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Edição #113

R$29,00

O Testament foi o principal representante da última geração da fase áurea do Thrash Metal. Apesar de ter iniciado suas atividades em 1983, ainda atendendo por Legacy, o grupo pouco atuou até o final de 1986, época em que mudou de nome e começou a gravar seu ‘debut’, The Legacy (1987)…

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TESTAMENT

O Testament foi o principal representante da última geração da fase áurea do Thrash Metal. Apesar de ter iniciado suas atividades em 1983, ainda atendendo por Legacy, o grupo pouco atuou até o final de 1986, época em que mudou de nome e começou a gravar seu ‘debut’, The Legacy (1987). Dali a 1995, eles trabalharam ensandecidamente, lançando três EPs, Live At Eindhoven (1987), Trial By Fire (1988) e Return To The Apocalyptic City (1993), cinco discos de estúdio, The New Order (1988), Practice What You Preach (1989), Souls Of Black (1990), The Ritual (1992) e Low (1994), um ao vivo, Live At The Fillmore (1995), e um VHS, Seen Between The Lines (1991). Conquistaram, literalmente, uma legião de fãs. Encararam, por outro lado, enormes resistências, especialmente nas feições dos entusiastas das desbravadoras bandas da primeira metade da década de oitenta. Por mais que tentassem, não escapavam de acusações de plágio e falta de originalidade, além de intermináveis comparações, principalmente ao Metallica, do qual lhes chamavam de uma mera e empobrecida cópia. Buscaram uma saída em Demonic (1997) apresentando um som diferente, moderno e de vocalizações totalmente fora do conceito que desenvolviam. Levaram ainda mais críticas para casa. Apelaram e despacharam o praticamente incontestado The Gathering (1999). Missão cumprida, partiram dos palcos para consultórios médicos e hospitais após a regravação de antigos clássicos na compilação First Strike Still Deadly (2001). O câncer, que já havia atacado o ex-guitarrista James Murphy, colocou Chuck Billy (vocal) em sua alça de mira. Enquanto isso, a balburdia tomava conta do conjunto, especialmente depois que Eric Peterson (guitarra) desabou de um lance de escadas e quebrou a perna. Na ausência dos líderes enfermos, membros e substitutos passaram a ser anunciados quase que trimestralmente. A recuperação de ambos e os retornos de Greg Christian (baixo) e Alex Skolnick (guitarra) anunciaram dias melhores para os californianos. Nem a saída do baterista Nick Barker, sem visto para trabalhar nos Estados Unidos, abalou-os. Paul Bostaph logo assumiu as baquetas e o quinteto, então, aprontou-se para o álbum seguinte. Lançado a 29 de abril de 2008, The Formation Of Damnation impressiona, indica novo apogeu na carreira do Testament, e coloca o Thrash Metal em posição favorável, no topo, olhando o mundo de cima para baixo.

AGUA DE ANNIQUE

Por Ricardo Campos No ano passado a vocalista Anneke van Giersbergen – foto – pegou seus fãs de surpresa ao anunciar que, após treze anos de carreira, deixava o The Gathering. Mas não passou muito até que viesse a público o seu novo projeto, que leva o curioso nome Agua de Annique, e o álbum de estréia, intitulado Air. Apesar do estilo singular de composição de Anneke trazer uma certa aura do The Gathering para a sua nova empreitada, a sonoridade é mais diversa, suave e direta que outrora. Este é o foco principal desta entrevista, na qual a vocalista com a sua usual doçura nos conta os últimos momentos ao lado do The Gathering e o nascimento e desenvolvimento da nova banda, que ainda conta com Joris Dirks (guitarra e vocal), Jacques de Haard (baixo) e Rob Snijders (bateria).

ANTHRAX

Por Thiago Sarkis O rompimento do Anthrax com o vocalista Joey Belladonna no início de 2007 gerou vários rumores sobre o provável substituto da voz de álbuns marcantes como Spreading The Disease (1985) e Among The Living (1987). A princípio, os fãs apostaram no retorno de John Bush. No entanto, perante recorrentes negativas do próprio, o jeito foi cogitar outros nomes, e aí pintaram Tim “Ripper” Owens (Yngwie J. Malmsteen, ex-Iced Earth), Patrick Lachman (ex-Damageplan) e concretamente Corey Taylor (Slipknot). O que ninguém esperava, pelo menos logo após a separação, era a indicação de um desconhecido. Porém, ela ocorreu. Por meio de Rob Caggiano (guitarra), Dan Nelson, músico nova-iorquino que liderara formações de mínima expressão como Devilsize, Unbroken, Crucible, Under Red Sky e Discipline, teve a oportunidade de mostrar seu trabalho a Scott Ian (guitarra), Charlie Benante (bateria) e Frank Bello (baixo), e garantiu seu lugar em uma das maiores potências da história do Thrash Metal. Encarando um duro desafio, mas claramente extasiado com a primeira grande chance na carreira, Dan contou-nos detalhes de sua entrada no grupo, falou de expectativas, novas experiências, e daquilo que poderá oferecer à banda.

Anthrax

Por Thiago Sarkis (colaborou Airton Diniz) O Badfinger, formado em 1965 em Swansea, País de Gales, foi identificado como o herdeiro natural dos Beatles no início dos anos 70 devido à íntima relação profissional e estreita amizade de seus componentes com os “Fab Four”. O resultado dessa união foi uma meteórica ascensão na carreira da banda a partir de 1969. O inicio ocorreu com o guitarrista/tecladista Pete Ham juntando-se ao grupo chamado The Panthers. Pete, Ron Griffiths (baixista) e David “Dai” Jenkins (guitarrista) formaram The Iveys (nome de planta e de uma rua em Swansea, e um trocadilho com o nome do influente grupo britânico The Hollies). Em 1965, o baterista Mike Gibbins juntou-se à banda, quando então começaram a tocar em clubes locais, ao lado de Spencer Davies Group, The Who, The Moody Blues e Yardbirds. No ano seguinte, mudaram-se para Londres onde passaram a se apresentar com o cantor David Garrick. Em 1967 David “Dai” Jenkins foi substituído por Tom Evans, um guitarrista natural de Liverpool. Com esta formação a banda assinou contrato, em 1968, com a Apple Records, a gravadora dos Beatles, e gravou um ‘single’, “Maybe Tomorrow”, e em 1969 produziu o primeiro álbum, com o mesmo nome, lançado em vários países europeus e no Japão. Griffiths deixou a banda no verão de 1969, quando então Evans assumiu a função de baixista, passando a posição de guitarrista para outro filho de Liverpool: Joey Molland.

Circle II Circle

Por Ricardo Campos São quase dez anos desde a última vez que os brasileiros puderam conferir de perto a voz de Zak Stevens. Na época ele ainda estava com o Savatage, na última edição que tivemos do saudoso festival “Monsters Of Rock” em nosso solo. O show foi curto, mas os fãs ficaram em êxtase. Desde então muita água passou debaixo da ponte, com Zak passando ainda mais um tempo com o Savatage, depois desistindo da música e, após alguns anos, retornando com o Circle II Circle. E esta banda acabou de lançar o seu quarto álbum, Delusions Of Grandeur, que traz uma sonoridade um pouco mais pesada e veloz. Nesta entrevista começamos conversando sobre isso, mas é claro que não pudemos deixar de falar sobre a nova visita de Zak ao Brasil, na primeira quinzena de junho, que marcará a estréia do Circle II Circle em nossos palcos, mas com direito a muito Savatage!

CROSSFIRE

Por Ricardo Batalha O fundador da banda de Hard Rock Crossfire, Jessy Bullet (guitarra e vocal), cresceu ao som das ‘hair bands’ dos anos 80 e mesmo estando em Israel, país sem tradição neste gênero musical, resolveu formar um grupo. “Sempre tive vontade de montar a primeira banda de Hard Rock em Israel e era apenas uma questão de tempo para encontrar pessoas com esta mesma visão”, conta Jessy, que logo encontrou Terry Taragano (teclado e vocal), Rikki Reckless (vocal), DD Sparks (baixo) e Avi Diamond (bateria), os dois últimos substituídos posteriormente por A.C Black e Sticky Stix. O resultado desta união é o ‘debut’ Dirty Games, lançado ano passado pela Perris Records. Na entrevista a seguir, Jessy e Terry falam mais sobre o trabalho pioneiro de executar Hard/Glam em Israel.

CYNIC

Por Thiago Sarkis Um álbum foi suficiente para transformar o Cynic num fenômeno do underground, adorado por seu, por enquanto, filho único, Focus (1993). Na época, o Death Metal complexo e repleto de elementos de Fusion e Jazz dos norte-americanos não foi muito bem aceito, e o grupo enfrentou públicos sisudos sem a mínima disposição de prestar atenção a seus experimentos e aparentes loucuras. Depois da separação, porém, mesmo alguns dos que os detonavam, passaram a cultuá-los. Em 2007, atendendo à descomunal demanda, eles decidiram voltar, tocando novamente ao vivo. Agora, preparam-se para lançar um trabalho inédito de estúdio. Paul Masdival (vocal, guitarra) é quem nos fala sobre o iminente CD, o retorno, a história, e o culto à banda.

DARKEST HATE WARFRONT

Por Maurício Dehò Depois de erguer a bandeira do Black Metal no primeiro disco, Satanik Annihilation Kommando, os cariocas do Darkest Hate Warfront conseguiram um bom reconhecimento com o álbum distribuído no exterior e participando, por exemplo, do festival “Setembro Negro” de 2007. Agora, o grupo formado por Alex Käffer e Troian (guitarras), Agares (vocal), Mantus (bateria) e Wolf (baixo) – foto – chega ao segundo CD, The Aftermath, apostando na evolução daquela sonoridade, misturada a elementos que vão do Thrash ao Hardcore. Alex nos contou sobre este “renascimento”…

ENTOMBED

Por Thiago Sarkis O Entombed não goza hoje da popularidade que cercava a banda nos anos noventa, principalmente após o revolucionário Wolverine Blues (1993). No entanto, é ainda uma tarefa árdua encontrar estes suecos e fazê-los falarem sobre a lenda do Death Metal que constituíram. Vínhamos tentando desde nossa vigésima sexta edição (!), e a esta altura, seria incoerente chamá-los de figuras acessíveis. De um jeito ou de outro, finalmente conseguimos tirar da toca os dois remanescentes da formação original do grupo, Alex Hellid (guitarra) e Lars Göran Petrov (vocal), os quais, além de diretos, mostraram-se muito simpáticos ao revisitarem a trajetória da banda desde os tempos de Nihilist, e falarem do novo álbum, Serpent Saints (2007).

GENOCÍDIO

Por Antonio Carlos Monteiro O Genocídio, formado em São Paulo no final da década de 80, sempre foi considerado um dos mais criativos da cena metálica brazuca por sua fusão de gêneros como Gothic e Death Metal. Após lançarem três álbuns definitivos, Depression (1990), Hoctaedrom (1993) e Posthumous (1996), em 1996 uma briga interna levou o então guitarrista W. Perna a demitir todos os músicos e recomeçar a banda com uma nova formação. Porém, dez anos e dois discos depois (One Of Them, de 1999, e Rebellion, de 2001), eis que em 2006 o ex-guitarrista, agora ocupando a função de baixista, se reconciliou com o vocalista e guitarrista Murillo L., gravando, em seguida, um DVD/CD que traz alguns de seus temas clássicos interpretado pela nova formação – que inclui ainda o guitarrista Dennis D. e o baterista Fábio M. Murillo e Perna conversaram com a Roadie Crew para falar sobre os problemas do passado, a nova fase da banda e o futuro do quarteto.

GREAT WHITE

Por Thiago Sarkis Vinte e seis anos de carreira, nomeação ao Grammy, discos de ouro, platina, músicas inesquecíveis, reconhecimento mundial; o Great White alcançou tudo isso e isso parece ser tudo pelo que o quinteto norte-americano gostaria de ser lembrado. No entanto, assim como os grandes feitos, uma tragédia vem à mente logo que mencionamos seu nome. Em 20 de fevereiro de 2003, falhas de planejamento e cálculo do agente de turnê Daniel Michael Biechele no uso de efeitos pirotécnicos causaram um incêndio durante show dos californianos na casa The Station, em West Warwick, Rhode Island (EUA), resultando em mais de duzentos feridos, e na morte de cem pessoas – dentre elas, Ty Longley, guitarrista do grupo à época. Lutando, desde então, para juntar os cacos de um despedaçado Great White, o vocalista Jack Russell nos falou sobre a atual formação da banda, o recente álbum Back To The Rhythm (2007), e os dramas e dificuldades que enfrenta.

METAL BATTLE BRASIL 2008

O MAIOR DO MUNDO Quem diria que um dia teríamos a possibilidade de mandar bandas brasileiras para um grande festival europeu e que elas ainda fariam bonito por lá. Pois é, aconteceu, graças a uma parceria entre a Roadie Crew e o “Wacken Open Air”, o gigantesco evento alemão que há 19 anos esquenta ainda mais o verão europeu. Mas o que seria o “Metal Battle”? Pois bem, vamos explicar um pouco para os que tomam agora conhecimento do termo. Em 2005 a organização do “Wacken” resolveu iniciar uma competição entre bandas de todo o mundo em um dos seus palcos, o “Wet Stage”, tendo como prêmio máximo um contrato com a até então chamada Armageddon Records e a oportunidade do vencedor se apresentar no cast regular do evento. Já na primeira edição, a organização do festival deu à Roadie Crew a incumbência de indicar uma banda e, naquele ano, um consenso da redação nominou o Tuatha de Danann (Varginha/MG), que levou a melhor ao lado dos alemães Gorilla Monsoon. No ano seguinte a revista apontou o Malefactor (BA), que fez uma excelente apresentação, mas não conseguiu o prêmio máximo que foi conquistado pela banda alemã Drone. A grande revolução aconteceu em 2007, quando a Roadie Crew adotou a realização de uma disputa nacional, seguindo os moldes das seletivas que acontecem ao redor do mundo para o evento, nascendo assim o “Metal Battle Brasil”. Na oportunidade foram cinco seletivas, Porto Alegre/RS, Salvador/BA, São Paulo/SP, Santos/SP e Varginha/MG, com a grande final realizada na capital paulista e elegendo o Torture Squad (São Paulo/SP) como a banda brasileira que representaria o país no festival.

OVERKILL

Por Thiago Sarkis Vinte e três anos após o lançamento de Feel The Fire (1985), os norte-americanos do Overkill não dão sinal de cansaço, nem demonstram qualquer intenção de desacelerarem. Neste período, eles foram um dos poucos a se manterem ininterruptamente ativos, realizando turnês constantemente, e oferecendo discos inéditos aos fãs quase que anualmente. Mantendo o ritmo de trabalho firmado na década de oitenta, o grupo chega ao seu décimo quinto álbum de estúdio, Immortalis (2007), com os pés cravados no Thrash Metal. Os líderes da banda, Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal) e Carlo “D.D.” Verni (baixo), falam na seqüência sobre o recente CD, reencontros com antigos companheiros, amizades e parcerias com músicos da nova geração do Metal, além de observações acerca do nascimento e desenvolvimento do estilo que os consagrou.

PAIN OF SALVATION

Por Thiago Sarkis O Pain Of Salvation ficou famoso por discos conceituais, idealismo, trabalhos inspirados em grandes obras literárias, excelente fundamentação teórica tanto no instrumental quanto nas letras, e incessante manifestação dos mais variados sentimentos. Por estas e outras razões, o líder, Daniel Gildenlöw (vocal e guitarra), passou a ser visto como uma figura pedante ou pseudo-alguma coisa. Para aqueles predispostos a tais críticas, eis uma ótima oferta: a audição de Scarsick (2007). Em seu sexto álbum de estúdio, o grupo sueco se expõe como nunca, mesclando Metal Progressivo a estilos como Hip Hop, Funk e Disco Music, além de esbravejar indignações e frustrações com um vocabulário nada rebuscado. Acessível e falante, Gildenlöw conversou conosco sobre o CD e as idéias nele desenvolvidas, e aproveitou para comentar os próximos lançamentos e as alterações na formação de sua banda.

BACKGROUND - MEAT LOAF PARTE I

Por Ricardo Campos Marvin Lee Aday: a voz Marvin Lee Aday, filho de Orvis Wesley Aday – um policial, ex-combatente na Segunda Guerra Mundial – e Wilma Artie Hukel – professora da rede pública de ensino – nasceu no dia 27 de setembro de 1947, no Baylor Hospital, em Dallas (Texas, EUA). Em sua juventude, Wilma Hukel formou o quarteto Gospel Vo-di-o-do Girls com a irmã Texie e mais duas amigas, e se destacava por possuir um timbre poderoso que lembrava o de Kate Smith. O sonho das moças era adentrar a indústria musical e deram os primeiros passos rumo a isso, chegando até a cantar no programa de rádio de Bing Crosby, mas acabaram freadas pelo fato do pai de Wilma e Kate ser um pastor (de Igreja). Marvin teve uma infância movimentada. Seu pai era alcoólatra, sua mãe superprotetora e ele uma criança travessa, que tinha um amigo imaginário chamado “Bad Bob” e gostava de fugir de casa para consumir um Dr. Pepper acompanhado por um ‘hot texas’ em algum 7-Eleven ou brincar em algum riacho.

BACKSPAGE - .

por Vitão Bonesso Desde a primeira edição do “Donington Monsters Of Rock” em 1980, o anúncio de cada novo cast para uma nova temporada causava certo clamor. A escolha de certas bandas provocavam entre os freqüentadores assíduos do evento desde discussões saudáveis até debates mais ásperos, mas nada que fugisse à normalidade. Porém, os headbangers ingleses mais tradicionalistas cuspiram fogo quando os promotores do “Donington Monsters Of Rock” divulgaram o cast que estaria na edição de 1987 do festival. Se existia uma atenção especial em tornar as atrações o mais diversificado possível no que dizia respeito a países de origem, desta vez Paul Loasby e Maurice Jones optariam por deixar de lado tal cuidado, fazendo daquela edição uma mostra 100% do Heavy/Rock norte-americano.

Blind Ear - Mike Stone – Queensrÿche

Por Ricardo Batalha “Rush! Bem, o que posso dizer?… É uma das bandas de Rock mais legais de todos os tempos e eu não conheço nenhum músico que não aprecie o que eles fazem, gostando ou não da música. Geddy Lee é um dos meus baixistas preferidos; Neil e Alex também são músicos muito bons, ótimos… A banda toda sempre soa muito bem. Quando este disco saiu? (N.R.: Saiu 1987, após o Power Windows, de 1985). É engraçado que redescobri o Rush alguns anos atrás, pois tinha passado um tempo sem ouvir. Eles não têm um DVD gravado no Brasil? (N.R.: Sim, o Rush In Rio, de 2003). Isso, nosso antigo engenheiro de som, o Brad Madix, mixou este DVD. Achei legal as máquinas de lavar roupa que eles colocaram no palco naquela turnê (risos). Uma pena que nunca os vi ao vivo. Sempre que eles estão por perto eu tenho algum compromisso ou viagem marcada. E sei que agora vou perder de novo, porque quando eu chegar em casa eles vão ter acabado de tocar lá perto, acho que dois ou três dias antes (risos). Mas um dia eu ainda os verei ao vivo!”. Rush – Turn The Page

Editorial

Os shows não podem parar Após comemorar os dez anos em banca da Roadie Crew, exatamente homenageando guitarristas do Rock/Metal, temos que abrir esta edição com a dolorosa menção ao falecimento de Wander Taffo. Lamentamos profundamente a perda tão precoce de um profissional da música da estatura de Taffo, e resta-nos o consolo de que sua vida deixou marcas permanentes, não só pela sua obra como artista, mas também por suas realizações na nobre missão de desenvolver o ensino e aperfeiçoamento de novos talentos através do EM&T. O show tem que continuar, não descanse nunca, Taffo. Continue tocando guitarra aí em cima. Voltando aos shows do dia-a-dia é necessário fazer referência a dois eventos que chegaram à décima edição neste ano de 2008, ambos coincidentemente realizados no estado de Minas Gerais, e que provam que o “underground” tem muito mais força do que se imagina. Um deles, o “Camping Rock”, acontece sempre na região metropolitana de Belo Horizonte – neste ano foi em Itabirito/MG (veja cobertura na íntegra em www.roadiecrew.com “Matérias On-Line”) – e acolhe uma multidão de pessoas que passam vários dias acampados na área do festival curtindo Rock/Heavy Metal em harmonia e segurança, e mostrando que esse tipo de evento não é privilégio só de europeus. O outro festival que já atingiu a maturidade nestes dez anos foi o “Roça ‘n’ Roll”, de Varginha/MG, que no próximo dia 14 de junho terá a presença de um dos ícones do Folk Metal, o britânico Martin Walkyier (ex-Skyclad e Sabbat), subindo ao palco juntamente com o Tuatha de Danann para mostrar ao público brasileiro um show totalmente especial, e que se repetirá nos dias 20 (HammerRock – Campinas/SP), 21 (Mogiana – Ribeirão Preto/SP) e 22 de junho (Manifesto – São Paulo/SP). A expectativa do próprio Martin é muito grande em relação a essa sua visita ao Brasil, e temos certeza de que ele voltará impressionado com o que verá, e ouvirá, em matéria de Rock/Metal enquanto estiver por aqui. Quanto ao conteúdo da edição 113 da Roadie Crew, voltamos à formatação original com uma grande novidade: a criação da nova seção “Roadie Metal Comics”, que passa a ser publicada regularmente, com a obra desenvolvida pelo artista Luciano Cunha – que foi o autor dos desenhos que ilustraram a capa e a matéria dos guitarristas na edição 112. Luciano é o criador do personagem “Lemmy” (ilustração ao lado), o velho guru que conhece todos os segredos da cinzenta “Undercity”. “Lemmy” chegou à cidade nos anos 60 e vai sempre comentar e conduzir a narração das várias histórias sobre a comunidade mais Heavy Metal do planeta, trazendo nos traços de Luciano muitos protagonistas cuja semelhança com os ídolos do Metal não será mera coincidência… “Roadie Metal Comics” substitui a seção “Headbanger Area” que passa a ser publicada apenas no website da revista, em “Classificados”, onde continua disponível a comunicação entre leitores/internautas que procuram serviços, músicos, bandas, trocas, compra e venda de artigos de Rock/Metal. Airton Diniz

CLASSICREW

1978 – Powerage – AC/DC Por Mauricio Dehò Com o sucesso de High Voltage (1975) e do clássico Let There Be Rock (1977), e uma reputação que crescia a cada disco, os australianos do AC/DC puderam usar uma expressão que os brasileiros bem conhecem nos dias de hoje, creditadas à excelentíssima Ministra Marta Suplicy: “relaxa e goza”. Powerage é um dos discos mais lembrados pelos fãs, mas um pouco subestimado na extensa discografia da banda. À época, parece que o quinteto achou caminho e, rumo aos seus clássicos maiores Highway To Hell (1979) e Back In Black (1980), fez um álbum em que apenas relaxa, coloca sua coleção de excelentes riffs um atrás do outro e olha para frente como se soubesse que um futuro ainda mais promissor estava por vir. Na formação, além dos irmãos Malcolm e Angus Young nas guitarras, Bon Scott nos vocais e o baterista Phil Rudd, o disco marcou a entrada do baixista inglês Cliff Williams no lugar de Mark Evans, que tinha diferenças de relacionamento com Angus. 1988 Long Cold Winter – Cinderella Por Ricardo Batalha Quando a banda norte-americana Cinderella chegou ao seu segundo álbum, Long Cold Winter, quase ninguém esperava que fossem mesclar com tanta ênfase (e competência) o Hard/Glam ao Blues/Rock. O grupo, que surgiu na Philadelphia/Pennsylvania em 1982, já havia obtido grande sucesso com o ‘debut’, Night Songs (1986), mas desta vez o fundador, vocalista, guitarrista e compositor Tom Keifer conseguiu colocar para fora suas referências máximas, que vinham de bandas como Led Zeppelin, Rolling Stones, Bad Company e também por astros do Blues como Johnny Winter, Muddy Waters e B.B. King. Esta mescla seria ainda mais forte nos trabalhos seguintes, mas foi com Long Cold Winter que o grupo mostrou ao mundo que não era apenas um bando de posers sem conteúdo, muito embora a parte visual ainda trouxesse resquícios da fase inicial, quando os músicos deixaram a Philadelphia e se transferiram para Los Angeles. Entretanto, esta mudança na imagem foi gradual, algo que também aconteceu com vários outros nomes daquela cena norte-americana dos anos 80, entre eles Ratt, Poison e Great White

ETERNAL IDOLS - JESSE PINTADO

Por Jorge Krening O Grindcore é um estilo musical que teve início na segunda metade dos anos oitenta. Foi inspirado no movimento anarco-punk originado no Reino Unido entre as décadas de setenta e oitenta, uma espécie de vertente do movimento Punk onde bandas promoviam e difundiam políticas anarquistas. Com vocais guturais e passagens totalmente extremas, o estilo lançou ao mundo os chamados ‘blast beats’, com batidas absurdamente rápidas e que acabariam levando a música a patamares extremos nunca vistos antes. O termo ‘grind’ surgiu da cabeça de Michael John Harris, conhecido por Mick Harris, o segundo baterista da banda inglesa Napalm Death, o grupo inventor do Grindcore. Depois do Napalm Death, vários outros surgiram e começaram a propagar este estilo, que misturava de forma única e inovadora a velocidade do Hardcore com a crueza do Death Metal. Dentre elas, podemos citar Electro Hippies, Agathocles, Sore Throat, Unseen Terror, Fear Of God e o Terrorizer.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP Nesta edição A Trigger To Forget Ariel N Caliban Ark Of Sin Doomonic No Blest / After Oblivion Panaceah Pubianus Rondrakamm Semblant – Destaque Da Edição Take Over

Hidden Tracks - Artillery

Por Guilherme Spiazzi Nos anos oitenta eles foram uma da maiores sensações do Thrash Metal europeu. Os primeiros trabalhos – Fear Of Tomorrow e Terror Squad – hoje têm o status de clássicos, fazendo com que o Artillery se tornasse um dos grandes nomes do Thrash Metal do final dos anos oitenta. O primeiro trabalho lançado pela Roadrunner, By Inheritance, repetiu o impressionante sucesso de seus antecessores. Infelizmente depois disso o grupo ficou parado por nove anos, para finalmente voltar em 1999 com outro lançamento impressionante, B.A.C.K. Atualmente a banda continua ativa, porém não existem sinais de um novo trabalho de inéditas.

LIVE EVIL - BEHEMOTH

Por Ricardo Russo/Fotos: Ricardo Zupa O circuito internacional de shows não pára e desta vez quem chegou em terra brasilis foi o Behemoth, após a turnê conjunta com o Dimmu Borgir na “Invaluable Darkness Tour Part II”. Os poloneses fizeram uma miniturnê sul-americana com datas no Chile, Argentina, Brasil e México antes de partirem para os festivais de verão europeu. Em São Paulo, a única data brasileira, a banda se apresentou no Hangar 110 na quinta-feira, dia 8 de maio, para um público incialmente tímido, mas que ao longo da noite mostrou-se fiel à banda e lotou a casa de espetáculos. A casa abriu suas portas às 20h e a banda carioca Enterro deu as boas-vindas à queles que além de se abrigar da noite gelada se intrigavam com o seu som. Formada por Nihil (vocais), Perazzo (bateria), Doneedah (guitarra), Ozorium (guitarra) e Kaffer (baixo), o Enterro vem se preparando para o lançamento de seu ‘debut’, após a boa aceitação da Demo War Is My Answer (ver RC # 110 “Garage Demos”). No palco em uma formação in-line (um ao lado do outro, devido a bateria da banda principal já estar montada), a banda conseguiu uma excelente repercurssão com sua performance, especialmente do vocalista Nihil com seu microfone decorado com um crânio de animal e suas baforadas fumacentas. Com um set list muito bem elaborado para a noite, uma sonoridade que chega a lembrar algo extremo nórdico, o Enterro ainda agradou aos fãs com a execução de Bleached Bones do Marduk, com a citação: “Alguém gosta de transar com mortos?”. Uma grande apresentação para essa fusão carioca de membros das bandas Matanza/Mustang/Mysteriis/Darkest Hate Warfront e que passou do status de projeto para banda paralela desses músicos.

Live Evil - Helloween e Gamma Ray

Por Marco Antonio Ribeiro Fotos: Raimundo Nascimento Existe um ditado popular no norte do país que diz que quando o sujeito está muito, mas muito contente, ele está mais “feliz que pinto na merda”. Foi exatamente essa sensação de milhares de cabeludos que foram prestigiar as quase três horas de show do Gamma Ray e Helloween na Arena Amadeu Teixeira, em Manaus (AM), no último dia 24 de abril. Até entendo o porquê. Trata-se de um sonho para os headbangers manauenses que engoliram anos a fio o descaso dos organizadores em relação aos amantes do Rock pesado. O máximo que rolou por aqui foi Faith No More (e lá se vão “dezenas” de anos) e, mais recentemente, White Stripes, que não é exatamente um “puta grupo”. Desta vez a coisa foi diferente. Um público aproximado de cinco mil bangers se acotovelou na arena Amadeu Teixeira para assistir, com uma fome sanguinária, as performances das trupes de Kai Hansen e Michael Weikath na turnê “Hellish Rock 07/08”.

LIVE EVIL - MAQUINARIA ROCK FEST

Por Carlo Antico/Fotos: Ricardo Zupa A quantidade de shows que estão acontecendo no Brasil neste primeiro semestre é tão grande que muitas vezes a galera que tem um gosto mais amplo se vê em uma situação de muitas apresentações seguidas que gostaria de acompanhar. Foi o que aconteceu em São Paulo, no fim-de-semana do dia 16 e 17 de maio. Na sexta, dia 16, houve o grande show do Queensrÿche no Credicard Hall e o de menor porte do vocalista Ted Poley (Danger Danger) no Manifesto Bar. Já no sábado, dia 17, era a vez do “Maquinaria Rock Fest”, evento que reuniria em uma mesma noite nomes como Sepultura, Korzus, Ratos De Porão, Threat, Matanza e as internacionais Tristania, Biohazard, Suicidal Tendencies, Misfits, entre outras nacionais e estrangeiras menos conhecidas. Ou seja, um fim-de-semana de maratona sonora! Como dá para notar, pelas bandas citadas.

LIVE EVIL - OBITUARY E DYING FETUS

Por Ricardo Russo/Fotos: Ricardo Zupa Depois de ter começado o ano bem, com direito até a quebra de recorde de vendas de cervejas em um clube na Holanda, a banda norte-americana Obituary voltou à América do Sul com a turnê de divulgação de seu álbum Xecutioner’s Return, desta vez ao lado do Dying Fetus que, por sua vez, vem divulgando o mais recente álbum, War Of Attrition. A turnê não se resumiu apenas ao Brasil e suas quatro apresentações – São Paulo/SP (18/04), Belo Horizonte (19/04), Brasília (20/04) e Porto Alegre (21/04) -, e as bandas passaram pela primeira vez por Santiago (CHI), Maracay (VEN), Bogotá (COL) e finalizando em Quito (EQU). Em São Paulo, os encarregados de recepcionar os bangers foram duas bandas cariocas: Hicsos e Unearthly. O público aos poucos foi enchendo a casa, mas poucos estavam presentes quando o Hicsos subiu ao palco do Hangar 110. A banda formada por Marco Anvito (baixo e vocal), Antonio Sabba e Nilmon Filho (guitarras) e Marcelo Ledd (bateria) fez um show completo, com músicas de seus dois álbuns, fazendo os presentes bangearem ao som de Agony Sellers, Face To Face, Suicide Illusion e outras. Destaque para a nova Prisions Without Walls – uma verdadeira porrada que já mostra que o próximo álbum vem com um vigor incrível – e para o encerramento com Pátria Amada, na qual cantam toda a injustiça contra nossa nação pelos governantes do passado e do presente.

LIVE EVIL - QUEENSRŸCHE

Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa A banda nor te-americana Queensrÿche, formada em meados de 1981 em Seattle (EUA) e que atualmente conta com Geoff Tate (vocal e teclado), Michael Wilton e Mike Stone (guitarras), Eddie Jackson (baixo) e Scott Rockenfield (bateria), voltou ao Brasil após dez anos para realizar uma turnê. Batizada de “Hits And Rarities Tour”, a excursão teve início no Citibank Hall (Rio de Janeiro/RJ) a 8 de maio, seguindo depois para Belo Horizonte/MG (10/05), Curitiba/PR (15/05) e chegando ao Credicard Hall, em São Paulo/SP, no dia 16 de maio (sexta-feira). Nos shows, como o set list foi especialmente preparado para esta turnê, os fãs já sabiam que não iriam conferir somente músicas das duas partes da obra conceitual Operation: Mindcrime, decisão acertada para uma banda que não visitava o país desde 1998, mas que chegou a desagradar alguns. Todavia, no ‘soundcheck’ os músicos regularam o som com quatro músicas do primeiro Operation: Mindcrime, mas no show apenas duas foram executadas. E diferentes das que passaram o som… A aber tura do set, com Best I Can, foi…

LIVE EVIL - WHITESNAKE

Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Zupa Se na última passagem pelo Brasil, ocorrida em setembro de 2005, o Whitesnake teve apenas uma hora de set quando tocou ao lado do Judas Priest, desta vez a turnê como atração exclusiva foi completa. A banda liderada por David Coverdale (vocal, ex-Deep Purple) e que atualmente conta com os guitarristas Dough Aldrich (ex-Dio, Bad Moon Rising, Burning Rain, Lion e Hurricane) e Reb Beach (Winger, ex-Dokken), o baterista Chris Frazier (ex-Doro, Doug Aldrich, Private Life e Steve Vai), o tecladista Timothy Drury (ex-The Eagles, Pete Townshend) e o baixista Uriah Duffy (Travers & Appice, Goapele, Soul Funk, Doopler Inc.) veio promover o seu mais recente CD, Good To Be Bad, passando por Belo Horizonte/MG (06/05), Rio de Janeiro/RJ (07/05), São Paulo/SP (09/05), Curitiba/PR (10/05) e Porto Alegre/RS (11/05). Em São Paulo, com os ingressos esgotados, eles sabiam que iriam ver no Credicard Hall um enorme e eclético grupo de fãs. Todos estavam lá para conferir não só os grandes hits, como também as mais recentes composições. Por volta das 22h20, os músicos foram entrando pouco a pouco no palco e a abertura veio com a nova Best Years, seguida da clássica Fool For Your Loving. Ao final, Coverdale é ovacionado e manda um “Boa noite São Paulo”, já emendando na Hard N’ Heavy Bad Boys.

RELEASES CDS

Nesta edição: Benedictum Besatt Carlos Lichman Carnal Desire Circle Ii Circle Def Leppard Destructor Dokken Eluveitie Flesh Grinder Glenn Hughes Hail Of Bullets Hate Eternal In Flames Jon Oliva’s Pain Macakongs Mekong Delta My Darkest Hate Necromessiah Richard Powell Soilent Green Solitude Aeturnus Testament Udo Vital Remains

ROADIE COLLECTION - CANNIBAL CORPSE

Por Jorge Krening O Cannibal Corpse foi formado em 1988 na cidade americana de Buffalo, e surgiu da junção de três grupos locais. Do Beyond Death vieram o baixista Alex Webster e o guitarrista Jack Owen; do Leviathan o vocalista Chris Barnes; e do Tirant Sin o guitarrista Bob Rusay e o baterista Paul Mazurkiewicz. Em abril de 1989 fazem seu primeiro show e logo em seguida gravam a primeira Demo. O material acabou caindo nas mãos da Metal Blade Records de Brian Slagel, que já havia revelado outros grandes nomes, como Metallica, Metal Church, Savatage e Possessed. Impressionado com o material, a gravadora contrata o grupo, que em 1990 estréia com Eaten Back To Life. Depois, veio uma seqüência matadora de álbuns – Butchered At The Birth (1991) e Tomb Of The Mutilated (1992) – que ajudaram a consolidá-lo como um dos principais da nova safra do Death Metal americano. Com a popularidade em alta, despertaram a ira dos moralistas norte-americanos e europeus, que pegaram forte no pé do grupo, tudo graças às capas e letras pra lá de nojentas e asquerosas. Apesar de ter sofrido mudanças na formação, a sonoridade da banda continua brutal e violenta até os dias de hoje, algo que é motivo de orgulho para os fãs.

ROADIE NEWS

Resumo das princiais notícias do mês

ROADIE METAL COMICS - UNDER CITY

Por Luciano Cunha

Roadie Profile - Tiago Claro (Seventh Seal)

Por Ricardo Batalha

Stay Heavy Report

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves “Wacken Metal Battle”: Uma batalha apenas com ganhadores! Recentemente o programa Stay Heavy teve a honra de receber em seu estúdio o idealizador e produtor do festival alemão “Wacken Open Air”, Thomas Jensen. Nesta oportunidade realizamos uma entrevista exclusiva e vamos registrar alguns trechos dela aqui, focando no “Metal Battle”. Inicialmente é importante registrar como o festival “Wacken Open Air” surgiu, em 1989, numa realidade não muito diferente da brasileira. Na entrevista, Thomas contou do início ao lado do seu sócio Holger: “Nós éramos todos fãs indo para um monte de shows e na região de Wacken, que é no norte da Alemanha, não havia muitos shows de Metal”. Então eles passaram a alugar pubs locais onde Thomas tocava guitarra com uma banda cover e Holger discotecava Heavy Metal, numa idéia de festa, confraternização. Um ano mais tarde conheceram uma arena natural em Wacken, onde foram realizadas as seis primeiras edições do evento e onde hoje estão localizados os escritórios da produção. A terceira sócia, Sheree, juntou-se a eles neste meio tempo. Com o passar dos anos o evento foi se profissionalizando e crescendo cada vez mais, tornando-se hoje o maior festival de Heavy Metal do mundo, prestes a comemorar a vigésima edição, em 2009.

POSTER - TANKARD

Tankard
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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