Por Eduardo de Souza Bonadia (*)Fotos: Marcelo Mori A noite chuvosa do domingo, dia 2 de setembro, acabou sendo um grande empecilho para que um número ainda maior de pessoas pudesse comemorar juntamente com o Vodu – um dos baluartes paulistanos do Metal nacional oitentista – o 21º aniversário do seu álbum de estréia, o clássico The Final Conflict. O Vodu voltou à ativa em 2006 para uma turnê comemorativa de vinte anos do lançamento do álbum de estréia. Da formação original estão presentes os guitarristas José “Xinho” Luís e Bruno Bontempi e o baterista Sérgio Facci – mais afiados e maduros do que nunca, provando que o tempo os tornou músicos superiores e com uma técnica apurada. O novo line-up traz os novos componentes Chris Miyai (vocal) e Daniel Lima (baixo), que foram extremamente competentes e casaram perfeitamente com a proposta da banda, podendo demonstrar que os antigos e imortais ex-componentes fizeram um ótimo trabalho à sua época, trazendo muito boas lembranças a todos que viveram aqueles anos dourados, mas que não são insubstituíveis.

LIVE EVIL - LIVING COLOUR / TAURUS - HICSOS - CHAO

LIVING COLOUR Via Funchal – São Paulo/SP 30 de agosto de 2007Por Frans Dourado/Fotos: Ricardo Zupa O Living Colour levou um bom número de fãs à sua apresentação na Via Funchal, em São Paulo (SP), no último dia 30 de agosto. Excelente para uma banda que não está lançando nem promovendo nenhum álbum. Mais do que merecido, se levarmos em conta o inquestionável legado de sua música, arte que surpreende o mundo desde os anos 80. Impacto sentido de forma assustadora apesar do período de inatividade do quarteto entre os álbuns Stain e CollideØscope. Taurus/Hicsos/Chaosfear INDEPENDENT THRASH NIGHT Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 08 de setembro de 2007Por Igor Lopes/Fotos: Vanessa de Natale A banda Taurus, formada na primeira metade da década de 80, regressou aos palcos após 15 anos. De volta a São Paulo pela segunda vez após o seu retorno, o grupo faria o show de reestréia com o vocalista original, Otávio Augusto, que gravou o lendário LP Signo de Taurus (1986) e que não pisava num palco há exatamente 20 anos. Desta forma, a “Independent Thrash Night”, que ainda teria a presença das bandas Chaosfear e Hicsos, prometia. Sendo assim, muitos rumaram ao Blackmore no sábado, dia 8 de setembro, em pleno feriado prolongado. Além de fãs e amigos, músicos de bandas como Torture Squad, Transfixion, Em Ruínas e Blasthrash marcaram presença

LIVE EVIL - SETEMBRO NEGRO / NASHVILLE PUSSY

SETEMBRO NEGRO Hammer Rock Bar – Campinas/SP 13 de setembro de 2007 Por Frans Dourado/Fotos: Ricardo Zupa Consolidando-se como um dos novos destinos da rota de shows extremos internacionais em São Paulo, o Hammer Rock de Campinas recebeu mais uma edição do já tradicional festival “Setembro Negro”. Muitos duvidavam que um público satisfatório comparecesse num evento extremo numa noite de quinta-feira, mas os headbangers da região deram uma demonstração de fidelidade e compareceram em bom número naquele que tornou-se a única data do festival no estado de São Paulo, em razão da interdição do Hangar 110 por falta de estrutura para brigar eventos deste porte. A abertura da casa estava prevista para as 19h, mas foi atrasada em quase duas horas devido a problemas com o equipamento dos headliners do Gorgoroth, fato esse que atrapalhou a vida da maioria presente, e que encararia mais um dia de trabalho na sexta-feira. NASHVILLE PUSSY Inferno Club – São Paulo/SP 15 de setembro de 2007 Por Roger Lombardi/Fotos: Ricardo Zupa Rock N’ Roll. Desde sua invenção, essa palavra foi dita tantas vezes, em todas as situações e sentidos possíveis, que seu impacto hoje é quase nulo. A quantidade incontável de informações e grupos tornou o gênero um tanto quanto gasto ao longo dos anos e a palavra caiu, inevitavelmente, no senso comum. Apesar disso, ainda hoje, mais de 50 anos após Chuck Berry, Jerry Lee Lewis, Little Richards, entre outros, começarem sua revolução, alguns grupos conseguem conservar toda a essência do estilo musical mais adorado e odiado da história. O Nashville Pussy está, com certeza, entre os primeiros dessa lista.

STAY HEAVY REPORT - VIDEOGAME E ROCK

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves VIDEOGAME E ROCK, UMA COMBINAÇÃO VICIANTE! Assim como em trilhas sonoras de filmes, o Rock/Heavy Metal também se faz presente em trilhas sonoras de diversos jogos de videogame, chegando até ser o foco principal da diversão em uma série lançada recentemente. Aqui no Brasil, o pioneiro no assunto foi o cartunista Marcio Baraldi com seu game “Roko-Loko no Castelo do Ratozinger”. O jogo, disponível para computador e celular, mantém a mesma estética dos quadrinhos e dá a impressão de que o jogador está dentro de uma HQ do personagem. A trilha sonora é da banda paulista de Hard Rock Exxótica. O jogo é dividido em três fases e nele o Roko-Loko tem que entrar no Vaticão, castelo do cruel Ratozinger, uma ratazana religiosa ultraconservadora que odeia Rock e sexo, para libertar a bela Adrina-Lina e outros roqueiros famosos como a Eddie (mascote do Iron Maiden), Rob Halford, Ozzy Osbourne, Gene Simmons, entre outros.

EDITORIAL - OZZY E BLACK SABBATH

O conteúdo da edição de outubro da Roadie Crew poderia até ser caracterizado como uma homenagem aos fãs da banda que para muita gente é a verdadeira pioneira do gênero Heavy Metal. Duas das principais matérias neste mês tratam exatamente de Ozzy Osbourne – na matéria de capa – e Black Sabbath – na seção “Background”. Aliás, o “Background” do Black Sabbath é uma das matérias recordistas de pedidos que chegam à nossa redação e, finalmente, estamos atendendo a essa grande parcela dos leitores. Quem se encarregou de desenvolver o relato sobre a carreira da banda, e contar alguns fatos interessantes sobre a vida de seus componentes, foi o Vitão Bonesso, reconhecidamente um dos maiores especialistas no assunto, e fã ardoroso de Sabbath a ponto de tomar parte como baterista na banda Electric Funeral (Tributo ao Black Sabbath). É verdade que no longínquo janeiro de 1999, na edição #13, esse “Background” havia saído pela primeira vez, mas de forma muito reduzida, por isso era mesmo necessário que fizéssemos a atualização e, principalmente, a ampliação de detalhes de matéria tão importante. Mas não bastava isso. A Roadie Crew foi o único órgão de imprensa do Brasil a entrevistar diretamente Ozzy Osbourne, para falar do seu mais recente trabalho, Black Rain e, inevitavelmente, isso teria que ser a matéria de capa, mesmo porque a conversa não se limitou ao assunto do lançamento do novo CD. Ozzy atingiu um momento na vida, e na carreira, que aquelas entrevistas formais de respostas prontas para promover lançamentos já nem importam mais para ele. Se o papo estiver agradável e com pessoa que saiba do que está tratando ao falar com ele, Ozzy se abre com naturalidade. O Ricardo Batalha teve o grande prazer de conversar por telefone com o “Madman”, que confessou estar trabalhando completamente sóbrio atualmente, o que nos dá a perspectiva de que poderemos ter suas inspiradas criações musicais por vários anos ainda, pois a aposentadoria de Ozzy só será possível se Sharon, a esposa/empresária, permitir que isso aconteça… E parece que ela não está muito disposta a deixá-lo descansar tão cedo. Batalha conversou também com Blasko, o baixista da atual banda de Ozzy que, como não poderia ser diferente, está curtindo intensamente tocar aqueles maravilhosos clássicos em turnê e ainda ter participado da gravação de Black Rain. Acreditamos que as matérias citadas vão satisfazer plenamente a uma grande quantidade de pessoas, assim como satisfizeram cada um dos envolvidos na produção desse material, pois como todos sabem, nossos redatores curtem demais o trabalho que fazem e isso faz uma diferença importante no resultado publicado. Ninguém aqui sofre censura, ninguém tem sua opinião tolhida ou direcionada. E, como já foi dito em ocasiões anteriores, cada redator só trabalha com material do gênero e do estilo que gosta e conhece. Airton Diniz

POSTER - CELTIC FROST - TO MEGA THERION

O Álbum

ROADIE NEWS

Principais noticias do mês

BLIND EAR - EDU ARDANUY - DR. SIN

CDs: Megadeth, Jeff Back, Whitesnake, Pantera, Black Sabbath, Van Halen, Steve Vai, Yngwie Malmsteen, Dream Theater, Joe Satriani.

CLASSICREW - BLUE OYSTER CULT / JOE SATRIANI

1977 Spectres – Blue Oyster Cult Por Bento Araújo Há quarenta anos o Blue Öyster Cult atendia pelo nome de Soft White Underbelly e tinha sido formado no campus universitário da Stony Brook College, em Nova York (EUA). Como a moçada possuía grande interesse por música e literatura, guitarras conviviam harmoniosamente com poemas e contos de ficção científica. Não é a toa que no futuro, o BOC viria a ‘musicar’ letras e contos de Eric Von Lustbader, Patti Smith, Michael Moorcock e Stephen King. Depois de mais alguns nomes, passaram a se chamar Stalk Forrest Group, contando com uma vigorosa formação: Allen Lanier nos teclados e guitarras, os irmãos Joe e Albert Bouchard na cozinha (baixo e bateria), Eric Bloom na guitarra e vocal e Buck Dharma, o codinome de Donald Roeser, o guitarrista principal do grupo e também seu ocasional vocalista. 1987 Surfing With The Alien – Joe Satriani Por Mauricio Dehó Há exatos vinte anos ele não era carequinha e nem famoso pelas peripécias na guitarra. Até então, o americano Joe Satriani, nascido em Westbury, Nova York, e já na casa dos 31 anos, só era conhecido por ter dado aulas a Steve Vai e Kirk Hammett e por ter lançado seu primeiro álbum, sem êxito. Mas tudo estava para mudar… Apesar de parecer que Satriani utilizaria o mesmo processo usado no primeiro disco, a mistura de sua técnica apurada e o ‘feeling’ de sempre, com suas influências que variam de Jimi Hendrix – que o motivou a começar a tocar, aos 14 anos – e Jimmy Page a músicos de Jazz e Fusion, acabou não sendo somente isso. Com a mente aberta para juntar estilos e, o mais fundamental, a vontade de conseguir unir Rock e Pop de um jeito próprio e atrativo, ele saiu com Surfing With The Alien, um álbum que mudaria a história da música instrumental.

RELEASES CDS - PRINCIPAIS LANÇAMENTOS DO MÊS

Aggression Tales, Arch Enemy, Axel Rudi Pell, Cage, Circus Diablo, David Readman, Deep Purple, Desolate Ways, Dr Sin, Heaven And Hell, Light This City, Loudness, Motorhead, Nb 20 Years, Nightwish, Peter Criss, Reo Speedwagon, Samael, Sear, Suidakra, Thunderstorm, Tnt, Trouble, Within Temptation,

RELEASES DVDS - PRINCIPAIS DVDS DO MÊS

Apocalypse, Doro, Eterna, Kiss, Savage Circus.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Skyeart, Metalizer, Jonas Cout Project, Heresis, Winter Sky, Dark Legend, Infected, Mons Lunae, Cross Of Fear, Thorny Woods, Neverknow

ROADIE COLLECTION - MEGADETH

Por Ricardo Campos

ROADIE PROFILE - MICHAEL AMOTT (ARCH ENEMY)

Por Thiago Sarkis
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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