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Edição #122

R$29,00

É uma banda especial. Além de ser um dos pioneiros do Death Metal, há praticamente duas décadas e meia na ativa, estes norte-americanos, que têm Tampa (Flórida/EUA) como base, conseguiram trazer muita personalidade para o estilo e reinventar a própria sonoridade a cada trabalho lançado…

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MORBID ANGEL

Por Ricardo Campos O Morbid Angel é uma banda especial. Além de ser um dos pioneiros do Death Metal, há praticamente duas décadas e meia na ativa, estes norte-americanos, que têm Tampa (Flórida/EUA) como base, conseguiram trazer muita personalidade para o estilo e reinventar a própria sonoridade a cada trabalho lançado. Exemplos disso são os clássicos absolutos Altars Of Madness (1989), Blessed Are The Sick (1991) e Covenant (1993). A genialidade e técnica do guitarrista Trey Azagthoth, a criatividade e força do baterista Pete Sandoval e a brutalidade transmitida através das linhas de voz e baixo de David Vincent se misturam, gerando uma fórmula certeira e envolvente. Tanto é que os fãs da Música Extrema de todo o mundo aguardam ansiosamente por um novo álbum do trio, já que David Vincent esteve afastado por dez anos e três álbuns e a banda não lançou nada desde o seu retorno, em 2004. Isto está para ser mudado, pois atualmente conciliam atividades ao vivo com o trabalho de composição para o novo registro, antecipado pelos criadores como um novo clássico. Uma pequena amostra disso reside nas atuais apresentações, a música Nevermore, que tem arrancado belas críticas em fóruns Internet afora, e será introduzida aos fãs brasileiros nos shows marcados para os dias 7 e 8 deste mês de março, respectivamente nas cidades de Recife/PE e São Paulo/SP. Nesta entrevista, tivemos a oportunidade de contar com as palavras de Pete, Trey e David, que detalharam o atual momento vivido pela banda, falaram da recente adição ao line-up de shows com o experiente Destructhor e visitam uma variedade de assuntos que por tanto tempo os fãs do Morbid Angel gostariam de ler em nossas páginas.

BLACKMASS

Por Ricardo Campos A banda paranaense Blackmass, liderada por Lord Aeshma (guitarra) e Magus Dux Adramelech (vocal e baixo), chega agora ao seu oitavo ano de atividades e lança o segundo álbum de estúdio, Nemesis. Durante a trajetória foram muitos os momentos difíceis, mas esta dupla sempre conseguiu tirar o melhor deles e, assim, criar uma boa reputação dentro do Black Metal, tanto no Brasil quanto no Exterior. Nesta entrevista Aeshma nos conta tudo sobre o novo CD e relembra alguns fatos marcantes na carreira.

BRASIL HEAVY METAL (O FILME)

DOCUMENTÁRIO RESGATA O PASSADO DO METAL BRASILEIRO Por Ricardo Campos Com a finalidade de apresentar um retrato fiel do Heavy Metal no Brasil, do final dos anos 70 até a passagem da década de 80 para a de 90, está sendo produzido um documentário intitulado “Brasil Heavy Metal”. O idealizador e diretor do projeto, que abordará bandas, cenas locais, personalidades e o momento político, social e cultural no país, é Ricardo Michaelis, mais conhecido como Micka, que participou ativamente do contexto histórico abordado como guitarrista, compositor e fundador de uma das lendárias bandas paulistas dos anos 80, o Santuário. “A ideia de produzir um filme com este perfil surgiu há alguns anos. Sempre imaginei que seria importante resgatar este momento histórico, o qual por vezes tenho chamado de ‘era da inocência e ingenuidade’, onde todos foram descobrindo tudo juntos, pois não havia nada semelhante até então”, revela Micka, hoje proprietário da Idéia House, produtora responsável pela realização do projeto. “Ser músico e ter feito parte desta descoberta está sendo fundamental para ajudar a argumentar e resgatar momentos e detalhes, pois sempre fui um entusiasta e muito interessado em como fazer as coisas acontecerem. Outro ponto importante tem sido a receptividade dos artistas e todos os envolvidos. Percebi que ser alguém ‘do meio’ nos dá a credibilidade para legitimar os fatos”, completa. Empresários do rock: o mal necessário? Por Vitão Bonesso Mal vistos, temidos e, geralmente, odiados. Ser artista e depender deles, pode ser um golpe de sorte ou de azar. A eles é atribuída uma frase bem famosa: “O mal necessário”. Quem está ou já esteve envolvido no meio artístico certamente ouviu histórias escabrosas sobre empresários. Exageros à parte, o “Backspage” dará ênfase a alguns desses personagens. Iremos falar de empresários que, por força do talento (temperado com uma boa porção de egocentrismo), chegaram a ter uma história própria com episódios e lendas que os tornaram, em algumas circunstâncias, mais famosos que seus próprios clientes.

CARRO BOMBA

Por Antonio Carlos Monteiro De alguns anos para cá, uma nova cena começou a surgir no Rock brasileiro. São bandas formadas por um pessoal experiente, com suas raízes firmemente fincadas lá nos anos 70 e 80 e que, atrevimento maior, optaram por cantar em português. Pedra, Baranga, Tomada e tantas outras, cada uma do seu jeito, se encarregaram de dar um novo alento a uma cena que parecia estar entrando num beco sem saída. Essa turma, boa parte dela responsável pelo início do Heavy Metal no Brasil, lá no comecinho dos anos 80, resolveu botar os bofes pra fora com classe, sem economizar no verbo. E dentre eles destaca-se o paulistano Carro Bomba. São cinco anos de estrada, algumas inevitáveis mudanças de formação e uma evolução criativa que descambou no terceiro trabalho, o recém-lançado Nervoso, título que é mais um desabafo do que qualquer outra coisa. O baixista Fabrizio Micheloni, o guitarrista Marcelo Schevano e o vocalista Rogério Fernandes (o batera com sobrenome de craque Heitor Schewchenko completa o time) explicaram o que os irrita tanto. CLASSICOVER WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS Original: Beatles Álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) Cover: Joe Cocker Álbum: With A Little Help From My Friends (1968) Por Antonio Carlos Monteiro O final dos anos 60 foi um dos períodos mais prolíficos da história do Rock. O psicodelismo estava no auge, Hendrix mostrava para que servia uma guitarra, Beatles e Stones lançavam discos definitivos e os festivais se encarregavam de mostrar a todos que havia centenas de milhares de pessoas sendo conquistadas por toda aquela movimentação. Talvez a explicação para isso é que todas as tribos acabavam sendo contempladas por aquela verdadeira revolução cultural. Rock Pesado, Baladas, Folk, Soul, Funk, Blues, não havia uma tendência da música que dominasse a cena – só pra dar uma ideia, o famoso festival da Ilha de Wight de 1970, aquele que teve performances históricas de Hendrix e The Who, contou com ninguém menos que o jazzista Miles Davis no cast.

HARDLINE

Por Ricardo Batalha Formado em meados de 1991 pelos irmãos Johnny (vocal) e Joey Gioeli (guitarra e backing vocals), ambos ex-Brunette, o Hardline começou sua trajetória na cena norte-americana cercado de enorme expectativa. Além da confiança e vontade de vingar, os irmãos Gioeli tinham grandes trunfos nas mãos: o baixista Todd Jensen (ex-Doro e David Lee Roth), o guitarrista Neal Schon (Journey) e o baterista Deen Castronovo (Wild Dogs, Cacophony, Dr. Mastermind, Joey Tafolla e outros). Recém saídos do Bad English, Schon e Castronovo ambraçaram o projeto, que tinha tudo para se destacar no cenário como um supergrupo. Prova disso foi que antes mesmo do lançamento do primeiro álbum, Double Eclipse (1992), o Hardline já se encontrava na estrada tocando ao lado do Van Halen em sua “For Unlawful Carnal Knowledge Tour”. Com o álbum nas lojas, várias faixas se destacaram, entre elas Life’s A Bitch, Rhythm From A Red Car, Takin’ Me Down e o cover Hot Cherie de Danny Spanos, que virou febre inclusive no Brasil. No entanto, a cena musical estava mudando e o Grunge chegando com força total nos Estados Unidos. “(…) era difícil se manter vivo com a cena musical mudando para o Grunge”, diz o entrevistado Michael T. Ross (teclado), que entrou na segunda fase da banda, já sem a presença de Schon, Jensen e Castronovo. Naquele retorno, além de Michael e dos irmãos Gioeli, completaram o line-up o guitarrista Josh Ramos (ex-Le Mans, The Storm, Two Fires), o baixista Chris Maloney e o baterista Bobby Rock (ex-Vinnie Vincent Invasion, Nelson e outros). O resultado foi o álbum Hardline II, que saiu dez anos após o ‘debut’. Na turnê promocional, em que Bob Burch substituiu Chris Maloney, o grupo gravou o ao vivo Live At The Gods Festival (CD/DVD, 2003). Mesmo trabalhando em diversos projetos – com Johnny Gioeli atuando à frente da banda de Axel Rudi Pell e no Crush 40; Josh Ramos lançando discos solo; Michael T. Ross trabalhando em bandas como Angel, Accomplice e Lita Ford – os músicos estão prestes a lançar um novo trabalho pela gravadora Frontiers Records, intitulado Hardline III. Quem dá os detalhes é o incansável tecladista Michael T. Ross… CLASSICREW 122 1979 RAINBOW – DOWN TO EARTH Ricardo Campos Passada a euforia de Long Live To Rock ‘N’ Roll (1978) e seu ciclo de turnês, o guitarrista e líder Ritchie Blackmore queria o Rainbow num rumo mais comercial, “com os pés no chão” e distante da típica temática mais fantasiosa. Assim, em parceria com Roger Glover (Deep Purple) na composição e produção, começou a ser moldado Down To Earth. O vocalista Ronnie James Dio não gostou da ideia e saiu (destino: Black Sabbath), marcando mais uma baixa na formação que já estava sem Bob Daisley (baixo) e David Stone (teclado). 1989 BLACK SABBATH – HEADLESS CROSS Vitão Bonesso Entre 1986 e 1988, o guitarrista Tony Iommi tentou de todas as formas seguir em frente com o Black Sabbath. Já não contava mais com o baixista Geezer Butler e, para piorar a situação, o álbum The Eternal Idol fora o último lançado pela gravadora Warner Bros. Frente a uma situação pouco animadora, Iommi resolveu dispensar toda a banda, tendo somente a companhia do tecladista Geoff Nicholls

METAL CHURCH

Por Ricardo Batalha No meio do Heavy Metal substituir músicos de renome por muitas vezes se torna a realização de um sonho. Vários são os casos de fãs, roadies e amigos pessoais de músicos que conseguiram uma vaga em bandas de renome. Alguns vingam e outros passam despercebidos, chegando ao ostracismo tempos depois. O caso do vocalista norte-americano Ronny Munroe é, no mínimo, curioso. Baterista de origem, passou por diversas bandas até que foi convidado pelo guitarrista Kurdt Vanderhoof a cantar no projeto Vanderhoof. Fã declarado do Metal Church, Ronny tinha um amigo em comum que o apresentou para Kurdt. Mas o guitarrista até então não pretendia voltar com a banda. “Inicialmente ele não queria reviver o Metal Church (…)”, diz o vocalista, que após muita insistência conseguiu convencer Kurdt. Desde então, o novo Metal Church com Ronny Munroe lançou três álbuns de estúdio – The Weight Of The World (2004), A Light In The Dark (2006) e This Present Wasteland (2007) – vem tentando reviver os dias de glória. Na entrevista a seguir, Ronny fala sobre o mais recente lançamento, além de contar detalhes e curiosidades sobre sua carreira. ETERNAL IDOLS Gary Thain * 15/05/1948 + 08/12/1975 Por Antonio Carlos Monteiro Janis Joplin, Brian Jones, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain. Além de uma trajetória de excessos que lhes custou a vida, esses artistas foram vítimas de uma mórbida coincidência, já que todos eles partiram dessa para uma melhor aos 27 anos. E mais um nome deve se somar a eles, já que, após uma vida marcada por doenças e por um terrível fraco por substâncias alucinógenas, foi também com essa idade que o baixista Gary Thain encerrou sua trajetória. Gary nasceu numa cidade chamada Christchurch, na Nova Zelândia.

MIDNATTSOL

Por Ricardo Campos Dizem que talento está em família e eis que temos mais uma boa ilustração do dito com a norueguesa Carmen Elise, irmã mais nova de Liv Kristine Espenæs (Leave’s Eyes, ex-Theatre Of Tragedy), que leva a sua bela voz ao mundo através da música do Midnattsol. A banda chega agora ao seu segundo álbum, Nordlys, que apresenta grande evolução e uma temática interessante, baseada na natureza nórdica e diretamente relacionada ao nome do grupo. Carmen nos explica melhor nesta entrevista e ainda revela alguns detalhes da sua trajetória musical.

RAGE A VISÃO DE SMOLSKI

Por Ricardo Batalha Apesar de o Rage ter se tornado um dos grandes do Speed/Power Metal alemão, o grupo liderado por Peter “Peavy” Wagner (vocal e baixo) nunca se prendeu a um estilo e foi absorvendo novos elementos a cada mudança de formação. A partir da entrada do guitarrista bielorusso Victor Smolski, em 1999, tomou um rumo diferente em sua carreira, fazendo um som muito mais técnico e intrincado. Chegando agora ao seu 25º aniversário, o Rage inicia o ano com grandes planos. Após o lançamento do EP Never Give Up, o trio formado atualmente por Peavy, Victor e André Hilgers – foto – planeja gravar um novo CD de estúdio e realizar uma grande turnê comemorativa, que passará pelo Brasil. Quem conta os detalhes e fala sobre sua carreira é Victor Smolski… Le In Flames SURPRESOS COM O BRASIL Por Ricardo Campos Fotos: Ricardo Zupa O domingo, 15 de fevereiro, foi no mínimo incomum para os fãs de Metal residentes na cidade de São Paulo. Não sei se foi a posição dos astros, o valor do dólar ou uma incrível coincidência na agenda das bandas, mas no início de noite daquele dia quem gosta de música pesada aqui, ou os que viajaram até aqui, tiveram que se decidir entre In Flames, Edguy e Sinister, cada um tocando em um local na cidade. Tudo bem que a maior parcela de público das três bandas é consideravelmente distinta, mas show é show – e shows simultâneos geram dilema. Afora as atrações internacionais, o baterista Ivan Busic (Dr. Sin) também comemorava seu aniversário com uma festa repleta de convidados no Manifesto Bar.

SOULSPELL

OUSADIA BEM SUCEDIDA Por Ricardo Campos Heleno Vale começou com aulas de piano aos doze anos de idade, mas não demorou muito para que escolhesse o instrumento que seguiria carreira, a bateria. Construindo reputação em bandas como Silver Blade e Fairytale, Heleno teve a ousada ideia de criar, em pleno solo brasileiro, o Scarecrow Avantasia Cover, um projeto de doze integrantes busca a reprodução fiel do famoso projeto do vocalista Tobias Sammet (Edguy). Ousadia maior, entretanto, veio no próximo passo com o Soulspell Metal Opera, reunindo grandes vocalistas e instrumentistas do Metal brasileiro (veja o cast completo em www.soulspell.com) numa envolvente história. Nesta entrevista o músico nos conta tudo sobre a criação e manutenção do projeto, e avisa que a sequência está a caminho! Le John Lawton Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 12 de fevereiro de 2009 Por Antonio Carlos Monteiro Fotos: Cristina Mochetti Numa época em que não é mais novidade alguma qualquer um de nós ver seu artista favorito se apresentando numa casa de shows ou num estádio aqui do Brasil, às vezes a surpresa vem de uma apresentação teoricamente menos badalada e que tem como personagem principal um artista que não possui a fama daquele cantor superplatinado – mesmo que a mereça. E essa parece ser a melhor maneira para se definir o que foi a passagem de John Lawton por São Paulo na noite de 12 de fevereiro. Escorado por uma rápida mais produtiva passagem pelo Uriah Heep, além de ostentar uma carreira repleta de projetos e bandas do mais alto nível, John, do alto de seus 62 anos, deu uma verdadeira aula para muita gente menos talentosa do que ele.

TANK

Nova Artilharia Pesada Por Ricardo Batalha Quando todos pensavam que a impossibilidade de Algy Ward (vocal e baixo) em seguir em frente na música – em decorrência de um grave problema de zumbido nos dois ouvidos – seria o fim do sonho em ver o Tank de volta ao ‘front’, houve uma grande reviravolta e o grupo anunciou em dezembro de 2008 a sua nova artilharia pesada. Na linha de frente está o guitarrista Mick Tucker, que preparou toda a “estratégia de combate” da nova formação e agora atua ao lado do baterista original Mark Brabbs, Doogie White (vocal, ex-Rainbow, Yngwie Malmsteen e outros), Cliff Evans (guitarra) e Chris Dale (baixo, ex-Bruce Dickinson). O grupo promete muito trabalho para 2009, com shows e a gravação de um novo álbum de estúdio, previsto para sair até o final do ano. Na entrevista a seguir, Mick Tucker conta tudo sobre a nova fase, fala sobre a carreira do Tank e sua vida como músico. Le Sinister Com “Sangue Nos Olhos” Texto e fotos: Frans Dourado Após duas décadas de militância ferrenha na seara do Death Metal, o Sinister veio ao Brasil para desfilar anos de experiência e lealdade ao estilo que o consagrou como um dos monstros do Death Metal europeu. Após inúmeras mudanças de formação, os brasileiros que puderam presenciar a apresentação dos holandeses na Tribe House, em São Paulo (SP), conferiram uma banda segura, coesa e com “sangue nos olhos”. Contra a banda, pesaram os demais shows que aconteceram na capital paulista naquele domingo, 15 de fevereiro, o tempo instável que castigou São Paulo durante a semana e a concomitância com o clássico Corinthians e São Paulo, que prendeu a atenção de boa parte da cidade no dia. Dados estes fatores, o que se viu foi um público apenas razoável em número, mas qualitativamente muito seleto. Levando-se em consideração o fato de que o quarteto não desfruta do status de superbanda do estilo, a seletividade dos presentes rendeu a todo o evento uma intensidade fora do comum, fazendo com que o Death Metal reinasse supremo numa noite marcada por caos, brutalidade e sinistra morbidez.

THREE

Mais Que Um Número Por Guilherme Spiazzi A cidade de Woodstock, no estado de Nova York (EUA), não é só famosa por emprestar o seu nome para o maior festival da contracultura, realizado em agosto de 1969, mas também por ser o berço ou o lar de muitos músicos e artistas famosos e de talento. Entre os que fazem parte desta pacata cidade está um quinteto formado por amantes da música e arte que não medem esforços para criar um trabalho singular. The End Is Begun traz elementos novos, passagens intrigantes, vocalizações variadas, ritmos e harmonias que flertam muito com o Rock Progressivo. O vocalista, guitarrista e compositor Joey Eppard nos conta mais sobre este novo lançamento e o que há por trás do som que vem conquistando muitos fãs na terra do Tio Sam. ROADIE COLLECTION Por Jorge Krening Destruction Formado em Weil am Rhein, no estado de Baden-Württemberg, localizado ao sul da Alemanha, o Destruction iniciou suas atividades no ano de 1982. No início, o grupo chegou a se chamar Knight Of Demon, mudando tempos depois para Destruction, nome que conseguiu definir muito bem a sua proposta musical. A formação contava com Marcel Schmier (baixo e vocal), Mike Sifringer (guitarra) e Tommy Sandmann (bateria) e em 1984 o trio acabou despertando o interesse da gravadora alemã SPV. Dessa união surgiu o primeiro registro, o EP intitulado Sentence Of Death, que logo acabou caindo nas graças do público headbanger. Os anos seguintes serviriam para consolidar a banda como uma das melhores de Thrash Metal da Europa, tudo isso graças ao lançamento de dois trabalhos marcantes: Infernal Overkill (1985) e Eternal Devastation (1986). Junto com o sucesso e o reconhecimento vieram as brigas e as inevitáveis mudanças de formação, fazendo com que o grupo não resistisse aos anos 90. Uma espécie de jejum durou até o ano de 1999, quando Schmier e Mike trouxeram o Destruction de volta as atividades. Desde então o grupo não parou mais, sempre representando com muita competência a velha escola do Metal alemão.

ULI JON ROTH

Trevas e Luz Por Ricardo Campos O lendário guitarrista alemão Uli Jon Roth é um músico raro, que sabe como poucos levar a sua técnica e características como compositor por caminhos diretamente ligados ao coração. Não é por acaso que a cada álbum lançado temos uma extrema coesão entre música, visual e filosofia, isso ainda abrilhantado por vasta e agregadora variedade sonora. Agora chega ao mercado Under A Dark Sky, trabalho que surpreende o fã por uma sonoridade mais Rock, reencontrando o passado de Uli, e uma temática mais atual. O guitarrista nos explica aqui tudo sobre o seu recente lançamento, fruto do ciclo batizado como “Symphonic Legends”, e esclarece outros temas, como os bons frutos da Sky Academy – seu curso de música que tem visitado diferentes localidades do mundo. Roadie News AFTER FOREVER ENCERRA ATIVIDADES

BACKGROUND - KISS - PARTE 2

Por Carlo Antico A escolha do nome Um dia, Paul Stanley, Peter Criss e Gene Simmons estavam no carro de Paul (muitos dizem que a caminho de um show de Alice Cooper, na turnê de Billion Dollar Babies, mas não há confirmação sobre isso), pensando em nomes para a nova banda. Cogitaram Fuck, Crimson Harpoon, Albatross, até que Paul falou: “Que tal Kiss?”. E os outros concordaram. E assim ficou. Assim que decidiram pelo nome, Ace fez um logotipo, que logo foi retocado por Paul e é basicamente o mesmo até hoje. A maior diferença, é que o de Ace tinha um diamante servindo como pingo no “I”. De início, a imagem da banda, muito influenciada pelo New York Dolls era de quatro drag-queens, inclusive pelo tipo de maquiagem que usavam, ainda sem estar pelo rosto inteiro. Como isso, naquela época, estava ficando cada vez mais comum por causa da explosão do Glam (artistas como David Bowie, Sweet e T.Rex), Gene resolveu inovar: a banda daria mais ênfase no preto e branco e a maquiagem cobriria o rosto inteiro. O que seria a maquiagem? Se Alice Cooper era um personagem, por que não quatro ‘Alice Coopers’? E assim, cada um criou a sua.

BACKSPAGE

Empresários do rock: o mal necessário? Por Vitão Bonesso Mal vistos, temidos e, geralmente, odiados. Ser artista e depender deles, pode ser um golpe de sorte ou de azar. A eles é atribuída uma frase bem famosa: “O mal necessário”. Quem está ou já esteve envolvido no meio artístico certamente ouviu histórias escabrosas sobre empresários. Exageros à parte, o “Backspage” dará ênfase a alguns desses personagens. Iremos falar de empresários que, por força do talento (temperado com uma boa porção de egocentrismo), chegaram a ter uma história própria com episódios e lendas que os tornaram, em algumas circunstâncias, mais famosos que seus próprios clientes.

BLIND EAR - MICHAEL WILTON (QUEENSRŸCHE)

Por Ricardo Batalha/Fotos: Claudio Vicentin “Ah, você acha que eu não vou saber que banda é esta? Nem brinque comigo (risos). Judas Priest. De qual álbum é esta música mesmo? (R.C.: Esta é a Rock Hard Ride Free, do Defenders Of The Faith). Legal! Rob Halford é a definição do Metal. Pode estar o maior calor que ele estará lá com sua roupa de couro cantando e gritando. O Judas Priest sempre foi uma grande influência para o Queensrÿche no início de nossa carreira, quando ainda atendíamos pelo nome The Mob. Tocávamos várias músicas do Judas Priest! Lembro que tocávamos a Tyrant, Sinner, Victim Of Changes, The Ripper

CLASSICOVER - JOE COCKER - WITH A LITTLE HELP FROM

WITH A LITTLE HELP FROM MY FRIENDS Original: Beatles Álbum: Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band (1967) Cover: Joe Cocker Álbum: With A Little Help From My Friends (1968) Por Antonio Carlos Monteiro O final dos anos 60 foi um dos períodos mais prolíficos da história do Rock. O psicodelismo estava no auge, Hendrix mostrava para que servia uma guitarra, Beatles e Stones lançavam discos definitivos e os festivais se encarregavam de mostrar a todos que havia centenas de milhares de pessoas sendo conquistadas por toda aquela movimentação. Talvez a explicação para isso é que todas as tribos acabavam sendo contempladas por aquela verdadeira revolução cultural. Rock Pesado, Baladas, Folk, Soul, Funk, Blues, não havia uma tendência da música que dominasse a cena – só pra dar uma ideia, o famoso festival da Ilha de Wight de 1970, aquele que teve performances históricas de Hendrix e The Who, contou com ninguém menos que o jazzista Miles Davis no cast.

CLASSICREW - RAINBOW / BLACK SABBATH

1979 RAINBOW – DOWN TO EARTH Ricardo Campos Passada a euforia de Long Live To Rock ‘N’ Roll (1978) e seu ciclo de turnês, o guitarrista e líder Ritchie Blackmore queria o Rainbow num rumo mais comercial, “com os pés no chão” e distante da típica temática mais fantasiosa. Assim, em parceria com Roger Glover (Deep Purple) na composição e produção, começou a ser moldado Down To Earth. O vocalista Ronnie James Dio não gostou da ideia e saiu (destino: Black Sabbath), marcando mais uma baixa na formação que já estava sem Bob Daisley (baixo) e David Stone (teclado). 1989 BLACK SABBATH – HEADLESS CROSS Vitão Bonesso Entre 1986 e 1988, o guitarrista Tony Iommi tentou de todas as formas seguir em frente com o Black Sabbath. Já não contava mais com o baixista Geezer Butler e, para piorar a situação, o álbum The Eternal Idol fora o último lançado pela gravadora Warner Bros. Frente a uma situação pouco animadora, Iommi resolveu dispensar toda a banda, tendo somente a companhia do tecladista Geoff Nicholls.

EDITORIAL

Enfim, Morbid Angel… Março é mesmo o mês que caracteriza definitivamente o início, ou reinício, do ano no Brasil. Não tem jeito, entra janeiro, passa fevereiro e quando chega março parece que aí é que chegou a hora de arregaçar as mangas e partir para a batalha. Mas não que isso possa ser estigmatizado como defeito. Longe disso. É uma grande virtude, pois a vida é assim em todos os lugares do mundo, só muda o calendário porque o verão no hemisfério norte acontece exatamente no período oposto do ano (junho/julho/agosto) em relação à parte de baixo da linha do equador. E se aqui o ano começa depois do Carnaval, na Alemanha a temporada oficial (normalmente o final de um ano e começo do outro) só começa depois do “Wacken”. É assim inclusive com os campeonatos de futebol na Europa onde, por exemplo, o principal torneio deles (UEFA Champions League) começa em setembro e termina em maio do ano seguinte. Isso tudo confirma o título da nossa “Carta do Editor” da edição anterior, porque só o Rock, ou quem vive para ele, é que não tem e não precisa de férias. Tanto isso é verdade que os shows internacionais de Rock/Metal não param de acontecer por aqui, até com certos exageros, como no caso de num único dia termos três eventos internacionais na mesma cidade – In Flames, Edguy e Sinister – algo que aconteceu no mês de fevereiro em São Paulo e que só é possível de se repetir nas grandes capitais europeias ou na América do Norte. É sinal de que quem atua nesta área está trabalhando a pleno vapor. Por isso, depois de duas edições com destaque para bandas que alcançaram o mainstream mesmo tocando Heavy Metal (AC/DC e Metallica), fomos buscar para a matéria de capa o Morbid Angel, um dos maiores ícones do som extremo e um antigo sonho de nossos leitores. A banda, pioneira do Death Metal e cultuada no mundo todo, está arrumando as malas para embarcar para a América do Sul neste mês de março, quando se apresentará no Brasil com datas em Recife (PE) e São Paulo (SP), dias 7 e 8 respectivamente. Atualizando as informações sobre o “Wacken”: – “Wacken Rocks Brazil”: logo após a reunião realizada em Hamburgo, no último mês de janeiro, foi publicado o comunicado oficial onde as empresas responsáveis pela organização do festival informaram do adiamento da primeira edição do WRB e a manutenção da Arena Anhembi como o local da realização do evento. A definição da nova data ainda depende da disponibilidade do local originalmente contratado, e vai ser objeto de negociações entre a administração do Anhembi e a empresa produtora do festival em reunião que acontecerá logo após o Carnaval. – “Wacken Metal Battle Brasil 2009”: embora as ações administrativas para organização do “Metal Battle Brasil” continuem em andamento, a realização das seletivas ainda depende da negociação com os patrocinadores. – Excursão para o “Wacken Open Air” (Alemanha): a empresa Melbourne Tour já está oferecendo o pacote para a excursão do WOA através do site www.mbtour.com/eventos/wacken09 ou pelo telefone (11) 3082-6613. Airton Diniz

ETERNAL IDOLS -GARY THAIN

Gary Thain * 15/05/1948 + 08/12/1975 Por Antonio Carlos Monteiro Janis Joplin, Brian Jones, Jimi Hendrix, Jim Morrison, Kurt Cobain. Além de uma trajetória de excessos que lhes custou a vida, esses artistas foram vítimas de uma mórbida coincidência, já que todos eles partiram dessa para uma melhor aos 27 anos. E mais um nome deve se somar a eles, já que, após uma vida marcada por doenças e por um terrível fraco por substâncias alucinógenas, foi também com essa idade que o baixista Gary Thain encerrou sua trajetória. Gary nasceu numa cidade chamada Christchurch, na Nova Zelândia.

GARAGE DEMOS

Nesta edição: Aggresion Avoid The Pain Berkaial Branding Coven Craving Heaven’s Basement (destaque) Mercilless Instruções para bandas participarem da seção GARAGE DEMOS: https://roadiecrew.net/pt/interviewsView.php?int_ID=62

HIDDEN TRACKS

PLATINA Origem: Brasil Época: Anos 80 Estilo: Hard Rock Formação Clássica: Andria Busic (baixo), Ivan Busic (bateria), Daril Parisi (guitarra) e Sérgio Sheman (vocal) Discografia: Platina (1985) Site relacionado: www.drsiteonline.com.br Por Michel Camporeze Téer e Vera Mendes Em meados da promissora década de 80 os irmãos Andria e Ivan Busic tiveram seus primeiros contatos com a música. Descendentes de família croata, os “irmãos Busic” cresceram apreciando Jazz tradicional, pois a música foi o único meio de trabalho adotado pelo pai, André Busic, respeitado e conhecido por passagens em conceituados grupos musicais, entre eles a Traditional Jazz Band e a Hot Line. “O interesse pela música ocorreu de forma natural. Tínhamos entre 12 e 14 anos e tanto eu quanto o Andria gostávamos das mesmas coisas. Além da influência de meu pai, também ouvíamos muito bandas como Van Halen, Kiss, Iron Maiden e Rush”, relembra Ivan.

LIVE EVIL - EDGUY

O HEAVY METAL TAMBÉM PODE SER DIVERTIDO! Por Thiago Rahal Mauro Fotos: Pepe Brandão Em turnê no Brasil pela quarta vez, os alemães do Edguy agitaram o público paulistano em uma noite que ficará para a história do Heavy Metal nacional. Além dos germânicos, duas bandas estrangeiras se apresentaram em São Paulo naquele domingo, 15 de fevereiro. Os suecos do In Flames tocaram seus clássicos na casa de espetáculos Santana Hall, e ao mesmo tempo os holandeses do Sinister mostraram sua força na Tribe House. Quem gosta das três bandas teve a árdua tarefa de escolher uma delas para assistir, porém quem escolheu o Edguy não se arrependeu. Segundo dados oficias, cerca de 1.500 pessoas assistiram ao evento, muito pouco para a capacidade do Credicard Hall.

LIVE EVIL - IN FLAMES

SURPRESOS COM O BRASIL Por Ricardo Campos Fotos: Ricardo Zupa O domingo, 15 de fevereiro, foi no mínimo incomum para os fãs de Metal residentes na cidade de São Paulo. Não sei se foi a posição dos astros, o valor do dólar ou uma incrível coincidência na agenda das bandas, mas no início de noite daquele dia quem gosta de música pesada aqui, ou os que viajaram até aqui, tiveram que se decidir entre In Flames, Edguy e Sinister, cada um tocando em um local na cidade. Tudo bem que a maior parcela de público das três bandas é consideravelmente distinta, mas show é show – e shows simultâneos geram dilema. Afora as atrações internacionais, o baterista Ivan Busic (Dr. Sin) também comemorava seu aniversário com uma festa repleta de convidados no Manifesto Bar.

LIVE EVIL - JOHN LAWTON

Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP 12 de fevereiro de 2009 Por Antonio Carlos Monteiro Fotos: Cristina Mochetti Numa época em que não é mais novidade alguma qualquer um de nós ver seu artista favorito se apresentando numa casa de shows ou num estádio aqui do Brasil, às vezes a surpresa vem de uma apresentação teoricamente menos badalada e que tem como personagem principal um artista que não possui a fama daquele cantor superplatinado – mesmo que a mereça. E essa parece ser a melhor maneira para se definir o que foi a passagem de John Lawton por São Paulo na noite de 12 de fevereiro. Escorado por uma rápida mais produtiva passagem pelo Uriah Heep, além de ostentar uma carreira repleta de projetos e bandas do mais alto nível, John, do alto de seus 62 anos, deu uma verdadeira aula para muita gente menos talentosa do que ele

LIVE EVIL - SINISTER

Com “Sangue Nos Olhos” Texto e fotos: Frans Dourado Após duas décadas de militância ferrenha na seara do Death Metal, o Sinister veio ao Brasil para desfilar anos de experiência e lealdade ao estilo que o consagrou como um dos monstros do Death Metal europeu. Após inúmeras mudanças de formação, os brasileiros que puderam presenciar a apresentação dos holandeses na Tribe House, em São Paulo (SP), conferiram uma banda segura, coesa e com “sangue nos olhos”. Contra a banda, pesaram os demais shows que aconteceram na capital paulista naquele domingo, 15 de fevereiro, o tempo instável que castigou São Paulo durante a semana e a concomitância com o clássico Corinthians e São Paulo, que prendeu a atenção de boa parte da cidade no dia. Dados estes fatores, o que se viu foi um público apenas razoável em número, mas qualitativamente muito seleto. Levando-se em consideração o fato de que o quarteto não desfruta do status de superbanda do estilo, a seletividade dos presentes rendeu a todo o evento uma intensidade fora do comum, fazendo com que o Death Metal reinasse supremo numa noite marcada por caos, brutalidade e sinistra morbidez.

MELHORES DO ANO - 2008 SEGUNDO OS LEITORES

Confira os melhores do ano na opinião dos leitores da Roadie Crew

RELEASES CDS

Nesta edição: Adagio Book Of Black Earth Born From Pain Coliseum Delenda Arcana Discern Doro Edguy Eminence Gamma Ray Hallow’s Eve Helstar JBogaine Julgamento Lacryma Sanguine Lamb Of God Lifetimes Lothlöryen One-Way Mirror Place Vendome Saxon Sepultura Shadowman Stephen Pearcy The Black Crowes Toxic Holocaust Waylander

RELEASES DVDS

Nesta edição: Rush U.D.O. Opeth Hirax Dark Tranquility

ROADIE COLLECTION - DESTRUCTION

Por Jorge Krening Formado em Weil am Rhein, no estado de Baden-Württemberg, localizado ao sul da Alemanha, o Destruction iniciou suas atividades no ano de 1982. No início, o grupo chegou a se chamar Knight Of Demon, mudando tempos depois para Destruction, nome que conseguiu definir muito bem a sua proposta musical. A formação contava com Marcel Schmier (baixo e vocal), Mike Sifringer (guitarra) e Tommy Sandmann (bateria) e em 1984 o trio acabou despertando o interesse da gravadora alemã SPV. Dessa união surgiu o primeiro registro, o EP intitulado Sentence Of Death, que logo acabou caindo nas graças do público headbanger. Os anos seguintes serviriam para consolidar a banda como uma das melhores de Thrash Metal da Europa, tudo isso graças ao lançamento de dois trabalhos marcantes: Infernal Overkill (1985) e Eternal Devastation (1986). Junto com o sucesso e o reconhecimento vieram as brigas e as inevitáveis mudanças de formação, fazendo com que o grupo não resistisse aos anos 90. Uma espécie de jejum durou até o ano de 1999, quando Schmier e Mike trouxeram o Destruction de volta as atividades. Desde então o grupo não parou mais, sempre representando com muita competência a velha escola do Metal alemão.

ROADIE METAL COMICS

Por Luciano Cunha

ROADIE PROFILE - CHRIS CAFFERY

Guitarrista (Transiberian Orchestra, ex-Savatage e Doctor Butcher)

ROADIE NEWS

Resumo das noticias do mês.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves O volume do Heavy Metal nos seus ouvidos! Se fizéssemos uma pesquisa entre os headbangers sobre qual a maneira ideal de ouvir a sua banda de Heavy Metal preferida, com certeza a resposta unânime seria: no volume máximo. Mas você já parou para pensar o que isso pode causar aos seus ouvidos? Mais ainda se for um fã de Metal que trabalha também em atividades relacionadas à música, como técnico de som, engenheiro, produtor ou músico? Todos nós no dia-a-dia estamos sujeitos aos mais diversos tipos e intensidades de ruído ou pressão sonora, seja do trânsito de veículos em uma avenida movimentada, em uma obra na vizinhança, no ambiente de trabalho, principalmente industrial, e também em estúdios, shows e nos fones de ouvido, que acompanham muitas pessoas durante horas por dia. E como fica o equipamento principal nessa história – o seu ouvido?

POSTER - DEEP PURPLE (IN ROCK)

O álbum
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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