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Edição #118

R$29,00

Exatos quarenta anos de carreira profissional, trinta e três deles dedicados ao Motörhead: estes são os números do lendário Lemmy Kilmister (vocal, baixo) em 2008. Fale do passado com ele e você saberá de boas histórias. No entanto, a preferência deste britânico sessentão é mesmo o presente…

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ALMAH

Por Ricardo Campos Tudo começou como um projeto solo do vocalista Edu Falaschi, que em 2007 lançou Almah trazendo a participação especial de músicos respeitados como Emppu Vuorinen (guitarra, Nightwish), Lauri Porra (baixo, Stratovarius) e Casey Grillo (bateria, Kamelot). Com a pausa que o Angra deu nas atividades após o ciclo de Aurora Consurgens (2006), ainda em vigor, Edu se uniu ao baixista Felipe Andreoli para, juntos, darem continuidade ao Almah e o transformarem em uma banda propriamente dita. Durante a promoção para o álbum de estréia entraram no time Marcelo Barbosa (guitarra, Khallice), Marcelo Moreira (bateria, Burning In Hell) e Paulo Schroeber (guitarra), e o Almah partiu para o seu segundo passo, Fragile Equality. Variado e grandioso, o álbum obteve resultados empolgantes logo em seu lançamento e promete ser de fundamental importância para o futuro do quinteto. Edu e Felipe nos contam tudo.

CHROME DIVISION

Por Ricardo Campos Tudo começou em 2004 numa parceria entre o vocalista Shagrath (Dimmu Borgir) e o baixista Björn Luna (Ashes To Ashes), mas não se tratava de Black Metal ou qualquer outro estilo mais trabalhado e apoteótico dentro do Metal, apenas uma sonoridade crua e direta, na escola de Motörhead, Venom, Misfits, Thin Lizzy e Judas Priest. Além disso, Shagrath não ocupava a função pela qual é conhecido mundialmente, assumindo as seis cordas ao lado de Ricky Black (especialista em Blues/Rock). Com o vocalista Eddie Guz (do The Carburetors, famosa banda norueguesa de Rock And Roll) e o baterista Tony White (Minas Tirith) o Chrome Division estava completo e lançou o seu álbum de estréia Doomsday Rock ‘N Roll (2006). Era óbvio que esta banda jamais faria frente às prioridades de cada músico, mas se enganou quem pensou que se tratava apenas de um projeto. Encontraram tempo em suas agendas e agora lançam Booze, Broads And Beelzebub, que traz uma sonoridade mais ampla, produção mais apurada e a mesma atmosfera que fazia do registro de estréia algo tão interessante. Luna nos conta tudo sobre este segundo passo do Chrome Division.

DECAPITATED

Por Ricardo Batalha O polonês Decapitated surgiu na cidade de Krosno em 1996 e vingou na cena com seu Death Metal técnico e versátil. Foram quatro álbuns de estúdio – Winds Of Creation (2000), Nihility (2002), The Negation (2004) e Organic Hallucinosis (2006) – e turnês de sucesso até que um grave acidente automobilístico interrompeu as atividades da banda. A tragédia, que resultou na morte do baterista Witold “Vitek” Kiełtyka e contundiu gravemente o vocalista Adrian “Covan” Kowanek, aconteceu a 29 de outubro de 2007 durante a turnê russa. O tour bus estava na estrada saindo de um show em Gomel na Bielorússia quando colidiu com um caminhão carregado de madeira. Covan e Vitek foram diretamente para um hospital em Novozybkov (RUS), mas infelizmente Vitek veio a falecer no dia 2 de novembro. O lançamento do DVD Human’s Dust pela Metal Mind Productions, ocorrido em junho último, pode não ser considerado pelo entrevistado Waclaw “Vogg” Kieltyka (guitarra) um tributo a Vitek, mas certamente ficará guardado na memória dos fãs.

JOE SATRIANI

Por Thiago Sarkis Não é necessário analisarmos a discografia de Joe Satriani para descobrirmos sua importância para a guitarra. O fato de grande parte de seus alunos terem se tornado verdadeiras referências em vários estilos não pode ser creditado a um mero golpe de sorte. Para não sairmos do campo do Rock/Metal, citemos Steve Vai, Larry LaLonde (Primus, ex-Possessed), Alex Skolnick (Testament), Rick Hunolt (ex-Exodus), Kirk Hammett (Metallica); nomes que fizeram e fazem a diferença, e que aprenderam muito com ele. Não bastasse isso, junto a poucos ao final da década de oitenta, o norte-americano transformou o Rock instrumental orientado à guitarra, tornando-o popular, acessível e profundamente admirado. Clássicos compostos em profusão naquela época e inovações propostas ainda hoje colaboraram para que, independentemente de qualquer diploma, Joe seja corretamente aclamado como um mestre, absoluto e insigne. Na entrevista a seguir, em agradável conversa, Satch revisou sua carreira. Dos trabalhos com The Greg Kihn Band, Possessed, Deep Purple, Mick Jagger, G3, e da vida difícil como guitarrista solo iniciante, à celebração dos vinte anos de seu maior sucesso, Surfing With The Alien (1987), e ao mais recente álbum, Professor Satchafunkilus And The Musterion Of Rock (2008).

MINDFLOW

Por Ricardo Campos São apenas cinco anos de carreira, mas ao longo dos trabalhos Just The Two Of Us… Me And Them (2004) e Mind Over Body (2006) os paulistas do Mindflow conseguiram simultaneamente desenvolver a sua sonoridade e criar uma estrutura de trabalho digna de uma gravadora major, apesar do status de independente. No novíssimo Destructive Device a banda, composta por Danilo Herbert (vocal), Rodrigo Hidalgo (guitarra), Ricardo Winandy (baixo), Miguel Spada (teclado) e Rafael Pensado (bateria), atingiram o ponto mais alto até o momento desta evolução, criando uma sonoridade que não fugisse das influências do Progressivo mas que ao mesmo tempo fosse pesada, direta e energética, e trabalhando à toda com elementos fora da música que interagem diretamente com o fã. Nesta entrevista Rodrigo revela todos os detalhes do forte e ambicioso Destructive Device.

MOTÖRHEAD

Por Thiago Sarkis Exatos quarenta anos de carreira profissional, trinta e três deles dedicados ao Motörhead: estes são os números do lendário Lemmy Kilmister (vocal, baixo) em 2008. Fale do passado com ele e você saberá de boas histórias. No entanto, a preferência deste britânico sessentão é mesmo o presente… E que presente! Após arrebentar com Kiss Of Death (2006) e realizar uma série avassaladora de shows, o trio formado pelo ás e seus companheiros Phil Campbell (guitarra) e Mikkey Dee (bateria) retorna com um petardo intitulado Motörizer (2008). Em entrevista exclusiva à Roadie Crew, Lemmy e Mikkey falaram de suas trajetórias individuais, comentaram o novo trabalho, as mais recentes turnês, a ligação do grupo com o Brasil e o retorno à América do Sul planejado para 2009. Pela primeira vez – e finalmente – em nossa capa, o maior estrondo do Rock ‘N’ Roll: Motörhead!!!

NIGHTWISH

Por Thiago Sarkis Na última vez em que visitou o Brasil, o Nightwish vivia um dos piores momentos de sua carreira e tentava manter as aparências. Contudo, sete dias após a apresentação final da banda no Live ‘N’ Louder de 2005, os problemas do grupo vieram à tona em carta aberta assinada por Tuomas Holopainen (teclado), Emppu Vuorinen (guitarra), Marco Hietala (baixo) e Julius Nevalainen (bateria) que anunciava a demissão da vocalista Tarja Turunen. Um choque para os fãs e para a imprensa, ambos ainda estupefatos pelo sucesso arrebatador de Once (2004). De lá a meados de 2007, o que se viu foi uma novela recheada de boas jogadas de marketing, como o segredo guardado a sete chaves quanto à identidade da nova voz do conjunto. A sueca Anette Olzon (ex-Alyson Avenue) foi finalmente anunciada a 24 de maio daquele ano. Um dia após e o single Eva já rodava a Internet, seguido pelo lançamento do CD Dark Passion Play (2007) quatro meses depois. Na divulgação do trabalho, o Nightwish retorna ao nosso país, e Tuomas fala aos leitores da Roadie Crew sobre as expectativas para a estréia da nova vocalista no Brasil, além de detalhar a turnê do mais recente disco e tudo que se passou com o quinteto finlandês desde a saída de Tarja.

PREDATOR

Por Ricardo Campos Formado em Caxias do Sul/RS em 1996 o Predator desenvolveu ao longo dos anos um Death Metal de muita personalidade e presença, fatores que a banda esbanja no álbum de estréia Homo Infimus (2007). Jener Milani (vocal e guitarra), Luciano Hoffmann (baixo) e Roberto Ceccato (bateria) têm batalhado duro para promover o lançamento girando o Brasil, visitando países vizinhos e planejando uma turnê européia, marcada para o próximo ano. Atualmente o Predator se encontra em uma nova e extensa bateria de shows em solo brasileiro, cujas datas podem ser conferidas através do site oficial da banda. Jener e Roberto nos contam tudo sobre a trajetória e atual momento que vivem.

SOUNDER

Por Ricardo Campos O Sounder é uma banda nova, foi formada em 2006 na cidade de São Paulo/SP, mas carrega consigo uma paixão imensa pelo Thrash Metal ‘old school’. Foi justamente esta a força motriz que fez com que superassem todos os tipos de desafios na produção do álbum de estréia, Hell Hymns, material que saiu pela Mutilation Records e tem obtido boa repercussão no Brasil e exterior. Atualmente formado por Gerson Horror (vocal e guitarra), Erick Maddog (baixo) e Koervo (bateria), o ‘power trio’ divulga o seu som e tem grandes planos para o futuro. Gerson nos conta tudo.

UNEARTHLY

Por Ricardo Campos Formado em 1998 na cidade do Rio de Janeiro o Unearthly começou a construir uma trajetória de respeito no Black Metal através das Demos Blessed Are The Destroyers Of False Hope (2000) e Living Under The Sign Of Blasphemy (2001). Os registros em full length não tardaram, com Infernum: Prelude To A New Reign (2002) e Black Metal Commando (2003), além do EP Unmercyful Personalized Bestiality (2007). Durante todo este tempo a banda ganhou reputação notória nos palcos brasileiros e, no final do ano passado, se aventurou em uma turnê sul-americana. Integrante do cast da Free Mind Records, a banda comemora seu décimo aniversário com o relançamento dos dois primeiros álbuns e o ao vivo Revelations Of Holy Lies… Live, capturado justamente nos shows em nossos países vizinhos. Mas a coisa não pára por aí, Eregion (vocal e guitarra), M. Mictian (baixo) e D. Arawn (guitarra) e Mauro M. Duarte (bateria) preparam um novo registro de estúdio, previsto para o começo do próximo ano! M. Mictian nos conta tudo.

BACKSTAGE 20 ANOS

Por Ricardo Campos Vitão Bonesso. É impossível alguém que tenha o mínimo de interação com o meio Metal brasileiro nunca ter ouvido este nome, que aliado ao programa Backstage acompanhou tudo o que rolou no estilo ao redor do mundo nos últimos vinte anos. Estreando no dia 20 de novembro de 1988 na rádio paulista 97 FM, o programa comemora sua segunda década de existência na Kiss FM, que passou a ser a “casa” do Backstage desde março passado. Entretanto, há mais de dois anos Vitão inaugurou a Rádio Backstage, rádio virtual que leva para a Internet toda sua a experiência, profissionalismo e padrão de qualidade, podendo ser acessada a qualquer hora e de qualquer lugar do mundo. Nesta entrevista conversamos com o Vitão produtor e apresentador do Backstage, com o Vitão diretor da Rádio Backstage e com o Vitão músico, que também há vinte anos é responsável pelas baquetas de um dos tributos mais respeitados ao Black Sabbath, o Electric Funeral. Mas, na verdade, todos esses são os mesmos que Vitor Bonesso, pessoa sempre transparente, direta e bem humorada. Com você, o próprio!

Y&T

Por Thiago Sarkis Liderado por um guitarrista muito influente, mas pouco lembrado, o Y&T vingou com o Hard Rock na baía de São Francisco, terra do Thrash Metal. A banda formada em 1974 chegou ao estrelato em 1981 e viveu grandes momentos até 1987, bem-sucedendo – com um estilo que soava como um encontro das décadas de setenta e oitenta – na região onde e na época em que um dos mais profícuos movimentos da música pesada entrava em ebulição com Metallica, Exodus, Testament, Death Angel, Forbidden e outros notáveis. Ainda na estrada e pensando em novo álbum, Dave Meniketti (vocal e guitarra) nos falou dos discos que gravou, de suas frustrações, dos ex-companheiros e das propostas irrecusáveis que recusou.

BACKGROUND - MOUNTAIN

Por Bento Araújo Nenhum outro local seria mais apropriado para começarmos essa história do que o Greenwich Village, em Nova York (EUA). Em 1961, a música Folk passava por um misto de ‘revival’ e ‘boom’, tendo como principais expoentes Dino Valente, Fred Neil e Bob Dylan. Outros nomes da época eram os novatos Tim Hardin e Richie Havens. Em questão de dois anos muita coisa aconteceu para aquela moçada; as drogas e os protestos jamais deixariam alguém indiferente. Em 1963, pintava John Sebastian e Phil Ochs na cena, assim como os Holy Modal Rounders. Um cara nascido na barra-pesada do Bronx vinha todos os fins de semana para o Village… Seu nome? Felix Pappalardi.

BACKSTREET

Por Vitão Bonesso PHILIPS MONSTERS OF ROCK: DEZ ANOS SEM OS “MONSTROS” NO BRASIL (PARTE 3) Antes de começarmos a relembrar a edição de 1996 do “Philips Monsters Of Rock”, uma correção: Em 1995, não foi somente o baterista Jimmy DeGrasso que se tornou o primeiro músico a estar nas duas primeiras edições do festival. O baixista Geezer Butler também retornou na segunda edição (a primeira foi com o Black Sabbath) e na segunda edição com Ozzy Osbourne.

BLIND EAR - GUS MONSANTO (REVOLUTION RENAISSANCE)

Por Ricardo Campos / Fotos: Ricardo Batalha “Obra-prima! Queensrÿche, do Operation: Mindcrime! Geoff Tate é um dos maiores cantores do Heavy Metal e foi uma influência para mim. Esse disco eu ouvi muito, gastei o vinil (risos). O Operation: Mindcrime já foi meio que um retorno às coisas mais pesadas, porque antes tinha saído o Rage For Order, que hoje em dia é meu disco preferido do Queensrÿche, mas não o entendi de cara”. Queensrÿche – Revolution Calling Operation: Mindcrime

CLASSICOVER - SAXON

Por Ricardo Batalha RIDE LIKE THE WIND Original: Christopher Cross – Christopher Cross (1980) Cover: Saxon – Destiny (1988) Quando o vocalista Biff Byford sugeriu aos outros integrantes do Saxon que gravassem o cover de Ride Like The Wind para o álbum que estavam prestes a registrar em 1988 a indignação foi geral. “Mas isto é Christopher Cross!”, disseram a Biff, que retrucou no mesmo momento. “Eu sei, eu tenho o álbum. E ele é brilhante!”. O vocalista sabia que aquele disco tinha tornado Christopher Cross um astro, já que o ‘debut’ do cantor norte-americano ganhou nada menos que quatro prêmios Grammy em 1980. Além disso, o álbum de estréia de Christopher Cross havia emplacado quatro singles. Dois deles ficaram na primeira posição da Billboard (Sailing e Never Be The Same), além de Ride Like The Wind, que obteve o segundo lugar nas paradas.

CLASSICREW - KISS - 1978 PAUL STANLEY

Por Carlo antico Entre as quatro imagens que o Kiss passava através de cada um de seus membros na época dos rostos mascarados, sem dúvida que a que mais chamava a atenção dos fãs era a de Gene Simmons. Afinal, que adolescente não se identifica com um enorme demônio cuspidor de sangue e fogo que é odiado por pais, professores, avós, padres, freiras, etc? Gene era a imagem de uma banda que ameaçava os bons valores da juventude americana e, porque não dizer, do mundo. Porém, quem enxergava além da imagem, percebia que as melhores composições, arranjos e vocais, sempre vinham com o nome de Paul Stanley vinculado a elas. Não foi à toa que quando Gene e Paul se conheceram, Gene ficou com ciúme, já que achava que fora os artistas já consagrados da época (Beatles, Stones, etc) ninguém mais compunha como ele. Quando conheceu Paul, viu e reconheceu (ainda que sem externar a opinião) um compositor melhor que ele e que vivia na mesma cidade. E isso ficou provado no álbum solo de Paul Stanley. GENE SIMMONS Por Antonio Carlos Monteiro Por menos que isso tenha sido abafado, é evidente que houve, sim, uma baita de uma disputa velada entre os músicos do Kiss para ver quem se daria melhor dentre os discos solo lançados por Gene, Paul, Peter e Ace em 1978 – e o fato de cada álbum ser dedicado aos outros três músicos simplesmente não convence… Porém, o fato é que a gravadora Casablanca aproveitou o que pôde para capitalizar o produto, tanto que os discos foram lançados originalmente como sendo do Kiss – que hoje, aliás, os considera como parte de sua discografia oficial… ACE FREHLEY Por mauricio Dehò Após uma década de explosão, o fim dos anos 70 marcou o declínio do Kiss, até que sua formação minguasse. Para onde restava ir? Um passo foi com o filme “Kiss Meets The Phantom Of The Park”. Nas gravações, o guitarrista Ace Frehley sugeriu algo novo: por que os quatro integrantes da banda não poderiam, simultaneamente, lançar álbuns solos? Era a idéia de um megaprojeto, sem precedentes. Se comercialmente foi uma chance da gravadora Casablanca arrecadar ainda mais, internamente foi um meio de dar fôlego a Ace e o baterista Peter Criss. Ambos não escondiam o sentimento de serem ofuscados por Gene Simmons e Paul Stanley e buscavam uma maior participação criativa. Com um álbum inteiro por fazer, o problema foi momentaneamente solucionado. Ace, o mentor, curiosamente foi o que se saiu melhor. Os elogios feitos até hoje ao disco… PETER CRISS Por Ricardo Batalha Sem querer entrar no mérito de qual é o melhor dos discos solo de 1978, mas cada integrante do Kiss fez o que quis. E Peter Criss (N.R.: as rimas não são propositais, OK?) sentiu-se à vontade para entrar nos estúdios Sunset Sound em Hollywood/CA e no Electric Lady Studios em Nova York (EUA) munido das adaptações de antigas composições de suas ex-bandas, Chelsea e Lips. O baterista e vocalista também tinha como meta reeditar alguns covers de autores que faziam parte de seu círculo de amizades…

CLASSICREW - BRASIL - 1988 NINJA - CENTÚRIAS

Por Ricardo Batalha O Centúrias chegou ao seu terceiro registro de estúdio totalmente reformulado. Por sinal, tal fato se tornou uma constante na carreira do grupo paulistano desde sua fundação, em meados de 1980. Para conseguir chegar a gravar seu primeiro ‘full lengh’, Paulão Thomaz (bateria) – fundador e único remanescente do line-up inicial – se uniu a dois ex-membros do Harppia – Ricardo Ravache (baixo) e Marcos Patriota (guitarra) – e ao vocalista César “Cachorrão” Zanelli (ex-Santuário e Aerometal). Um quarteto muito forte no papel, mas que teria que mostrar sua força. DIVIDIR E CONQUISTAR – DORSAL ATLÂNTICA Por Frans Dourado “O Dividir e Conquistar marcou o fim da inocência na cena”. As palavras de Carlos Lopes, fundador e líder da Dorsal Atlântica, retratam de forma fiel o impacto desse álbum no Metal brasileiro em 1988. Depois de mudar a história do Metal brasileiro com o Split-LP Ultimatum (1985, dividido com a também carioca Metalmorphose) e o emblemático Antes Do Fim (1986), o trio arregimentou uma fanática e fiel legião de seguidores, ávidos por mais velocidade e violência. “Nosso visual de palco consistia em usar a maior quantidade possível de correntes e tachas sobre couro negro, mas tomamos a decisão de dar uma guinada radical e abandonar esse mesmo visual”. Quando tudo tendia à perda de controle, o próprio Carlos Lopes se adiantou e provou que tanto a banda quanto seus rumos estavam sob seu total controle. “Lembra da história dos radicais virando de costas no show da Dorsal no Circo Voador? Eu era um deles”. Palavras de Leon Manssur, vocalista e guitarrista da banda Apokalyptic Raids e amigo de Carlos Lopes, sobre o episódio no qual cerca de 20 pessoas viraram de costas para o palco durante a apresentação do trio, em repúdio às mudanças que marcaram o lançamento do álbum. Esse episódio, assim como a reação de Carlos Lopes, resume o clima tenso da época: “Vocês são uns m…, daqui a 20 anos eu estarei aqui tocando e vocês?”. FORÇANDO A BARRA – GOLPE DE ESTADO Por Antonio Carlos Monteiro Sempre que sou escalado para escrever nesta que é uma das minhas seções preferidas da Roadie Crew, a primeira providência é observar se o disco em questão resistiu aos 20 ou 30 anos ou se caiu na vala comum dos álbuns “datados”. Poucos foram aprovados com tanto louvor como Forçando a Barra, segundo lançamento do Golpe de Estado. Com exceção da gravação, que entrega claramente que se trata de um produto dos anos 80, tudo aqui soa atual, moderno e extremamente agradável – como, aliás, todos os demais lançamentos do quarteto. O Golpe de Estado, no fim das contas, é uma das bandas brasileiras mais injustiçadas da história. Afinal, pela imensa competência de seus integrantes e pela qualidade das músicas que compunha/compõe, tinha tudo para ser um dos três principais grupos da história do Rock por aqui. E Forçando a Barra ajuda muito a chegar a essa conclusão. Não se trata apenas de um disco que se deixa ouvir, mas é daqueles que você escuta de cabo a rabo, sem pular nenhuma faixa e, quando acaba, quer começar tudo de novo. SIMONIACAL – MX Por Ricardo Batalha Assim como o cultuado Metal mineiro dos anos 80, o ABC – região que engloba as cidades de Santo André (A), São Bernardo do Campo (B) e São Caetano do Sul (C) – também foi responsável pela expansão da vertente mais extrema do estilo. Por lá surgiram importantes nomes no Thrash, entre eles: Necromancia, Cova, Blasphemer, Desaster, Pestilence, Baphomet, Tormenta, Warhate, Trevas e o MX. Além das bandas, o ABC mostrava sua força com a realização de diversos shows e eventos, sem contar a presença da rádio 97 FM, da loja Fucker Records e do fã-clube Heavy Metal Maniac, que originou a gravadora Hellion Records. O ABC também havia revelado o Karisma, primeiro grupo brasileiro a registrar um disco em inglês, Sweet Revenge (1983).

EDITORIAL

Lançamentos fechando o ano ainda sem crise O período de maior movimento no mercado de bens de consumo fica concentrado nos últimos meses do ano. Como não poderia ser diferente, a indústria da música tem a obrigação de alimentar o mercado com lançamentos que possam tirar proveito do aquecimento natural que ocorre nessa época. No segmento do Rock/Heavy Metal, já estão disponíveis algumas novidades de impacto, que certamente farão a alegria de praticamente 100% dos headbangers do planeta. Só para citar dois lançamentos – entre os mais importantes neste meio – estão Death Magnetic, do Metallica, e Black Ice, do AC/DC. Se não bastasse a ansiedade por novos trabalhos destes grandes ícones do Metal, após a longa espera de vários anos por novas músicas dos dois grupos, o que se sente é que tanto o Metallica quanto o AC/DC superaram as expectativas produzindo álbuns que estão deixando felizes os fãs mais exigentes. O Metallica redimindo-se de trabalhos anteriores severamente criticados, e o AC/DC mantendo o já tradicional padrão e as características marcantes de sua arte em mais de 35 anos de carreira. Ambos já são sucessos de vendas no formato ainda considerado “tradicional” (em CD), mas a estratégia empresarial das gravadoras finalmente consegue descobrir novos caminhos para rentabilizar a comercialização de produtos musicais, criando alternativas como os lançamentos paralelos do mesmo álbum vinculados a videogames (Guitar Hero, Rock Band), edições especiais no cultuado formato LP (em disco de vinil), além de download pago (em mp3). O formato de videogame pode vir a ser a grande opção de receita que conseguirá neutralizar os prejuízos provocados pela pirataria. Para se ter uma idéia de números, o álbum Honkin’ On Bobo (2004), do Aerosmith, vendeu 160 mil cópias na semana do lançamento nos EUA, faturando cerca de 2 milhões de dólares. Já o “Guitar Hero: Aerosmith” vendeu 567 mil cópias na primeira semana e ultrapassou os 25 milhões de dólares. Com o uso dos mais criativos recursos para incrementar seus resultados, também já chegaram ao mercado lançamentos de Whitesnake (Good To Be Bad), Alice Cooper (Along Came A Spider), Judas Priest (Nostradamus), Rush (Snakes & Arrows Live), Motörhead (Motörizer), Mötley Crüe (Saints Of Los Angeles). As ações das gravadoras não se restringiram à exploração dos múltiplos formatos. Também inovaram em táticas de venda para promover seus principais lançamentos, com agressivos planos de marketing e parcerias com grandes empresas do ramo de varejo. Casos como do acordo de exclusividade de venda para o lançamento do Black Ice com a rede Wal-Mart se tornam comuns: o novo álbum do Guns N’ Roses (Chinese Democracy) tem lançamento exclusivo pela rede Best-Buy. O mês de outubro começou com a explosão de uma das maiores crises da história na economia mundial, uma espécie de terremoto descomunal, cujo epicentro foi localizado em Wall Street, o centro financeiro de Nova York, e vem se expandindo numa onda como se fosse um terrível tsunami, ameaçando todos os países dessa terra. Será que isso vai acordar o fantasma dos riscos para os negócios da música, que parecia ser apenas um período crítico de transição? E logo agora que a indústria musical está parecendo começar a tirar o pé do lodo em meio à guerra contra a incontrolável pirataria? Só o tempo vai nos dizer. Airton Diniz

ETERNAL IDOLS - JOHN BONHAM

Por Antonio Carlos Monteiro “Gostaríamos de anunciar que a perda de nosso grande amigo e o profundo respeito por sua família, unidos ao sentimento de indivisível harmonia compartilhados por nós e por nosso empresário, levaram-nos a decidir que não continuaremos nossa trajetória”. Essa mensagem, com seu linguajar polido e assinada simplesmente por “Led Zeppelin”, marcou o desfecho de um dos mais lamentáveis episódios da história do Rock: a morte do baterista John “Bonzo” Bonham. John Henry Bonham nasceu numa família simples, numa pequena cidade chamada Redditch, situada no nordeste da Inglaterra, no dia 31 de maio de 1948. Desde menino, teve sua atenção despertada pela música, em especial pela bateria. “Desde os cinco anos de idade eu queria ser baterista”, dizia ele, que apelava para o recurso de que todo moleque lançava mão para dar suas primeiras pancadas na vida: destruía potes e panelas da mãe. Dona Joan Bonham agüentou a destruição por cinco anos até que, quando John completou dez anos, deu-lhe uma caixa de fanfarra, daquelas de pendurar no pescoço. “Eu sempre fui fascinado por bateria”, lembrava John, “nunca senti nada de especial por qualquer outro instrumento…

HIDDEN TRACKS - BLUE MURDER

Por Vitão Bonesso Blue Murder Origem: Inglaterra Época: Anos 80/90 Estilo: Hard N’ Heavy Formação Clássica: John Sykes (vocal e guitarra), Tony Franklin (baixo e teclado) e Carmine Appice (bateria) Discografia: Blue Murder (1989), Nothin’ But Trouble (1993) e Screaming Blue Murder (1994) Sites relacionados: www.johnsykes.com / www.tonyfranklin.com / www.carmineappice.net A trajetória do Blue Murder é recheada de algumas passagens bem interessantes, a começar que a banda não teve um início semelhante ao de praticamente todos os artistas que almejam chegar ao estrelato. Estes, costumeiramente, passam pela fase “Demo”, a louca corrida atrás de um agente, de um contrato com alguma gravadora, entre outros percalços bastante comuns nos primeiros anos de qualquer grupo. Só que o Blue Murder de certa forma já nasceu grande e veio cercado de muita expectativa por contar com um time de músicos consagrados na cena ‘rocker’ mundial: o até então somente guitarrista John Sykes, o baixista Tony Franklin e o baterista Carmine Appice.

LIVE EVIL - DESTRUCTION

Por Jorge Krening Fotos: Gisele Rathmann Já não é mais novidade a paixão entre as bandas alemãs de Heavy Metal e o Brasil. Em 2008 não poderia dar outra coisa senão uma verdadeira invasão germânica destas clássicas bandas, que sempre acabam fazendo a total alegria dos headbangers brasileiros. E no último dia 14 de outubro acabou sobrando para os ‘thrashers’ do Destruction a tarefa de encerrar com chave de ouro a maratona de shows alemães pelo nosso país neste ano. O Rio Grande do Sul estava recebendo pela terceira vez o Destruction – a primeira tinha sido em 2004 e a segunda em 2005, durante a versão gaúcha do festival “Live ‘N’ Louder”.

LIVE EVIL - DISMEMBER - L.A. GUNS DISMEMBER

Tribe House – São Paulo/SP 05 de outubro de 2008 Por Frans Dourado Fotos: Flavio Hopp A segunda vinda do Dismember ao Brasil se mostrou uma exceção à carência extrema e histórica de bandas suecas de Death Metal tocando no Brasil. Hypocrisy, General Surgery e Unleashed, entre outras, povoam o imaginário dos fãs do estilo, mas têm ignorando esta pátria há anos. Donos de uma discografia generosa e de clássicos em profusão, o Dismember é facilmente reconhecido pelo timbre único de suas guitarras, riffs clássicos e melodia inconfundível, que remete diretamente às clássicas bandas de Heavy Metal. L.A. GUNS Hammer Rock Bar – Campinas/SP 18 de setembro de 2008 Por Carlo Antico Fotos: Daniela Gomes Não é segredo para ninguém que a cena do Hard Rock/Sleaze/Glam voltou a crescer com certa força em todo mundo, principalmente devido às bandas suecas como Crashdïet, Hell N’ Diesel, Crazy Lixx, Hardcore Superstar, entre outras. E ainda temos a volta das bandas consagradas como Ratt, Mötley Crüe (com um excelente novo álbum, diga-se), Poison e Twisted Sister. Portanto, mesmo que de forma tímida (da mesma forma que foi nos anos 80), o Brasil também entrou na onda e passou a receber muitos shows do estilo nos últimos dois anos. Ted Poley (Danger Danger), House Of Lords, White Lion, Firehouse e o próprio Crashdïet deram as caras por aqui.

LIVE EVIL - EPICA

Por Ricardo Russo Fotos: Ricardo Zupa Chuva desde manhã, um frio latejante e um fila enorme do lado de fora do Citibank Hall (SP) aguardando a apresentação da banda holandesa Epica. Estes foram os ingredientes do último dia 20 de setembro, uma data que ficará na memória dos paulistas por muito tempo. O grupo já havia se apresentado anteriormente no ano de 2005 junto com os americanos do Kamelot, onde até mesmo dueto das bandas ocorreu. Naquela oportunidade, o Epica abriu o show e sua apresentação repercutiu de forma positiva quanto a público e a espetáculo. O resultado disso foi a impressionante lotação do Citibank Hall e, como parte da excursão latino-americana, as datas ainda proveriam um show no Ginásio Marista, em Vila Velha (ES), no dia seguinte. Some-se a isso o fato curioso da banda passar o mês de setembro praticamente na América Latina! A banda de abertura desta vez foi o Atheistc, que subiu ao palco por volta das 21h. Rendendo uma ótima apresentação, surpreendendo muitos dos presentes com seu Dark Wave Sinfônico e obtendo muitos comentários positivos.

LIVE EVIL - SETEMBRO NEGRO

Por Jorge Krening Fotos: Gisele Rathmann Esta é a oitava edição do festival “Setembro Negro”, evento que se incorporou ao calendário brasileiro, pois todo ano estamos acostumados a presenciar excelentes performances de grandes nomes do Metal Extremo mundial. Podemos dizer que este ano a dose foi tripla, para ninguém botar defeito e para agradar em cheio aos apreciadores das três vertentes mais malditas do Metal. O Death Metal ficou representado pelos holandeses do Severe Torture, o Black Metal pelos belgas do Enthroned e o Thrash Metal pelos americanos do Sadus. Mas o que esperar de um show de Metal Extremo numa noite de segunda-feira em Porto Alegre? A resposta é mais que óbvia, um público bem abaixo do esperado compareceu ao Bar Opinião em 22 de setembro último.

LIVE EVIL - THE CULT

Por Jorge Krening Fotos: Gisele Rathmann Demorou 25 anos para os ingleses do The Cult desembarcarem em terras gaúchas, mas analisando a reação dos mais de dois mil e quinhentos fãs que compareceram ao Pepsi On Stage em Porto Alegre/RS na noite de quinta-feira, dia 2 de outubro, valeu muito a pena esperar. A banda liderada pelos veteranos Ian Astbury (vocal) e Billy Duffy (guitarra) é atualmente completada com Mike Dimkich (guitarra), Chris Wise (baixo) e John Tempesta (bateria). Chris Wise ficou conhecido por fazer teste para substituir Jason Newsted no Metallica e de ter gravado o álbum de covers do velho ‘Madman’ Ozzy Osbourne, lançado em 2005. Já John Tempesta é um velho conhecido do público banger, pois integrou diversas bandas, entre elas o Exodus, Testament, White Zombie e Helmet. Contando com este time bastante afiado e competente, o The Cult veio divulgar o seu mais recente trabalho, Born Into This (2007), passando por cinco capitais: Porto Alegre (RS), Curitiba (PR), São Paulo (SP), Brasília (DF) e Fortaleza (CE). Com certo atraso em relação ao horário divulgado, o grupo entrou no palco detonando duas composições do clássico álbum Love (1985): Nirvana e Rain.

ROADIE COLLECTION - ICED EARTH

Por Maurício Dehò O Iced Earth é mais uma daquelas bandas cujas trajetórias se confundem com a de seus líderes. Na infância, Jon Schaffer, nascido em 1968, passou a ser fã dos maiores nomes da época, começando com o Kiss e partindo para Black Sabbath e Iron Maiden, entre outros. Vindo do estado de Indiana, resolveu na década de 80 se mudar para Tampa, na Flórida, e começou sua jornada. Sempre investindo em composições próprias, montou o Purgatory e gravou três demos. Ao saber que já havia um grupo com o nome, rebatizou como Iced Earth, influência de um amigo. Daí para frente é história. Mesmo com uma cena desfavorável para o Metal no início dos anos 90, o Iced Earth ganhou o seu espaço com clássicos como Night Of The Stormrider, de 1991, misturando várias vertentes do Metal (NWOBM, Thrash, Power…) e a palhetada característica de Schaffer. Muitas mudanças ocorreram na formação, mas o achado do guitarrista foi a voz de Matt Barlow, presente em discos como The Dark Saga. Desde o início, o Iced Earth se mantém uniforme em qualidade, discutível apenas na entrada de Tim Owens em dois discos. Como todos sabem, Matt está de volta e os “anos dourados” já começaram a voltar.

GARAGE DEMOS

Envie material completo (CD-Demo com CAPA, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP Nesta edição: Anifernyen Artemis Atacke Nuclear Bad Trip Beyond The Grave Collapse Nr Fadeout Finitude Lahmia Mercuryio Rafael Pio

RELEASES CDS

Nesta edição: Alex Pochat E Os 5 Elementos Almah Ancientblood Arnion Believe Bittencourt Project Concreto Cradle Of Filth Crematory Cryptopsy Deicide Diphteria Edu Ardanuy Gojira Iced Earth Jorn Land Of Tears Moonspell My Silent Wake Opeth Sabre Scar Symmetry Thundertale U-Ganga Unearth Unearthly Unleashed Zwartketterij

RELEASES DVDS

Nesta edição: Doro Pesch and Warlock Venom Amazing Journey Hanoi Rocks Thin Lizzy

ROADIE MAIL

Suas cartas publicadas

ROADIE METAL COMICS

Por Luciano Cunha

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius neves Negócios da Música no Brasil e no mundo! A maior feira de música da América Latina, a Expomusic, ocorreu no final do último mês de setembro em São Paulo (veja matéria na página 12 desta edição), mais uma vez com a presença da Roadie Crew e do Programa Stay Heavy cujo estande esteve permanentemente movimentado, recebendo visita de leitores e telespectadores, muitos artistas, clientes, colaboradores, parceiros e amigos, durante os cinco dias de duração do evento. Neste ano havia motivos de sobra para comemorações por parte da Abemúsica – Associação Brasileira da Música e da Francal Feiras, respectivamente a entidade patrocinadora e a empresa promotora da exposição, pois a “Feira da Música” realizava sua 25ª edição, sempre com sucesso crescente em volume de negócios e presença de público, chegando a uma posição que a coloca hoje entre os maiores eventos do gênero no mundo.

ROADIE PROFILE - LEON MANSSUR NECROMANIAC

Conduzido por Ricardo Batalha

POSTER - SLAYER (REIGN IN BLOOD)

O álbum
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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