fbpx

Edição #129

R$29,00

Heavy Metal e mitologia sempre nortearam a carreira da banda norte-americana Manowar desde a sua fundação, em 1980. Preparando um novo álbum para o final do ano, já intitulado Hammer Of The Gods, o grupo desta vez abordará a mitologia nórdica, em especial o reino dos deuses, conhecido como Asgard…

Em estoque

ALLMAN BROTHERS BAND

Por Antonio Carlos Monteiro

Quando vamos fazer uma entrevista, naturalmente nos preparamos para isso. É um tal de ouvir os discos da banda, relembrar sua história, vasculhar assuntos nem tão conhecidos (ou obscuros, mesmo) e pesquisar um pouco mais a fundo a trajetória do músico que vai falar em nome da banda. No dia e na hora combinados, lá estamos a postos – esperando o telefonema ou fazendo a ligação, conforme o que foi combinado. E quase sempre funciona. O artista atende (ou liga) já sabendo com qual revista vai falar, de qual país é e, muitas vezes, até o nome do repórter ele já tem na ponta da língua. Só que às vezes a combinação não dá tão certo quanto estamos acostumados. Já aconteceu várias vezes de o telefone não atender (ou de não ligarem para você). Mas nesse caso, rolou algo inédito. Liguei para a casa do baterista Butch Trucks e chamei por ele. Uma voz responde: “Sim, sou eu.” Falei meu nome e de onde era. “Entrevista?”, respondeu um Butch sinceramente surpreso. “Sim, ela está marcada há vários dias, vamos falar sobre sua carreira e os 40 anos do Allman Brothers.” Ele cai em si: “Sim, claro! Nossa, é hoje???” Caímos os dois na risada. Ele, aparentemente, estava bem descontraído e com visitas em casa. Mandou todo mundo calar a boca e começou a entrevista. O Allman Brothers é considerado, ao lado do Lynyrd Skynyrd, o principal nome do Southern Rock de todos os tempos. Mas, além de vários discos definitivos para a história do gênero e do Classic Rock como um todo, a banda foi marcada por duas tragédias. Em 29 de outubro de 1971, o guitarrista e fundador Duane Allman morreu num acidente de motocicleta na cidade de Macon, na Geórgia (EUA). Praticamente um ano depois, em 11 de novembro de 1972, o baixista Berry Oakley morreu da mesma forma, num acidente ocorrido apenas a três quarteirões de distância daquele que vitimou Duane. Porém, mesmo assim a banda prosseguiu sua trajetória e em março último completou 40 anos de atividades. Butch, Gregg Allman (vocais, teclados), Jai Johanny “Jaimoe” Johanson (bateria),Warren Haynes (guitarra), Marc Quiñones (percussão, vocais), Oteil Burbridge (baixo) e Derek Trucks (guitarra) receberam convidados mais do que estrelados na série de shows realizada para comemorar a data e celebrar a memória de Duane. Butch, refeito do susto, falou sobre os shows, sobre sua carreira e sobre o que pensa do efeito da internet na indústria musical…

MANOWAR

Por Ricardo Batalha

Eavy Metal e mitologia sempre nortearam a carreira da banda norte-americana Manowar desde a sua fundação, em 1980. Preparando um novo álbum para o final do ano, já intitulado Hammer Of The Gods, o grupo desta vez abordará a mitologia nórdica, em especial o reino dos deuses, conhecido como Asgard. Para auxiliar Eric Adams (vocal), Joey DeMaio (baixo e teclado), Karl Logan (guitarra) e Donny Hamzik (bateria) nesta primeira parte da saga de Asgard, entrou em cena Wolfgang Hohlbein, renomado escritor alemão de ficção, autor do best-seller “Das Druidentor” (1993) e eleito o melhor autor de 2004 na Alemanha. A apresentação do novo projeto fantasioso que pretende dar uma visão moderna da clássica mitologia nórdica do filho de Odin, Thor – o Deus do Trovão –, veio através do EP Thunder In The Sky. O material conta com as faixas Thunder In The Sky, God Or Man, Let The Gods Decide, Die With Honor, a regravação de The Crown And The Ring – originalmente lançada em Kings Of Metal (1988) – e versões da faixa Father gravadas em dezesseis línguas, inclusive o português. Em meio à “The Death To Infidels Tour 2009”, falamos com o baixista Joey DeMaio e o vocalista Eric Adams para saber detalhes desses lançamentos,o início de mais uma saga e as novidades

ARCH ENEMY

Por Claudio Vicentin

O Arch Enemy sempre obteve grande reconhecimento no Japão. Até mesmo os três primeiros álbuns, que contavam com o vocalista Johan Liiva, já haviam obtido aceitação forte e apoio dos fãs nipônicos. Após essa fase e a partir do álbum Wages Of Sin, de 2001, o mundo passou a abraçar o Arch Enemy. Logicamente que, além da música de qualidade e das ótimas melodias, isso também se deu por causa da imagem e dos berros da vocalista Angela Gossow. Para mostrar ao mundo essa evolução e a aceitação dos japoneses, a banda lançou o ótimo CD e DVD Tyrants Of The Rising Sun. Quem sabe o próximo ao vivo não seja no Brasil? Angela deixa uma pista…

BLAZING DOG

Por Claudio Vicentin

O Heavy Metal e suas inovações fazem parte de um processo de renovação e evolução para muitos músicos e fãs. Porém, é muito legal ver também o nascimento de bandas que focam seu trabalho 100% no Metal Tradicional no melhor estilo anos 80, como é o caso do Blazing Dog. Desde 2004 fazendo shows e conquistando fãs, o grupo finalmente lançou seu primeiro trabalho, Metallic Beast, tornando-se rapidamente uma grata revelação. Por causa de suas composições de impacto, eles vêm recebendo convites para apresentações importantes por todo o país. O baixista Renan Guimarães nos conta um pouco da trajetória da banda e adianta que vem um novo CD em breve.

CHIMAIRA

Por Ricardo Campos

Completando onze anos de estrada, a banda de Cleveland (Ohio/EUA) figura entre as principais da chamada “New Wave Of American Heavy Metal”, com uma sonoridade muito pesada e calcada na mescla de Metalcore, Thrash Metal, Metal Tradicional e muito mais. Agora, Chris Spicuzza (teclado), Jim LaMarca (baixo), Mark Hunter (vocal), Matt DeVries (guitarra), Andols Herrick (bateria) e Rob Arnold (guitarra) – foto – chegam ao quinto álbum de estúdio, The Infection, um registro mais pesado, cadenciado e repleto de ‘grooves’, além de trazer uma temática de cunho muito pessoal. Mark revela bastante sobre o novo material e ainda dá uma boa visão para o fã de como funciona a verdadeira máquina de destruição chamada Chimaira.

COLDBLOOD

Por Frans Dourado

Formado no início da década passada, o Coldblood continua destilando agressividade e fúria. Dezessete anos e várias mudanças de formação depois, o agora quarteto teve seu ‘debut’, Under the Blade I Die, lançado por aqui pela Free Mind. Nessa conversa, apresentamos as ideias e a postura de Vitor Hugo, baixista fundador e líder de um dos mais tradicionais nomes da desgraça sonora produzida no Rio de Janeiro.

DARK TRANQUILLITY

Por Ricardo Campos

Atingindo a respeitável marca de duas décadas de atividades, os suecos do Dark Tranquillity, listados entre os pioneiros do Melodic Death Metal – ou “Gothenburg Sound” –, aproveitam esse restante de 2009 para celebrar junto com os fãs através de lançamentos e relançamentos especiais, tanto em CD quanto em DVD. Mas a coisa não para por aí, já que Martin Henriksson (guitarra), Daniel Antonsson (baixo), Martin Brändström (teclado), Mikael Stanne (vocal), Anders Jivarp (bateria) e Niklas Sundin (guitarra) – foto – preparam um novo álbum de estúdio, previsto para o início do próximo ano. O sempre simpático Mikael Stanne nos conta tudo a respeito.

DEATHSTARS

Por Ricardo Campos

Ledo engano ainda pensar que o Deathstars se trata de apenas mais um grupo de Metal Industrial ou Eletrônico. Os suecos pegaram toda a bagagem do Black/Death/Thrash Metal que acumularam em experiências em bandas anteriores, como Dissection, Swordmaster, Ophthalamia e The Haunted, e mesclaram isso ao Industrial, ao Dark e ao Pop oitentista. Pode soar estranho, mas o que fazem é fantástico. Após os revolucionários Synthetic Generation (2003) e Termination Bliss (2006), Eric “Cat Casino” Bäckman (guitarra), Ole “Bone W. Machine” Öhman (bateria), Andreas “Whiplasher Bernadotte” Bergh (vocal), Emil “Nightmare Industries” Nödtveidt (guitarra) e Jonas “Skinny Disco” Kangur (baixo) – foto – estão de volta com Night Electric Night, álbum que ao mesmo tempo é mais sombrio e investe de forma inteligente numa dosagem certeira de melodia e peso. Dessa vez, tivemos a oportunidade de entrevistar Emil, que é o cérebro e principal engrenagem da banda, e ele nos contou tudo sobre o atual momento da banda, além de interessantes histórias sobre o álbum – como a música que compôs na noite em que ficou sabendo que o seu irmão, Jon Nödtveidt (Dissection), havia se matado. Nas linhas a seguir saiba tudo sobre o atual momento do Deathstars.

FOREIGNER

Por Vários

Por Steven Rosen

Tradução: Antonio Carlos Monteiro

Quando a gente pensa em bandas que tenham feito sucesso mundial, raramente o nome do Foreigner é um dos primeiros que nos vêm à mente. Porém, se você puxar pela memória e se lembrar dos inúmeros hits forjados pela banda, será impossível deixar de incluí-la naquele seleto time. Desde o lançamento de seu disco de estreia, Foreigner (1977), o grupo liderado pelo guitarrista e compositor Mick Jones já emplacou um semnúmero de sucessos, como Feels Like The First Time, Cold As Ice, Double Vision, I Want To Know What Love Is e I’ve Been Waiting (For A Girl Like You), dentre muitos outros. Na realidade, Jones não é conhecido por ser um instrumentista virtuoso, nem por uma criatividade acima da média. Na verdade, em muitos aspectos sua forma de tocar guitarra se assemelha à de George Harrison, já que não se vale de escalas intrincadas, nem de velocidade absurda, mas seu bom gosto faz com que cada nota se encaixe à perfeição na música. Isso fez com que Mick Jones já fosse chamado para gravar com músicos como o próprio Harrison e Peter Frampton, entre outros. O grupo atravessou uma fase difícil nos anos 80, quando conflitos de egos, principalmente entre Mick e o então vocalista Lou Gramm, acabaram fazendo com que o guitarrista passasse a investir numa carreira solo. Porém, hoje ele está de volta ao Foreigner com a mesma energia do início. E com muita vontade de falar a respeito da banda, que acaba de lançar mais um trabalho: Can’t Slow Down.

KORPIKLAANI

Por Antonio Carlos Monteiro

“Karkelo” significa “festa” em finlandês. É, também, o nome do oitavo álbum da banda Korpiklaani. E raras vezes um título tão curto conseguiu definir com tanta eficiência um disco como neste caso. Fazendo uma interessante mistura de Heavy Metal com música folclórica de seu país, Jarkko Aaltonen (baixo), Kalle “Cane” Savijärvi (guitarra), Jonne Järvelä (vocais e guitarra), Juho Kauppinen (acordeão), Matti “Matson” Johansson (bateria) e Jaakko “Hittavainen” Lemmetty (violino, flauta doce e jouhikko, que é uma espécie de violão primitivo típico da Finlândia) – foto – comemoram um momento de total sucesso: além de terem feito sua primeira turnê pela América do Norte neste ano, estão embarcando para outra longa tour europeia, desta feita com status de banda grande. Esse é o resultado de um longo e contínuo esforço de um grupo que começou em 1993 sob o nome de Shaman e que, após o lançamento de doistrabalhos (Idja, de 1999, e Shamàniac, de 200 2), resolveu mudar de nome por conta da existência da banda brasileira. Já chamado Korpiklaani (que quer dizer algo como “povo da floresta”), o grupo soltou nada menos que seis discos de 2003 para cá, consolidando sua festiva música junto aos fãs de Metal. O baixista Jarkko Aaltonen, numa breve pausa entre as intermináveis turnês, falou sobre o disco novo, sobre a experiência de fazer uma turnê norte-americana na condição de headliner e sobre o momento atual do Korpiklaani.

PENTAGRAM

Por Ricardo Batalha

“Não posso acreditar que isto é real. Estou na Alemanha!”. Essa frase foi dita no último dia 18 de julho pelo vocalista Bobby Liebling – foto -, no “Hells Pleasure Metal Fest”, marcando a estreia do Pentagram no país. Isto pode parecer absolutamente banal para quem não é familiarizado com a carreira deste veterano grupo norte-americano criado no início dos anos 70 e que se tornou um dos pilares do que se convencionou chamar de Doom Metal. E a frase é quase inimaginável por se tratar de algo dito no palco por Bobby Liebling, que estava no fundo do poço e tinha tudo para entrar nas estatísticas de mortes relacionadas com o consumo de droga. Porém, assim como a própria história do Heavy Metal, Bobby não se deu por vencido. Na entrevista a seguir.

UNEARTHLY

Por Luciano Krieger

Após a celebração de dez anos de atividades, a incansável banda carioca Unearthly lançou o seu novo álbum, Age Of Chaos, calcado na brutalidade usual de seu estilo e acrescentando diversos pontos de vista sobre os tempos caóticos em que vivemos. Confira o que o fundador do grupo, M. Mictian (baixo), tem a dizer sobre este recente trabalho, sobre os planos da banda e sobre a cena do Rio de Janeiro, há muitos anos celeiro de relevantes nomes do estilo.

VADER

Por Ricardo Batalha

Enquanto inicia mais uma longa turnê para promover seu recente lançamento, Necropolis, o grupo polonês Vader segue angariando fãs pelo mundo. O grande trunfo de ainda conseguir chocar e conquistar seguidores após mais de duas décadas se dá tanto pelo fato de o grupo ser um dos pilares do Metal na Polônia, como também por trabalhar com paixão ao Metal. Superando-se a cada lançamento, desta vez o líder Piotr “Peter” Wiwczarek – que agora atua ao lado de Reyash (baixo), Vogg (guitarra) e Pawel Jaroszewicz (bateria) – optou por balancear o som em uma produção cristalina, trabalhando bem a variedade dos ritmos e mantendo intacta a brutalidade característica que fez do Vader um dos maiores nomes do Death Metal mundial. Embora o novo álbum tenha sido

EDITORIAL/INDICE

Por Airton Diniz

Mais do que uma simples data

E assim cumpriu-se mais uma profecia… Com séculos de antecedência alguém muito provavelmente prenunciou que no início do terceiro milênio, quando o calendário registrasse uma combinação de algarismos com a sequência de três vezes o número 9, aconteceria algo assustador… Mas, se ninguém previu que isso fosse acontecer não importa, o que vale é que no dia 9 de setembro último a humanidade teve a chance de por as mãos no catálogo inteirinho de obras gravadas pelos Beatles, agora remasterizadas através de uma empreitada que utilizou recursos da mais avançada tecnologia na área de engenharia de som. Nada mais natural que todo esse cuidado fosse tomado para se relançar todos os álbuns do maior fenômeno da música em todos os tempos. Mais uma vez a preciosidade do trabalho realizado demonstra o apurado senso de responsabilidade e profissionalismo que caracterizam as pessoas que cuidam dos assuntos relacionados aos Beatles. Tudo o que traz esse nome tem um padrão de qualidade acima de qualquer outro produto da mesma natureza. Por isso não há a menor necessidade em se preocupar com os motivos que levaram a banda a se separar, pois o que eles produziram é eterno, e suficiente para proporcionar satisfação para quem gosta de música para sempre. Esse tesouro, basicamente construído durante a década de 60, não se esgota, nem se desgasta, e ainda se expande alcançando agora o mercado dos jogos eletrônicos que tanto fascinam as novas gerações. Lançado no mesmo dia 9/9/9 o game RockBand: The Beatles se espalhou pelo planeta de forma avassaladora.

Mesmo para quem já tem as diversas versões do material oficial da banda – em vinil (LPs e compactos), em CDs, em VHS, em DVDs – ainda existe uma jóia guardada há muitos anos que todo fã espera com ansiedade pelo relançamento: “Let It Be”, o filme. É um documentário dirigido por Michael Lindsay-Hogg, produzido por Neil Aspinall e com produção executiva da própria banda, que foi originalmente lançado em maio de 1970, e saiu do mercado em 1980, antes da era do DVD. Trata-se de um registro planejado para ser um especial para a TV e que seria apresentado juntamente com a transmissão de um show, mas o projeto foi redirecionado para ser um longa-metragem mostrando a banda em ensaios e nas seções de gravação do álbum Let It Be. O filme mostra quando, em janeiro de 1969, John, Paul, George e Ringo tocam juntos pela última vez, no teto do prédio da Apple, em Londres. Bem que “Let It Be” poderia ser o próximo presente para o mundo da música, numa versão em DVD utilizando todos os recursos tecnológicos possíveis para tratamento de imagem e som. Tenho até a sugestão para a data: 10/10/10.

Grandes nomes do Heavy Metal têm grande admiração pela arte dos Beatles – Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Gene Simmons, são apenas alguns exemplos. Muitos já demonstraram isso gravando covers da banda que revolucionou o cenário do Rock mundial, e a cultura em geral a partir da segunda metade do século 20. Agora uma sintomática coincidência passa a ligar o quarteto de Liverpool a um símbolo bastante comum em diversos temas de várias bandas de Heavy Metal: girando 9/9/9 de cabeça para baixo lembramos o nome de um dos maiores sucessos do Iron Maiden, The Number… Mas isso é só uma coincidência.

Airton Diniz

BACKGROUND: SEPULTURA PART II

Por João Luiz Zattarelli Jr.

A cartada final

Em meados de 1987, a banda começou a enviar releases e cópias de seus álbuns para diversas gravadoras estrangeiras. Várias demonstraram interesse, como Noise, Combat e CBS, mas após algumas semanas respondiam negativamente, alegando que o material era muito agressivo para os seus padrões. No fim daquele ano, existia uma gravadora ainda independente mas que estava se destacando na cena Metal americana, chamada Roadracer e que posteriormente seria rebatizada como Roadrunner. Monte Conner, uma espécie de caça-talentos que havia sido recém contratado pela gravadora, estava prestando atenção no Sepultura e, por coincidência,mantinha certa amizade com Dan Kaye, assessor da Combat Records e redator da revista Kerrang!, e Borivoj Krgin, do zine Violent Noise. Assim, Conner não pensou duas vezes e entrou em contato com Max Cavalera dizendo que estavam interessados em contratá-los. A viagem de Max aos…

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

O Backspage desse mês selecionou algumas figuras conhecidas da cena Rock/Metal que se dedicam a suas coleções, algumas bastante curiosas, outras caríssimas e que, em alguns casos, não combinam em nada com o estilo de vida de seus proprietários.

BLIND EAR - VINNY APPICE

Por Ricardo Campos

Øystein G. Brun (guitarrista do Borknagar)

“AC/DC! Não sou o maior fã deles do mundo, mas tenho alguns álbuns. Da última vez em que entramos em estúdio, trabalhamos com um engenheiro de som que era fanático por eles e ficávamos brincando com riffs deles e tudo o mais. Gosto muito do Angus e no nosso álbum usei a mesma guitarra que ele, uma Gibson SG. Ela tem um som excelente, amo essa marca!”

AC/DC – War Machine

CLASSICOVER - OVER THE HILLS AND FAR AWA

Por Antonio Carlos Monteiro

O título “Over The Hills And Far Away” deve ser o segundo mais comum da história da música – só deve perder para “Love” ou alguma obviedade do tipo. Afinal, só no Rock existem pelo menos três: uma escrita pelo Led Zeppelin (está no disco Houses Of The Holy, de 1973), outra composta e gravada pelo Mission (no disco First Chapter, de 1987) e uma terceira, também de 1987, de autoria do guitarrista e vocalista Gary Moore (faz parte do álbum Wild Frontier). Existe até um filme americano com esse nome, mas aí já é outra história… Aqui vamos nos ater a essa última versão, que acabou ganhando uma versão no mínimo insólita. Afinal, Gary Moore é um músico essencialmente de Classic Rock e de Blues – além de uma bem-sucedida carreira solo, Moore foi integrante do genial Thin Lizzy. Portanto, pode causar um certo estranhamento inicial quando se sabe que a música foi regravada pelo Nightwish, cujo estilo tem mais diferenças do que semelhanças com o do autor da música.

Acontece que o ritmo, a melodia e a harmonia de Over The Hills

CLASSICREW - VAN HALEN/KISS

Por Vários

1979

“VAN HALEN II”

VAN HALEN

Sim, os anos 70 foram especiais. Não bastasse tudo aquilo que você certamente acabou de pensar ao ler aquela primeira frase, o final da década ainda reservava mais uma surpresa daquelas para os fãs de Rock: em 1978 surgiria uma banda cujo guitarrista não só mostraria uma forma totalmente inovadora de tocar como revolucionaria toda a relação homem x guitarra. Esse sujeito era um holandês batizado Edward Lodewijk Van Halen mas que atendia simplesmente por Eddie. Já sua banda levava seu sobrenome e de seu irmão Alex, o baterista. Após o lançamento de seu primeiro…

Por Antonio Carlos Monteiro

1989

“HOT IN THE SHADE”

KISS

Se Crazy Nights (1987) foi  considerado pomposo demais, Hot In The Shade trouxe o balanço que o Kiss queria para brilhar ainda mais na fervorosa

cena norte-americana do Hard Rock. Sem muito alarde, as gravações ocorreram entre julho e agosto de 1989 no estúdio The Fortress, em Hollywood/CA, no qual o quarteto trabalhou em vinte e quatro músicas, escolhendo quinze para o disco, que contou com produção de Paul Stanley e Gene Simmons….

Por Ricardo Batalha

ETERNAL IDOLS - MUNETAKA HIGUCHI

Por Ricardo Batalha

Munetaka Higuchi, baterista criativo, coeso, com pegada forte e contratempos inteligentes, nasceu a 24 de dezembro de 1958, em Nara (JAP). O filho mais velho da família Higuchi iniciou-se na bateria por volta dos treze anos de idade. Influenciado por nomes como John Bonham (Led Zeppelin) e Carmine Appice, desenvolveu-se rapidamente no instrumento e logo começou a chamar a atenção de várias bandas. No entanto, foi através de um convite do guitarrista Akira Takasaki que passou a se concentrar em um único grupo, o Lazy.

GARAGE DEMOS

Por Vários

Arctic Winter

Carnagoth

Cranium Crushing

Dr. Divine

Euphoreon

Exterminate

Horror Chamber (Destaque)

Indian Balls

Lycanthropy

Sadsy

Warmagedoom

HIDDEN TRACKS - HEAVY LOAD

Por Maicon Leite

Banda: Heavy Load

Origem: Suécia

Época: Anos 80

Estilo: Heavy/Epic/Power Metal

Formação Clássica: Ragne Wahlquist (vocal e guitarra), Eddie Malm (guitarra e vocal), Torbjorn Ragnesjo (baixo) e Styrbjorn Wahlquist (bateria e vocal)

Discografia: Full Speed At High Level (1978), Metal Conquest (1981), Death Or Glory (1982) e Stronger Than Evil (1983)

Site relacionado: https://www.canit.se/~thunderl/sidor/engl/hl1a.htm

Quando se fala em Heavy Metal sueco, é comum ouvirmos nomes como Bathory, Yngwie Malmsteen, Europe, Dissection, Dismember, Therion, Hammerfall e Candlemass. E isso sem contar bandas que foram classificadas como “Gothenburg Sound”, a exemplo de In Flames, Darkane e Dark Tranquillity, e as da nova geração do Hard Rock, como Crashdïet, Hardcore Superstar, Babylon Bombs, The Poodles, Gemini Five, Crucified Barbara e Hell N’ Diesel. Porém, existem nomes que quase não são citados, como Gotham City (que acabou revelando Anders Zackrisson, vocalista do Nocturnal Rites), Torch, Axewitch, Treat, Maninnya Blade (do guitarrista Mike Wead, Mercyful Fate/King Diamond), Shotgun Messiah, Madison e 220 Volt. Por fim, mas não menos importante, há ainda o glorioso e obscuro Heavy Load que, mesmo tendo lançado pouquíssimos registros, em pouco menos de dez anos de estrada deixou um legado admirável para a cena do Heavy Metal.

Assim como Manowar nos…

LIVE EVIL – HOLE IN THE SKY

Por Vários

Por Alexandre Oliveira

Fotos: Christian Misje

Há mais de uma década e meia, a Noruega se tornou o centro das atenções no mais polêmico subgênero do Metal pesado: o Black Metal. Ícones como Mayhem, Burzum, Darkthrone, Immortal, Emperor e Enslaved desde então ostentam status de clássicos no estilo, tanto pela música como por fatores extramusicais.

Dotado de magnífica natureza e segundo posto no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) na atualidade, o país é atração turística para milhares de visitantes ao ano. E uma pequena parte desses visitantes acaba cruzando o país de leste a oeste com destino à linda e chuvosa cidade de Bergen, segunda maior do país, com população de pouco mais de 250 mil habitantes, para uma experiência musical única. Falamos do festival “Hole In The Sky”.

LIVE EVIL - SUMMERBREEEZE

Por Vários

Por Alexandre Oliveira

Fotos: Sérgio Tullula

A Roadie Crew trouxe ao leitor este ano coberturas de gigantescos e excelentes festivais europeus. Contudo, não é apenas de eventos megalomaníacos que se faz o verão do Velho Mundo. Há festivais de médio porte que investem em excelentes bandas, diversidade musical e fantástica organização e infraestrutura, sendo rota indispensável daqueles que não se prendem apenas aos mais badalados. Esse é exatamente o caso do “Summer Breeze Open Air”, realizado entre os dias 12 e 15 de agosto na cidade de Dinkelsbühl, localizada na região da Baviera, na Alemanha.

Organizado com dois palcos principais e uma tenda menor (“Party Tent”), o deslocamento no local era prático e rápido. Mesmo as áreas de camping, banheiros químicos, alimentação e merchandise estavam a poucos minutos de distância entre si. Além disso, com menos gente, há mais conforto. Menos estresse. Menos distâncias. E, para não faltar o essencial, uma bela seleção de bandas tornou-se o principal atrativo. E lá fomos nós para mais quatro dias de muito Metal.

LIVE EVIL – XANDRIA - GOD DETHRONED/ ELE

Por Vários

XANDRIA

Tribe House – São Paulo/SP

29 de agosto de 2009

Por Karina Flores

Foto: Renan Facciolo

A banda alemã Xandria esteve pela primeira vez no Brasil e realizou um único show em São Paulo no último dia 29 de agosto. Já na chegada ao Tribe House, localizada em Pinheiros, havia uma fila razoavelmente grande, organizada e dividida em grupos de cinco pessoas que, aos poucos, foram entrando no estabelecimento. No espaço destinado ao show, luzes, cortinas, seguranças, bar e “camarotes” foram reformados à espera da banda. Assim, a casa se manteve como a balada de costume até o horário do show, com músicas rolando e a galera bebendo.

GOD DETHRONED • ELEXORIEN

Ópera 1 – Curitiba/PR

5 de setembro de 2009

Texto e fotos: Clóvis Roman

Mesmo com o feriadão, um bom público compareceu ao Ópera 1 no dia 5 de setembro (sábado) para ver duas bandas holandesas não tão famosas por estes lados: God Dethroned e Elexorien.

Os presentes se dividiam claramente em dois grupos: os que gostam de música Epic/Folk, como faz o Elexorien, e os fãs de Death Metal, como o God Dethroned. ..

Tony Martin

Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP

06 de setembro de 2009

Por Roger Lombardi

Foto: Eduardo Guimarães (Território da Música)

Headless Cross, álbum clássico do Black Sabbath, completou vinte anos em 2009. Esse foi o segundo disco dos precursores do Heavy Metal a contar com os vocais de Tony Martin (o primeiro havia sido o Eternal Idol, de 1987). E como Tony Iommi está ocupado com Dio no Black Sabbath (ou Heaven & Hell), coube ao vocalista a tarefa de não deixar a data passar em branco. Sendo assim, Tony Martin mais uma vez nos brindou com uma visita aos palcos brasileiros, desta vez com um set list especial dedicado ao petardo em questão. Por isso, muitos, como eu, pensaram que ouviriam o Headless Cross na íntegra. Não foi o que ocorreu.

Após um belo atraso

LIVE EVIL CHILDREN OF BODOM / AMORPHIS

Por Vários

Por Heverton Souza

Fotos: Ricardo Zupa

Num sábado de calor agradável, 12 de setembro, os paulistas tiveram a oportunidade única de conferir na mesma turnê dois dos maiores ícones da música finlandesa e do Metal contemporâneo. O Children OfBodom, que veio ao Brasil pela terceira vez, contacom grande público no país. Já o Amorphis é uma das precursoras de Death/Doom praticado do começo dos anos 90 por bandas como Paradise Lost, Anathema e My Dying Bride, entre outras menos reconhecidas. Mesmo próxima de completar duas décadas de carreira, a banda nunca havia tocado em nosso país. Mas o momento do Amorphis é outro, praticando uma mistura de Gothic, Doom e Progressivo, desembocando num som mais acessível e que difere muito do som do COB. Então, pouco menos da metade dos presentes à Via Funchal estavam lá para vê-los, já que o restante poderia (ou não) ser conquistado.

LIVE EVIL HEAVY ROCK REVIVAL

Por Vários

Por Ricardo Batalha

Fotos: Renan Facciolo

O “Heavy Rock Revival”, evento que tem por objetivo resgatar a memória dos pioneiros do Heavy Metal brasileiro, trouxe em sua quarta edição as bandas Salário Mínimo, Metalmorphose e Volkana, que se reuniram no Blackmore Rock Bar, em São Paulo (SP), no último dia 22 de agosto (sábado).

A primeira edição, realizada em setembro de 2005, contou com Comando Nuclear e Salário Mínimo, além do retorno do Vírus e da primeira aparição do pioneiro paraense Stress em São Paulo. Já a segunda, em março de 2008, mesclou a nova geração, com Selvageria e Comando Nuclear, com as veteranas Salário Mínimo e Stress, além de marcar o retorno dos cariocas do Taurus a São Paulo. Já a terceira, denominada “SP Metal Years”, ocorreu em julho de 2008, contando com a presença do Centúrias e Vírus, além do Salário Mínimo.

POSTER - JIMI HENDRIX (WOODSTOCK)

Por Redação

Pôster Jimi Hendrix

RELEASES CDS

Por Vários

Nesta edição

Al Atkins

Anaal Nathrakh

Andre Matos

Axxis

Behemoth

Black Crowes

Danger Danger

Delain

Deströyer 666

Eluveitie

Endstille

Faith Or Fear

Gottahrd

Guillotine

Hardcore Superstar

House Of Lords

Jorn

Lacrimosa

Lynch Mob

Mystic Prophecy

Nightwish

October Falls

Onslaught

Outloud

Remove Silence

Shakra

Sonata Arctica

Tehilim

UDO

Vobiscum Inferni

RELEASES DVDS

Por Vários

Nesta edição:

Armageddon Over Wacken 2008

Edguy

Final Conflict

Jorn

Rob Rock

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Recentemente, falamos aqui sobre os benefícios e a importância da música para o desenvolvimento das crianças. Pois bem, o Brasil já deu o pontapé inicial nessa história para contribuir no processo de aprendizagem, o que deverá se tornar realidade em breve: o ensino musical retorna às escolas!

Em 2008, foi aprovada a Lei Federal nº 11.769, que altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com a qual o ensino de música passou a ser obrigatório, devendo ser ministrado por professor com licenciatura plena em Música. Os sistemas de ensino têm três anos para se adequarem às mudanças, isto é, escolas públicas e privadas terão até 2011 para incluir o ensino de música em sua grade curricular e se adaptar à nova lei, que, entre outras coisas, exigirá a compra de instrumentos musicais, material didático e professores capazes de ministrar as aulas.

ROADIE NEWS

Por Vários

Resumo das noticias do mês

ROADIE PROFILE - IVAN BUSIC

Por Ricardo Batalha

Dr.Sin (Ivan Busic)

ROADIE COLLECTION – W.A.S.P

Por Jorge Krening

O W.A.S.P. é um grupo que surgiu na Califórnia (EUA) no início dos anos 80, tendo como fundador e líder o vocalista Steven Duren, mais conhecido por Blackie Lawless. Nascido em 4 de setembro de 1956 na cidade de Nova York, Lawless já tinha participado de algumas outras formações em Los Angeles nos anos 70, o que lhe capacitou para montar anos mais tarde o seu próprio grupo. Aproveitando de forma oportunista a tática “marketeira” do Kiss, Lawless batizou a banda de W.A.S.P., cujas iniciais em inglês significam ‘White Anglo-Saxon Protestant’, ou seja, ‘Branco, Anglo-Saxão e Protestante’, uma espécie de visão de mundo surgida no início do século 20, baseada numa religião inflexível e com conceitos tidos como tradicionais. A partir daquele momento, o W.A.S.P. começaria a ser o epicentro de críticas e polêmicas, apesar de Lawless sempre rebater que o nome significava na real “We Are Sexual Perverts” (“nós somos pervertidos sexuais”). Seu ‘debut’ autointitulado chegou às lojas em 1984, dando início a uma carreira repleta de sucessos e polêmicas, tudo graças as suas apresentações teatrais pra lá de bizarras, o que acabou lhes rendendo o rótulo de “Alice Cooper dos anos 80”.

Site oficial: www.waspnation.com

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
Fechar
Fechar