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Edição #115

R$29,00

PHIL ANSELMO SOLTA O VERBO: TUDO DE PANTERA A DOWN Por Thiago Sarkis Enquanto o Heavy Metal agonizava em termos de popularidade na década de noventa, o Pantera aparecia como o representante que fazia o estilo respirar no ‘mainstream’. Curiosamente, o quarteto texano não jogava no time das bandas…

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CHRISTIAN DEATH

Por Ricardo Campos Com quase trinta anos de existência, o Christian Death carrega o honroso título de ser uma das principais bandas da história da música Dark – ou Gótica – e responsável pelo florescer do estilo nos EUA, sua terra natal. Ao logo das décadas, o vocalista Valor Kand (integrante desde 1983) continuou firme o legado da banda construindo uma extensa discografia e, desde 1992, tem como parceira a cantora Maitri. Juntos deram origem a mais uma obra-prima, American Inquisition, álbum lançado no ano passado pela Season Of Mist e principal tema desta entrevista. Ambos nos contam todo o significado profundo contido naquelas treze músicas, mas ainda sobra tempo para Valor relembrar um pouco dos primórdios da banda.

Blue Cheer

Por Thiago Sarkis Como todo bom pioneiro, o Blue Cheer sequer sabia, mas quando lançou seu ‘debut’ Vincebus Eruptum (1968) – mesmo que dentro dos padrões dos Power Trios da época -, mergulhou de tal forma em psicodelia, distorções, dissonâncias e agressividade sonora que revolucionou não somente sua geração como inúmeras que a sucederam. Aliás, a atual prole da música pesada, direta ou indiretamente, traz em seu DNA os insolentes e absurdos desatinos praticados por Dickie Peterson (baixo e vocal), Paul Whaley (bateria) e Leigh Stephens (guitarra). A próxima também trará. Quarenta e dois anos após a sua fundação, o grupo norte-americano segue na ativa com Andrew “Duck” MacDonald (guitarra) no lugar de Leigh, e um novo lançamento, What Doesn’t Kill You… (2007). Dickie Peterson é quem nos fala sobre o recente álbum, comenta estas quatro décadas de estrada, e ainda discorre sobre as proximidades e relações do grupo com Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison.

ALABAMA THUNDERPUSSY

Por Thiago Sarkis Até 2006, o Alabama Thunderpussy – nome derivado de um personagem travesti de um filme B pornô dos anos setenta – vivia no pouquíssimo falado e representado território do Southern Metal. Seus álbuns não chegaram a muitos, porém, conquistaram um público fiel, combinando o estilo sulista a influências incrivelmente diversas. O lançamento de Open Fire (2007), no entanto, mostra a banda com poder de fogo na direção de um Heavy Metal tradicional e mais direto. Quem nos explicou essa mudança, falou da chegada do vocalista Kyle Thomas (Exhorder, Floodgate, ex-Trouble), e das polêmicas em torno da capa do novo disco, foi o baterista e co-fundador do grupo, Bryan Cox.

BELPHEGOR

Por Maurício Dehò O bode acordou mais uma vez. Claro que estamos falando do Belphegor, que ano após ano chega com mais um petardo matador. Desta vez, lançaram seu sétimo álbum de estúdio, Bondage Goat Zombie, mostrando um lado ainda mais variado, aliando peso e melodia com primor. Além do CD, os austríacos liderados pelo vocalista e guitarrista Helmuth já se preparam para a nova turnê brasileira, marcada para agosto, com datas em São Paulo, Búzios (RJ) e Ponta Grossa (PR). Interrompendo as horas de ensaios, Helmuth comentou sobre o álbum, os shows e, sem pudores, explicou um pouco das novas blasfêmias do Belphegor.

DESASTER

Por Maicon Leite Em uma época em que o Metal está mais modista do que nunca, e ao mesmo tempo em que as bandas mudam de estilo num piscar de olhos, alguns abnegados continuam erguendo a mesma bandeira desde o começo, como é o caso dos alemães do Desaster. Na ativa desde 1989, o grupo coleciona alguns clássicos, como Teutonic Steel, Metalized Blood, Medi-Evil Rites e Nekropolis Karthago, verdadeiros hinos do estilo. Na entrevista a seguir, o baterista Tormentor fala sobre os detalhes do novo CD, 666 – Satan’s Soldier Syndicate, e também um pouco sobre a cena Metal que os cerca, além de revelar qual a sua cerveja preferida! Fique agora com as palavras desta verdadeira figura…

HUDSON CADORINI

Por Maurício Dehò Com certeza, a maioria das pessoas ficou de queixo caído ao saber que Hudson Cadorini, aquele da dupla sertaneja Edson & Hudson, lançaria um disco de guitarra, aos moldes de Steve Vai e Joe Satriani. Ele gravou e deu o título de Turbination. E não é que se saiu bem? Além do talento na guitarra e nas composições, teve uma ajuda dos irmãos Busic do Dr. Sin na cozinha, Ivan (bateria) e Andria (baixo), que não ficaram menos surpresos. “Eu tinha ouvido sobre a dupla, mas não o conhecia tocando guitarra”, disse Ivan Busic à Roadie Crew. “Quando ele mostrou as Demos, ficamos surpresos. Você espera que o cara toque uma guitarrinha decente, mas não o que a gente ouviu, com técnica e peso. Ele conhece de Rock N’ Roll”, completa o baterista. Interrompendo um ensaio com a banda Turbination, com quem já gravou um DVD, Hudson contou tudo sobre o projeto e cheio de atitude fez juras de amor… ao Rock!

JUDAS PRIEST

Por Christopher Alo Colaborou Ricardo Campos Após a reunião com o vocalista Rob Halford em 2003 e o subseqüente registro, Angel Of Retribution, lançado dois anos mais tarde, os britânicos dos Judas Priest voltam a surpreender. Conceberam Nostradamus, um álbum conceitual e duplo, que contém vinte e três faixas e ultrapassa os cem minutos de duração, tudo isso retratando a vida, morte e predições de um dos mais famosos profetas de todos os tempos, o francês Michel de Nostredame – nome latinizado como Nostradamus. A banda nunca teve medo de ousar, mas talvez esse seja o passo mais surpreendente de toda a sua carreira, afinal, além de todos os fatores já mencionados, Nostradamus é repleto de orquestrações e atmosferas distintas que se somam à sonoridade tradicional do Judas Priest. Se o trabalho será bem aceito ou não a resposta caberá aos fãs, mas a banda está empolgada com o que fez. Nesta entrevista, os guitarristas e compositores K.K. Downing e Glenn Tipton nos contaram, em momentos distintos, tudo sobre este álbum, inclusive planos bem ambiciosos para um futuro próximo.

MICHAEL KISKE

Por Thiago Sarkis Colaboração: Maurício Gomes Angelo Nada pode ser mais conturbado que as relações de Michael Kiske com Helloween e Heavy Metal. Entreveros e confusões provenientes delas vêm à tona freqüentemente e, às vezes, acentuam-se. O lançamento de um disco como Past In Different Ways (2008), o qual traz releituras de dez músicas do vocalista com seu antigo grupo, além de uma nova composição, naturalmente evidencia um destes momentos de retorno ao passado e, conseqüentemente, desemboca em grande tensão, além da manifestação de vários sentimentos que ocasionalmente flertam com a paz e geralmente reencontram a guerra.

Phil Anselmo

PHIL ANSELMO SOLTA O VERBO: TUDO DE PANTERA A DOWN Por Thiago Sarkis Enquanto o Heavy Metal agonizava em termos de popularidade na década de noventa, o Pantera aparecia como o representante que fazia o estilo respirar no ‘mainstream’. Curiosamente, o quarteto texano não jogava no time das bandas que produziam baladas e músicas normalmente abraçadas pelas rádios. Pelo contrário, destacava-se por um som visceral e arrebatador deflagrado após quatro álbuns dedicados ao Glam Metal/Hard Rock. Atropelando tudo que tinha pela frente com assombrosa agressividade, o grupo chegou à primeira posição da Billboard na semana de lançamento de seu sétimo álbum, Far Beyond Driven (1994), triunfando sobre Toni Braxton, Soundgarden e Ace Of Base. Ainda hoje, um marco, principalmente pelo disco em questão ser considerado o mais extremo da história a liderar as paradas norte-americanas, façanha esta registrada também na Austrália. Dentre os responsáveis pelo feito estava o vocalista Philip Hansen Anselmo, conhecido como Phil Anselmo, nascido a 30 de junho de 1968 em Nova Orleans, Louisiana, Estados Unidos. Naquele grande momento de sua carreira, aos vinte e cinco anos. Hoje, aos quarenta, ao invés de transparecer alegria e êxito ao se expressar, como suporíamos depois de tanto sucesso, ele carrega em sua poderosa voz as dores de eventos trágicos, caminhos tortuosos que percorreu, atitudes e escolhas que lhe custaram caro, e perdas definitivas. Um ídolo com feridas em carne viva que lutou para se erguer da lona e que, de certa maneira, vê-se novamente de pé ao lado de seus companheiros do Down, com os quais gravou o brilhante III: Over The Under (2007).

SAMAEL

Por Thiago Sarkis O Samael passou por uma daquelas surpreendentes mudanças que vemos na cena Metal, principalmente em casos de bandas mais extremas partindo para outros estilos. Os suíços iniciaram suas atividades nos anos noventa fazendo Black Metal. Paulatinamente, cingiram aquele estilo de música com elementos eletrônicos e entraram efetivamente para o gênero Industrial. O guitarrista, líder e vocalista, Vorph, falou à Roadie Crew sobre esta mutação e comentou o trajeto percorrido por seu grupo até o lançamento de Solar Soul (2007).

Stomachal Corrosion

Por Ivanei Salgado Muitas pessoas classificam uma banda pelo nome. Se este remete a guerreiros e dragões, logo fazemos conexão com aquele Heavy Metal épico. No caso do Stomachal Corrosion com um nome desses a sonoridade praticada pelo quarteto de Cambuí/MG só poderia ser uma: Grindcore. E eles assumem isso na totalidade! Os membros Charlie F. Curcio (guitarra), Cleyrison Curcio (vocal), Manoel (bateria) e Thiago (baixo) são fãs de carteirinha de Grind e Brutal Death Metal e o resultado dessas referências pode ser conferido em seus lançamentos. Em atividade desde 1991, após integrar várias coletâneas e Splits, o grupo finalmente lançou seu primeiro álbum, intitulado Transtorno Obsceno Repulsivo, no ano passado. Quem dá os detalhes e conta mais sobre a carreira da banda é o mentor Charlie F. Curcio…

SYMMETRYA

Por Maurício Dehò A busca da perfeição musical e pessoal deu origem e nome a estes catarinenses: Symmetrya. Formada em Joinville, em 2001, e hoje contando com Jurandir Júnior (vocal), Ney Soteiro (guitarra), Alexandre Lamim (baixo), Milton Maia (teclado) e Marcos Vinícius “Nâna” (bateria) a banda lançou seu ‘debut’, Eternal Search, apostando em uma sonoridade misturando Metal Melódico, Progressivo e até Hard Rock. Originalmente baixista do grupo, Milton, o atual tecladista, conta sobre o passado, o presente e o futuro do Symmetrya.

The Ordher

Por Jorge Krening Formado no ano de 2005 por Fabiano Penna (guitarra), Fábio Lentino (baixo e vocal) e Maurício Weimar (bateria), ex-integrantes das bandas Rebaelliun e Nephasth, o The Ordher desponta como a mais nova promessa brasileira no cenário extremo mundial. Após lançar sua primeira Demo em 2006, a banda assinou contrato com o selo americano Unique Leader Records para gravação de dois álbuns. No final de 2007 foi lançado o trabalho de estréia, Weaponize, licenciado para o Brasil pela Encore Records. Neste CD, o grupo apresenta um Death Metal competente e maduro, apostando numa fusão inteligente de velocidade, melodia e muito peso.

BACKGROUND - BLUE ÖYSTER CULT - PARTE I

Por Vitão Bonesso O que poderia existir por trás de um nome, no mínimo intrigante, como Blue Öyster Cult? Em mais de três décadas de existência, o “Culto da Ostra Azul” povoou com diversas designações a imaginação da mente de várias gerações, que até hoje não chegaram a lugar algum.O quinteto americano conseguia chamar a atenção com suas apresentações, que esbanjavam energia, efeitos de pirotecnia e raio laser, com letras que vez ou outra provocavam discussões entre fãs e até mesmo na imprensa especializada. Por um lado, o Blue Öyster Cult era tido como apenas mais uma banda razoável, enquanto os mais atentos os colocavam num patamar acima da média, onde as letras eram apontadas como maior destaque, se enquadrando no que, em meados dos anos setenta, seria conhecido como AOR (Adult Oriented Rock).

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso DONINGTON MONSTERS OF ROCK”: UM FINAL DE DÉCADA MELANCÓLICO E O REINÍCIO NOS ANOS 90 Depois dos trágicos acontecimentos ocorridos na edição de 1988, na qual duas pessoas morreram pisoteadas durante a apresentação do Guns N’ Roses, diversas providências legais tiveram que ser tomadas em relação ao festival. Os promotores e responsáveis pelo evento, Maurice Jones e Paul Loasby, estavam em maus lençóis. As autoridades locais da região onde era realizado o festival entraram com tudo para impedir uma nova edição, ameaçando Jones e Loasby com diversos processos caso insistissem em dar continuidade ao evento. Isto sem contar nos familiares das duas pessoas mortas em 1988, que entraram na justiça pedindo altas indenizações.Frente a tantos problemas, a edição do “Monsters Of Rock” de 1989 foi cancelada. Segundo os organizadores, em respeito às vitimas do ano anterior e à total falta de tempo em se arrumar um novo local, já que parecia impossível o festival voltar a acontecer em Donington. No calendário musical do verão inglês seria substituído por um outro festival, organizado as pressas e que iria ocorrer em Milton Keynes, a cerca de sessenta quilômetros de Londres. O cast seria formado por Bon Jovi, Europe, Vixen e Skid Row. O nome “Monsters Of Rock” não seria usado nesse evento.

BLIND EAR - BJ (VOCALISTA DO TEMPESTT)

Por Ricardo Batalha Fotos: Ricardo Campos “Isso aqui eu tenho tatuado no braço (risos). É sensacional! Vou chorar hein?! (risos). Olha que esse homem cantava nessa época! Tá louco… (R.C.: Falando nisso, o que achou do novo vocalista, Arnel Pineda). Sinceramente curti ele cantando as baladas. Tem um timbre legal e canta muito, só que acho que o Journey perdeu um pouco… Não consigo conceber que eles tiraram um cara como Jeff Scott Soto, sendo que o cara estava indo muito bem, é consagrado no meio e é um ‘frontman’ incrível. Sei lá, não vou julgar ninguém, o Arnel canta muito bem. Mas eles queriam um clone do Steve Perry? Todo mundo falava pra mim que o Steve Augeri era o Steve Perry. Quem soa parecido todo mundo fala. Eu sou 80 total e quando ouvi pela primeira vez a Don’t Stop Believin’ e a Separate Ways fiquei maluco. O engraçado é que eu tinha uma banda na época e fomos tirar a Separate Ways, que eu adorava, mas meio que desdenhei um pouco antes de tirar. Aí quando fui cantar com a banda é que vi o tamanho da encrenca (risos). O Steve Perry sempre foi um ícone máximo para mim. É um cara que toca de um jeito incrível, não só as notas que alcança, mas emociona pelo timbre e a interpretação. O que ele canta eu fico arrepiado”. Journey – Don’t Stop Believin’

CLASSICREW

1978 – MOLLY HATCHET – MOLLY HATCHET Bento Araújo O Molly Hatchet foi mais um combo sulista surgido em Jacksonville, Flórida (EUA), assim como o Lynyrd Skynyrd e o Blackfoot. Apesar das capas da banda deixarem o pessoal do Manowar com água na boca, o som era o bom e velho Boogie sulista com muitas guitarras, cortesia do trio: David Hlubek, Steve Holland e Duane Roland… 1988 – NAPALM DEATH – FROM ENSLAVEMENT TO OBLITERATION Jorge Krening Após o lançamento do seu álbum de estréia em 1987, finalmente a formação do Napalm Death tinha se estabilizado no ano seguinte com Lee Dorrian nos vocais, Bill Steer nas guitarras, Shane Embury no baixo e Mick Harris na bateria.A expectativa era enorme para se conhecer o sucessor de Scum, que tinha sido o primeiro lançamento de Grindcore do mundo. Foi então que em setembro de 1988 a gravadora Earache lança From Enslavement To Obliteration, considerado um dos trabalhos mais insanos e violentos lançados pelo Napalm Death até hoje…

ETERNAL IDOLS - DAVID WAYNE

Por Jorge Krening DAVID WAYNE 01/01/1958 – 10/05/2005 David Wayne nasceu na cidade de Renton, Washington (EUA), no dia 1º de janeiro de 1958. Era filho de Billie e Verna e tinha três irmãos, Doug, Dennis e Darrel. Antes de virar vocalista de uma das principais bandas de Heavy Metal do planeta, Wayne passou um tempo prestando serviços para as forças armadas americanas. Mas foi exercendo uma de suas maiores paixões, que era cantar, que conseguiu reconhecimento e uma legião de apreciadores ao redor do mundo.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP Nesta edição: Deposers Der Wahnsinn Hydrown Josh’s Appletree Judgement King Size Box Mártires Mothercow Shadows God Survive (Destaque da Edição)

HIDDEN TRACKS - THE RODS

Por Ricardo Batalha Origem: Estados Unidos Época: Anos 80 Estilo: Heavy Metal Formação Clássica: David “Rock” Feinstein (vocal e guitarra), Carl Canedy (bateria) e Gary Bordonaro (baixo) Discografia: Rock Hard (1981) / The Rods (1981), Wild Dogs (1982), In The Raw (1983), Let Them Eat Metal (1984), Live (1984) e Heavier Than Thou (1986) Site relacionado: www.myspace.com/therodsofficialsite O The Rods é um grupo que poderia ter sido muito mais que uma simples formação ‘cult’. Competência para isso tinha de sobra. Seu potente som aliava o Hard Rock básico, cru e visceral ao peso e a agressividade do Heavy Metal. Tudo elevado à última potência.O mentor David “Rock” Feinstein fez sua estréia ainda jovem com a banda The Cindells, que tocava covers de Cream, Rolling Stones, Beatles e algumas composições próprias. Por volta de 1967 já tinha trocado a bateria pela guitarra, passando a integrar o The Electric Elves, novo grupo de seu primo, o vocalista e baixista Ronald James Padavona (Ronnie James Dio). Surgido das cinzas do Ronnie & The Prophets, a formação era completada pelo baterista Gary Driscoll, o guitarrista Nick Pantas e o tecladista Doug Thaler.

LIVE EVIL - AVANTASIA

A ÓPERA DOS SONHOS Por Maurício Dehò Fotos: Ricardo Zupa Parece um sonho que nunca viraria realidade. O Avantasia foi criação do alemão Tobias Sammet, vocalista do Edguy, que foi se aventurar por caminhos mais grandiosos. Em 2001, uniu as palavras “Avalon” e “fantasia” para dar nome à primeira parte de sua Ópera: Metal Melódico de qualidade, conceitos épicos e convidados muito especiais. No ano seguinte veio a segunda parte, que seria a final. Mas 2008 marcou o retorno do projeto, mais uma vez em alta, com The Scarecrow.Tudo bem, ótima música. Mas assistir a tudo isso ao vivo parecia utópico. E não é que aconteceu? Domingo de frio em São Paulo (SP), 22 de junho, marcou o momento em que os brasileiros puderam ver pela primeira vez (e talvez única) Tobias e companhia executando o Avantasia. E não foi qualquer coisa. A noite foi de festa, ópera e, claro, um sensacional show de Metal.Mesmo baleado por uma intoxicação alimentar, Tobias mostrou seu poder. Às 20h15 a cortina subiu e mostrou um palco caprichado, com plataformas, a grande imagem do espantalho macabro que estampa o novo CD e uma ‘big band’, com nomes de muito respeito. No fundo, os backing vocals de Amanda Sommerville (Aina) e Claudy Yang, e o talentoso tecladista Michael “Miro” Rodenberg (Rhapsody, Kamelot). Na cozinha, Felix Bohnke (Edguy) na bateria e Robert Hunecke-Rizzo (Heaven’s Gate) no baixo. Nas guitarras uma dupla matadora com o produtor Sascha Paeth e Oliver Hartmann (ex-At Vance), um novo talento nas guitarras, mas veterano nas vozes.

Releases CDs

Nesta edição: Aletheian Attacker Bassinvaders Bastardz Bloody Bushwhack Cannabis Corpse Death Mechanism Death Slave Demiricous Elysium Falconer Forty Birds Helstar Inbleeding Itis Judas Priest Kataklysm Kip Winger Krisiun Lucas Fagundes Merciless Death Municipal Waste Neuraxis Scelerata Soulriver The Rotted Voodoo Shyne White Lion Whitechapel

RELEASES DVDS

Nesta edição: Artillery, Blaze Bayley, Flotsam & Jetsam, Jethro Tull, Neal Morse

ROADIE METAL COMICS

Por Luciano Cunha

ROADIE PROFILE - MARCELLO LEDD (HICSOS)

Por Ricardo Batalha

ROADIE COLLECTION - ZZ TOP

ROADIE COLLECTION: ZZ Top Por Bento Araújo Seria o ZZ Top uma das bandas mais divertidas da história do Rock? Certamente meu caro! A mistura infalível de Boogie sacana, belas mulheres, tequila e carrões turbinados vem agradando muitas gerações de fãs espalhados por todos os cantos do planeta. Formado em Houston, Texas, em 1970, o ZZ Top surgiu da junção de dois grupos psicodélicos: o Moving Sidewalks e o American Blues. O primeiro chegou até a ser elogiado por Jimi Hendrix, que presenteou o líder da banda com uma guitarra de sua coleção particular. O felizardo era Billy Gibbons, talvez o guitarrista de Blues que melhor trabalharia no idioma do Hard Rock durante as próximas décadas. Gibbons deu sorte de trombar nas estradas do Texas com uma cozinha robusta e sempre competente: Dusty Hill e Frank Beard. Baseados no nome do mestre B.B. King, o trio criou o nome ZZ Top e fez sua primeira apresentação em fevereiro de 1970, logo partindo para uma turnê local, abrindo os shows de lendas do Blues como Muddy Waters, Howlin’ Wolf e Lightnin’ Hopkins. Depois desse batismo de fogo, o grupo sempre fez questão de trilhar uma estrada de muito sucesso. Há quatro décadas o ZZ Top leva um pequeno gostinho do Texas para o mundo.

Stay Heavy Report

“STAY HEAVY METAL STARS”: A VERDADEIRA UNIÃO PELO METAL Texto: Ricardo Russo Fotos: Guilherme Ide Marques dos Santos A noite fria e preguiçosa do domingo, 29 de junho, era praticamente um convite a ficar em casa assistindo à televisão embaixo do cobertor. Mas não para o público que acompanha o maior programa de Metal da televisão brasileira, que compareceu em peso e lotou as dependências do Manifesto Bar, em São Paulo (SP), para aclamar pelo terceiro ano consecutivo o “Stay Heavy Metal Stars”.O anfitrião Vinicius Neves saudava os headbangers logo após o pequeno atraso e chamava ao palco a surpresa da noite abrindo o evento: os alemães do Van Canto, que aplaudidos por centenas de fãs executaram seu Metal a cappella. Eis que surgia Fear Of The Dark. O clássico do Maiden escolhido pela banda foi certeiro, com todos acompanhando a letra com entusiasmo. Mas o Van Canto ficara por ali mesmo, dando espaço à seqüência de jams característica do “Metal Stars”.

LIVE EVIL - NEW ENGLAND METAL AND HARDCORE FESTIVA

Texto e fotos: Chris Alo O “New England Metal And Hardcore Festival” é o maior e mais bem sucedido festival de Metal existente atualmente nos Estados Unidos. O anual e viajante “Ozzfest” hoje é história e o anteriormente bravo “Milwaukee Metalfest”, que levou tantos artistas internacionais a estrearem na América, não passa de uma memória apagada.Celebrando o décimo aniversário, o “New England” deste ano foi expandido para três dias de duração – ou dois com um show bônus, se preferir. Como de costume, o festival com bandas tocando simultaneamente em dois palcos durante todo o dia, foi marcado para um sábado e domingo, dias 26 e 27 de abril, mas a adição veio com a “Gigantour” do Megadeth, que ocupou a noite da sexta-feira, dia 25.

LIVE EVIL - ROÇA 'N' ROLL

“10º Roça ‘N’ Roll” DE VOLTA À ROÇA Por Ivanei Salgado e Ricardo Russo Fotos: Ivanei Salgado e Cesar Castro (foto Apokalyptic Raids) De volta à roça! Se no ano passado as chuvas impediram a realização do festival na roça, este ano o tempo foi generoso e proporcionou no último dia 14 de junho uma tarde ensolarada e uma noite linda e fria na Fazenda Estrela. Para aquecer, bandas de Rock e Metal combinadas com a energia mística e irreverente de Varginha Rock City. Com muitas novidades, entre elas um torneio de truco e uma exposição de artes plásticas, o evento se fortalece a cada ano.Ainda com o sol escaldante a banda Mr. Zé, de Varginha, abriu oficialmente a 10ª edição. O grupo é bem conhecido na cena varginhense e com a entrada do experiente guitarrista Betão, se posicionou definitivamente como ‘Rock And Roll band’, e os covers de AC/DC, Free, Twisted Sister, Led Zeppelin, Lynyrd Skynyrd e a música própria Voar mostraram isso.

LIVE EVIL - ERIC MARTIN / DR. SIN - VAN CANTO / TU

ERIC MARTIN / DR. SIN Barracão da Vila – São Paulo/SP 15 de junho de 2008 Por Marcelo Martins Fotos: Marilia Hildebrand Mais um mês repleto de shows em São Paulo e no dia 15 de junho, domingo, depois de datas adiadas no sul do país, Eric Martin estava chegando a São Paulo pela terceira vez como artista solo em menos de um ano e meio. Na aconchegante e desconhecida casa Barracão da Vila, próxima ao HSBC Brasil (antigo Tom Brasil), para quem achava que não teria público, uma fila tomava conta da frente do local, que abrigou pouco mais de 400 fãs durante toda a noite.O Dr. Sin foi responsável pelo show de “abertura” e com muita competência divulgava seu novo CD, Bravo (2007). Por volta das 20h30 a banda entrou no palco, e demonstrando muito entrosamento, técnica e virtuosismo animou o público de cara. A banda iniciou o show com a introdução Welcome To The Show, seguida da ótima Nomad, ambas do mais novo lançamento. Sem perder o pique, os irmãos Busic – Ivan (bateria) e Andria (vocal e baixo) – e Edu Ardanuy (guitarra) emendaram com Fly Way, Fire e Time After Time. Continuando com as músicas novas, vieram Empty World e Freedom. Seguros e coesos como sempre, os músicos fizeram um set mesclando músicas novas e clássicos já conhecidos pelos fãs. Sendo assim, mandaram You Stole My Heart, do ‘debut’ Dr. Sin I (1993)… Depois de um certo atraso devido a problemas burocráticos ocorridos com os organizadores do show no Sul do país, Eric Martin chegava a São Paulo pronto para “chutar bundas” e dar aos fãs mais uma apresentação repleta de clássicos, como era esperado. Por volta de 22h30, o sorridente Eric Martin – acompanhado novamente pelo guitarrista Christian Vidal, o baixista Charlie Giardina e o baterista Pablo Garrocho – subia ao palco. Depois de problemas técnicos e algumas brincadeiras, o show tem seu início com a excelente Lost In America, faixa de abertura do último trabalho de estúdio do Mr. Big, Actual Size (2001). Sem perder o fôlego, Daddy, Brother, Lover, Little Boy é recebida de maneira extraordinária pelo público, que cantava e agitava sem parar… VAN CANTO / TUATHA DE DANANN Inferno Club – São Paulo/SP 28 de junho de 2008 Por Juliana NegriFotos: Ricardo Zupa Há muito não se via em um show considerado pequeno, dadas as proporções do clube paulistano Inferno, em São Paulo, um público tão animado e de queixo caído. Naquela noite de sábado (dia 28 de junho), porém, nem o frio em São Paulo assustou os fãs da banda alemã Van Canto e do Tuatha de Danann.Para quem ainda não é familiarizado, cabe um breve resumo: o grupo alemão é composto por cinco vocalistas (Sly, Inga, Stef, Ross e Ike) um baterista(Basti). Isso mesmo. Não existem cordas, e não haveria também a menor necessidade, já que o sexteto propõe-se a fazer o que eles mesmos chamam de “Hero-Metal a Capella”.

POSTER - LED ZEPPELIN

Led Zeppelin IV – O Álbum

Editorial

O desafio dos álbuns conceituais Nesta edição trazemos uma matéria com o ícone do Heavy Metal Judas Priest, abordando o mais recente lançamento da banda que, pela primeira vez na carreira, investe num projeto de conteúdo temático, o álbum Nostradamus, desenvolvido com base na vida do francês Michel de Nostredame, mundialmente famoso por suas predições. Um trabalho com esta característica tem chance de ser bem recebido pelo público, considerando a qualidade artística que se pode esperar de um grupo do nível do Judas, mas é sempre algo arriscado. É muito importante que se tenha a preocupação com a escolha do tema e, de preferência, evitar explorar um assunto que já tenha sido utilizado por outro artista. No caso do Nostradamus a originalidade não foi considerada, pois o personagem já tinha sido objeto da obra do búlgaro Nikolo Kotzev, apesar da abordagem de ângulo diferente. Por outro lado a apresentação desse tipo espetáculo ao vivo encontra limitações: 1 – a infra-estrutura do show requer maiores cuidados com os detalhes de cenário, iluminação, etc, que encarecem significativamente a produção, e aumentam os custos de deslocamento da montagem do espetáculo; 2 – a inevitável cobrança dos fãs pelas músicas consideradas clássicas do repertório da banda, e que não fariam nenhum sentido no contexto do espetáculo temático. Existem experiências bem sucedidas com álbuns temáticos, outros nem tanto. A carreira do King Diamond tem como especialidade os temas de ficção em histórias desenvolvidas do começo ao fim do álbum, e inclusive com continuação do mesmo enredo em diferentes álbuns, caso de Abigail (1987) e Abigail II: The Revenge (2002). O Queensrÿche já contou uma história também, esta de cunho político e social, em Operation: Mindcrime (1988) com continuação em Operation: Mindcrime II (2006). Dificilmente a seqüência de uma história consegue superar a primeira parte da obra e isso de fato aconteceu com o King Diamond e o Queensrÿche. Outro exemplo que chegou a frustrar parte dos fãs foi a tentativa realizada por Dio com Magica (2000). Na turnê deste álbum a passagem pelo Brasil ficou marcada pelas reclamações de quem preferiria ouvir mais clássicos do Holy Diver e The Last In Line, ao invés das músicas do álbum conceitual. Álbuns temáticos podem ser objeto de matéria abrangente, com curiosidades e informações que são impossíveis de resumir nessas poucas linhas do editorial, e fica aberta a possibilidade de publicarmos algo mais detalhado no futuro. Mantendo a conversa no âmbito das letras, é necessário fazer referência à matéria de capa, com a entrevista com Phil Anselmo, que nos relata algumas de suas experiências dolorosas na vida pessoal e na carreira profissional. Coisas que mudaram a forma como Phil vê o mundo e, especialmente, na forma como ele passou a exprimir seus sentimentos. Seu novo álbum com o Down não é conceitual, mas está fortemente baseado nas marcas profundas que ficaram com a separação do Pantera e a morte de Dimebag Darrell. Airton Diniz
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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