Com o fim da turnê de Angel Of Retribution (2005), disco de estúdio do Judas Priest que marcou o retorno da formação do clássico Painkiller (1990) – Rob Halford (vocal), Glenn Tipton e K.K. Downing (guitarras), Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria) – os fãs começaram a se questionar em relação aos passos seguintes desta lenda do Heavy Metal…
Edição #107
R$29,00
Em estoque
Categoria: Revistas
Tags: APPETITE FOR DESTRUCTION, ASIA, BEHEMOTH, Black Sabbath, BLAZE BAYLEY, BLIND EAR, Cannibal Corpse, DONNINGTON MONSTERS OF ROCK, Epica, Exodus, Glenn Hughes, Grave Digger, Guns N' Roses, Hangar, Helloween, Judas Priest, LIZZY BORDEN, MESHUGGAH, NANDO FERNANDES, NAPALM DEATH, PANORAMA METAL, PINK CREAM 69, QUEEN, STEVE CLARK, Steve Vai, WIDOWMAKER, YNGWIE MALMSTEEN
ASIA
Por Ricardo Batalha No início foi a idéia de voltar à ativa para comemorar vinte e cinco anos do lançamento do primeiro álbum, Asia. Depois veio uma grande e concorrida turnê mundial. Na seqüência, o registro em forma de CD e DVD, Fantasia Live In Tokyo. Mas o ciclo que parecia ter um encerramento digno vai se estender, já que Carl Palmer (bateria), Geoff Downes (teclado e backing vocals), Steve Howe (guitarra) e John Wetton (vocal e baixo) – foto – não estão propensos a parar com o Asia. A turnê, que passou pelo Brasil em março, já tem várias datas agendadas até março de 2008 e só não houve mais shows por causa de um problema de saúde de Wetton. O grupo também já não descarta mais a possibilidade de gravar um novo álbum de estúdio. Geoff Downes e Steve Howe contam mais detalhes sobre este retorno do Asia.
BEHEMOTH
Por Thiago Sarkis A Polônia viveu as primeiras décadas do Heavy Metal como se nada tivesse acontecido. Apesar de uma cena movimentada, os talentos do país obtiveram mínimo reconhecimento nesse período, à exceção do Vader com seu Death/Thrash. Cerca de vinte e um anos após a fundação do lendário grupo capitaneado por Piotr Peter Wiwczarek (vocal, guitarras), um novo expoente polonês aparece e ganha destaque internacional. Desta vez, porém, tocando Black/Death. O nome? Behemoth. O surgimento? 1991. A consagração definitiva? Com Demigod (2004). O trabalho mais recente? The Apostasy (2007). O líder? Adam Darski, ou melhor, Nergal (vocal, guitarras), quem nos atendeu em meio à sua ensandecida agenda de shows para falar sobre todos estes tópicos que acabamos de levantar, além de comentar as possibilidades de próximos DVD e retorno ao Brasil.
BLAZE BAYLEY
Por Maurício Dehò Alguns amam, muitos odeiam e uma boa parcela está aprendendo a gostar. É nisso que deu para Blaze Bayley substituir Bruce Dickinson como frontman do Iron Maiden. O fato é que o inglês encontrou seu real potencial com a carreira solo, na banda que se chamou Blaze, mas que, com o lançamento do DVD Alive in Poland, passou a levar o nome completo de seu líder. Conversamos com ele para saber sobre o novo line-up, hoje formado por Nick Bermudez e Rich Newport (guitarras), David Bermudez (baixo) e ainda sem baterista, e as inspirações para o sucessor de Blood & Belief. Blaze até deixou a modéstia de lado e prometeu um álbum para ficar na história.
JUDAS PRIEST
Por Thiago Sarkis e Mitch Lafon Colaborou Guilherme Spiazzi Com o fim da turnê de Angel Of Retribution (2005), disco de estúdio do Judas Priest que marcou o retorno da formação do clássico Painkiller (1990) – Rob Halford (vocal), Glenn Tipton e K.K. Downing (guitarras), Ian Hill (baixo) e Scott Travis (bateria) – os fãs começaram a se questionar em relação aos passos seguintes desta lenda do Heavy Metal. Enquanto isso, seus integrantes colocavam em prática outros projetos pessoais, como a empresa Metal God Entertainment de Halford. No mês de abril de 2006, a banda anunciou que seu novo CD seria o primeiro trabalho conceitual de sua carreira, tendo como tema a vida do médico francês Nostradamus (Michel de Nostredame, nascido a 14 de dezembro de 1503, e falecido a 2 de julho de 1566), o qual dedicou boa parte de seu tempo à astrologia, alquimia, literatura e teologia, tornando-se conselheiro de três reis da França – Henrique II, Francisco II e Carlos IX – homem de confiança da rainha francesa Catarina de Médici, e mundialmente famoso por uma suposta capacidade de vidência e por suas profecias, registradas oficialmente pela primeira vez no livro Les Propheties de 1555. Em entrevista histórica, o Metal God nos revela os primeiros detalhes sobre o álbum Nostradamus, seu processo de criação, os planos para a próxima turnê, e muito mais.
EPICA
Por Ricardo Campos Muitas bandas que praticam o estilo mais épico, sinfônico e que têm o vocal feminino como um dos pontos centrais, estão se adaptando para uma sonoridade mais ampla e muitas vezes mais acessível. Nomes como After Forever, Lacuna Coil e Within Temptation conseguiram isso de forma muito bem sucedida nos seus álbuns mais recentes. Isso fez com que muitos fãs, alguns com expectativa outros com temor, imaginassem o mesmo em relação ao Epica, banda holandesa criada pelo guitarrista e vocalista Mark Jansen (ex-After Forever) e representada pela bela voz de Simone Simons, em seu terceiro álbum, The Divine Conspiracy. Pois fizeram o oposto: recrutaram o baterista Ariën van Weesenbeek (God Dethroned) e lançaram um trabalho ainda mais pesado, complexo e pomposo que outrora. Nesta entrevista Mark e Simone nos contam tudo a este respeito e ainda avisam que estão a caminho do Brasil!
MESHUGGAH
Por Thiago Sarkis Lançado em 2002, Nothing é um álbum que ousou e gerou opiniões e discussões febris. Alguns o odiaram ou o acharam mediano, e outros o amaram. Poucos anos após o seu lançamento, e o trabalho ganha contornos de clássico para a maioria dos fãs, como um verdadeiro divisor de águas na carreira do Meshuggah. Logo agora que foi reconhecido desta forma, o grupo decide regravá-lo, e novamente bagunça a mente de seus admiradores. Na verdade, o que este quinteto sueco propõe é tão somente seguir o princípio do título de seu segundo CD, Destroy Erase Improve (1995). Dessa maneira, destruindo, apagando e se aperfeiçoando, eles seguem fazendo um baita barulho e figurando dentre as bandas mais influentes da atualidade.
ESPECIAL 1987 - PANORAMA METAL BRASIL 1
Por Ricardo Batalha O ano da consolidação do Metal Brasileiro Interação dos fãs, estudo de música, imprensa, fanzines, rádio e TV. Shows, fã-clubes, ABC, Metal no cinema, tardes de sábado na Woodstock (SP), noitadas no Baixo Gávea (Rio)
ESPECIAL 1987 - PANORAMA METAL BRASIL 2
Por Ricardo Batalha (colaboraram Kedma Villar, Maicon Leite e Alexandre Oliveira) – Cantar em inglês x cantar em português – Personagem: Paulão Thomaz – Crossover Tupiniquim – Metal no Norte, em Mato Grosso, no Nordeste, o Metal Gaúcho, o Metal Mineiro…
ESPECIAL 1987 - PANORAMA METAL BRASIL 3
Por Ricardo Batalha Grandes álbuns lançados em 1987: Sarcófago (INRI), Mutilator (immortal Force), Sepultura (Schizophrenia), Overdose (Conscience), Chakal (Abominable Anno Domini), Holocausto (Campo de Extermínio), Viper (Soldier of Sunrise), Vulcano (Anthropophagy)
ESPECIAL 1987 - PANORAMA METAL BRASIL 4
Por Ricardo Batalha Grandes álbuns lançados em 1987: Korzus (Sonho Maníaco), Anthares (No Limite da Força), Salário Mínimo (Beijo Fatal), A Chave do Sol (The Key), Harppia (7), Panic (Rotten Church), Attomica (Attomica), etc…
YNGWIE MALMSTEEN
Por Ricardo Campos Até meados da década de 90 era um verdadeiro sonho para os brasileiros a possibilidade de assistir a um show do guitarrista sueco Yngwie Johann Malmsteen, que cedo nos anos 80 sagrou-se fenômeno e revolucionou o instrumento com a sua inigualável técnica Neo Clássica e qualidade assombrosa de composição. Em 1996 nossos anseios foram realizados e a impressão causada em Yngwie foi tão positiva que dois anos depois gravou Yngwie Malmsteen LIVE!!, em seu retorno a São Paulo/SP. A terceira, no final de 2001, foi um pouco mais conturbada devido a tensões passageiras entre o tecladista Derek Sherinian e o público de Porto Alegre/RS. Agora o guitarrista está de volta para apresentação única em São Paulo/SP a 6 de dezembro e nesta entrevista, realizada no início do mês anterior, nos adiantou em primeira mão que terá ao seu lado Doogie White (vocal), Mick Cervino (baixo), Patrik Johansson (bateria) e Michael Troy (teclado), este último no lugar de Sherinian – que segundo Yngwie continua seu amigo, mas estava ocupado neste final de ano – e que gravará pelo menos o áudio do show! Quer saber mais? O maestro nos conta.
LIZZY BORDEN
Por Thiago Sarkis Quando lançou uma Demo em 1983, e o EP Give Em The Axe (1984), o Lizzy Borden se destacou por suas vestimentas, a qualidade de seus músicos, e a prática de um Heavy Metal clássico em meio à forte cena do Hard Rock/Glam de sua cidade natal, Los Angeles. Nada saía muito do usual, e os clichês apareciam por todos os lados. Do nome, derivado de Lizzie Borden, um dos casos de homicídio mais famosos da história dos Estados Unidos – perfeitamente descrito por Eurico Mendes do Portuguese Times (Ed. 1709) como o O.J. Simpson do século XIX ao som, bem oitentista, com algumas pitadas setentistas, e ao visual, totalmente inspirado no Shock Rock, como numa mistura de Alice Cooper e Twisted Sister. Pouco a pouco, mesclando idéias tipicamente americanas a nítidas influências européias, o conjunto encontrou o seu nicho, onde se tornou um gigante referencial e lendário. Álbuns como o debut, Love You To Pieces (1985) e Master Of Disguise (1989), explicam facilmente o poder e a proporção que a música da banda tomou dentro do underground, eventualmente considerada também no mainstream. Seguindo fielmente um roteiro de sumiços e retornos triunfais, este quarteto norte-americano volta à cena com Appointment With Death (2007), sete anos após o seu último trabalho de estúdio. Em exclusiva com o líder e vocalista Lizzy Borden, abordamos o novo lançamento, o qual inclui um elenco estelar de convidados especiais, e descobrimos as razões de freqüentes hibernações.
BACKGROUND - BLACK SABBATH (PARTE 3)
por Vitão Bonesso O início de uma nova fase Após o término da turnê que promoveu o álbum Never Say Die (1978), tudo levava a crer que o Black Sabbath encerraria suas atividades. Ozzy Osbourne, ainda atordoado pela morte de seu pai, refugiou-se em algum canto, passando a beber e a consumir drogas compulsivamente. Bill Ward estava em meio a um processo de separação e vivia bêbado 24 horas por dia, enquanto Geezer Butler não mostrava muito ânimo em discutir o futuro da banda. Tony Iommi, por sua vez, era o que se mostrava mais lúcido e disposto a dar continuidade ao Sabbath. Se existia uma crise interna, a banda ainda gozava de forte prestígio, principalmente no território americano, e o empresário Don Arden queria tirar o máximo proveito disso, pressionando-os constantemente para que um novo álbum fosse produzido.
BACKSPAGE - DONNINGTON MONSTERS OF ROCK (PARTE 2)
Por Vitão Bonesso Nenhum festival na história conseguiu se firmar tão bem como o Castle Donington – Monsters Of Rock. Agora, conhecido apenas como Donington, o evento se preparava para a sua terceira edição, contando agora com a preferência do publico apreciador do Rock pesado. Já no final de 1981, alguns nomes estavam praticamente fechados, e a data escolhida seria 21 de agosto de 1982.
BLIND EAR - GLENN HUGHES
Blind Ear Glenn HughesCDs: Tommy Bolin, Badlands, Judas Priest, Whitesnake, Deep Purple, Blackmores Night, Queen, Quiet Riot, Gillan,Gary Moore
CLASSICREW - QUEEN E HELLOWEEN
1977 – News of the World Queen O sexto disco do Queen começou a tomar forma antes mesmo do grupo adentrar o estúdio de gravação. De passagem pela América, por onde lançava um single como artista solo, o baterista Roger Taylor, um fanático pela ficção científica em geral, deparou-se com a revista Astounding Science, onde um imenso robô instaurava o pânico absoluto entre pobres seres humanos. A capa da revista, cortesia do renomado artista sci-fi Frank Kelly Freas, trouxe à mente de Taylor a inspiração necessária para o visual do próximo disco de sua banda… por Bento Araújo 1987 Keeper of the Seven Keys pt I Helloween Os primórdios da carreira do Helloween datam de 1978, quando Kai Hansen (vocal e guitarra, hoje no Gamma Ray) se juntou a Piet Sielck (vocal e guitarra, hoje no Iron Savior e Savage Circus) e deram origem ao Gentry, que depois passou a se chamar Iron Fist e, finalmente, Helloween. Neste último Piet já estava fora e Kai tinha ao seu lado Michael Weikath (guitarra), Markus Grosskopf (baixo) e Ingo Schwichtenberg (bateria)…. por Ricardo Campos
ETERNAL IDOLS - STEVE CLARK
Por Ricardo Campos No início de 1978 a banda recém batizada como Def Leppard decidiu colocar em prática uma decisão importante, a inclusão de um segundo guitarrista. Não havia muito tempo que o line-up estava contando com Joe Elliott (vocal), Pete Willis (guitarra), Rick Savage (baixo), Tony Kenning (bateria), e foi questão de poucos meses para que o anseio pelas twin guitars falasse mais alto, afinal esses jovens britânicos tinham como uma das maiores referências musicais os vizinhos irlandeses do Thin Lizzy, sumidades no assunto. Entra em cena então Steve Clark, antigo conhecido de Pete Willis.
HIDDEN TRACKS - WIDOWMAKER
Por Bento Araújo Muitos podem pensar: O quê? Esse cara está viajando! Widowmaker é aquela banda do começo dos anos noventa com Dee Snider nos vocais e Al Pitrelli nas guitarras!… Pois fiquem sabendo que muito antes de Mr. D pintar com esse projeto bacana, lá nos anos setenta, um tal de Widowmaker existiu e lançou dois grandes registros. O nome surgiu pelo simples fato da palavra Widowmaker estar em alta naquela década; era o nome de um furacão, de uma aeronave e de um tipo de heroína da pesada.
LIVE EVIL - CANNIBAL CORPSE
Por Maicon Leite/Fotos (SP): Ricardo Zupa Desde a primeira visita ao Rio Grande do Sul em 2004 os norte-americanos do Cannibal Corpse têm conquistado cada vez mais adeptos. Os fãs, praticamente viciados por suas letras doentias e o som altamente técnico, por pouco não lotaram o Bar Opinião, em Porto Alegre, no último dia 16 de outubro, naquela que acabou sendo mais uma grande noite recheada de clássicos do Metal da morte. O tempo chuvoso não impediu a galera de prestigiar o Cannibal Corpse, especialmente por se tratar de uma referência do Death Metal mundial e também porque o Obituary – outro grande nome do estilo – acabou não passando por Porto Alegre. Sendo assim, coube ao Cannibal tirar o atraso dos deathbangers gaúchos.
LIVE EVIL - EXODUS
Por Frans Dourado/Fotos: Ricardo Zupa Um trânsito caótico e sem fim foi o cartão de boas vindas ao Exodus em sua mais nova turnê no Brasil. Muitos fãs foram prejudicados por conta do excesso de veículos nas ruas de São Paulo no último dia 9 de novembro (sexta-feira), fato que fez com que vários azarados chegassem à casa de shows com o espetáculo já iniciado. O Clash Club, localizado no bairro da Barra Funda, neste ano já recebeu nomes como New Model Army e The Donnas e agora abriu suas portas a uma das maiores lendas do Thrash Metal. Amplas acomodações, serviço a contento, acesso fácil e acústica de primeira podem colocar a casa na rota dos shows de médio porte na capital paulista. Outra qualidade da organização do local, a pontualidade, fez com que os californianos subissem ao palco exatamente às 22h.
LIVE EVIL - GLENN HUGHES / PINK CREAM 69
HARD N HEAVY PARTYGLENN HUGHES / PINK CREAM 69 Espaço Hakka – São Paulo/SP26 de Outubro de 2007 Por Carlo Antico e Vitão BonessoFotos: Ricardo Zupa Depois de dois anos, a Hard N Heavy Party – mais tradicional festa da cena Hard Rock paulista e uma das mais tradicionais do Brasil – voltou a ser realizada. Os dois anos de ausência deixaram muitas saudades nos fãs de Hard Rock, que sempre marcavam a data em seus calendários como imperdível. Em 2005, além das duas atrações internacionais (Jeff Scott Soto e Richie Kotzen), tivemos a abertura do Tempestt. Dessa vez, não haveria show de abertura, e as atrações internacionais seriam a veterana Voz do Rock Glenn Hughes e a ONU do Hard Rock (um vocalista inglês, dois guitarristas alemães, um baixista americano e um baterista grego), o Pink Cream 69. Ambos voltavam ao país após um hiato de oito anos. Claro, no intervalo entre as apresentações das duas bandas, teríamos o tradicional concurso de biquínis.
LIVE EVIL - NAPALM DEATH
Por Carlos Henrique EigenheerFotos: Ricardo Zupa Em sua quinta passagem pelo Brasil, o grupo inglês Napalm Death se apresentou no dia 25 de outubro (quinta-feira), no Hangar 110, em São Paulo (SP). Dezessete anos após tê-los visto tocando ao lado do Sepultura no extinto Dama-Xoc, estava preparado para mais um evento memorável. A noite começou com o Torture Squad, convidado para fazer o show de abertura. Como já é de conhecimento de grande parte dos leitores, senão de todos, esse quarteto paulistano vem de sua recente viagem à Alemanha, onde foi representar o Metal brasileiro no famoso festival Wacken Open Air. Lá ganharam merecidamente o Metal Battle e foram premiados com um contrato com a gravadora alemã Armageddon Music – além de ganhar um troféu, uma guitarra e também garantir a participação da edição de 2008 do WOA.
LIVE EVIL - STEVE VAI
Por Maurício Dehò/Fotos: Ricardo Zupa Show time, anunciou a voz no Bourbon Street. Nada melhor para introduzir um verdadeiro showman como Steve Vai. O guitarrista desembarcou no Brasil para a turnê de Sound Theories, álbum duplo em que mais uma vez resolveu inovar, contando com uma orquestra. Para os brasileiros, é claro que seria quase impossível trazer a trupe toda e a novidade ficou pela presença de dois violinistas e um novo arranjo às canções. Mas um detalhe ficou perdido. Bourbon Street? Isso mesmo. O templo do Jazz em São Paulo teve uma noite em que o Rock instrumental reinou. A idéia teve prós e contras. O cenário, um muro e vitrais, mostra um ambiente muito bonito, além de o som ter apresentado boa qualidade (banda alguma de Jazz tocou mais alto do que Vai, no Bourbon!). Mas isso custou caro aos poucos contemplados. Ingresso a R$ 180,00 e para cerca de 700 pessoas na casa, que estava lotada, e ao invés de ter mesas, liberou o espaço para uma pista (dá-lhe ponta dos pés para enxergar alguma coisa…).
RELEASES CDS - RESENHAS
Aeon, Andre Matos, Agua De Annique, Amarans Plight, Ann Wilson, As I Lay Dying, Baranga, Bon Jovi, Chthonic, Dark Empire, Derdian, Deventter, Diamond Head, Dirty Looks, Edens Curse, Enslavement Of Beauty, Exit 11, Exodus, Fueled By Fire, Gypsy Pistoleros, HammerFall, Helloween, Hollowmind, Ion Dissonance, Manos, Motorocker, Nuclear Blast Allstars, Operator, Phazer, Pownd, Private Line, Ratzinger, Sear, Soilwork, Solefald, The Absence, The Acacia Strain, The Amenta, The Black Dahlia Murder
RELEASES DVDS - RESENHAS
Queen Status Quo Genocídio Iced Earth Paul Rodgers
ROADIE COLLECTION - GRAVE DIGGER
Roadie Collection por Ricardo Campos
ROADIE NEWS - NOTICIAS
Iron Maiden Threat Nuclear Blast, e muito mais
ROADIE PROFILE - NANDO FERNANDES (HANGAR)
Por Ricardo Batalha
STAY HEAVY REPORT - CHANCE NA TV
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Uma Grande Chance na TV! Todos sabemos como é raro vermos bandas de Heavy Metal ou personalidades do gênero na grande mídia televisiva, isto é, fora de programas especializados no assunto ou de emissoras do segmento musical. Infelizmente, quase podemos contar nos dedos as vezes em que houve uma exposição deste tipo. Recentemente o Programa Stay Heavy foi convidado a montar uma equipe que representasse o Heavy Metal, com cinqüenta headbangers, para competir por um carro e duas motos no programa A Grande Chance da TV Bandeirantes, apresentado por Gilberto Barros, mais conhecido como Leão. Nosso grupo era composto colaboradores da revista Roadie Crew, parceiros e colaboradores do Stay Heavy, músicos, personalidades da cena Metal, representantes de fã-clube, fãs de música pesada, além de nós, os apresentadores do programa.
GARAGE DEMOS - RESENHAS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” – CAIXA POSTAL 43015, CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP. Nesta edição: Ayra, Black Raven, Hostile Inc, Metal Jam, Prophecies, Raptor, Serpent, Skull And Bonés, Venereal Sickness, Voodoo Shyne (destaque), Warriors Of Metal
INDICE/EDITORIAL - PANORAMA DA MÚSICA BRASILEIRA
Nesta edição dedicamos nada menos do que dezesseis páginas da Roadie Crew para a matéria “1987 – O Ano da Consolidação do Metal Brasileiro”, pois seu conteúdo é por demais valioso, e rico em informações sobre o que aconteceu no cenário do Metal, há exatos 20 anos, em todas as regiões do país. A Roadie Crew #107 merece ser guardada com carinho e em local de fácil acesso, pois servirá como referência para pesquisa sobre álbuns e bandas que protagonizaram a transição para a fase da maturidade e profissionalismo da música pesada no Brasil, e que viria a atingir o reconhecimento internacional. O trabalho foi idealizado e desenvolvido pelo Ricardo Batalha, que contou com a significativa contribuição de várias pessoas do circuito underground em suas diversas áreas de atuação, entre colaboradores da Roadie Crew, músicos, produtores, jornalistas, lojistas, radialistas, empresários e amigos. A leitura deste texto é deliciosa, apresenta alguns fatos engraçados e também relatos dramáticos, mas principalmente mostra com emoção um período vivido com muita intensidade e paixão. Grande parte dessa história é contada nas palavras dos próprios artistas, ou de personagens que mesmo não sendo músicos, fizeram as coisas acontecerem nesse território árido e pobre econômica, social e culturalmente. E isso com mais 20 anos de atraso em relação aos dias de hoje. Tomar conhecimento dessa imensa batalha (sem trocadilho com o nome do nosso Redator Chefe), em nome da arte musical, nos faz pensar em tentar descobrir o sentido para uma definição simplória: o que significa o termo “música brasileira”? Como é que se caracteriza se uma música é brasileira ou estrangeira? Pois bem, o Samba é brasileiro? Não, nada disso. Essa vinculação do Brasil com gênero musical popularmente conhecido como aquele com o qual se faz a trilha sonora do carnaval do Rio de Janeiro, foi desmascarada por pesquisa conduzida pela Universidade de Essex (Inglaterra), publicada no jornal inglês The Guardian, onde a ligação do Samba com o país do futebol se deu por causa da grande exposição na mídia norte-americana da imagem de Carmen Miranda (portuguesa de nascimento, que morava nos EUA) cantando (muitas vezes em inglês) e dançando Samba em filmes de Hollywood. E o Heavy Metal, é brasileiro? Talvez alguém até pudesse encarar assim, pois, 50 anos depois de Carmen Miranda, o Sepultura nos anos 90 tornava-se conhecido no mundo todo, e por um número de pessoas significativamente maior que Carmen, fazendo com que o Brasil fosse reconhecido no exterior pelo seu trabalho, criando e tocando Heavy Metal. Considerando coisas assim, é muito mais sensato evitar a atribuição de vínculo da música, ou de qualquer forma de manifestação artística, com um determinado país, pois a arte não pode ter nacionalidade. Afinal, países são instituições que podem deixar de existir de uma hora para outra, dependendo do jogo de forças políticas, e a arte é eterna, e não tem pátria. Airton Diniz
POSTER - GUNS N' ROSES - APPETITE FOR DESTRUCTION
O Álbum
Peso | 0,250 kg |
---|---|
Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |