Desde a retomada das atividades do Whitesnake em 2002, os fãs passaram a aguardar por um disco de inéditas do grupo. As turnês foram bem recebidas, assim como o ao vivo Live… In The Shadow Of The Blues (2006). Quando as coletâneas provenientes das infindáveis…
Edição #114
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Whitesnake
Por Tiago Sarkis Desde a retomada das atividades do Whitesnake em 2002, os fãs passaram a aguardar por um disco de inéditas do grupo. As turnês foram bem recebidas, assim como o ao vivo Live… In The Shadow Of The Blues (2006). Quando as coletâneas provenientes das infindáveis desovas das gravadoras Geffen e EMI já esgotavam a paciência dos fãs – além de terem arrancado até o último centavo do bolso dos mais abastados e aficionados -, David Coverdale (vocal) decidiu lançar o tão esperado álbum com a nova formação, comprovando o que a estrada e os shows já anunciavam: sua voz encontrara, novamente, um poderoso aliado na pessoa de Doug Aldrich, guitarrista e agora co-compositor do material da banda. Acompanhe o que o lendário vocalista, excursionando pelo Brasil, falou-nos de Good To Be Bad (2008), parcerias, três décadas de carreira, e muito mais.
CAGE
Por Ricardo Campos Coincidentemente quando a música pesada vivia o seu pior pesadelo em terras norte-americanas, por volta de 1992, corajosos jovens fiéis ao Heavy Metal deram início à carreira do Cage. Obviamente a coisa não foi nada fácil, mas a banda sobreviveu e evoluiu ao longo dos álbuns Unveiled (1998), Astrology (2000) e Darker Than Black (2003). Quatro anos após este último, finalmente um novo álbum, Hell Destroyer, mas não se trata apenas de um conjunto de composições inéditas. Sean Peck (vocal), Dave Garcia (guitarra), Anthony Wayne McGinnis (guitarra), Mike Giordano (baixo) e Mikey Neil (bateria) capricharam e criaram um álbum conceitual muito interessante que faz frente a qualquer um do gênero na história do Metal e traz uma sonoridade que rendeu o título de “novo Painkiller”. Opiniões à parte, nesta entrevista Sean Peck nos conta tudo sobre Hell Destroyer, sua história, criação e repercussão, e outras coisas importantes relativas à banda, como a entrada do experiente baterista Norm Leggio.
CAVALERA CONSPIRACY
Por Chris Alo e Ricardo Campos Quando os futuros historiadores do Metal analisarem a pífia década de 90 para o estilo, encontrarão poucos grupos tão importantes como o Sepultura. Entretanto, com a saída do vocalista e guitarrista Max Cavalera, em 1996, ele não deixou para trás apenas a banda no seu auge, mas o seu irmão mais novo e tudo que haviam criado juntos até o momento. Depois de aproximadamente uma década sem contatos os irmãos começaram uma nova banda que realmente remete às origens, o Cavalera Conspiracy. Nesta entrevista, feita em momentos distintos, os dois contam tudo sobre essa reaproximação e a felicidade que tiveram em trabalhar no álbum de estréia, Inflikted, mas é claro que o tópico Sepultura inevitavelmente veio à tona. E deu muito que falar…
ELUVEITIE
Por Ricardo Campos O título “New Wave Of Folk Metal” pode parecer pretensioso para uma banda recente como os suíços do Eluveitie, mas não é. Eles conseguiram, de fato, criar algo novo dentro deste segmento da cena Metal, ao trazer a Música Folclórica Celta para o Melodic Death Metal. Ainda não possuem seguidores conhecidos. Fato. Mas conseguiram dar início a algo muito original, interessante e de qualidade. Composta por Chrigel Glanzmann (vocal, mandola, gaita, gaita irlandesa e bodhrán), Meri Tadic (rabeca e vocal), Anna Murphy (sanfona e vocal), Siméon Koch (guitarra), Ivo Henzi (guitarra), Rafi Kirder (baixo), Sevan Kirder (flauta e gaita) e Merlin Sutter (bateria), a banda lança agora o segundo álbum, Slania, disponibilizado no Brasil pela Paranoid Records. Nesta entrevista o líder e idealizador Chrigel Glanzmann nos fala sobre o início da banda, o estilo e o trabalho mais recente.
Eterna
Por Antonio Carlos Monteiro Com uma trajetória iniciada em 1995 e que já contabiliza seis discos lançados, o Eterna é um dos poucos grupos católicos de White Metal do Brasil – a maior parte dos representantes do estilo por aqui é constituída por evangélicos. A história do quinteto de Power/Prog/Melódico traz em seus capítulos um trabalho de alta qualidade vocal/instrumental e shows sempre pautados pela competência do quinteto. Também fez parte do histórico do Eterna o polêmico episódio da saída do baterista e vocalista Danilo Lopes, que deixou a banda em meio a uma forte divergência com os demais integrantes. Porém, passado isso tudo, a banda agora partiu para a gravação de seu primeiro DVD/CD ao vivo. Marcando a estréia do tecladista José Cardillo, Live!, lançado pela Die Hard Records, mostra tudo que a banda é capaz e antecipa o próximo disco da banda, um projeto inovador que será levado a cabo por Leandro Caçoilo (vocal), Paulo Frade (guitarra), Jason Freitas (baixo), José Cardillo e o novo batera, Rafael Rosa, que entrou na banda após o lançamento do trabalho ao vivo. Para falar sobre tudo isso, a Roadie Crew bateu um papo esclarecedor com Leandro Caçoilo.
HATE ETERNAL
Por Thiago Sarkis Depois de três anos apenas trabalhando com outras bandas e tornando-se uma referência entre os produtores do Heavy Metal, o guitarrista e vocalista Erik Rutan volta suas atenções ao Hate Eternal. Fury & Flames (2008), novo álbum do grupo que ele criou e mantém, traz suas marcas registradas em experimentos engenhosos e ousados num brutal Death Metal. Em exclusiva à Roadie Crew, o conceituado músico fala do disco e da formação que o acompanhou, de suas produções, além de Ripping Corpse e da turnê que fez com o Morbid Angel em 2006.
KAMELOT
Por Thiago Sarkis e Mauricio Dehò Esculachar bandas de Melódico e Power Metal tornou-se rotina nas publicações – especializadas ou não. Parece bonito e divertido zombar de toda e qualquer agrupação desta linha. Não neguemos também que estes estilos, em decorrência de infindáveis repetições, clichês baratos, exageros e excesso de bandas irrelevantes, pediram por esta implicância. Entretanto, alguns competentes e musicalmente privilegiados grupos têm oferecido novidades a ambas as vertentes e lançado senão obras-primas, trabalhos, no mínimo, insignes. Um deles é o Kamelot, que vem calando críticos com uma espantosa evolução, iniciada com a chegada do vocalista Roy Khan (ex-Conception). Veja a seguir o que ele nos contou sobre os primeiros passos de sua carreira, os álbuns The Black Halo (2005) e Ghost Opera (2007), os DVD e CD duplos ao vivo One Cold Winters Night (2006), o futuro e a reunião do Conception, e a participação especial que gravou para o Avantasia.
King Crimson
Por Thiago Sarkis Fundado em 1969, o King Crimson prepara-se para as comemorações de seus quarenta anos. Renovado e contando com Robert Fripp (guitarra), Adrian Belew (vocal e guitarra), Tony Levin (baixo), Pat Mastelotto e Gavin Harrison (bateria), o grupo, já nos ensaios para uma curta turnê em 2008, dá indícios de que adicionará mais um incrível capítulo a uma história que conta com influentes obras como In The Court Of The Crimson King (1969), Red (1974), Beat (1982), THRAK (1995) e The Power To Believe (2003). Na entrevista a seguir, Adrian Belew fala de futuro, presente e passado deste excêntrico do Rock.
Rage
Por Ricardo Campos No novo álbum de estúdio, Carved In Stone, os alemães do Rage apresentam uma sonoridade mais direta e pesada, que já é considerada tanto pela imprensa quanto pelos fãs ao redor do mundo como um retorno à época de Black In Mind (1995). De fato, o trabalho traz uma roupagem nestas características, mas Peter “Peavy” Wagner (vocal e baixo), Victor Smolski (guitarra) e o estreante André Hilgers (bateria) não se esqueceram dos fãs da ‘cara’ mais sinfônica e épica da banda e gravaram Lord Of The Flies, última faixa e um dos grandes destaques do álbum. Pois bem, nesta entrevista Peavy nos conta tudo sobre Carved In Stone e algo importante que o antecedeu, a saída do baterista Mike Terrana, que foi um tanto quanto conturbada e gerou muita polêmica. Também revela que uma nova turnê pelo Brasil está em pauta, mas ainda não confirmada. Vamos às palavras de Peavy.
Sarcofago
Por Gabriel Ricardo Após seis anos sem notícias do Sarcófago e de seus ex-membros, a gravadora Cogumelo Records realizou em 2006 uma grande festa para comemorar os vinte anos do lançamento da coletânea Warfare Noise I, promovendo o “Warfare Noise Festival”. O evento contou com a presença da banda Tributo ao Sarcófago, trazendo três ex-membros: Gerald ‘Incubus’, Fábio ‘Jhasko’ e Manu ‘Joker’, que tocaram ao lado de Juarez ‘Tibanha’ (vocal, Scourge, ex- Cirrhosis) e Guilherme Miranda (guitarra, Krow e Attero, ex-U-Ganga), além de músicos do Sextrash, Drowned e Lustfull como convidados. Aproveitando o embalo e o pedido dos antigos e novos fãs do Sarcófago, os três ex-integrantes resolveram continuar com o projeto e fazer mais shows, inclusive, para suprir aqueles que não foram feitos no passado. A coisa toda só foi interrompida devido a uma operação na coluna que Gerald sofreu recentemente. Com a palavra, os polêmicos, sarcásticos e lendários Gerald ‘Incubus’, Fábio ‘Jhasko’ e Manu ‘Joker’!
Shadows Fall
Por Thiago Sarkis Encontraremos, em todas as épocas da história da música, artistas que dominaram suas gerações, seguidos por outros que flertaram com o topo e praticamente o alcançaram, além de vários que, independentemente da qualidade, conquistaram pouquíssimas chances na mídia ou frente a públicos realmente significativos. Pense em movimentos como o Thrash Metal da Bay Area ou a New Wave Of British Heavy Metal, e você se lembrará de casos assim. Na nova safra de talentos do Metal norte-americano, o Shadows Fall pode ser localizado, por enquanto, na categoria dos quase lá. Oriundo do Estado de Massachusetts, no qual bandas como At The Gates e Carcass exerceram influência como em nenhuma outra região dos Estados Unidos, o quinteto é reconhecido, mas sem tantas honrarias e aclamação quanto, por exemplo, Killswitch Engage e Lamb Of God. Não deixa, porém, de ser um expoente, seguindo uma interessante maturação bem denotada em Threads Of Life (2007), álbum mais recente, cuja faixa Redemption rendeu-lhes indicação ao Grammy de Melhor Performance Metal. Acerca de tudo isso e muito mais, conversaram conosco o vocalista Brian Fair e o baterista Jason Bittner, ambos cientes de que ainda correm por fora na cena, apesar de se aproximarem, pouco a pouco, da máxima consagração.
TARKUS
Por Carlo Antico Há várias semelhanças entre o Heavy Metal e o Rock Progressivo e uma das que mais chamam a atenção é a fidelidade dos fãs. Foi baseado nessa fidelidade que a gravadora brasileira Rock Symphony resolveu dar apoio às nossas bandas proporcionando a elas a chance de gravar um CD e DVD ao vivo, no Teatro Municipal de Niterói (RJ). Assim como aconteceu com a gaúcha Apocalypse, agora é a vez da paulistana Tarkus lançar seu registro, Ao Vivo Em Niterói. Conversamos com o tecladista Mickey Nicolas (ex-Lei Seca) para saber mais a respeito do grupo que é formado por César Achon (vocal, guitarra e violão, ex-Made In Brazil, Karisma e Mammoth), Fernando Faustino (bateria e backing vocals, ex-Terço, entre outras) e Luiz Teixeira (baixo e backing vocals, Elephant, ex-Avenger e Destroyer).
TRIUMPH
Por Thiago Sarkis O Triumph despedaçava-se nos anos oitenta ao passo que alcançava suas maiores glórias com dois álbuns certificados com platina dupla, Allied Forces (1981) e The Sport Of Kings (1986), o bem-sucedido ao vivo Stages (1985), além de outros ótimos trabalhos de estúdio e constantes nominações a importantes prêmios como o Juno Awards. As rixas internas do Power Trio canadense tiveram um lamentável desenlace em 1988, com a saída de Rik Emmett (vocal e guitarra) e as subseqüentes tentativas de Gil Moore (bateria e vocal) e Mike Levine (baixo e teclados) de sobreviverem musical e criativamente sem o antigo parceiro. Logo eles que preteriram a pressão e as críticas da mídia especializada e conviveram tranqüilamente com o promissor início de suas carreiras na década de setenta, marcada por discos como Rock & Roll Machine (1977) e Just A Game (1979). Depois da ruptura, apenas algo grandioso e extraordinário poderia conduzir a uma nova aliança de forças, o que aconteceu a 6 de abril de 2008, na indução do Triumph no Canadian Music Hall Of Fame. Muito do passado da banda e tudo sobre os fatos que sucederam este reencontro vocês conferem agora nas palavras de Mike Levine.
BACKGROUND - MEAT LOAF - PART II (FINAL)
Por Ricardo Campos Fora de controle Num curtíssimo período de tempo, desde o show de abertura para o Cheap Trick em outubro de 1977 até maio do ano seguinte, Meat Loaf tinha virado um monstro, estava exausto e fora de controle. A vida do cantor se resumia a promover o Bat Out Of Hell, fazer com que ele tocasse nas rádios. Desta forma, participava de programas na parte da manhã e tarde, fazia os shows e depois retornava para as emissoras para programas da madrugada. Todos os dias. Após mais de cinco anos batalhando para que o álbum saísse, ele se encontrava num ângulo completamente oposto, não agüentando mais promovê-lo. A forma mais fácil para lidar com aquilo foi a energia sintética – cocaína.
BACKSPAGE
Por Vitão Bonesso MONSTERS OF ROCK 1988: O DESLEIXO E A TRAGÉDIA O sinal já havia sido dado havia muito tempo. O crescimento demográfico do Donington – Monsters Of Rock era a maior preocupação das autoridades, que a cada edição procuravam limitar o acesso do público, que duplicou com o passar dos anos. Vale lembrar que na primeira edição, ocorrida em agosto de 1980, não mais que 35 mil pessoas estiveram presentes. Mas este número foi crescendo ao mesmo tempo em que aumentava a pressão em cima dos organizadores, que na verdade procuravam contornar a situação de uma forma ou de outra. O festival já era considerado o mais importante do Reino Unido, o que fazia com que vários investimentos fossem feitos a cada edição, aumentando o orçamento em milhares de libras. Paul Loasby e Maurice Jones só tinham uma saída para bancar tais gastos: aumentar a venda de ingressos e deixar as providências relativas à limitação do público sempre em segundo plano.
BLIND EAR - NANDO FERNANDES (HANGAR)
Por Ricardo Batalha / Fotos: Leandro de Oliveira
CLASSICREW
1978 – Rolling Stones – “Some Girls” Em 1978, a Disco Music e o Punk Rock dominavam o mundo da música. Ou seja, em tese, tudo conspiraria contra uma banda já tradicional como os Rolling Stones, que inclusive eram chamados de dinossauros. Além disso, naquela época Keith Richards estava às voltas com mais uma confusão por causa de, digamos, substâncias ilícitas (Nunca tive problemas com as drogas, só com a polícia, disse ele, certa vez) – tinha sido preso com uma quantidade injustificável de heroína em Toronto, no Canadá, em fevereiro de 1977 e, pelas leis do país, poderia mofar um longo tempo atrás das grades. Felizmente, o juiz que julgou o caso condenou-o a fazer dois shows com renda para instituições canadenses de apoio aos cegos. 1988 – Carcass – “Reek Of Putrefaction Tudo começou no ano de 1985 quando três jovens formaram o Disattack, que na ocasião tocava uma espécie de Hardcore/Punk. Com a entrada do baixista e vocalista Jeff Walker (Electro Hippies) no ano seguinte, o grupo muda o nome para Carcass e assim começa a escrever a história de um estilo que ficaria mundialmente conhecido como Splatter Gore Metal. Apesar de contar com pouquíssimos recursos, a banda lança em 1987 a barulhenta Demo-Tape Flesh Ripping Sonic Torment, que acabaria girando os quatro cantos do planeta, fazendo com que o Carcass se tornasse bastante popular entre os headbangers mais radicais.
EDITORIAL - A PAIXÃO PELO VOTO
É impressionante o fascínio que causa na maioria das pessoas a discussão sobre resultados de pesquisas de opinião, seja na arte, na política ou sobre qualquer assunto. Mas particularmente no mundo da música, e especialmente no cenário do Rock/Metal, a paixão e o conhecimento que os fãs deste gênero têm sobre o trabalho artístico de seus ídolos, fazem com que toda e qualquer pesquisa seja calorosamente discutida, e cada um tem argumentos para justificar sua preferência e questionar eventuais resultados que desagrade por não coincidir com sua opinião. Por isso, é preciso sempre ter muito cuidado quando se pretende levar a público uma informação que estabelece comparação de qualquer natureza, e os critérios para votação precisam ter ao menos bom senso. Na edição de número 112, de maio último quando comemoramos os 10 anos de circulação em bancas, a Roadie Crew publicou a lista dos 50 guitarristas favoritos do Heavy Metal e do Classic Rock, e não imaginávamos o tamanho da repercussão que isso poderia dar, pois a matéria foi objeto de discussão em várias partes do mundo, figurando entre os três itens de maior quantidade de comentários nos últimos dois anos no site Blabbermouth (www.roadrunnerrecords.com/blabbermouth.net). A matéria de capa da Roadie Crew foi também notícia em vários países como Espanha, Itália, Austrália, e muitos outros. Sabemos que esse tipo de trabalho pode trazer um conjunto de informações que atende ao interesse do nosso leitor, e por isso já temos projetos de novos artigos com essa característica. E por falar em votação, trazemos nesta edição o Ranking Crew, seção onde semestralmente informamos o resultado da compilação dos cinco álbuns preferidos dos músicos que têm entrevistas publicadas na Roadie Crew. Ainda dentro do tema “ranking”, mas com base no valor de faturamento, a publicação especializada em negócios Condé Nast Portfolio (www.portfolio.com) traz um artigo em sua edição de julho onde aponta Stairway To Heaven como a música comercialmente mais bem sucedida de todos os tempos no mundo do Rock, gerando aproximadamente 12 milhões de dólares em royalties desde 1971, quando foi lançada no álbum Led Zeppelin IV. Além disso, calculando-se as vendas dos quatro álbuns onde está incluída, mais os 2 milhões de cópias do DVD com versão ao vivo, a música já rendeu à Atlantic Records e ao Led Zeppelin a fabulosa quantia de 550 milhões de dólares. Somando-se a isso os licenciamentos para filmes e comerciais a revista estima que Stairway To Heaven está avaliada em cerca de 572 milhões de dólares. São inúmeras as possibilidades de se analisar comparativamente, e desenvolver conteúdo tendo como base músicas, bandas, instrumentistas, vocalistas, eventos, etc. Além disso, se para o leitor é prazerosa essa forma de contato com a informação, para os redatores o fato de estarem envolvidos nesta espécie de matéria é sempre algo desafiador, mas que também dá muita satisfação. Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - JON NÖDVEIDT (DISSECTION)
por Jorge Krening Jon Nödveidt nasceu no dia 28 de junho de 1974. Satanista convicto, integrava a Ordem Misantrópica Luciferiana (Misanthropic Luciferian Order), mas foi como líder do Dissection que conquistou uma legião de apreciadores ao redor do mundo. Tudo graças à dedicação e devoção ao Metal negro. Tudo teve início quando o guitarrista formou o Dissection em 1989, juntamente com o baixista Peter Palmdahl. A intenção, segundo Jon, era apenas de criar um Metal da morte, mas de uma forma bem diferenciada, ou seja, algo que pudesse o fazer expressar seu ódio e fúria através da música. Em parceria com Peter começaram a escrever algumas composições e não demorou muito para que recrutasse um baterista, e o escolhido foi Ole Ohman.
GARAGE DEMOS
Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP Nesta edição: Desalmado, Epydemyc, Fire Angel, Lammashta, Magnetron, Mass Extinction, Meant To Suffer, Reviolence, Seven Keys, Tritura, Unborn
HIDDEN TRACKS - PILEDRIVER
Por Jorge Krening Formado na cidade canadense de Toronto no início dos anos 80, o Piledriver sempre foi um grupo rodeado de lendas e curiosidades. O nome na verdade é o apelido de Gord Kirchin, cujo nome verdadeiro é Terry Browning, vocalista, líder e mentor do projeto. Apesar de muitos pensarem que o Piledriver fosse uma banda, com membros fixos, na verdade se tratava apenas de um projeto de estúdio encabeçado por Gord, e que a cada álbum contava com diferentes integrantes. O primeiro registro do grupo foi uma Demo-Tape gravada em 1985, lançada de forma independente, que continha duas composições. Devils Lust e Sex With Satan serviriam apenas como um pequeno aperitivo do que ainda estaria por vir. Contando com letras irreverentes e divertidas e uma sonoridade bastante pesada, o Piledriver atinge grande popularidade na segunda metade dos anos 80 com o lançamento de dois álbuns, que hoje em dia são considerados verdadeiros clássicos e que caíram nas graças da nova geração: Metal Inquisition e Stay Ugly.
Hidden Tracks - Piledriver
Por Jorge Krening Formado na cidade canadense de Toronto no início dos anos 80, o Piledriver sempre foi um grupo rodeado de lendas e curiosidades. O nome na verdade é o apelido de Gord Kirchin, cujo nome verdadeiro é Terry Browning, vocalista, líder e mentor do projeto. Apesar de muitos pensarem que o Piledriver fosse uma banda, com membros fixos, na verdade se tratava apenas de um projeto de estúdio encabeçado por Gord, e que a cada álbum contava com diferentes integrantes. O primeiro registro do grupo foi uma Demo-Tape gravada em 1985, lançada de forma independente, que continha duas composições. Devils Lust e Sex With Satan serviriam apenas como um pequeno aperitivo do que ainda estaria por vir. Contando com letras irreverentes e divertidas e uma sonoridade bastante pesada, o Piledriver atinge grande popularidade na segunda metade dos anos 80 com o lançamento de dois álbuns, que hoje em dia são considerados verdadeiros clássicos e que caíram nas graças da nova geração: Metal Inquisition e Stay Ugly.
LIVE EVIL - NAZARETH
Por Vitão Bonesso / Fotos Ricardo Zupa Esta foi uma celebração bastante agradável. Em plena quarta-feira, 28 de maio, os escoceses do Nazareth estavam de volta a São Paulo, na turnê que agora comemora o quadragésimo aniversário e, de certa forma, promovia por aqui seu mais recente álbum, The Newz, e o DVD Live In Brazil, também lançado recentemente. Em se tratando da capital paulista, o Nazareth nunca conseguiu ter uma casa lotada ou mesmo cheia e desta vez o quadro não foi diferente. E mais, essa deve ter sido uma das apresentações de menor público por aqui. Pouco mais de trezentas pessoas se espalharam pelas várias mesas distribuídas na pista do Citibank Hall, o que ajudou a diminuir aquela impressão de muito vazio do local. Isto tornou aquele encontro bastante agradável, com um certo ar de intimista, onde se viam rodas de amigos, antigos e novos fãs e até mesmo famílias inteiras.
Live Evil - Megadeth
Por Mauricio Dehò Ídolos são ídolos. Como se brinca por aí, e vice-versa. Em nova turnê brasileira após três anos, o Megadeth pôs à prova a paixão de seus fãs. Divulgando United Abominations, um retorno de Dave Mustaine aos tempos áureos, o quarteto provou isso em São Paulo, num show que teve uma saraivada de riffs e problemas que quase tiraram a paciência dos fãs de Thrash. Depois de 2005, quando lançava The System Has Failed, o grupo mais uma vez gerou expectativa ao aportar novamente no Credicard Hall, em São Paulo, numa sexta-feira – 6 de junho. Gritos de Megadeth, Megadeth soavam diante de um palco simples, com amplificadores e uma bandeira com o logo. Nem era preciso mais.
LIVE EVIL - CIRCLE II CIRCLE
Por Ricardo Campos Dez anos. Este foi o tempo que os fãs brasileiros tiveram que esperar pelo retorno do vocalista Zak Stevens. Acompanhado pelos ex-colegas de Savatage teve a sua estréia e primeiro retorno em 1998, ambos promovendo o álbum The Wake Of Magellan (1997). Fez apresentações memoráveis na cidade de São Paulo, como a no Teatro Dos Vampiros em março daquele ano e na última edição do festival Monsters Of Rock que tivemos, seis meses depois. Agora a realidade é outra, Zak foi o único a retornar, já que trouxe consigo a sua atual banda, o Circle II Circle, na qual é acompanhado pelos talentosos Paul Michael Stewart (baixo e teclado), Andy Lee (guitarra), Evan Christopher (guitarra) e Tom Drennan (bateria). Mas a história queria se repetir e conseguiram fazer daquela noite de sábado, dia 14 de junho, no Hangar 110 em São Paulo/SP, algo mágico!
LIVE EVIL - HARD IN RIO 2
Por Marcelo Martins – Fotos Flavio Hopp Enquanto São Paulo vivia o intenso clima da Virada Cultural 2008 e várias etapas do Wacken Metal Battle Brasil eram realizadas no país, naquele sábado, dia 26 de abril, o Circo Voador no Rio de Janeiro estava pronto para receber mais um evento Hard Rock no Brasil. Promotores cariocas da Atitude Produções uniram forças e reuniram três grandes nomes para a segunda edição do Hard In Rio: House Of Lords, Tyketto e White Lion. Só a ousadia de dar continuidade ao evento, que na primeira edição trouxe o Firehouse e Ted Poley, merece aplausos. Porém, estando no Brasil, virou fato comum citar desorganização e atraso em eventos. Então, vamos pular essa parte.
LIVE EVIL - JIMI JAMISON / JEFF SCOTT SOTO
por Luiz Carlos Vieira Pode se dizer que nunca na história desse país houve uma seqüência de shows como esta. Desde o início do ano muitos dos grandes nomes do Metal mundial já passaram por aqui. Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Whitesnake, Queensrÿche, Nazareth, entre muitos outros, sem contar obviamente os que estão agendados para o segundo semestre. Em pouco mais de uma semana, o tradicional Manifesto Bar, na cidade de São Paulo, contou com a presença do vocalista do Danger Danger, Ted Poley e, pela primeira vez no Brasil, o ex-Survivor, Cobra e Target, Jimi Jamison, trazendo aos fãs brasileiros uma amostra do melhor que fora feito nos anos 80. A noite ainda contou com o tributo ao Queen prestado por Jeff Scott Soto (Talisman, Takara, Axel Rudi Pell, entre muitas outras). Aliás, Jeff Scott Soto, Eric Martin, Paul Di Anno e, recentemente, Ted Poley estão concorrendo para ver quem primeiro se tornará cidadão brasileiro.
LIVE EVIL - TED POLEY
Por Luiz Carlos Vieira Em pouco menos de um ano, esta foi a terceira vez que o vocalista norte-americano Ted Poley aportou em terras brasileiras. De regresso ao Manifesto Bar, onde se apresentara em agosto do ano passado (além de ter participado na primeira edição do Hard In Rio, tocando ao lado do Firehouse na cidade do Rio de Janeiro), os poucos privilegiados paulistanos que puderam (e conseguiram) comparecer, certamente jamais se esquecerão deste show, ou melhor, festa! Vários foram os fatores que contribuíram para a escassez de público. O primeiro deles certamente foi o horário, com a cidade de São Paulo acumulando recordes diários de congestionamento, chegar na hora prevista para o início do show foi quase impossível. Outro fator que demoveu os paulistanos de assistirem a um excelente concerto de Hard Rock foi o show do Queensrÿche, marcado para o mesmo dia no Credicard Hall, que na semana anterior havia abrigado o Whitesnake.
Releases CDs
nesta edicao: Anmod Belphegor Carro Bomba Corpse Grinder Dream Theater Enochian Theory Epicurean Flesh Hate Headhunter Hellfueled Hellish War Intestinal Disgorge Joe Satriani Karelia King Bird Kiske Korpiklaani Lapide Malkuth Necropsya Ringo Starr Rolling Stones Sacrario Saints Of The Underground Satan’s Host Savant Septic Flesh Sounder Throwdown União Vision Divine
RELEASES DVDS
Nesta edição: Roger Hodgson, Unearth, America, Heart, Nuclear Blast
ROADIE COLLECTION - KREATOR
por Ricardo Batalha
Roadie Metal Comics
Por Luciano Cunha
Roadie News
Resumo das noticias do mês
ROADIE PROFILE - LEE PAYNE (CLOVEN HOOF)
por Ricardo Batalha
Stay Heavy Report
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Sobrenome de peso! O que vem à sua mente quanto você se depara com nomes como Harris, Lennon, Bonham, Wakeman? A resposta mais óbvia seria talento, daqueles que fizeram seu nome na história do Rock. Mas pode-se tratar também de herdeiros de músicos notórios. Sobrenomes famosos sempre geram expectativas, em qualquer profissão, principalmente quando filhos(as) decidem seguir carreira semelhante à dos pais bem sucedidos. Comparações são inevitáveis, sejam elas feitas na música, no esporte, em Hollywood, etc. Até que ponto será que isso pesa em se tratando de música, já que este é um segmento supersaturado, no qual se destaca geralmente quem tem talento?
POSTER
AC/DC – Highway To Hell
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |