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Edição #121

R$29,00

Certos de que enfrentaríamos as dificuldades de sempre para entrevistas com determinados artistas, principalmente aqueles que têm contrato com grandes selos – no Brasil, grandes, ineficazes, incompetentes e irrelevantes, diga-se – adiantamo-nos para o lançamento de Death Magnetic (2008) do Metallica…

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METALLICA

Por Riccardo Cabbia, Thiago Sarkis e Renata Almeida Certos de que enfrentaríamos as dificuldades de sempre para entrevistas com determinados artistas, principalmente aqueles que têm contrato com grandes selos – no Brasil, grandes, ineficazes, incompetentes e irrelevantes, diga-se – adiantamo-nos para o lançamento de Death Magnetic (2008) do Metallica. Procuramos, na Europa, por profissionais renomados e aptos a realizarem uma bela matéria com o grupo. Queríamos, ademais, mostrar um material que não soasse estéril, distante demais de nós, e que acompanhasse a divulgação completa do disco. O antes e o depois do lançamento. Um material diferente daquele que a própria gravadora nos ofereceu, no caso, uma “entrevista genérica” enviada a todos da imprensa e utilizada por muitos na ânsia de venderem mais revistas. Seguindo a nossa política de trabalho, não aceitamos a “entrevista genérica”, contatamos o jornalista e amigo espanhol Riccardo Cabbia, e enviamos as nossas perguntas, solicitando a ele que as inserisse em sua pauta. Isso ocorreu, felizmente, no encontro de nosso correspondente com James Hetfield (vocal e guitarra) e Robert Trujillo (baixo) durante a turnê promocional do quarteto norte-americano pelo continente europeu. Era apenas o início de um longo percurso de sucesso que o ‘full-length’ produzido por Rick Rubin percorreria após sair oficialmente no resto do mundo e nosso correspondente nos relatou: “O Metallica me espera no backstage para me conceder, além da ilusão de conhecê-los pessoalmente, uma entrevista de meia hora que resultará em uma das mais divertidas e prazerosas que já fiz. James e Rob me esperam sentados e relaxados com dois sorrisos gigantes desenhados nos rostos”. As perguntas e respostas, além de informações minuciosas da conversa, seguem nas próximas páginas.

AQUARIA

Por Ricardo Campos Tudo começou há praticamente uma década, quando talentosos jovens músicos cariocas se juntaram para agregar o máximo de riqueza sonora ao Heavy Metal, assim nasceu o Uirapuru. Anos mais tarde o nome foi mudado para Aquaria e em 2005 chegou ao mercado o álbum de estréia Luxaeterna, que obteve grande notoriedade no exterior. Idas, vindas e outros motivos acabaram gerando um período de inatividade que se encerrou com Shambala, registro no qual a banda atingiu um novo patamar técnico e criativo através da experiência acumulada por Vitor Veiga (vocal), Alberto Kury (teclado), Gustavo Di Padua (guitarra), Rob Scrip (guitarra), Fernando Giovannetti (baixo) e Bruno Agra (bateria). Este último, interlocutor do Aquaria nesta entrevista, foi recentemente anunciado como integrante da nova banda de Timo Tolkki, o Revolution Renaissance, além de tocar ao lado de um nome de destaque no Hard Rock oitentista, o Zodiac Mindwarp. Assunto é o que não falta, vamos lá!

AXEL RUDI PELL

Por Ricardo Campos Há exatos vinte anos o guitarrista alemão Axel Rudi Pell deixava o Steeler (alemão) e rumava para sua carreira solo, que teve como primeiro fruto o aclamado álbum Wild Obsession (1989). Passada uma década – desde 1999 com muitos lançamentos – o guitarrista mantém ao seu lado os talentosos Mike Terrana (bateria – Masterplan, ex-Rage, Squealer e outros), Ferdy Doernberg (teclado – Rough Silk, Taraxacum, Storytellers Rain e outros), Johnny Gioeli (vocal, ex-Hardline) e Volker Krawczak (baixo), formação esta que permanece unida até hoje. E já que estamos falando no presente, Axel acaba de lançar mais um álbum, Tales Of The Crown, registro no qual apresenta o seu Hard Rock típico, mas também encontra espaço para algumas experiências. Deixemos o guitarrista falar…

CREEDENCE CLEARWATER REVISITED

Por Thiago Sarkis e Thiago J. Z. Martins O Creedence Clearwater Revival, banda de eternos clássicos do Rock N’ Roll como Have Your Ever Seen The Rain, Proud Mary e Suzie Q, teve curtíssima duração, e encerrou as atividades em 1972 com seis álbuns de estúdio em quatro anos de carreira. Em 1990, morreu, em decorrência do vírus HIV, o guitarrista original do conjunto, Tom Fogerty. Três anos depois o grupo foi aclamado ao Rock N’ Roll Hall Of Fame, mas velhas rusgas do passado estragaram o que poderia ter sido um retorno triunfante após o longo hiato. Então, mesmo sem o vocalista e principal compositor do grupo, John Fogerty, o baixista Stu Cook e o baterista Doug “Cosmo” Clifford preferiram sair do ostracismo e montaram o projeto quase homônimo: Creedence Clearwater Revisited. Agora levam o seu legado a gerações mais jovens mundo afora, ao lado de John Tristao (vocal e guitarra), Steve Gunner (teclado e guitarra) e Tal Morris, guitarrista que substituiu o lendário Elliot Easton (The Cars). Numa conversa franca, Stu Cook não se exime em contar detalhes sobre a ascensão e queda da lenda do Rock da qual faz parte, e comenta a versão do maior clássico do grupo que virou cântico de incentivo ao Atlético-MG por parte dos torcedores do alvinegro mineiro.

ARNION

Por Ricardo Campos O Arnion é uma banda relativamente nova, na ativa há pouco mais de cinco anos, mas através da Demo Refuge (2003) e o álbum Fall Like Rain (2008 – The Black Tiger Company) já conseguiram alcançar vôos respeitáveis. A fórmula é um Thrash Metal vigoroso, que flerta com nomes como Slayer e Pantera, somado à mensagem de paz da assumida fé Cristã. E isso inclui o Arnion num crescente grupo de bandas ao redor do mundo que gradativamente está conseguindo derrubar o muro que separa o Metal Cristão dos outros gêneros do estilo – divisão esta tradicional por ambas as partes. Nesta entrevista o baterista Rogério Paulo nos conta tudo sobre o Arnion, que no momento trabalha na pré-produção de um novo álbum.

DEVIL ON EARTH

Por Ricardo Campos O Devil On Earth foi formado na cidade de Barra Bonita/SP em 1999 e desde então desenvolveu uma sonoridade segundo os mais rígidos moldes do Thrash Metal ‘old school’, tanto o desenvolvido nos EUA e Europa quanto o que foi disseminado no Brasil por nossas bandas pioneiras no estilo. Após a Demo Cold Reality, Max (vocal e guitarra), Macedo (guitarra) e Leandro (baixo) partiram para vôos mais altos e lançaram o álbum de estréia Hunting, Shooting, Slashing And Thrashing, que foi bem recebido tanto no Brasil como no exterior. Atualmente sem um baterista, já projetam para este ano um novo registro e muito Thrash Metal.

MALKUTH

Por Ricardo Batalha Pronta para lançar seu sexto álbum, a banda pernambucana de Black Metal Malkuth vem lutando na cena desde 1993. Com shows sempre marcantes no circuito underground de Pernambuco e em outros estados brasileiros, como Sergipe, Alagoas, Bahia, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e São Paulo, o grupo formado atualmente por Nighhtfall (vocal), Sir Ashtaroth (guitarra), Nefando (baixo) e Protheus (bateria) acabou sendo um dos destaques da disputa seletiva do “Wacken Metal Battle Brasil” de 2008, em Recife (PE). Na entrevista a seguir, os fundadores Nighhtfall e Sir Ashtaroth falam mais a respeito do atual momento e contam curiosidades a respeito deste grupo que fala do lado oculto da natureza e dos simbolismos puramente pagãos.

OPETH

Por Thiago Sarkis e Thiago J. Z. Martins Colocar um disco em vigésimo terceiro lugar nas paradas da Billboard não tem o significado comercial de outrora. Porém, não deixa de ser um feito para uma banda como o Opeth, cujas músicas quase sempre beiram os dez minutos com um estilo indecifrável, viajando do Death Metal Extremo a sonoridades atmosféricas, progressivas e psicodélicas, passando pelo Hard Rock setentista e o Heavy Metal dos anos oitenta. A fim de obtermos todas as informações sobre este ícone sueco, além de falarmos de Watershed (2008), mais recente trabalho de estúdio do conjunto, conversamos com um sereno, tranqüilo e extremamente sincero Mikael Åkerfeldt (vocal). Sob a trilha sonora de uma de suas “hiperartivas” filhas, o líder, vocalista, guitarrista e compositor do conjunto comentou toda a carreira do grupo, inclusive o período em que praticamente abandonou tudo e a fase de grandes mudanças de formação com as saídas do guitarrista Peter Lindgren e do baterista Martin Lopez para as respectivas entradas de Fredrik Åkesson e Martin “Axe” Axenrot. Este timaço, que conta também com o baixista Martin Mendez e o tecladista Per Wiberg, segue Mikael em sua jornada rumo ao Brasil, onde o quinteto se apresentará pela primeira vez em abril próximo. Confira mais a seguir!

RAVEN

Por Ricardo Batalha Quase dez anos após seu último lançamento de estúdio, One For All, o trio inglês Raven, um dos pilares da New Wave Of British Heavy Metal, está pronto para atacar. Após um hiato de cinco anos, que durou de 2001 a 2006, o trio formado pelos irmãos Mark Gallagher (guitarra) e John Gallagher (vocal e baixo) e o baterista Joe Hasselvander (Blue Cheer, ex-Pentagram e Savoy Brown) vem desenvolvendo desde 2006 o seu novo trabalho, já intitulado Walk Through Fire. Quem dá os detalhes sobre o atual momento e conta curiosidades da carreira dos ‘Ravenlunatics’ é Mark Gallagher.

METAL BLADE RECORDS

Por Guilherme Spiazzi Muitos almejam sucesso, fama, dinheiro, reconhecimento e todo aquele glamour que o show business pode proporcionar. Outros são simplesmente movidos pela paixão, o amor pela música e a vontade de ver as coisas acontecerem. Foi seguindo esta ideia que Brian Slagel, então um jovem de 21 anos de idade, fundou aquela que se tornaria uma das principais gravadoras de Metal do mundo: Metal Blade. Pouco mais de vinte e cinco anos depois, o que era apenas um hobby tornou-se um negócio lucrativo, lançando artistas com talento e competência para o mundo. Afinal, quem não gostaria de um contrato com uma gravadora, lançar um disco, fazer turnês, dar autógrafos e conhecer o mundo? A verdade é que por trás dessa vida de festas existe muita gente trabalhando duro diariamente. São reuniões, estratégias, propaganda, distribuição, controle de qualidade e talvez a mais difícil de todas as tarefas: lidar com o ser humano. É no meio desse turbilhão que se encontra Brian Slagel, um cara simples, de fala serena e muito conhecimento sobre o assunto. Sua importância para o Metal não se deve apenas pela gravadora, mas também pela iniciativa de expor bandas que só precisavam daquela uma oportunidade para estourar. Metallica, Ratt, Slayer, Cannibal Corpse, Fates Warning e Steeler são apenas algumas das bandas que de alguma forma se envolveram com a gravadora e fizeram sucesso. Muita água rolou nesses anos, tendências e modismos sempre balançaram o barco e agora a tecnologia parece jogar contra as gravadoras convencionais que conhecemos. Mas será mesmo que essas mudanças apenas prejudicam o mundo dos negócios? Veja o que Brian tem a dizer nessa entrevista exclusiva.

SINNER

Por Ricardo Campos Já tendo deixado para trás os vinte e cinco anos de carreira, esta banda criada e liderada pelo influente músico alemão Mat Sinner (vocal e baixo) atingiu um singular grau de maturidade em Crash & Burn. Mat, acompanhado por Christof Leim (guitarra), Henny Wolter (guitarra) e Klaus Sperling (bateria), apresenta onze composições com a força do Heavy Rock e a atitude suja do Rock And Roll, mais uma vez mantendo firme as influências do lendário Thin Lizzy. Mas a coisa vai além, e nesta entrevista Mat nos conta tudo sobre este álbum, fatos anteriores e os planos para uma nova visita ao Brasil.

TRIVIUM

Por Thiago Sarkis Em seus nove anos de carreira, o Trivium, grupo formado por jovens músicos nascidos na década de 80, conquistou coisas difíceis de imaginar. Quando falamos de conquistas, incluímos tudo, dos contratos com grandes gravadoras às turnês como atração principal, bem como o ódio de boa parte dos fãs mais radicais do Heavy Metal. Além disso, a banda de Orlando/Flórida trouxe consigo um selo que tanto pode promover artistas quanto arruiná-los: para muitos, eles não passam de uma reles cópia do Metallica. A verdade é que Matt Heafy (vocal e guitarra), Corey Beaulieu (guitarra), Paolo Gregoletto (baixo) e Travis Smith (bateria), como quaisquer músicos em formação, deram lá seus tropicões e, por vezes, exageraram na exploração de suas influências. Aos poucos, porém, conseguem delinear a real face da banda que formam e encontram o som que desejam, buscando ser diferentes dos demais sem se incomodarem em soarem iguais a outros conjuntos, quando e caso isso ocorra. Na seqüência, você lê e tem a oportunidade de compreender um pouco mais desta história por meio das declarações de Beaulieu sobre Shogun (2008), novo álbum do quarteto norte-americano.

BACKGROUND - KISS - PARTE 1

Por Carlo Antico Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a dissolução do Império Austro-Húngaro, a Hungria acabou entrando na Segunda Guerra Mundial como um país que apoiava os ideais nazista de Adolf Hitler, já que tinha a intenção de recuperar as terras perdidas com o Tratado de Trianon, assinado em 4 de junho de 1920 no Palácio Petit Trianon, em Versalhes (FRA). Isso fez com que muitas leis antisemitas fossem aprovadas pelo governo húngaro, já que seguiam a ideologia alemã da época. Assim, milhares de Judeus-Húngaros foram deportados para campos de concentração, inclusive Auschwitz, para onde uma garota chamada Flora Klein, na época com 14 anos, viu toda sua família ser morta e só escapou por ser a cabeleireira de um dos generais. Com o fim da Guerra, Flora foi para onde uma boa parte dos Judeus estava indo – um acampamento para imigrantes ainda na Hungria, onde conheceu Feri Witz. Casaram-se e mudaram-se para Israel, que na época era como um abrigo para os perseguidos Judeus, mais especificamente para a cidade de Haifa. Lá, eles tiveram um filho.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso MERCHANDISE, O SONHO DE CONSUMO DE MUITOS HEADBANGERS A origem É totalmente impreciso poder dar um marco zero naquilo que hoje conhecemos como “merchandise”. Partindo dos primórdios do Rock, lá pelos idos de 1955, com o surgimento de Elvis Presley, Bill Halley e Seus Cometas, artistas que poderíamos classificar como “grandes” naquela época, tudo que podia ser obtido referente a algum artista de forma comercial era mais conhecido por uma palavra de origem francesa, “souvenir”. Elvis saiu na frente e não era difícil encontrar na porta de seus shows uma vasta variedade de produtos, que iam de pequenos broches, hoje mais conhecidos como ‘pin’, pôsteres e até pulôveres tricotados à mão trazendo a imagem de Presley. Tudo muito rudimentar.

BLIND EAR - FABRICIO RAVELLI

baterista Fabricio Ravelli (Imbyra, ex-Hirax, Dreams Of Damnation, Harppia e outros). Por Ricardo Batalha/Fotos: Ricardo Campos “Na boa, acho Forbidden Evil e Twisted Into Form dois dos melhores álbuns de Thrash de todos os tempos! Até cheguei a citar isto na seção ‘Roadie Profile’ uma vez, falando que o Twisted Into Form era o álbum dos anos 80 que eu recomendava!… (N.R.: Publicado na edição #62). Olha, tá aí uma banda que eu queria ter tocado junto! Quando eu estava no Hirax falava para eles direto, enchia o saco deles para armarmos uma turnê juntos! Isto aqui é história do Thrash Metal. Forbidden Evil é total calça jeans apertada, tênis branco, jaqueta jeans e muito som (risos). Não quero mais parar de ouvir… Isso sim é pegada!”. Forbidden – Off The Edge Forbidden Evil

CLASSICOVER - TANK (CHAIN OF FOOLS)

Por Ricardo Batalha Chain Of Fools Original: Aretha Franklin – Chain Of Fools (single, 1967) Cover: Tank – Honour & Blood (1984) A versão da banda inglesa Tank para um clássico da música negra norte-americana pode não ter causado estardalhaço na cena do Metal e passou de certa forma despercebida até mesmo por quem teoricamente poderia ficar chocado. O cover em questão era Chain Of Fools, música escrita por Don Covay (Donald Randolph, nascido a 24 de março de 1938 em Orangeburg/EUA) e que se tornou um clássico na voz da cantora norte-americana Aretha Franklin, a “Rainha do Soul”.

CLASSICREW - LED ZEPPELIN / BADLANDS

1979 IN THROUGH THE OUT DOOR – LED ZEPPELIN O Led Zeppelin sempre manteve uma produção discográfica impressionante. Entre 69 e 71, como todos sabem, lançou nada menos que quatro discos e em seguida, mesmo não mantendo esse ritmo, no máximo a cada dois anos aparecia algo novo dos caras nas lojas. Isso se devia ao fato de a banda gravar sempre de forma muito rápida e não perder tempo chamando milhões de convidados que tomariam mais espaço na ficha técnica do que na música. Assim, o fato de a banda ter ficado mais de três anos sem lançar nada após o álbum Presence só aumentou a expectativa por aquele que, em breve o futuro cruelmente diria, acabaria sendo o último trabalho do quarteto, In Through The Out Door… Antonio Carlos Monteiro 1989 BADLANDS – BADLANDS Relembrar os momentos finais da década de 80 nos remete a um período em que o Heavy Rock precisava de uma chacoalhada… Necessitava do surgimento de um supergrupo, bem respaldado por uma grande gravadora, e tendo um time de músicos de primeira. Naquela época, uma pequena leva dessas novas promessas começaram a surgir. Vieram o Blue Murder, o Mr. Big e, por fim, o Badlands. De comum, as três vinham amparadas por grandes gravadoras (Geffen e Atlantic), trazendo no line-up músicos renomados… Vitão Bonesso

ETERNAL IDOLS - JOHNNY THUNDERS

* 15/07/1952 + 23/04/1991 Por Antonio Carlos Monteiro “Esta é a igreja do venerado Santo Johnny Thunders, padroeiro dos junkies, das putas e dos desajustados”. Este é o singelo texto de introdução do site Chatterbox (www.chatterbox.freeforumboard.net), que homenageia, como já deu pra notar, um dos mais influentes e menos reconhecidos guitarristas da história do Rock, Johnny Thunders. John Anthony Genzale Jr. nasceu no dia 15 de abril de 1952 em Queens, Nova York/EUA, numa família de católicos fervorosos. Não deu certo no Beisebol e passou rápido para a música. No final dos anos 60 e início dos 70, uma cena efervescente criava-se no underground novaiorquino e Thunders, sob o codinome Johnny Volume, montou sua primeira banda, Johnny & The Jaywalkers…

GARAGE DEMOS

Nesta Edição: Afterage Hell’s God Maithungh Processed Pulverizing Roadsider (Destaque) Stormbane Wild Scream

HIDDEN TRACKS - HEATHEN

Origem: Estados Unidos Época: Anos 80/90 Estilo: Thrash Metal Formação Clássica: David White (vocal), Lee Altus (guitarra), Doug Piercy (guitarra), Mike “Yaz” Jastremski (baixo) e Darren Minter (bateria) Discografia: Breaking The Silence (1987), Victims Of Deception (1991) e Recorvered (2004) Por Guilherme Spiazzi Com as bandas de Thrash Metal ascendendo continuamente durante a década de 80 nos Estados Unidos, o mais normal era observar um aumento do número de músicos que apostavam no estilo. Buscando unir o calor do momento com o gosto pela agressividade do som, os amigos Lee Altus (guitarra) e Carl Sacco (bateria, ex-Metal Church) se juntaram em 1984 para dar início ao Heathen. Logo eles admitiriam o vocalista Sam Kress e o guitarrista Jim Sanguinetti, o posto de baixista ficaria vago, dando razão para um tremendo vai e vem de aspirantes ao cargo. De qualquer forma, este line-up fez apenas uma apresentação em 1985. Com a saída de Sam e Jim, o Heathen deu um passo adiante com a adição de David Godfrey (voz, ex-Blind Ilusion) e Doug Piercy (guitarra, ex-Anvil Chorus, Angel Witch e Control), além da entrada de Eric Wong, que seria o primeiro baixista oficial a integrar o grupo…

LIVE EVIL - ALICE COOPER E WHITESNAKE

Texto e fotos: Tanja Weinekoetter Tradução: Ricardo Campos Este foi o último show da turnê na Alemanha de uma bateria de apresentações que tiveram muitos reviews, mas nem todos positivos. Estávamos curiosos de como as coisas seriam naquela noite de 1º de dezembro. O Max Schmeling-Halle em Berlim não estava em sua capacidade máxima, mas contava com um respeitável público de 3 mil pessoas. Pontualmente às 19h entrou no palco a banda de abertura, Five And The Red One. Foi uma pena que muitos fãs ainda se encontravam na fila de entrada e sequer saberiam que haveria um ‘opening act’. Todavia, o sexteto alemão entrou com tudo e logo mostrou o porquê de ter ganho uma “batalha de bandas” e ter em seu currículo shows ao lado do Bon Jovi, Nickelback e Die Happy, por exemplo. Com o segundo álbum, Mother Bomb Phoenix, lançado no dia 21 de novembro, eles tinham um bom número de músicas fortes para apresentar, como Road To Nowhere, que começa calma, mas ganha muita dinâmica no meio. Mesmo com uma maioria de fãs que nunca havia os ouvido, conseguiram detonar no palco e chamar a atenção. Um bom aquecimento para dois heróis do Hard Rock/Metal.

LIVE EVIL - BLAZE BAYLEY

Por Thiago Rahal Mauro Fotos: Ricardo Zupa Sete anos. Esse foi o tempo que os fãs tiveram que esperar pelo retorno do vocalista Blaze Bayley (ex-Iron Maiden e Wolfsbane) ao Brasil. Em turnê no país pela segunda vez, Blaze se apresentou em onze cidades brasileiras e divulgou o seu mais recente álbum, The Man Who Would Not Die (2008). O vocalista que realizou um show memorável na capital paulista em 2002, no DirecTV Music Hall (atualmente Citibank Hall), voltou a São Paulo e desta vez humildemente tocou no Manifesto Rock Bar para poucos fãs (cerca de 300 pessoas), porém fiéis, que acompanharam a carreira do músico durante esses anos, mesmo que problemas externos com gravadoras e constantes trocas de formação tenham atrapalhado. “Tenho ótimas recordações da turnê que fiz pelo Brasil, pois tivemos grandes públicos e ótimos concertos. Os fãs foram os responsáveis pela minha volta ao país”, declarou Blaze Bayley, minutos antes de apresentar em São Paulo.

LIVE EVIL - EDGUY E ANDRE MATOS

Texto e fotos: Tanja Weinekoetter Traduzido por Ricardo Campos Inverno na Inglaterra. Com aproximados 0ºC, que dava a sensação de -10ºC por causa do forte fog (nevoeiro espesso), não foi muito divertido esperar na frente da O2 Arena, em Londres. Mas cerca de cem fãs já estavam lá quando cheguei, por volta de uma hora antes da abertura da casa. Naquela noite de 10 de janeiro uma grande combinação de bandas nos aguardava, apesar de estarmos congelando na frente das portas! Os suecos do H.E.A.T. lançaram o álbum de estreia e aquela turnê era uma grande chance para que apresentasse o trabalho por toda a Europa, abrindo para o bem conhecido Edguy. Em todos os shows, exceto na Alemanha, Andre Matos é a segunda banda no palco. Os fãs europeus tiveram que esperar um bom tempo para poderem ver o Andre Matos novamente. Após alguns shows acústicos no ano passado, agora chegava a vez dele retornar com a banda completa

LIVE EVIL - ORQUÍDEA ROCK FESTIVAL

Pousada Refúgio do Lago – Lages/SC 12 a 14 de dezembro de 2008 Por Carolina Brand Fotos: Mary Schultz A quarta edição do “Orquídea Rock Festival” foi realizada em Lages (SC) entre os dias 12 e 14 de dezembro. O evento vem se destacando no cenário catarinense e até nacional como um dos festivais mais engajados com causas sociais, sempre valorizando a música boa e bem tocada em um lugar paradisíaco. A pousada Refúgio do Lago recebeu milhares de pessoas vindas de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul para esta grande festa em meio à natureza. Muito verde, lago, piscina natural, animais, tudo interagindo com o público que a cada ano torna-se mais fiel. O festival, apesar de recente, revela uma organização e diversão garantida, não registrando nenhum caso de desentendimento ou confusão. O clima era de pura descontração e alegria.

LIVE EVIL - TORTURE SQUAD

Eazy – São Paulo/SP 12 de dezembro de 2008 Por Heverton Souza Fotos: Ricardo Zupa Depois de passar quase seis meses na Europa divulgando o novo álbum, Hellbound, a perna brasileira da turnê do Torture Squad chegou a São Paulo. Tratava-se de uma noite perigosa para a banda, pois na mesma data tínhamos no Hangar 110 os shows da banda americana Acheron e dos suecos do Grave. Mas o público foi em peso ver o Torture Squad de volta ao seu berço. Por volta das 20h o Blasthrash subiu ao palco para o show de abertura. Divulgando seu novo álbum, Violence Is Just For Fun, a banda executou 40 minutos de show com músicas de seu primeiro álbum, No Traces Left Behind, e também do já citado novo trabalho, entre elas: Freedom Lies Dead, Assassin, Possessed By Beer, Like A Living Dead e Psychotic Minds. No palco houve duas mudanças: o baixista Diego não pôde comparecer ao show e o vocalista Dario acumulou mais essa função, além do guitarrista Felipe cedendo o lugar a Henrique. Entre os músicos, destaque para o baterista Rafael e, principalmente, para o guitarrista Digão, que está tocando muito e executa backing vocals até melhores que os vocais de Dario.

RELEASES CDS

Nesta edição: 7th Heaven Amon Amarth Apocalypse Arsis Axel Rudi Pell Blackmass Camos Candlemass Desastre Enterro Fuel From Hell Fatal Smile Grave Digger Grimbane Hatchet Herege Holy Moses House Of Lords In This Moment Karmakanic Last House On The Left Libra Midnite Club MSG Mystic Circle October Falls Pain Satyricon Shai Hulud Sinister Suite Tankard The Irish Front Trhee Vixen Witchfynde X-World/5

RELEASES DVDS

Nesta edição: Dimmu Borgir Heart Paul Stanley Poison Reo Speedwagon

ROADIE COLLECTION - ROLLING STONES

Por Antonio Carlos Monteiro Para início de conversa, os caríssimos leitores da Roadie Crew, que certamente sabem da admiração que este redator nutre pela banda de Jagger e Richards, não imaginam o quanto foi difícil esta missão: selecionar apenas 7 álbuns da extensa discografia dos Stones e dividi-los entre “imperdíveis”, “excelentes” e “bons” – e não fosse um tremendo equívoco cometido pela banda lá no começo dos anos 80 seria outra árdua tarefa escolher um disco deles para se ter “cuidado”… Além disso, uma característica comum nos quase pré-históricos anos 60 está no fato de as gravadoras, na época, investirem muito mais nos singles (os chamados “compactos”) do que nos álbuns. Assim, há músicas na carreira dos Stones que se tornaram clássicos indiscutíveis, mas que não são encontradas em nenhum lançamento oficial, como é o caso de Jumpin’ Jack Flash. Pra complicar um pouco mais, os primeiros discos do quinteto foram editados em versões diferentes nos EUA e na Grã-Bretanha. No fim das contas, acabou saindo o mesmo material em ambas as versões, mas é preciso desenvolver uma certa engenharia avançada para se chegar a essa conclusão, já que é um verdadeiro emaranhado de músicas que se repetem, que saíram em dois álbuns num mesmo mercado etc.

ARTIGO ESPECIAL - JUAN GARCIA (AGENT STEEL)

Conduzido por Thiago Sarkis

STAY HEAVY REPORT

Carnaval? Que nada! É Heavy Metal no Rio de Janeiro! Gostaríamos de dedicar uma parte da seção neste mês para ressaltar a intensidade da cena Metal no Rio de Janeiro, carinhosamente apelidado de “Hell de Janeiro” pelos headbangers locais, depois da monstruosa demonstração de dedicação ao Heavy Metal que o apresentador do Stay Heavy pôde presenciar, em especial à cena nacional. Vira e mexe comenta-se que a cena carioca está “morta”, diga-se de passagem pelos próprios cariocas, que a cidade não tem público e o pouco que existe não comparece aos eventos do segmento. Mas recentemente muitas bandas de peso passaram por lá, como Judas Priest, Nightwish, além de Andre Matos e Hangar, esses dois últimos no Canecão, onde o público compareceu em grande quantidade, mostrando que o preto e os ‘horns up’ também fazem parte do cenário da cidade.

EDITORIAL

Não há férias para o Rock Num período do ano em que muita gente está em férias a equipe da Roadie Crew não pára, batalhando (sem trocadilho com o nome do Ricardo Batalha) para trazer o máximo, e o melhor, em informação sobre o mundo do Rock/Metal. Se em janeiro publicamos uma longa matéria com AC/DC, em fevereiro nossa matéria de capa merecia algo tão importante quanto. Então está aqui: Metallica! Considerando que o país todo ainda vive em clima de festas de verão, e ainda por cima é o mês do carnaval, então tínhamos que continuar em alto estilo essa entrada do ano de 2009, com mais uma edição de peso, a qual esperamos que sirva de inspiração para o leitor procurar ouvir e se deliciar com o som das bandas cujas matérias estão em nossas páginas. E na matéria do Metallica, com 8 páginas, tem muita coisa além das entrevistas com os músicos James Hetfield, Lars Ulrich e Robert Trujillo. A conversa com Jon e Marsha Zazula é muito interessante e mostra um lado família e de sincera amizade na relação do casal para com a banda, sem perder a caracterização do trabalho profissional que foi feito por eles para que o Metallica chegasse ao ponto que chegou. A entrevista com Brian Slagel, fundador da Metal Blade Records, é uma outra matéria que mostra algo semelhante ao espírito dos Zazula, em relação à atitude e à postura de pessoas que se envolvem com a música com base na paixão pela arte, mas conseguem desempenhar um papel altamente profissional. Felizes os artistas que tenham a oportunidade de encontrar no caminho de suas carreiras pessoas com o perfil de Jon, Marsha e Brian. Mudando de assunto, algo que tem merecido a permanente atenção do staff da Roadie Crew é o tema que se refere ao Wacken. Sabemos da importância e do interesse que desperta no nosso público qualquer informação a respeito deste festival, principalmente agora que passará a ser realizado também no Brasil. É uma regra determinante na Revista Roadie Crew nunca se publicar nada que não seja oficialmente confirmado, por isso aqui não há o risco de que sejam publicados boatos ou especulações. Também não faz parte do nosso trabalho usar de informações para gerar falsas expectativas. Como participantes do projeto que leva o Wacken ao Brasil tivemos reunião com o staff da ICS (empresa responsável pelo Wacken) no último dia 22 de janeiro, em Hamburgo (ALE). Todas as informações que serão divulgadas pela Roadie Crew nos próximos dias e semanas terão como base os resultados dessa reunião. Portanto só serão publicados dados oficiais, cobrindo informações sobre: – Wacken Rocks Brazil (edição brasileira do festival); – Wacken Metal Battle Brasil 2009 (seleção da banda para representar o Brasil na final mundial do Wacken Metal Battle na Alemanha). Já a partir desta edição está sendo publicado anúncio sobre o pacote de viagem da Melbourne Tour para o WOA na Alemanha. Airton Diniz

POSTER - MORBID ANGEL (ALTARS OF MADNESS)

O álbum
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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