O ano é 2000 e Tobias Sammet, vocalista do Edguy, banda que cresce no cenário do Power Metal mundial, resolve lançar o audacioso projeto chamado Avantasia. Contando com um cast de primeira – e fazendo Michael Kiske (ex-Helloween) voltar a cantar o estilo – as duas partes de…
Edição #110
R$29,00
Em estoque
AEON
Por Frans Dourado Um pouco de maturidade lírica e conceitos mais sólidos sobre o mundo que o cerca fariam do Aeon um sério candidato a ícone do Death Metal. A banda consegue, como poucas, unir um som extremante brutal e bem executado a letras simplórias sobre um satanismo caricato e ultrapassado. O papo que a Roadie Crew levou com o guitarrista Daniel Dlimi revela essas características que fazem do Aeon uma banda a ser ouvida com entusiasmo inversamente proporcional ao prazer de lê-la. Se a banda fica longe de demonstrar a profundidade de bandas como Death, tampouco consegue destilar o sarcasmo satanista encontrado no Deicide. Pode até dar certo nesta era em que o download de músicas é regra e a difusão de idéias, coisa supérflua.
At The Gates
Por Thiago Sarkis Aqueles que vêm acompanhando o Heavy Metal nos últimos tempos já devem ter se questionado algumas vezes sobre o segredo da água escandinava. A quantidade de bandas provenientes de lá – nas mais diversas vertentes – é impressionante. A força dos movimentos musicais que surgem na Noruega e na Suécia é tal que seus artistas chegam a revolucionar conceitos já bastante enraizados, e ditar moda nos principais centros da música pesada no mundo. Um dos maiores exemplos disso e da capacidade desse povo de se multiplicar por meio de talento, educação, e incentivo à arte, está no disseminado som de Gotemburgo, com o Death Metal Melódico, do qual o At The Gates é ícone, precursor, e co-fundador. O grupo sueco oficializou recentemente sua reunião para alguns shows em 2008. Logo após o comunicado, procuramos os gêmeos idênticos Anders e Jonas Björler, respectivamente guitarrista e baixista, também membros do The Haunted. É o primeiro quem nos fala, na seqüência, sobre o retorno de seu lendário grupo, além de revelar uma série de curiosidades acerca da cena que viveu e do estilo que ajudou a instituir.
AVA INFERI
Por Ricardo Campos O nome Rune Eriksen é bem familiar aos fãs de Black Metal, pois se trata da mesma pessoa que, sob o pseudônimo Blasphemer, é responsável pelas linhas de guitarra do lendário Mayhem. Em 2004, após o álbum Chimera, o músico mudou-se para Portugal e ao lado de Carmen Simões (vocal), Jaime S. Ferreira (baixo) e João Bandido Samora (bateria) formou o Ava Inferi, banda que o permitiu transitar num estilo que há tempos buscava, o Doom. Contando com a voz singular de Carmen, logo Rune pôde criar uma sonoridade que mesclava o suave e o sombrio, introduzida ao mundo através de Burdens (2006). Agora chega a hora de um novo álbum, The Silhouette, um novo passo na evolução musical da banda. O guitarrista nos conta tudo…
Avantasia
Por Ricardo Campos O ano é 2000 e Tobias Sammet, vocalista do Edguy, banda que cresce no cenário do Power Metal mundial, resolve lançar o audacioso projeto chamado Avantasia. Contando com um cast de primeira – e fazendo Michael Kiske (ex-Helloween) voltar a cantar o estilo – as duas partes de The Metal Opera, respectivamente lançadas em 2001 e 2002, se tornaram grande sucesso mundial. Depois o projeto ficou de lado e Tobias voltou a se concentrar no Edguy até meados do ano passado, quando anunciou o novo álbum, The Scarecrow, os singles Lost In Space e um cast que trazia os vocalistas Alice Cooper, Michael Kiske, Bob Catley (Magnum), Jørn Lande (ex-Masterplan, ARK e outros), Roy Khan (Kamelot, ex-Conception e outros), Oliver Hartmann (ex-At Vance e outros) e Amanda Somerville, e os instrumentistas Sascha Paeth (guitarra – ex-Heavens Gate e outros), Eric Singer (bateria – Kiss, Alice Cooper e outros), Rudolf Schenker (guitarra – Scorpions), Kai Hansen (guitarra – Gamma Ray, ex-Helloween), Henjo Richter (guitarra – Gamma Ray) e Michael Miro Rodenberg (teclado – ex-Heavens Gate). Tobias nos conta tudo sobre este novo e bem sucedido trabalho e ainda fala sobre a vinda para o Brasil e uma falsa disputa que tem armado com Arjen Lucassen (Ayreon) na imprensa. Arjen já havia dado pistas disso, mas foi Tobias quem esclareceu…
Ayreon
Por Ricardo Campos Em The Human Equation (2004), até então o mais recente álbum do Ayreon, a mente do multi-instrumentista holandês Arjen Anthony Lucassen deixou de lado a ficção-científica e voltou-se para as emoções de uma pessoa em coma. O que viria depois? Bem, nesse meio tempo Arjen seguia ao lado do Stream Of Passion, mas teve reviravoltas em sua vida e acabou passando por graves problemas pessoais e de saúde. Neste contexto nascia um novo álbum do Ayreon, que se desenvolveu enquanto Arjen recuperava-se e, segundo o próprio, salvou a sua vida. Este milagre se chama 01011001 e marca o retorno à ficção-científica, numa obra complexa, pesada, sombria e magistral, cuja história explica lacunas, personagens e lugares de toda a discografia do projeto. A música soberba desta vez é enriquecida por um cast extenso, contando com os vocalistas Hansi Kürsch (Blind Guardian), Jonas Renkse (Katatonia), Daniel Gildenlöw (Pain Of Salvation), Anneke van Giersbergen (Agua de Annique, ex-The Gathering), Tom Englund (Evergrey), Simone Simons (Epica), Jørn Lande (ex-Masterplan, ARK e outros), Ty Tabor (Kings X), Bob Catley (Magnum), Steve Lee (Gotthard), Magali Luyten (Virus IV), Floor Jansen (After Forever), Marjan Welman (Elister), Liselotte Hegt (Dial), Xavier Phideaux (Phideaux) e Wudstik, os guitarristas Lori Linstruth (Stream Of Passion) e Michael Romeo (Symphony X), e os tecladistas Derek Sherinian (Planet X, ex-Dream Theater), Tomas Bodin (The Flower Kings) e Joest van den Broek (After Forever). Nesta entrevista, o sempre simpático Arjen nos conta tudo que antecedeu este álbum, assim como detalhes do trabalho em si, sua temática, alguns dos convidados e muito mais… Confira!
BRAIA
Por Ivanei Salgado Música do mundo. Talvez essa seja a melhor definição para o Braia. Concebido entre as atividades do Tuatha de Danann, o projeto de Bruno Maia marca nova fase na vida do artista: sublimação máxima da criatividade. Amparada por renomados músicos brasileiros e europeus a musicalidade contida no CD …E o Mundo de Lá, só pode ser considerada como universal. O mentor dessa obra conversou conosco em uma tarde chuvosa no sul de Minas Gerais.
DEATH ANGEL
Por Ricardo Campos É inquestionável o bom momento que o Thrash Metal vive atualmente. Além de uma promissora nova geração e bandas consagradas que sempre se mantêm constantes na cena, a Bay Area, berço do estilo, começou 2008 fervendo, já que o Forbidden está se reunindo, o Testament preparando o aguardado novo álbum e o Death Angel lançando Killing Season, estrondoso trabalho que tem tudo para fazer frente ao clássico absoluto Act III (1990). As épocas são distintas, já que naquele terceiro álbum a banda havia assinado com a gigante Geffen Records, vivia o seu maior momento de exposição e infelizmente encerrou atividades pouco tempo depois. Agora, já reunido há sete anos sob o line-up Mark Osegueda (vocal), Rob Cavestany (guitarra), Ted Aguilar (guitarra), Andy Galeon (bateria) e Dennis Pepa (baixo), e tendo lançado The Art Of Dying (2004), o Death Angel apresenta um conjunto de onze músicas que reúne todo o seu peso, velocidade e técnica, e fazem jus ao título de uma das melhores bandas do Thrash Metal de todos os tempos. Feliz com o bom momento, o guitarrista Rob Cavestany nos conta tudo sobre este novo álbum e ainda relembra fatos marcantes na história da banda.
Desolate Ways
Por Alexandre Oliveira Fundado em 1998, na cidade de Torres/RS, o Desolate Ways trilha o caminho do Doom Metal. O grupo, que iniciou o processo de pré-produção de seu terceiro álbum no início de fevereiro, tem como diferencial o agrupamento de diversas influências, que vão da música gótica a vocais que lembram os de James Hetfield (Metallica). Um trabalho interessante, que chegou ao seu segundo grande momento com o lançamento de Tearful (2007), álbum que consolidou o nome dos gaúchos no concorrido underground nacional.
HANGAR
Por Antonio Carlos Monteiro Muita gente conhece a banda portoalegrense Hangar por se tratar do primeiro grupo do baterista Aquiles Priester, do Angra. Porém, a força das circunstâncias acabou transformando o Hangar no trabalho prioritário do batera, tendo em vista o recesso em que se encontra o grupo paulistano. Soma-se a isso o lançamento do saudado The Reason Of Your Conviction, terceiro álbum do Hangar e que eleva a banda à categoria de grande força do Metal brasileiro pelo repertório, pelas composições, pela execução e pela produção. Aquiles e o vocalista e ex-ponta esquerda profissional Nando Fernandes (completam o line-up o guitarrista Eduardo Martinez, o tecladista Fábio Laguna e o baixista Nando Mello) bateram um papo exclusivo com a Roadie Crew e esclareceram tudo sobre o novo disco e o momento atual da banda. De quebra, Aquiles fez comentários reveladores sobre a situação do Angra e sua relação com a banda.
HELLISHTHRONE
Por Frans Dourado O Hellishthrone é um nome a ser temido na cena e a qualidade de seu trabalho pode até ser encarada como insulto à queles que encaram a música de forma deturpada. A dupla faz do Black Metal a ferramenta perfeita para lapidar sentimentos sombrios e vasculhar os recônditos mais abjetos da alma. A conversa que Khaos 666 (baixo, guitarra, vocais, bateria e efeitos) e Filheim III (guitarra e violão) tiveram com a Roadie Crew revelou as idéias de artistas que caminham a passos largos rumo ao ápice do estilo em sua forma mais pura.
MAELSTRÖM
Por Maurício Dehò Obscuro, denso, pesado. Mas na medida, sem exageros. É assim o segundo disco do Maelström, Decline Of The West, lançado em 2007. A banda, que se mudou do Rio de Janeiro para Curitiba, ganhou em peso e, claro, na maturidade para este lançamento, apostando numa rica mistura de Gótico, Tradicional e Doom. Tudo com climas obscuros e uma voz pra lá de soturna de Sérgio Mazul, um achado do guitarrista e membro fundador Alexandre Cegalla em solo paranaense. Conversamos com Sérgio e Alexandre (a banda ainda conta com Carlos Spinello no baixo, Felipe Nester na bateria e J. Augusto nos teclados), que falaram dos conceitos deste álbum e sobre a cena Dark no Brasil.
Ocultan
Por Ricardo Batalha Dois anos após o lançamento de Profanation (2005), o Ocultan – formado atualmente por Magnus Hellcaller (baixo), Legacy (vocal), Lady Of Blood (guitarra) e Count Imperium (bateria) – foto – retornou com Regnum Infernalis (Pazuzu Records). O trabalho, lançado em 2007, apresenta o Black Metal rude e ríspido de sempre, mas demonstrando mais maturidade e comprovando a evolução do grupo. Lady Of Blood fala mais a respeito do momento atual, os detalhes do mais recente CD e conta como se deu a saída do baixista Dom Junior, ocorrida em dezembro de 2007.
PORCUPINE TREE
Por Thiago Sarkis Consolidado em 1987 pelo guitarrista e vocalista Steven Wilson e por seu amigo Malcolm Stocks, o Porcupine Tree passou de um curioso projeto, descrevendo-se como uma lendária banda totalmente fictícia dos anos setenta, a um dos maiores nomes do Progressivo na atualidade. Vivendo um grande momento quanto à exposição de sua música ao público, o grupo segue em turnê de seu mais recente álbum, o bem-sucedido Fear Of A Blank Planet (2007), e conta-nos, por intermédio de seu mentor e fundador, as minúcias, incômodos, angústias e planos futuros para a continuação de uma instigante carreira.
PRIMAL FEAR
Por Thiago Sarkis O Primal Fear dificilmente esquecerá o que lhe ocorreu do início de 2006 a meados de 2007. A banda que até o fim de 2005 mostrava-se sólida, vivendo um momento especial com o álbum Seven Seals (2005), caiu, repentinamente, em desgraça. De uma hora para a outra, viu algumas de suas estruturas desabarem ao deixar a gravadora Nuclear Blast e enfrentar sérios conflitos internos que culminaram na saída do guitarrista Tom Naumann. A fim de colocar ordem na casa, os alemães oficializaram o retorno de Henny Wolter às guitarras, e assinaram contrato com os italianos da Frontiers Records. As novidades, porém, não pararam por aí, e o mais recente trabalho, New Religion (2007), comprova isso com elementos diferentes de tudo o que os fãs haviam escutado do grupo desde sua formação em 1997. É exatamente sobre este disco, as dificuldades que enfrentaram, e os novos rumos que tomaram, que Mat Sinner (baixo, vocal) e Ralf Scheepers (vocal) falam, em primeira mão, na seqüência.
SCELERATA
Por Maurício Dehò Estes gaúchos têm tudo para ir longe. O primeiro passo foi dado: um ano depois de lançado no Brasil, o debut Darkness & Light já tinha distribuição mundial: Japão, Europa e Estados Unidos. Antes disso, o Scelerata surgiu misturado a outros membros do Holy Fire e, tal qual a fênix, teve de surgir das cinzas para começar tudo de novo. Com o segundo álbum engatilhado e com a mixagem de Charlie Bauerfeind (Helloween, Primal Fear), Francis Cassol (bateria), Carl Casagrande (vocal), Magnus Wichmann (guitarra), Gustavo Strapazon (baixo) e Renato Osório (guitarra) – foto – querem fazer mais queixos caírem. Conversamos com Carl e Magnus que falaram dos frutos do debut, como a participação na trilha de uma série na Globo, e adiantaram detalhes do segundo álbum, Skeletons Domination, que vai misturar guitarras mais agressivas com os vocais sempre melódicos. Bah, fique de olho!
Shakra
Por Ricardo Campos Em 2005 muitos fãs do Shakra ficaram surpresos, alguns positivamente outros não, ao ouvirem Fall, quinto álbum da banda suíça famosa pelo Hard Rock de qualidade que trazia uma sonoridade mais moderna, sombria e carregada. O que seria daí em diante? A resposta é Infected, trabalho lançado no ano passado que reúne o melhor de Mark Fox (vocal), Thomas Muster (guitarra), Thom Blunier (guitarra), Oli Linder (baixo) e Roger Thanner (bateria), em novas e surpreendentes composições, que marcam um balanço certeiro entre a modernidade e as raízes. Nesta entrevista Thomas nos conta tudo sobre a tensão que rodeou Fall, a empolgação em relação a Infected e os próximos passos que serão dados pelo Shakra. Até sobrou tempo para conversarmos sobre o Hard Rock suíço, confira!
THREAT
Por Maurício Dehò Após sete anos, o Threat está 100% pronto. O primeiro disco dos paulistanos, Heaven To Overthrow, lançado em dezembro passado, é uma prova irrefutável disso. São 13 faixas de um Thrash de primeira, em que a principal qualidade é um groove que traz à lembrança nomes como Suicidal Tendencies e Stuck Mojo. Mas não se preocupe, personalidade sobra com o quarteto, basta conferir os vocais, riffs e batidas de André Curci (guitarra), Wecko (vocal e guitarra), Edu Garcia (bateria) e Fabio Romero (baixo e vocal) – foto – no disco. Conversamos com a banda para saber tudo sobre este debut e seus próximos passos.
BACKGROUND - TANK
Por Ricardo Batalha O Tank surgiu em fevereiro de 1980 em Croydon, ao sul de Londres (ING), e se tornou um dos pilares do movimento N.W.O.B.H.M. (New Wave Of British Heavy Metal), que fez o Metal ressurgir no Reino Unido em uma época em que o estilo andava em baixa. Musicalmente, a mescla do puro Rock And Roll, com o Punk Rock e o Heavy Metal – com muita distorção e volume no máximo – fez com que Tank caísse nas graças dos fãs, que elegeram-no como o sucessor direto do Motörhead, que coincidentemente seria determinante para a carreira do então novato Power Trio inglês.
BACKSPAGE
por Vitao Bonesso A realização das cinco primeiras edições do Donington Monsters Of Rock foram suficientes para tornar o evento o mais importante do Reino Unido, chegando até mesmo a desbancar em preferência o lendário Reading Festival, naquela época com 24 anos de história. Aproveitando a boa fase, os responsáveis pelo festival, Paul Loasby e Maurice Jones, decidiram esquentar ainda mais a concorrência, colocando mais lenha na fogueira. Para isso, resolveram dar uma reduzida no peso sempre constante em todas as edições. Ambos sabiam que seria um risco, já que o Monsters Of Rock havia se tornado um sinônimo de Heavy Metal.
ClassiCrew
1978 – Obsession – UFO Por Bento Araújo Foi o baixista Pete Way, depois de três meses de incertezas, quem convenceu o guitarrista Michael Schenker a terminar a turnê com o UFO pela América em 1977. Apesar da boa fase nos álbuns, internamente o grupo atravessava uma crise das mais bravas, uma estrutura que ruía consideravelmente a cada concerto. Schenker tinha verdadeiro pavor de subir ao palco e encarar numerosas platéias. Seus companheiros de banda sabiam desse seu problema e lhe empurravam grandes quantidades de álcool e drogas. Depois de tantos shows através dos anos, o álcool passou a deixar o alemão cada vez mais violento e as drogas o faziam questionar suas próprias habilidades. 1988 – …And Justice For All – Metallica Por Antinio Carlos Monteiro Em 1986, o Metallica vivia um momento mágico. Seus dois primeiros discos, Kill Em All (1983) e Ride The Lightning (1984) não apenas tinham sido sucesso absoluto como renderam à banda um contrato com a Elektra, pela qual lançaram Master Of Puppets, em 1986. A vida estava mais engrenada do que nunca, com as vendas e as turnês se multiplicando, quando a fatalidade se abateu sobre o grupo: no dia 27 de setembro daquele ano, numa das muitas viagens daquela turnê, o ônibus em que a banda estava derrapou numa estrada sueca e capotou. O baixista Cliff Burton acabou lançado para fora do veículo e foi esmagado por ele, morrendo instantaneamente.
ETERNAL IDOLS - DIMEBAG DARREL (PANTERA)
Por Maurício Dehò É com a morte que muitos viram ídolos, ou verdadeiros mitos. Mas Darrell Lance Abbott, ou simplesmente Dimebag Darrell, não precisou de tanto. Antes de sua vida ser precocemente interrompida no dia 8 de dezembro de 2004, quando foi alvejado no meio de um show do Damageplan, o americano de Arlington, região metropolitana de Dallas, Texas (EUA), já tinha posto o seu nome entre os maiores da história do Heavy Metal. Fosse pela habilidade e personalidade nas seis cordas, fosse pela simpatia e constante sorriso no rosto sempre enfatizado por amigos e fãs, seu espaço entre os deuses do Metal já estava reservado. Por isso e pelos insistentes pedidos dos fãs, contaremos sua história em duas partes.
Garage Demos
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP Nesta edição: Darkest Seed Dremora Ecliptyka Enterro It’s All Red Khabla None Valueless Art Pastore (destaque) Sirroz Slippery
HIDDEN TRACKS - MÁSCARA DE FERRO
Por Ricardo Batalha A banda paulistana Máscara de Ferro surgiu no final de 1983, quando o guitarrista Joe Lee Marcos se uniu a seu antigo colega de colégio Tito Lívio (baixo) e o contemporâneo de faculdade Elmano Goatsbeard (bateria). O nome foi inspirado no instrumento usado por um prisioneiro que chegou em 1669 na prisão de Pignerol, na França, cuja identidade ainda gera controvérsia. É certo que se tratava de uma figura de relevo na corte de Luís XIV, e para que se mantivesse em eterno anonimato era obrigado a usar uma máscara de ferro. Com o passar do tempo, a barba e o cabelo tomariam por completo o já exíguo espaço do oxigênio. O eminente réu, após ter passado por outras prisões, inclusive a Bastilha, morreu em 1703. O fato inspirou diversas lendas e o escritor Alexandre Dumas criou a sua versão para encerrar a saga iniciada em Os Três Mosqueteiros.
RELEASES CDS
Nesta Edição: Aborted, Agnostic Front, All Shall Perish, Antigama, Avantasia, Ayreon, Azrael, Brainstorm, Brown Jenkins, Caravellus, Coldblood, Crystal Lake, Dååth, Dodsferd, Down, Gorefest, Insaintfication, Lesbians, Losna, Lymphatic_Phlegm, Madball, Methodic, Pepe Bueno, Predator, Primal Fear, Profanation, Rage, Soul Doctor, Stomachal Corrosion, Tarja Turunen, The Ocean, The Ordher, Throneum, Thrudvangar, Totem, Toto, Virgin Black, Witchlust, Yakuza, Yardbirds
RELEASES DVDS
Nesta edição: Iron Maiden Kiss Nazareth Onslaugth Twisted Sister
Roadie Collection - Deep Purple
Por Vitão Bonesso
ROADIE NEWS
Resumo das noticias do mês
ROADIE PROFILE - MICK BOX (URIAH HEEP)
Por Ricardo Batalha
Stay Heavy Report
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Uma pincelada geral no cenário japonês A cena Metal do Japão é bem servida de bandas, gravadoras, casas de show e divulgação. Além disso, entre as mais conceituadas publicações de Rock/Heavy Metal do mundo está a japonesa Burrn!, cujo slogan é: The Worlds Heaviest Heavy Metal Magazine (A Revista de Heavy Metal Mais Pesada do Mundo). Suas pesquisas e votações são referências e são enaltecidas por músicos do mundo todo, mesmo que estes só consigam entender as fotos nela inseridas. Entre as bandas, o Loudness é uma das mais bem sucedidas que já existiu naquele país, possuindo vários fãs ao redor do mundo, incluindo o Brasil. A banda foi idealizada pelo guitarrista Akira Takasaki e pelo baterista Munetaka Higushi, em 1981, totalmente influenciados pelo Bow Wow, banda de Heavy Metal muito popular no Japão…
EDITORIAL
“Wacken Metal Battle Brasil”: começa a ‘Fase 2’ Encerrada a fase de inscrições e seleção das bandas que vão disputar as seletivas regionais do “Wacken Metal Battle Brasil 2008”, começam os preparativos para a realização dos eventos que abrigarão as competições regionais. Trata-se da etapa nacional da competição, com organização e coordenação da revista Roadie Crew, realizada em parceria com produtoras de eventos em todo o país, e que levará uma banda representante do Brasil à Alemanha para disputar a fase final internacional que ocorrerá no festival “Wacken Open Air”, entre os dias 31 de julho e 02 de agosto deste ano. Nas seletivas regionais da etapa brasileira da competição participarão 65 bandas, sendo 5 em cada sede, numa evolução natural em relação à edição de 2007, ampliando a quantidade de concorrentes e de regiões cobertas pelo festival. Foram mantidas as sedes do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Bahia, e acrescentados os estados de Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Pernambuco, Ceará e Acre, consolidando-se como um dos maiores eventos do gênero já realizados no país. O vencedor do “WOA-Metal Battle-Brasil” de 2008 carregará uma responsabilidade adicional na viagem à Europa neste ano, pois defenderá a condição de representante do país campeão da edição de 2007, quando o Torture Squad venceu no “Wacken” obtendo como prêmios o contrato com a gravadora Wacken Records (ex-Armageddon Music) e uma turnê européia, além da presença no “Wacken Open Air 2008”. Aliás, o prestígio do cenário brasileiro de música pesada na Europa é incontestável, pois além do Torture Squad, a Wacken Records tem também sob contrato o Hangar, e várias outras gravadoras têm aberto portas para bandas brasileiras, numa prova de reconhecimento pela qualidade dos músicos de Rock da terra do futebol. Por falar em “Wacken”, uma das principais atrações deste ano no maior festival de Heavy Metal do mundo é matéria de capa desta edição. Trata-se do Tobias Sammet’s Avantasia, projeto idealizado e desenvolvido pelo garoto prodígio do Metal alemão e líder do Edguy, que acomoda uma seleção de vocalistas e instrumentistas (Alice Cooper, Jorn Lande, Eric Singer, Sascha Paeth, Bob Catley, Michael Kiske, e outros). O projeto Avantasia assumiu tal importância na carreira de Tobias Sammet que sairá em turnê, passando inclusive pelo Brasil em junho deste ano. Nossa capa é dividida com outro megaprojeto liderado por Arjen Lucassen, experiente multi-instrumentista holandês, que traz de volta ao Ayreon o tema da ficção científica. São bons exemplos de sofisticação e bom gosto na música pesada. Airton Diniz
BLIND EAR - BRUCE KULICK (GRAND FUNK, EX-KISS...)
Por Ricardo Batalha Fotos: Claudio Vicentin
POSTER - TED NUGENT
Ted Nugent
MELHORES DO ANO - 2007
Na opinião dos leitores
Peso | 0,250 kg |
---|---|
Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |