Noite de sexta-feira, dia 6 de julho de 2007. Local: Cidade do Rock, em Teresina, Piauí. Evento: Piauí Pop. Quem estava nesse dia e local assistiu à quela que foi a última apresentação do Angra…
Edição #123
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ANGRA
Por Antonio Carlos Monteiro Noite de sexta-feira, dia 6 de julho de 2007. Local: Cidade do Rock, em Teresina, Piauí. Evento: Piauí Pop. Quem estava nesse dia e local assistiu à quela que foi a última apresentação do Angra. Ao longo desses quase dois anos, os fãs e todos aqueles que se interessam pelo Metal nacional foram bombardeados por uma saraivada de informações, muitas vezes desencontradas e contraditórias, que apontavam para os mais diferentes destinos para a banda. Além disso, muitas histórias de desavenças entre os membros e entre a banda e seu empresário vieram à tona, deixando um clima de incerteza em relação ao futuro do quinteto. Porém, no início de março, Kiko Loureiro (guitarra), Rafael Bittencourt (guitarra), Edu Falaschi (vocal) e Felipe Andreoli (baixo) anunciaram não apenas que estavam de volta à ativa como a volta de seu primeiro baterista, Ricardo Confessori, no lugar de Aquiles Priester. O anúncio foi feito com exclusividade para a revista Roadie Crew em entrevista realizada no estúdio Ultra-Sônica, em São Paulo, momentos antes de o quinteto iniciar seu segundo ensaio após o volta. Nessa conversa franca e sem reservas, Kiko, Rafael, Edu, Felipe e Ricardo falaram abertamente dos problemas enfrentados durante esse período, das dúvidas que assolaram os músicos e da volta triunfal, numa turnê nacional com outro grande expoente do Heavy Metal nacional, o Sepultura. Também houve tempo para que eles falassem da relação com os fãs, do download gratuito de música e até da crise econômica internacional. Com a palavra, o Angra.
BRUTAL TRUTH
Por Ricardo Batalha Tendo como figura central o baixista Dan Lilker músico que passou por bandas como Anthrax, Nuclear Assault e S.O.D. , o grupo norte-americano Brutal Truth fez seu retorno de forma curiosa, mas em grande estilo. Criada em 1990, mas inativa desde 1999, a banda foi convidada a participar de um álbum-tributo beneficente ao Eyehategod, que praticamente perdeu tudo após o furacão Katrina devastar a cidade de Nova Orleans (EUA). Depois que gravaram o tributo, Dan e seus companheiros Kevin Sharp (vocal), Richard Hoak (bateria) e Erik Burke (guitarra, ex-Kalibas e Sulaco, em substituição a Brent McCarthy) resolveram seguir em frente e a reestreia se deu com a inclusão de quatro faixas novas na coletânea This Comp Kills Fascists (2008). Agora, doze anos após seu último trabalho de estúdio, Sounds Of The Animal Kingdom (1997), um dos grandes nomes do Grindcore está de volta com um novo CD, Evolution Through Revolution. O carismático Dan Lilker fala sobre o retorno, conta curiosidades da carreira e ainda comenta sobre álbuns clássicos, como o ‘debut’ Extreme Conditions Demand Extreme Responses (1992)…
EXCITER
Por Maicon Leite O legítimo titã chamado Exciter, um dos maiores representantes do Heavy Metal canadense e banda influente em todos os cantos do mundo, foi pioneiro na arte de fazer uma mistura de Thrash, Speed e Power Metal. Formado em meados de 1978, o grupo passou por muitos altos e baixos durantes seus mais de trinta anos de existência, desde quando ainda atendia pelo nome Hell Razor. Ao longo de sua trajetória, o Exciter dividiu o palco com inúmeros nomes do Metal, tocou em grandes festivais e até chegou a fazer uma turnê no Brasil com o Venom, sendo a primeira banda de Speed Metal estrangeira a tocar por aqui. Depois da debandada geral em 1992, após o lançamento de Better Live Than Dead, o grupo ficou anos inativo. Entretanto, John Ricci liderou a volta à ativa em 1997, trazendo uma nova formação. Desde então, mesmo com várias mudanças de line-up, o Exciter esteve sempre ativo e Ricci manteve a banda fiel às raízes. Em 2004, Jeff Waters, guitarrista e líder do Annihilator fã confesso do Exciter , trabalhou na remasterização dos cinco primeiros discos da banda e, de quebra, acabou fazendo um cover para a clássica Heavy Metal Maniac, que saiu na versão japonesa do álbum Metal (2007). A gravação do cover ainda contou com a participação do baterista e vocalista Dan Beehler e do baixista Alan Johnson, ambos da formação original. Com o nome em evidência e depois de alguns anos sem um disco de inéditas, em fevereiro de 2008 o Exciter enfim lançou Thrash Speed Burn, trabalho que deve ser respeitado por antigos e novos fãs, pois mostra uma banda sedenta por Metal e tendo um novo vocalista, Kenny “Metal Mouth” Winter, de voz forte e agressiva. Por mais que haja comparações e brigas entre fãs de Exciter e Beehler, o público só tem a ganhar com duas bandas de puro Metal circulando pelos palcos mundo afora. Nesta entrevista exclusiva e reveladora, John Ricci fala sobre os primórdios da banda, fala do período em que esteve afastado dela e, claro, sobre a polêmico envolvendo Dan Beehler.
THYRFING
Por Ricardo Campos Já são quase quinze anos de carreira e os suecos do Thyrfing chegaram ao sexto álbum de estúdio, Hels Vite, lançado uma década após a estreia em ‘full length’ com Thyrfing (1998). Com a saída dos antigos membros, Thomas Väänänen (vocal) e Henrik Svegsjö (guitarra), a banda se estabilizou na voz do experiente Jens Rydén (ex-Naglfar) ao lado de Patrik Lindgren (guitarra), Kimmy Sjölund (baixo), Peter Löf (teclado) e Joakim Kristensson (bateria). O sangue novo correndo faz com que Hels Vite soe forte e coeso, deixando para trás as partes mais leves do antecessor Farsotstider (2005) e mostrando a banda novamente apostando em algumas letras em inglês. A temática, voltada para a mitologia escandinava, completa os ingredientes deste novo álbum, sem dúvida um dos grandes lançamentos recentes do Folk/Viking Metal. Patrik nos conta tudo sobre o momento do Thyrfing e ainda comenta sobre a atual cena do estilo.
DRAGONFORCE
Por Ricardo Campos O Dragonforce começou a ser conhecido por ser uma banda multiétnica situada em Londres (ING) e que trazia uma qualidade técnica assombrosa em seu Power Metal. Ao longo dos anos, através dos álbuns Valley Of The Damned (2003), Sonic Firestorm (2004) e Inhuman Rampage (2006), a banda ganhou boa reputação pela melodia e criatividade, mas foi no último citado que veio o grande momento: a música Through The Fire And Flames foi incluída no jogo “Guitar Hero III” e se tornou um grande desafio entre os jogadores. A técnica das cordas foi adaptada a botões de um controle e a melodia cativante servia como motivação extra para a garotada (e muito marmanjo!) tentar bater aquela música quase impossível. Com esse gás extra, ZP Theart (vocal), Herman Li (guitarra), Sam Totman (guitarra), Vadim Pruzhanov (teclado), Dave Mackintosh (bateria) e Frederic Leclercq (baixo), lançaram Ultra Beatdown, álbum que trouxe um contexto mais variado e conseguiu manter o crescimento exponencial da banda. Agora, os fãs brasileiros têm mais um motivo para comemorar, pois em maio a banda terá a sua primeira experiência ao vivo no país. Herman Li nos conta tudo.
AFTER FOREVER
Por Ricardo Campos No início de fevereiro, os fãs da banda holandesa After Forever tiveram uma notícia devastadora: Floor Jansen (vocal), Sander Gommans (guitarra e vocal), Bas Maas (guitarra e vocal), Joost van den Broek (teclado), Luuk van Gerven (baixo) e Andre Borgman (bateria) haviam se separado. Uma pausa de um ano já havia sido dada devido a problemas com a saúde de Sander, uma grave estafa causada por stress, mas o fim de uma banda geralmente vai bem além, tanto disso quanto da falta de energia alegada na carta de despedida. Então, ninguém melhor que Sander, o líder e principal compositor, para nos contar preciosos detalhes do que levou as coisas a este desfecho tão extremo e, possivelmente, não definitivo.
HDK
Por Ricardo Campos Tendo dito tudo a respeito do After Forever, Sander Gommans agora nos apresenta o HDK, seu projeto solo que acaba de lançar o álbum de estreia, System Overload. Trata-se de uma sonoridade mais pesada e abrangente que a do After Forever e que contou a participação de vários convidados especiais, entre eles Amanda Somerville (vocal Aina, Avantasia e outros), Andre Matos (vocal ex-Angra, Shaman e Viper), Arjen Lucassen (Ayreon, Star One e Ambeon), Joost van den Broek (teclado After Forever e outros) e Peter Vink (baixo Ayreon, Star One e ex-Finch).
HOLLOWMIND
Por Ricardo Campos Em 2007, chegou ao mercado pela Die Hard Records o álbum Soundscape Of Emotions, estreia de uma banda composta pela dupla Roberto Gutierrez (vocal e baixo) e Alexandre Silveira (guitarra), acompanhados de convidados especiais. Não tardou para que aquela sonoridade variada e calcada no Prog Metal chamasse a atenção dos fãs do estilo e consolidasse o Hollowmind entre as bandas mais criativas da nova geração. Hoje, contando com o baterista Felipe Gomes, a banda trabalha na promoção ao vivo para o Soundscape Of Emotions e prepara novo material. Roberto com a palavra.
AMON AMARTH
Por Claudio Vicentin O Amon Amarth carrega consigo os temas da mitologia nórdica e as sagas vikings. As raízes da banda começaram em 1991, quando se chamavam Scum e lançaram a primeira demo. Após a dissolução do Scum, o grupo passou a atender por Nifelheim, até descobrir que existia outro grupo com o mesmo nome na Suécia. Foi então que a formação se estabilizou com o vocalista Johan Hegg, os guitarristas Olavi Mikkonen e Anders Hansson, o baterista Nico Kaukinen e o baixista Ted Lundström, este último, que sugeriu o nome Amon Amarth. Após duas demos, gravaram o EP Sorrow Throughout The Nine Worlds, que contou com a produção de Peter Tägtgren (Hypocrisy), fato que os levou a assinar com a Metal Blade. Desde então, passados dez anos, o Amon Amarth se firmou como uma das bandas mais poderosas da Suécia e que vem conquistando seu espaço mundo afora. Álbuns como Versus The World (2002) e Fate Of Norns (2004) levaram a banda para patamar mais alto, enquanto With Oden On Our Side (2006) foi aclamado de forma eufórica pela imprensa europeia. Mas eis que surge em 2008 Twilight Of The Thunder God, um trabalho magistral que nos apresenta um Amon Amarth indo além dos limites na criatividade de suas composições, tanto na parte instrumental, como em suas letras. Conversamos com o descontraído guitarrista Olavi Mikkonen que nos fala, entre tantas outras coisas, de como tem sido ótimo serem reconhecidos como uma das bandas mais fortes da cena sueca e mundial na atualidade.
KAMALA
Por Maurício Dehò Força e sabedoria dão o nome a uma das deusas do hinduísmo, chamada Kamala. Estas características estão presentes nesta banda de Campinas (SP), que tomou emprestado o nome da divindade para fazer um Thrash vigoroso, técnico e atual. Raphael Olmos (vocal e guitarra), Adriano Martins (baixo), Nicolas Andrade (bateria) e o recém-chegado guitarrista Andreas Dehn estrearam com o pé direito no disco auto-intitulado, com influências tradicionais do Thrash e de bandas atuais, como Lamb of God e até Slipknot. Raphael e Nicolas contam tudo sobre o grupo.
DEE SNIDER
Por Mitch Lafon Tradução/adaptação: Antonio Carlos Monteiro O lendário ‘frontman’ do Twisted Sister Dee Snider ainda grita “I wanna Rock!”, mas seu mais novo projeto passa longe dos palcos: trata-se do filme é “Strangeland: Disciple”, a aguardada continuação do filme “Strangeland”, de 1998. Da mesma forma que a primeira parte, a continuação tem roteiro assinado pelo vocalista e será dirigido e estrelado por ele – as filmagens começam no final do ano. Porém, o que seria uma simples continuação de um filme acabou se tornando uma novela com detalhes rocambolescos, o que atrasou sua realização em mais de oito anos. Dee conta esses detalhes nesta exclusiva e também fala sobre o Twisted Sister e sobre o retorno à ativa das grandes bandas do Hard Rock.
LIFETIMES
Por Antonio Carlos Monteiro Self-Enemy, como o nome indica, é um disco que trata daqueles inegáveis, mas inconfessáveis, conflitos interiores que todos nós, em maior ou menor grau, acabamos enfrentando em algum momento de nossas vidas. Essa angústia pessoal acabou recebendo um tratamento cuidadoso por parte da banda paulista Lifetimes – Leandro Novo (vocal), Fabrício de Lima e Everton Lorenceti (guitarras), Rafael Rissato (bateria) e Aurélio Moreira (baixo) -, atraindo a atenção do selo Die Hard, que acabou lançando o disco. Todo esse trabalho serve para embalar o Thrash eficiente do quinteto ribeirão-pretano, que batalha para se firmar definitivamente no mercado metálico nacional.
INDICE/EDITORIAL
Um retorno para ser comemorado Após quase dois anos de inatividade o Angra está de volta, e por causa da importância desse acontecimento a banda está novamente em nossa matéria de capa. Não poderia ser diferente, pois se trata de um dos mais destacados nomes do cenário musical brasileiro, com projeção internacional e prestígio enorme, principalmente na Europa e no Japão. Passado esse longo período de incertezas, finalmente foram encontradas soluções para problemas que dificultavam a sequência normal da carreira do Angra, e nesta edição todos os músicos da atual formação nos concederam, com exclusividade, a primeira entrevista após a definição oficial deste retorno. Entre as novidades estão a volta do baterista Ricardo Confessori – membro da primeira formação do grupo – e os planos de uma parceria que possibilitará uma inédita turnê conjunta com outro gigante do Metal do Brasil, o Sepultura. Assim, duas das nossas principais atrações internacionais dividirão o mesmo palco já no próximo mês de maio, devendo passar por várias cidades do país, com possibilidade da mesma turnê ser estendida ao exterior. Com isso os fãs podem respirar aliviados, pois nessa entrevista, realizada por Antonio Carlos Monteiro, dá para sentir o entusiasmo e a vontade nas palavras de Rafael Bittencourt, Kiko Loureiro, Edu Falaschi, Felipe Andreoli e Ricardo Confessori, o que garante que o grupo deverá manter o padrão de qualidade e inspiração que sempre caracterizou seu trabalho em quase duas décadas de carreira. Outra matéria marcante, em caráter exclusivo, e realizada em especial consideração para com o público brasileiro através da Roadie Crew, é a entrevista que Ricardo Campos fez com Sander Gommans, mentor e líder do After Forever, que fala com o coração aberto sobre o encerramento das atividades da banda. Sander também aparece com outra entrevista sobre o novo projeto em que está envolvido e que deverá se tornar efetivamente sua nova banda, o HDK. Além disso, trazemos também nesta edição o relato da turnê do Iron Maiden, com presença nos shows de Manaus e São Paulo, e as coberturas de diversos shows, incluindo o do Morbid Angel (em São Paulo) e do Deep Purple (em Porto Alegre). Importante também ressaltar que está definida a segunda fase do “Wacken Metal Battle Brasil 2009” – ver notícia na página 11 – com a publicação das 50 bandas que participarão das seletivas regionais que apontarão os 10 finalistas candidatos à vaga para ir ao “Wacken Open Air” representar o Brasil na final mundial na Alemanha. Neste ano são dez sedes regionais, e temos como novidade a participação do estado do Espírito Santo, cuja seletiva acontecerá na cidade de Serra, vizinha da capital Vitória. Os shows das seletivas ocorrerão a partir 04 de abril, começando por Recife/PE. Outra inovação será a realização da final nacional, no dia 24 de maio, no Rio de Janeiro, portanto pela primeira vez fora do estado de São Paulo, inaugurando assim a característica itinerante que passamos a adotar para a final do “Wacken Metal Battle Brasil”. Airton Diniz
BACKGROUND - KISS - PARTE 3
Por Carlo Antico Bob Ezrin Em janeiro de 1976, o Kiss foi para o Record Plant Studio, em Nova York (EUA), gravar o sucessor do álbum Alive!, que havia sido lançado em setembro do ano anterior. Até aquele ponto, Paul Stanley, Gene Simmons, Peter Criss e Ace Frehley evitavam ao máximo ter alguém que pudesse lhes dizer o que gravar. No entanto, Bob Ezrin, o produtor contratado para o álbum, acabou se tornando o único que até hoje realmente teve algum tipo de influência nas gravações do grupo. “É difícil dizer por que deixamos Bob ter tanto controle, mas ao mesmo tempo é fácil. Quando alguém consegue passar uma ideia de forma tão efetiva como Bob, esse alguém ganha um certo respeito. Ele deixou nosso processo de gravação mais lento de forma bem considerável. Mas o modo como ele fez isso é que foi incrível”, analisa Gene Simmons. Bob Ezrin ensinou afinação harmônica, coisa que a banda sequer havia ouvido falar. “Paul e eu ficamos muito animados, já que vimos que o álbum ia para um lugar em que jamais havíamos estado. E apesar de ser um passo à frente, ainda soava como Kiss. Só que melhor”, completa Simmons.
BACKSPAGE
EMPRESÁRIOS DO ROCK: O MAL NECESSÁRIO? (Parte Final) Por Vitão Bonesso DON KIRSHNER Também conhecido como “o homem do ouvido de ouro”, Don Kirshner nasceu no dia 17 de abril de 1934 e já no final dos anos 50 era considerado um dos maiores descobridores de talentos da América. Estes eram comandados pela sua empresa de publicação musical, a Aldon Music, que tinha como clientes nomes como Carole King, Gerry Goffin e Neil Sedaka, entre outros. No início dos anos 60, Kirshner fundou sua primeira gravadora, a Chairman Records, que anos mais tarde se tornaria a Calendar. O cast do selo contava com a banda The Archies, que na mesma época seria estrela de um desenho animado de enorme sucesso na TV americana. Após a invasão do Rock britânico nos Estados Unidos e o estouro dos Beatles naquele país, e inspirado no filme “A Hard Day’s Night”, Kirshner foi contratado em 1965 para produzir uma banda nos moldes do quarteto de Liverpool, que faria parte de um seriado para ser exibido na TV.
BLIND EAR - TED POLEY (DANGER DANGER, POLEY/RIVERA)
“Conheço isto aqui e tenho este álbum. É o Bad Company. (R.C.: Exatamente). Só que este é com o outro vocalista. (R.C.: Verdade, este não é com Paul Rodgers, mas com Brian Howe). Assim que pegar este CD de novo vou colocá-lo no meu iPod. O Holy Water é um puta disco. Sabia que eles iriam chamá-lo de ‘Poley Water’? (risos) É, mudaram porque pedi (risos gerais). Brincadeira… O que o Brian Howe está fazendo hoje em dia? (R.C.: Está em carreira solo)”. Bad Company – Holy Water Holy Water
CLASSICOVER - MANIAC
Por Thiago Rahal Mauro MANIAC Original: Michael Sembello – Flashdance (Original Soundtrack, 1983) Cover: Firewind – The Premonition (2008) A banda Firewind não inovou, mas acertou ao escolher o hit Maniac, do norte-americano Michael Sembello, como versão para o álbum The Premonition (Century Media, 2008). “Durante o processo de composição, discutíamos a possibilidade de incluir algum cover no disco. E não queríamos algo relacionado ao Classic Rock, mas sim à música Pop, especialmente aos anos 80”, explicou o baterista Mark Cross (ex-Helloween, Metalium e outras).
CLASSICREW - WHITESNAKE / OVERKILL
1979 WHITESNAKE – LOVEHUNTER Por Vitão Bonesso Lovehunter é o terceiro disco de estúdio do Whitesnake, que desde o anterior, Trouble (1978), havia dado uma certa estabilidade em seu line-up. Além do vocalista e líder, David Coverdale, o sexteto trazia os guitarristas Bernie Marsden e Micky Moody, o baixista Neil Murray, o baterista Dave Dowle e o tecladista Jon Lord. 1989 OVERKILL – THE YEARS OF DECAY Por Maicon Leite Considerado um dos grandes nomes do Thrash Metal e dono de uma discografia de respeito, o grupo norte-americano Overkill conquistou a cena com seu som empolgante e único. Além de utilizar bastante velocidade e agressividade em sua sonoridade, a banda não se esqueceu das raízes do Heavy Metal, adicionando ao seu estilo típico alguns elementos dos pioneiros do Black Sabbath, deixando, assim, as músicas mais carregadas e pesadas.
ETERNAL IDOLS - MITCH MITCHELL
Mitch Mitchell *09/07/1947 +12/11/2008 Por Bento Araújo (*) Durante os ensaios para a primeira turnê do Experience pela França, Jimi Hendrix chegou com uma ideia para sua banda: a de tocar covers como In The Midnight Our, recheando o set com clássicos da música negra norte-americana. Quem levantou a voz não poderia ser outro senão o baterista do grupo: “Meu Deus, por favor, não Jimi! Tenho tocado essa merda por pelo menos dois anos seguidos da minha vida com Georgie Fame… Vamos ao menos apresentar a nossa própria merda…”. Claro que era exatamente isso que Hendrix queria ouvir de seu ousado baterista.
GARAGE DEMOS
Nesta edição: Amaduscias (destaque) Deathfist Gaijin Sentai Hugin Munin Lifeforce Memorial Death Osiris Undefined Instruções para bandas participarem da seção GARAGE DEMOS: https://roadiecrew.net/pt/interviewsView.php?int_ID=62
HIDDEN TRACKS
RAZOR Origem: Canadá Época: Anos 80 Estilo: Speed/Thrash Metal Formação Clássica: Stace McLaren (vocal), Dave Carlo (guitarra), Mike Campagnolo (baixo) e Mike Embro (bateria) Discografia: Armed And Dangerous EP (1984), Executioner’s Song (1985), Evil Invaders (1985), Malicious Intent (1986), Custom Killing (1987), Violent Restitution (1988), Shotgun Justice (1990), Open Hostility (1991) e Decibels (1997) Site relacionado: https://come.to/the.razor.pages Por Jorge Krening O Canadá nos anos oitenta foi o berço de inúmeros e influentes grupos de Heavy Metal. Dentre os principais, podemos citar Anvil, Annihilator, Exciter, Sacrifice, Voivod e Razor. Originário da cidade de Guelph, localizada no estado de Ontário, o Razor surgiu no ano de 1984, num tempo em que a cena Metal mundial estava em plena ebulição e ascensão. O grupo foi considerado por muitos como um dos pioneiros e precursores do chamado Speed Metal, que nada mais era que a fusão do peso do Metal influenciado por bandas da New Wave Of British Heavy Metal, com a velocidade do Hardcore/Punk.
LIVE EVIL - DEEP PURPLE
AINDA PROFUNDO E EMOCIONANTE Por Jorge Krening Fotos: Gisele Rathmann A turnê de comemoração do quadragésimo aniversário do Deep Purple com certeza não poderia deixar de incluir o Brasil. Afinal de contas, esta acabou sendo a nona passagem do lendário grupo inglês por terras brasileiras, sendo a quinta em solo gaúcho. Realmente, trata-se de um dado impressionante e que demonstra que, apesar de todos esses longos anos, a popularidade do grupo se mantém quase que intacta por aqui.
LIVE EVIL - MORBID ANGEL
SOBERANOS DO REINO DO CAOS Por Frans Dourado Fotos: Frans Dourado Acompanhar o maior ícone de um estilo é travar contato com a essência de sua arte. Assistir a um show do Morbid Angel é conhecer o ápice do Death Metal, a arte macabra levada ao extremo da blasfêmia, violência, velocidade e técnica. O mórbido nome não é um simples exercício de retórica. Todas as qualidades anteriormente elencadas seriam um amontoado de elogios vazios se o trio responsável por levar essa música ao mundo não dominasse como ninguém o ofício de revelar, através da música, os mais terríveis pesadelos da antiguidade oriental ao Ocidente, que se flagela com ilusões de elevação. “The Blind Leading The Blind And The Flock Is Ever Confused”, como bem ilustrou David Vincent em Eyes To See, Ears To Hear, música de Domination (1995), último álbum de inéditas dele pelo grupo.
LIVE EVIL - AGUA DE ANNIQUE
“SIN PERDER LA TERNURA JAMÁS!” Por Frans Dourado Fotos: Ricardo Zupa Exatos três anos após sua primeira vinda ao Brasil, Anna Maria van Giersbergen, mais conhecida como Anneke, voltou ao país para dois shows com sua nova banda, Agua de Annique. Famosa por seus treze anos à frente do The Gathering, a cantora foi uma das primeiras vozes femininas a comandar bandas que misturavam o Doom Metal europeu com música gótica. O quarteto veio divulgar o recém lançado Pure Air, disco acústico que apresenta covers e músicas do primeiro álbum em novas versões. Pure Air ainda conta com a participação de gente como Sharon den Adel (Within Temptation), Danny Cavanagh (Anathema), John Wetton (King Crimson, Asia) e Arjen Lucassen (Ayreon).
LIVE EVIL - IRON MAIDEN
“SOMEWHERE BACK IN (BRAZIL) TIME TOUR” Por Marco Antonio Ribeiro (Manaus/AM) Fotos: Keulio Cabral e Silvia Sheeva Pelo menos dois meses antes, o principal assunto entre os headbangers nortistas começava sempre com a mesma pergunta: “E aí, vai ao show do Iron Maiden?”. Mesmo com outdoors, cartazes e chamadas na TV divulgando o evento, parecia uma espécie de sonho, daqueles que o sujeito faz contagem regressiva. Afinal, tratava-se de um momento histórico, como foi retratado várias vezes pela mídia, por fãs e até pelos leigos. Na sua devida proporção, foi algo como o primeiro “Rock In Rio”, há mais de vinte anos. SÃO PAULO BACK IN TIME AGAIN Por Heverton Souza (São Paulo/SP) Fotos: Ricardo Zupa Exatamente um ano após a vinda da banda ao Brasil, São Paulo e outras cidades brasileiras receberam a volta dos ingleses do Iron Maiden com a turnê “Somewhere Back In Time”. Apesar de muitos terem visto o show de 2008, tudo indicava que este teria um público ainda maior, já que a banda prometia trazer o espetáculo completo, com as pirotecnias e a versão múmia da mascote Eddie, e não apenas o cenário da turnê, como no ano passado.
LIVE EVIL - ZEPPELIN IN CONCERT
ZEPPELIN IN CONCERT Manara Bar – Porto Alegre/RS 06 de março de 2009 Por Jorge Krening Fotos: Gisele Rathmann A 12ª edição do já tradicional festival “Zeppelin In Concert”, evento encabeçado por Alexandre “Thizyu” Nascimento proprietário da Zeppelin, não menos tradicional loja de Porto Alegre especializada em Heavy Metal , ocorreu no último dia 6 de março, em Porto Alegre (RS). O festival vem sendo realizado desde 2003, sempre trazendo atrações pra lá de especiais. Além de abrir espaço para diversos gêneros e estilos, o evento consegue dar um suporte bastante profissional para que as bandas gaúchas de Metal possam mostrar seu trabalho. Assim como ocorreu nas últimas duas edições, foram utilizados dois palcos, propiciando que os shows acontecessem de forma intercalada e sem interrupção, ou seja, foram mais de seis horas de Heavy Metal sem parada iniciativa inédita no estado! O Manara Bar propiciou esta proeza, sediando o evento em seu amplo e espaçoso espaço físico.
RELEASES DVDS
Nesta edição: A Technicolor Dream Cygnus And The Sea Mosnters Dies Irae Dream Theater Twisted Sister
ROADIE COLLECTION - ANNIHILATOR
Por Maicon Leite O Annihilator, banda canadense liderada pelo incansável guitarrista Jeff Waters que também atuou como vocalista em alguns trabalhos , pode ser considerada sua banda solo. Jeff controla o grupo com mão de ferro desde o primeiro disco, Alice In Hell, lançado em 1989. O próprio Jeff afirma isso e em alguns álbuns fez praticamente tudo sozinho, como em Remains (1997). Nem mesmo as constantes mudanças de line-up foram capazes de alterar seu método de composição e a forma com que lida com os negócios no Annihilator. Influenciado diretamente por nomes como AC/DC, Slayer e Judas Priest, Jeff dedicou toda sua vida ao grupo. Mesmo nos momentos mais difíceis, como durante seu divórcio e na subsequente luta pela guarda de seus filhos, Jeff não esmoreceu e jamais pensou em desistir da carreira. Apesar disso, nesta digna trajetória há “acidentes de percurso”, como Remains, mas a discografia é tão ampla e cheia de destaques que mesmo os pequenos deslizes não foram capazes de manchar a admiração de seus fãs. Cada disco difere do outro, mas os dois primeiros Alice In Hell e Never, Neverland são obras primas incontestáveis do Thrash/Speed Metal. Atualmente, ao lado de Jeff estão Dave Padden (vocal) e outros membros convidados.
ROADIE METAL COMICS
Por Luciano Cunha
ROADIE PROFILE - CHARLIE CURCIO
Guitarrista (StomachalCorrosion)
ROADIE NEWS
Resumo das noticias do mês.
STAY HEAVY REPORT
Por Cintia Diniz e Vinicius Neves Lesões por esforços repetitivos Será que os músicos têm noção de como o seu trabalho afeta sua saúde? Nesta edição, voltamos a tratar da saúde dos músicos profissionais e dos aspirantes a músicos. Mas dessa vez abordaremos as lesões por esforços repetitivos, mais comumente conhecidas pelas siglas LER ou DORT (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho).
POSTER - DORO
Foto: Divulgação
RELEASES CDS
Nesta edição: Alex Beyrodts Voodoo Circle Antagonist Avsky Azaghal Bloodbath Celestial Bloodshed Dark Quarterer Darkane Deathstars Disloyal Eclipse Entwine Grand Magus Hammerfall HDK Impellitteri Joetown Kreator Legion Of The Damned Leverage Menahem Pedra Rygel Sirenia Thyrfing Venom Vision Divine
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |