O grupo norte-americano Slayer, um dos pilares do Thrash Metal, vem influenciando gerações de músicos desde a sua fundação, no início dos anos 80. Entretanto, ao invés de adotar uma postura de soberba e empáfia, que seria até considerada…
Edição #132
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SLAYER
TOM ARAYA: “SOMOS FÃS DA NOSSA BANDA”
O grupo norte-americano Slayer, um dos pilares do Thrash Metal, vem influenciando gerações de músicos desde a sua fundação, no início dos anos 80. Entretanto, ao invés de adotar uma postura de soberba e empáfia, que seria até considerada normal para quem ostenta posição de tamanho destaque e uma importância incontestável no cenário musical, o vocalista e baixista Tom Araya mostra que, quando se acredita no que faz, a chance de êxito é quase total. É notório que o sucesso da banda não se deu somente porque os músicos são fiéis aos seus princípios e fazem o que realmente curtem, mas o entusiasmo com que Tom Araya falou sobre o mais recente trabalho, World Painted Blood – décimo primeiro de estúdio –, é algo contagiante. Apesar do curto tempo destinado para a entrevista, o bem humorado Araya parecia um novato em início de carreira, tamanha era sua empolgação ao falar sobre o novo álbum. Parece que um dos ditados criados por sua enorme legião de fãs pelo mundo ainda continuará a ser repetido por um longo tempo: “Slayer é Slayer!”. Como diria o próprio Araya: “Simples assim”…
KERRY KING
“O MAIS IMPORTANTE PRA MIM É O RESPEITO DOS FÃS”
Por Steven Rosen
Tradução: Antonio Carlos Monteiro
Todo mundo já ouviu rumores dando conta de que o Slayer estaria encerrando atividades. Só que ninguém acreditou. E quando você ler o que o guitarrista Kerry King fala nesta entrevista, aí é que não vai acreditar mesmo. Entusiasmado após o lançamento de World Painted Blood, King não parece disposto a pendurar sua B.C. Rich tão cedo. Muitos, aliás, têm saudado o novo disco como o melhor que a banda lançou nos últimos dez anos, o que torna esse tipo de comentário ainda mais sem sentido. Com solos furiosos como em Snuff, passando pelos riffs marcantes de Hate Worldwide e desembocando em temas mais sincopados como Americon, o disco transita por todas as facetas da banda e merece todos os elogios recebidos. Kerry King falou sobre o novo disco, sobre os discos antigos, sobre seu estilo de tocar guitarra e muito mais.
DEICIDE
VENCENDO OBSTÁCULOS
As coisas não têm sido nada fáceis para Glen Benton, vocalista, baixista e líder do Deicide, e este é um caso em que problemas pessoais acabam refletindo na carreira da banda. O grupo teve que dar um tempo para que Glen fosse cuidar de assuntos urgentes familiares, como um divórcio seguido por uma dramática batalha nas cortes pela guarda dos filhos e, infelizmente, graves problemas de saúde dos pais. Como consequência natural, houve uma diminuição drástica na agenda de shows e as gravações do novo álbum ficaram pendentes. Também houve mudanças na formação da banda, com o guitarrista Ralph Santolla seguindo de vez com o Obituary e dando lugar para Kevin Quirion. Nesta entrevista, Glen fala sobre esses problemas e comemora o fato dos shows que acontecerão logo no Brasil, além de revelar detalhes sobre o novo álbum. Confira.
Gotthard
“A VONTADE SERVE COMO UMA CURA”
Quando alguém solta uma frase de efeito passando mensagens positivas, quem ouve nem sempre recebe e guarda da forma como deveria. Às vezes, até fica aquele sentimento de que você acabou de ler um livro de autoajuda ou de participar de um curso de neurolinguística. Porém, no caso dos suíços do Gotthard o conceito por trás do título do novo álbum, Need To Believe, faz sentido. Surgida no início dos anos 90, a banda formada atualmente por Steve Lee (vocal), Leo Leoni e Freddy Scherer (guitarras), Marc Lynn (baixo) e Hena Habegger (bateria) tinha tudo para não dar certo tocando Hard Rock, estilo que saiu do estrelato e foi parar nas profundezas do underground nos anos 90, exceto para algumas poucas bandas como Aerosmith e Guns N’Roses. Entretanto, o Gotthard sempre acreditou em seu potencial, não olhou para trás e acabou se tornando o maior nome do Rock da Suíça.
Iced Earth
FINALMENTE NO BRASIL!
Colaborou João Luiz Zattarelli Jr.
Demorou muito, mais de duas décadas na verdade, mas finalmente no início de fevereiro os norte-americanos do Iced Earth desembarcarão no Brasil para alguns shows – confirmados em São Paulo e Curitiba até o fechamento desta edição. E foram muitos os feitos do guitarrista e líder Jon Schaffer & Cia. que os fãs brasileiros puderam acompanhar apenas de longe: álbuns clássicos como Burnt Offerings (1995), The Dark Saga (1996) e Something Wicked This Way Comes(1998), a saída do vocalista Matthew Barlow e seu retorno após quatro anos, a experiência que acabou mal com o substituto Tim “Ripper” Owens, ex-Judas Priest… Pois é, foram muitas coisas. E tantas memórias acompanhadas de longe farão desta primeira experiência no Brasil algo especial para os fãs. Nesta entrevista Jon fala sobre toda a expectativa que a banda vive para os shows, comenta sobre o futuro da banda, o relacionamento com a antiga gravadora, o projeto Demons & Wizards e muito mais.
LYNCH MOB
DE VOLTA ÀS ORIGENS
Levou dezessete anos, mas o guitarrista George Lynch finalmente voltou a manter contato com o vocalista original do Lynch Mob, Oni Logan. O resultado disso foi o disco Smoke And Mirrors, que traz o Lynch Mob com suas linhas de guitarra criativas emoldurando as letras e as melodias de Oni. Além do Lynch Mob, a carreira de Lynch passou por várias bandas e diversas mudanças. Contemporâneo de Eddie Van Halen e Randy Rhoads, ele acabou sendo uma espécie de fusão desses dois mestres, já que mistura características de ambos, mas, ao longo de anos tocando em bares de Rock em Hollywood, acabou criando seu próprio estilo. Antes de se unir ao Dokken, George tocou em bandas como Sergeant Rocks, Xciter e The Boyz (que chegou a abrir para o Van Halen em várias ocasiões). Ele deixou o Dokken, criou o Lynch Mob e lançou vários discos solo ao longo dos últimos anos. Aqui ele fala sobre o novo disco e sobre as voltas que a vida dá.
MARDUK
A CELEBRAÇÃO DO JUÍZO FINAL
Duas décadas de atividades, é isso que os suecos do Marduk e seus fãs ao redor do mundo celebram neste ano. E nada melhor que um álbum grandioso seguido por uma turnê mundial para abrilhantar a festa! Para tal, a banda lançou no final do ano passado Wormwood, álbum maduro e certeiro que mantém o ápice criativo e o pluralismo já encontrados em Rom 5:12 (2007). Daniel “Mortuus” Rosten (vocal), Morgan Steinmeyer Håkansson (guitarra), Magnus “Devo” Andersson (baixo) e Lars Broddesson (bateria) estão embalados e prometem um ano esmagador de promoção. E foi justamente este um dos tópicos que o guitarrista comentou e comemorou nesta entrevista, mas é claro que entramos em preciosos detalhes sobre o novo álbum, a celebração dos dez anos de Panzer Division Marduk (ocorrida no ano passado), o hobby incomum que possui e outras coisas. Inclusive a respeito de novos shows no Brasil, que devem ocorrer em breve! Antes mesmo de começarmos a entrevista, Morgan já comentava sobre o quanto curtiu tocar no país e sobre a diversidade culinária que encontrou na cidade de São Paulo. Chegou até mesmo a mencionar uma churrascaria bem famosa, na qual disse que pretende se fartar novamente em breve – isso acabou ficando de fora do conteúdo principal mas consta aqui para registro. Sem mais delongas, vamos para valiosas linhas sobre o Marduk.
Oceano
CONSTANTE EVOLUÇÃO
O quarteto que se intitula Oceano foi formado em Chicago (EUA) no ano de 2006. Pouco tempo mais tarde, após inúmeras mudanças de line up e antes de sequer lançar um álbum de estreia, a banda conseguiu um contrato de peso com a Earache Records. Mas isso não foi por acaso pois, além de executarem um som calcado no Deathcore e uma extensa gama de variedade musical, ainda conquistaram uma reputação e tanto no underground por causa da energia de seus shows. A banda certa, na hora certa e fazendo o que deveria ser feito. O primeiro álbum, Dephts, veio em 2009 e desde então a banda formada atualmente por Adam Warren (vocal), Andrew Mikhail (guitarra), Jason Jones (baixo) e Daniel Terchin (bateria), não para de crescer, com uma agenda de shows invejável e um número cada vez maior de seguidores.
Oficina G3
HEAVY METAL, SIM SENHOR!
Normalmente, expressões como Gospel ou mesmo White Metal costumam causar arrepios nas peles mais radicais. Acontece que se trata de um estilo que não apenas cresce a cada dia como passa longe do estereótipo de uma banda fazendo um sonzinho leve e travestido de Rock com direito a muita pregação aborrecida no meio do show. Só que o negócio já passou esse ponto faz tempo. Há toda uma cena em torno do White Metal brasileiro, da qual um dos principais nomes é o Oficina G3. Formado no final dos anos 80, a banda já lançou, ao longo de mais de duas décadas de atividade, dez álbuns e três vídeos. E seu último CD, Depois da Guerra, é um verdadeiro petardo Heavy Metal que tem tudo para agradar a todos os fãs de música pesada, independentemente da fé de cada um. Conversamos com o tecladista Jean Carlos e com o fundador e guitarrista Juninho Afram (completam o time o vocalista Mauro Henrique e o baixista Duca Tambasco; no momento, o grupo trabalha com bateristas convidados) que falaram sobre o novo disco, explicaram as dificuldades encontradas na carreira, explicaram a relação música/fé e contaram seus planos para o futuro.
TED NUGENT
FALANDO DE TUDO SEM CENSURA
Você não faz uma entrevista com Ted Nugent a não ser que dispare perguntas e pince as respostas no meio de seu discurso. Porque ele fala sem parar sobre vários assuntos, nunca se recusa a falar sobre qualquer assunto que seja e jamais mede suas palavras. Ted está no mundo artístico há mais de quarenta anos e ainda viaja pelo mundo tocando e cantando principalmente pelo prazer de fazer isso. Nos últimos tempos, ele lançou um disco (Love Grenade) e um DVD (Sweden Rocks), que trazem exatamente aquilo que você espera do Madman de Detroit: riffs em profusão, muito groove e grandes vocais que falam de sexo, caçadas e outros pequenos pecados. O telefone toca e Ted começa a falar sem parar, como um sujeito que tenha acabado de cheirar uma carreira – só que ele é assim naturalmente, Ted nunca usou drogas na vida, sua energia é totalmente orgânica – talvez pelo hábito de caçar animais e depois comê-los. É uma vida ingerindo doses e doses de proteína…
The Ordher
DEIXANDO SUA MARCA
Surgido das cinzas das bandas Nephast e Rebaelliun, o The Ordher vem conquistando seu espaço e deixando sua marca na cena Death Metal com um som único e de sonoridade soberba, sem deixar as raízes de lado, mas atualizando-as de forma original. Depois de um disco extremamente bem recebido, Weaponize (2007), os gaúchos lançam agora através da Free Mind Records seu mais novo petardo, Kill The Betrayers, no qual técnica e qualidade andam lado a lado. A atual formação, que conta com Fábio Lentino (baixo e vocal), Fabiano Penna (guitarra) e Cássio Canto (bateria), realizou no ano passado uma turnê pela Europa ao lado de Marduk e Vader, ganhando assim mais fãs e muitos contatos. Para contar um pouco sobre o atual momento que a banda passa, conversamos com Fabio e Fabiano, que prometem para breve o lançamento de mais um inusitado cover…
Twisted Sister
“NÃO TEMOS MEDO DE SAIR DE CARA LIMPA E DETONAR”
A decisão da banda norte-americana Twisted Sister de parar de usar a maquiagem não deveria ser encarada como um grande acontecimento no meio do Rock. Afinal, o grupo sempre agiu às claras e mostrou seus dois lados, adotando o visual de palco e o que os músicos usam fora dele. E se você encontrar pela frente Dee Snider (vocal), Jay Jay French (guitarra), Eddie Ojeda (guitarra), Mark “Animal” Mendoza (baixo) e AJ Pero (bateria) verá que eles são exatamente como quando posam para as fotos promocionais sem maquiagem, a exemplo do que aparece nas contracapas dos seus discos. Dee Snider explica, na entrevista a seguir, que deseja que a banda seja encarada de forma mais séria. “Até hoje existem pessoas que não nos reconhecem como uma banda séria de Rock e colocam esse lado da maquiagem na frente”, diz o vocalista, que não descarta a possibilidade de voltar a usar a maquiagem, mas quer provar o valor de cara limpa. “Quero mostrar a todos que somos uma grande banda de Rock, independentemente da maquiagem.”
WINGER
MANTENDO O PADRÃO ELEVADO
Se formos analisar em números, a banda norte-americana Winger não tem tantos registros de estúdio – tanto que, apesar de seu nome ser conhecido e respeitado em todo o mundo, acaba de lançar somente o seu quinto trabalho, Karma. É bem verdade que a banda se afastou do cenário após a turnê de seu terceiro trabalho, Pull (1994), e ensaiou por diversas vezes um retorno à ativa, que ocorreu somente em 2006. Porém, se olharmos para os números e para a história pessoal de Kip Winger (vocal e baixo), Reb Beach (guitarra), Rod Morgenstein (bateria) e John Roth (guitarra e teclado), a coisa muda de figura. Foram diversas participações especiais, trabalhos solo de impacto e um background respeitável, que inclui performances ao lado de nomes como Alice Cooper, Dixie Dregs, Steve Morse Band, Fiona, Dokken, Whitesnake, Black Oak Arkansas, KIX, Twisted Sister e Alan Parsons, entre outros. Há quem ainda só conheça ou vincule o nome Winger ao hit Miles Away, mas sua criatividade vai muito além disso e, como explica o mentor Kip Winger, Karma vem para mostrar que o grupo ainda consegue compor músicas interessantes e inspiradas.
ZAK STEVENS
“ACHO QUE O SAVATAGE PRECISA VOLTAR”
Quando a banda independente Wicked Witch tocava em clubes da Nova Inglaterra nos anos 80, seus integrantes nem imaginavam que décadas depois sua música seria ouvida em todo o mundo. O vocalista da banda, Zak Stevens, entraria no Savatage em 1992 e o baterista Jeff Plate seguiria seus passos pouco depois. Ambos foram muito bem sucedidos na nova banda, além de também participarem de grupos como Trans Siberian Orchestra, Metal Church e Circle II Circle. Agora, muitos anos após o encerramento das atividades do Wicked Witch, Stevens e Plate voltaram a se encontrar com o guitarrista original da banda, Matt Leff, e, com um novo baixista (Chris Rapoza) criaram uma nova versão de seu antigo grupo, agora chamado Machines Of Grace. Zak Stevens, que ainda permanece no Circle II Circle, fala sobre seu novo grupo, sobre sua vasta carreira e sobre a possibilidade de voltar a participar do Savatage.
BACKGROUND - SEPULTURA PARTE 5
Parceria com Zé do Caixão
Antes de iniciar oficialmente a procura por um novo vocalista, o Sepultura participou, no dia 13 de março de 1997, da festa de aniversário de 62 anos do mestre do terror José Mojica Marins (Zé do Caixão), realizada na Led Slay, em São Paulo (SP). Durante o evento, o cineasta cortou suas famosas e gigantes unhas, além de ter gravado uma participação especial numa nova música que faria parte do próximo álbum da banda e que, na realidade, nada mais era do que um texto recitado enquanto o grupo tocava de fundo. A banda tocou uma única música e mais nada. Em nenhum lugar foi dito que o Sepultura iria apresentar um novo vocalista ou que faria um show, por menor que fosse. Porém, era isso que todos estavam esperando. Logo, alguns saíram furiosos por pagar para ver Zé do Caixão cortar as unhas e não ouvir nenhuma palavrinha dos integrantes do Sepultura. No entanto, Igor foi um dos “felizardos” que ganhou do próprio Zé do Caixão uma de suas unhas.
Mesmo com toda a agitação de ensaios e dúvidas com o futuro, a família Sepultura estava aumentando. Mais ou menos nessa época, Andreas soube que sua esposa Patrícia estava grávida de seu segundo filho.
BACKSPAGE
OS PRIMÓRDIOS DOS INSTRUMENTOS PERSONALIZADOS (Parte 2)
Personalizando por conta própria
Na primeira metade dos anos 70, uma espécie de rebeldia tomou conta de vários músicos. A classe de guitarristas foi a primeira a tomar frente junto aos grandes fabricantes que não davam muita bola aos seus pedidos de ajustes pessoais e demais modificações em seus instrumentos. Nessa leva de músicos estavam nomes de peso, como Ritchie Blackmore (Deep Purple), Tony Iommi (Black Sabbath), Eric Clapton, Leslie West (Mountain) e Dave Hill (Slade), entre muitos outros. Cada vez que algum deles buscava uma melhoria junto aos fabricantes de seus instrumentos preferidos, ela era sempre recusada.
Ritchie Blackmore procurou várias vezes os executivos da Fender a fim de sugerir ajustes providenciais nas molas da alavanca, no posicionamento dos captadores e, o principal, na escavação do braço entre os trastes, o que lhe auxiliava na obtenção de notas altas quando a corda era torcida (bending). Nada foi feito e Blackmore foi um dos primeiros a contar com os heróicos luthiers, que tratavam de ajustar os instrumentos de acordo com o gosto dos clientes.
BLIND EAR DANILO HERBERT (MINDFLOW)
“Isso é pesado pra caramba! O som é bom mesmo, parece ser meio extremo mas tem uma pegada mais melódica e um vocal Hard Rock (R.C.: O vocalista está cantando em português). Caramba, mas que animal! E a voz dele é muito boa! (R.C.: Você já tem alguma ideia do que seja ou quer uma dica?) Espere mais um pouco… Cara, eu vou chutar, OK? Acho que isto é o Oficina G3 (R.C.: Acertou em cheio!). Essa música é do disco novo? (R.C.: Sim, se chama Depois Da Guerra e a banda conquistou vários prêmios com ele). Eles realmente fizeram um trabalho com muito esmero. Está muito bem feito mesmo, parabéns.”
Oficina G3 – Meus Próprios Meios
Depois Da Guerra
CLASSICOVER - WOMEN IN UNIFORM
Women In Uniform
Original: Skyhooks – Guilty Until Proven Insane (1978)
Cover: Iron Maiden – Women In Uniform (single, 1980)
Este é um dos inúmeros casos em que o cover acaba se sobressaindo sobre a música original. Isso fica claro quando ouvimos a faixa Women In Uniform com o Iron Maiden e, logo em seguida, com o Skyhooks. E não falo isso porque uma banda é mais conhecida que a outra, pelo contrário – mas isso é papo para daqui a pouco.
Antes de dissertar sobre a música, vale a pena conhecer um pouco da história do Skyhooks. Formado no ano de 1973, em Melbourne (AUS), por Greg Macainish (baixo), Imants “Freddie” Strauks (bateria) e Bob Starkie (guitarras) – completam o line up clássico Graeme “Shirley” Strachan (vocal) e Red Symons (guitarra) –, os australianos mostravam claras influências do Hard Rock setentista e, posteriormente, do Glam Rock. A banda alcançou posição de destaque na cena australiana, sobretudo na década de 70.
CLASSICREW
1970
Climbing – Mountain
Se for para apontar um ápice na carreira do Mountain, sem dúvida ele foi o álbum Climbing, lançado em março de 1970. O grupo partiu para o estúdio com o tesão redobrado graças à boa repercussão do show deles em “Woodstock”. Agora era pra valer: eram uma banda de verdade e não apenas um projeto de Leslie West. “Estávamos começando as gravações de Climbing no Record Plant em Nova York e Jimi Hendrix estava lá fazendo algumas sessões com seu grupo. Ele veio para nossa sala e ouviu Never In My Life antes de qualquer outra pessoa. Aquela música o deixou atordoado. Eu me senti honrado ao ver Hendrix ouvindo minha guitarra!”, conta o guitarrista.
1980
Metal Rendez-Vous – Krokus
Ricardo Campos
Nada como inaugurar 1980 com um álbum tão significativo e que, além de ter marcado para sempre o Hard/Heavy tanto da Suíça – terra natal da banda – quanto do mundo, iniciou uma nova fase no Krokus, com a entrada do vocalista Marc Storace, nativo da Ilha de Malta. Residindo em Londres (ING) desde o início dos anos 70, Marc teve passagens marcantes pelas bandas TEA e Eazy Money, além de chegar a ser testado para a vaga que ficou para Graham Bonnet no Rainbow, mas foi com o Krokus que atingiu o sucesso.
Marc foi convidado para fazer o teste em 1979, quando o Krokus trabalhava novas composições para o quarto álbum da carreira. “Recebi uma demo e fiquei impressionado. Não era algo novo, mas fazia sentido, pois tinha boas melodias e bons arranjos, simples e diretos. Mudei algumas letras e melodias, adicionei alguns improvisos e deixei o estúdio muito feliz. Era época de Natal e para mim foi um novo começo”, explica o vocalista.
1990
Cowboys From Hell – Pantera
Maicon Leite
O período entre o final dos anos 80 e o começo dos 90 foi uma época de transição para o Metal, quando estilos até então em crescimento, como o Death, começaram a criar força. Entretanto, o período marca também uma fase de mudanças no Thrash Metal, já que diversas bandas saíram de cena ou mudaram drasticamente sua sonoridade.
EDITORIAL
Dois lados da mesma moeda
Algumas das matérias que publicamos nesta edição mostram fatos que, por mais que possam parecer a coisa mais natural do mundo para alguns, são completamente ignorados por grande parte das pessoas, mesmo aquelas envolvidas com o mundo do entretenimento. Estamos falando sobre artistas que atuam no segmento Rock/Heavy Metal, cujo dia-a-dia na vida pessoal não tem nada de diferente dos seres humanos “normais”.
Na entrevista com Dee Snider, líder do Twisted Sister, fica evidente o nível de seriedade com que ele trata os negócios relacionados com a carreira da banda, e a consciência que ele tem do que representa para o ‘showbiz’ seu espalhafatoso personagem nos palcos. Portanto, Snider não é nenhum maluco irresponsável como pode sugerir a figura até caricata do ‘frontman’ do Twisted Sister.
Na matéria de capa com o Slayer, um dos maiores ícones do Metal considerado extremo, mais uma vez podemos constatar a sobriedade de Tom Araya que, em entrevista anterior para a ROADIE CREW, já havia comentado sobre sua origem latina – Araya nasceu no Chile, de família católica – e sua ligação com os familiares que não confundem seu trabalho artístico com sua vida pessoal. Porém, talvez a revelação que possa causar a maior estranheza, principalmente nos fãs mais radicais, é o drama que vem vivendo o líder do Deicide, certamente uma das bandas mais extremas do mundo do Metal tanto na sonoridade como na temática de suas letras. Glen Benton, que sempre encarnou um personagem encarado por muita gente como um verdadeiro monstro (no sentido legítimo da palavra) por causa da agressividade de seu trabalho, vem enfrentando uma séria crise familiar. Pois é, por conta disso atualmente Glen tem a luta para conseguir a guarda dos filhos como preocupação mais importante da sua vida, e demonstra ser um “paizão” como qualquer outro.
Vão permanecer as histórias de extravagâncias, excentricidades, e todo tipo de idiotice, envolvendo o comportamento de músicos (destruição de hotéis, entre elas), mas essas babaquices não são provocadas exclusivamente por artistas, pois qualquer “boyzinho” – das melhores, ou piores famílias – apronta a qualquer hora, em qualquer lugar. A vontade de aparecer, o desequilíbrio emocional, a falta do que fazer ou com o que se preocupar, leva as pessoas a preencher seu tempo de diferentes maneiras, e com consequências das mais diversas. O preconceito é uma das consequências provocadas pela importância exagerada que se dá aos fatos largamente divulgados como as algazarras promovidas pelo pessoal do Led Zeppelin na década de 70 ou o comportamento de débil mental do Keith Moon, ex-baterista do The Who.
Um estigma ainda atinge o Heavy Metal, ou o Rock de uma forma geral. A cada dia trombamos com exemplos de discriminação, com desprezíveis atitudes de preconceito, como o cancelamento de reservas em hotel, única e exclusivamente por tratar-se da hospedagem de grupos de Rock.
Airton Diniz
ETERNAL IDOLS DUANE ALLMAN
Duane Allman
20/11/1946 – 29/10/1971
Duane Allman veio ao mundo um ano antes de seu irmão Gregg, no dia 20 de novembro de 1946. Nascidos em Nashville, Tennessee, Duane e Gregg enfrentaram um enorme trauma logo nos primeiros anos de vida. Em dezembro de 1949, o pai dos garotos, um sargento que estava servindo na guerra da Coreia, estava de volta para passar alguns dias de férias com sua família. No dia seguinte ao Natal, o sargento ofereceu carona e foi assassinado por um andarilho, que também era um veterano de guerra. A tragédia fez com Geraldine, a mãe dos garotos, os mandasse para a escola militar da cidade, onde permaneceram até 1958, quando a família inteira se mudou para Daytona Beach, na Flórida.
GARAGE DEMOS
Nesta edição:
Lockfist 669
Devastator
Prepared to Kill
Christmess
Poetic Grave
Hell Bullet
Anesthesia of Beer
Venial
Yellow Plane
Breeding Fear
My Mair Lady
HIDDEN TRACKS – ANGEL DUST
Angel Dust
Origem: Alemanha
Época: Anos 80/90/2000
Estilo: Speed/Thrash/Power Metal
Formação clássica: Romme Keymer (vocal/guitarra), Andreas Lorum (guitarra), Frank Banx (baixo) e Dirk Assmuth (bateria)
Discografia: Into The Dark Past (1986), To Dust You Will Decay (1988), Border Of Reality (1998), Bleed (1999), Enlighten The Darkness (2000) e Of Human Bondage (2002)
Site relacionado: www.angel-dust.de
Surgido no meio do furacão Speed/Thrash Metal que devastava os anos 80, o grupo alemão Angel Dust chegou a ser considerado como uma promessa nessa cena tão concorrida, principalmente em seu país, onde a quantidade de bandas do gênero infestava os palcos europeus. Assim como muitos desses grupos que iniciaram suas carreiras naquela época, o Angel Dust, além de não usufruir tanto sucesso, mudou radicalmente seu estilo na década seguinte, passando do puro e simples Speed/Thrash Metal para um Power Metal com toques melódicos intrincados, adicionando influências de Prog Metal, mas sem em nenhum momento perder sua autêntica veia metálica
LIVE EVIL - 8º EXTREME METAL FEST
Hangar 110, São Paulo/SP
04 de novembro de 2009
Fotos: Luciano Piantonni
A oitava edição do já tradicional “Extreme Metal Fest” teve um de seus casts mais enxutos desde 2002. Apenas quatro bandas se apresentaram no evento e creio que esse tenha sido um dos motivos para o sucesso de um festival de música extrema numa noite de sexta-feira, 4 de novembro. E não podemos deixar de exaltar a qualidade de todas as bandas participantes, o que fez com que as horas passadas ao som do mais extremo dos metais não fosse nenhum martírio para o público que compareceu em bom número num dia em que a concorrência com o show do Fear Factory em São Bernardo do Campo/SP poderia significar um risco ao êxito da empreitada, o que felizmente ficou longe de acontecer em ambos os eventos.
Coube ao Sarcasmo iniciar os trabalhos com seu Death Metal cru, rude e poderoso. A banda mantém a tradição do Death Metal praticado nas Minas Gerais vociferando suas verdades em português e divulgando seu mais novo trabalho lançado pela Cogumelo, Metal Morte. Destaque para a faixa título do álbum e para o cover de Screeches From The Silence, do Sarcófago.
LIVE EVIL - AC/DC
A NOITE DOS CHIFRINHOS
Fotos: M.Rossi
“Sente só a brisa, vem chuva aí”, agourava, sorriso cínico no canto da boca, o vendedor das famigeradas capinhas plásticas na porta do estádio do Morumbi no começo da noite de 27 de novembro. E ela veio. Não foi exatamente uma chuva, mas uma espécie de ensaio geral do dilúvio desabou no lugar pouco menos de uma hora antes do horário marcado para o início dos shows. Acha que alguém se importou? Com capinha ou sem, o clima de festa permaneceu dentro e fora do estádio, onde já se encontravam boa parte dos esperados 70 mil fãs do AC/DC que iam participar da verdadeira festa que é um show da banda.
LIVE EVIL - ENTOMBED
Hangar 110 – São Paulo/SP
29 de novembro de 2009
Fotos: Gisele Rathmann
O Entombed foi um grupo sueco que no início dos anos 90 figurou como um dos principais nomes do Death Metal mundial. Na ocasião, contava com a presença do baterista e líder Nicke Andersson, que tempos mais tarde passou para a guitarra e formou o famoso grupo The Hellacopters, de Stoner Rock. O tempo foi passando e o Entombed ao longo dos anos foi agregando diversos elementos em sua música, algo que desagradou em cheio à parcela mais ortodoxa dos fãs. Apesar dos altos e baixos de sua carreira, o grupo sempre conseguiu manter uma boa parcela de dedicados fãs que sempre se mostraram fiéis e leais e que, de certa forma, tiveram paciência para esperá-lo reencontrar suas raízes. Contudo, paciência mesmo tiveram os fãs brasileiros, que aguardaram quase vinte anos para poder presenciar, no dia 29 de novembro, um show do lendário grupo por aqui, realizado no Hangar 110, em São Paulo/SP.
LIVE EVIL - FEAR FACTORY
O METEORO DESTRUIDOR NORTE-AMERICANO NO BRASIL
Fotos: Tatiana Rocha
2009 foi um ano e tanto para os headbangers e apreciadores da música pesada no Brasil, já que o país foi invadido por uma legião de bandas que tomaram de assalto as nossas tão desejadas terras, incluindo algumas que muitos pensaram que nunca iriam dar as caras por aqui. E, como não poderia deixar de ser, uma das grandes surpresas foram os norte-americanos do Fear Factory, que se apresentaram na noite de 4 de dezembro no Espaço Lux, em São Bernardo do Campo (SP).
Foram necessários vinte anos de história para que os responsáveis pela fusão do Metal Industrial com o Death Metal tocassem pela primeira vez no Brasil – o porém, para os fãs mais fieis estas duas décadas pareciam não ter fim até o momento em que Dino Cazares & Cia. resolveram atacar o público com seu poder sonoro.
LIVE EVIL - GRAVE DIGGER
METAL BREAKDOWN DE VOLTA À SUA SEGUNDA CASA
Fotos: Ricardo Zupa
Após um ano e meio desde sua última visita ao Brasil, a banda alemã Grave Digger voltou a se apresentar em São Paulo no último dia 21 de novembro, desta feita divulgando o mais recente álbum, Ballads Of A Hangman, lançado em janeiro de 2009. Ao chegar ao local do show, Carioca Club, já me deparei com problemas, pois a abertura do evento, que seria feita pelas bandas Rexor, Hellish War e Dr. Sin teve apenas a primeira se apresentando, o que deixou todos confusos. Em nota, os organizadores esclareceram que o Hellish War não cumpriu o que foi fechado com a produção e foi cancelada sua apresentação. Com relação ao Dr. Sin, devido aos atrasos, os músicos “gentilmente acharam melhor não se apresentar e deram a oportunidade para a banda Rexor tocar (…) pois sabiam que se tocassem iriam atrasar ainda mais a entrada do Grave Digger.” Com isso, o evento que começaria às 16h teve início apenas por volta das 18h, deixando cerca de 500 pessoas esperando por um bom tempo do lado de fora – e debaixo de chuva.
LIVE EVIL - MOONSPELL E TIAMAT
UMA NOITE ETERNA
Fotos: Renan Facciolo
A turnê que uniu dois ícones do Dark Metal teve sua última perna na América Latina passando por sete países e tendo como ponto de encerramento a cidade de São Paulo. Infelizmente, o show ocorreu numa terça-feira, 17 de novembro, o que provavelmente fez com que muitos não conseguissem comparecer ao Carioca Club. Porém, os mais fanáticos deram seu jeitinho. Assim, pouco mais de trezentas pessoas estavam presentes na casa, sendo a grande maioria fãs do Moonspell mas todos também preciadores do Tiamat, que visitava o país pela primeira vez.
Com atraso de meia hora, o show começou às 21h30 com os suecos do Tiamat subindo no palco e executando Will They Come, faixa do mais recente álbum, Amanethes. Em seguida, veio a clássica Whatever That Hurts, do excelente álbum Wildhoney (1994). Já Cain é uma ótima composição, mas foi engolida pela Pop Vote For Love, que acabou sendo cantada em massa pelo público.
LIVE EVIL - SKID ROW
Manifesto Bar – São Paulo/SP
28 de setembro de 2009
Fotos: Gisele Rathmann
Depois de um longo silêncio e de passar a impressão de que tinha terminado, o grupo norte-americano Skid Row surpreendeu ressurgindo em grande estilo. Mas muitos devem ter se perguntado como o Skid Row pôde continuar sem a presença de Sebastian Bach. Simples, a resposta é Johnny Solinger. Vindo de Austin, Texas (EUA), Johnny se encaixou perfeitamente ao estilo do grupo por duas razões. A primeira, e mais importante, é que ele possui um vocal potente e de qualidade, e apesar de não soar 100% original, demonstra muita personalidade. Em segundo lugar, ele possui características que não irão desapontar a parcela feminina dos fãs, ou seja, o rapaz tem toda aquela atitude característica do Hard Rock anos 80.
LIVE EVIL - VENOM
O RETORNO DOS PIONEIROS
Fotos: Ricardo Zupa
Quando foi anunciado o retorno do Venom ao Brasil, vinte e três anos depois do primeiro show de uma das bandas mais extremas do Heavy Metal no país, a expectativa dos fãs em tornar um sonho realidade era enorme. Assim, uma legião de seguidores rumou ao Victoria Hall, em São Caetano do Sul (SP), no último dia 12 de dezembro para matar a ansiedade, pois aquela seria uma espécie de ressurreição para muitos e o momento de maior êxtase da vida de outros que não viveram a época do Plano Cruzado, adotado no ano da primeira “Brazilian Assault”.
PÔSTER - DIO
RELEASES CDS
Nesta edição:
Overkill
Destruction
Stryper
Judas Priest
Helix
Europe
Nomans Land
Mantic Ritual
Winger
W.A.S.P.
Rammstein
Sacred Steel
Marduk
The 69 Eyes
Shadow Gallery
Hirax
Defiance
Bulldozer
Mama Kin
Enuff Z’Nuff
Desire
Tardive Diskynesia
Trans-Siberian Orchestra
Faster Pussycat
Katatonia
Axis Powers
Ironsword
Texas Hippie Coalition
Reece
Vanmakt
Assaulter
Satanist
RELEASES DVDS
Metallica
Steve Vai
Lacuna Coil
Turisas
Tuatha de Danann
Roadie Collection – Tankard
Em quais bandas você pensa ao falar sobre o Thrash Metal alemão? Sodom, Kreator e Destruction? Essas podem ser as ditas ‘mainstream’ da cena germânica mas, ao mesmo tempo em que gozavam de bastante prestígio, o Tankard vinha atrás, com uma base de fãs fiéis e discos arrebatadores. No começo, em 1982, o grupo chegou a ter dois nomes, Vortex e Avenger, mas quando descobriram “tankard” em um dicionário não pensaram duas vezes, mudando o nome mais uma vez. Em apenas poucas semanas, já haviam escrito sua primeira música, Ray Death, com longos oito minutos de duração, mas foi somente em 1984 que lançaram a primeira demo, Heavy Metal Vanguard, seguida de Alcoholic Metal, de 1985. O amor pela cerveja, que já estava explicito no próprio nome da banda (que significa “caneca de cerveja”), apenas confirmou o que viria a seguir: o mais puro amor ao líquido dourado, derramado na forma de riffs e letras engraçadas, a maioria delas falando de bebedeiras e monstros do espaço. O Tankard sempre será assim, lhe esperando no pub mais próximo para mais uma rodada, e pronto para chutar seu traseiro! Precisa de algo mais que isso? Então, coloque a cerveja no congelador, aumente o volume e saboreie o melhor do Thrash Metal
STAY HEAVY REPORT
METALLICA: ESTIVEMOS NO MELHOR SHOW DE METAL DA TERRA… SEM EXAGERO!
Um novo ano começa com o pé direito para o Heavy Metal: Metallica no Brasil! E nós do Stay Heavy daremos aqui um gostinho do que está por vir. No mês passado. tivemos a oportunidade de assistir a um dos shows da turnê americana da banda, em San Jose, cidade localizada a aproximadamente 70 quilômetros o sul de São Francisco, Califórnia.
Era 12 de dezembro de 2009. Partimos da baía de São Francisco, berço do Thrash Metal americano, diretamente para o HP Pavillion San Jose. Foram mais ou menos 40 minutos de estrada com chuva até chegarmos à imponente arena para retirar nossos ingressos.
O HP Pavillion San Jose é a casa dos Sharks, time de hóquei no gelo, e abriga tanto eventos de esporte como musicais. A capacidade de lugares varia entre 16 e 20 mil pessoas, dependendo da configuração. No caso deste show, era um palco de 360 graus e com a pista disposta ao seu redor, totalizando 18 mil lugares.
Ainda era cedo, por volta das 16h, e a movimentação bem pequena. Logo em seguida, a chuva aumentou muito e saímos pela cidade para aguardar o horário do show. Voltamos às 18h, com o pavilhão já aberto ao público, e ficamos reparando que na imensa fila que não havia nenhum headbanger com cabelo comprido, uma característica muito diferente em relação à Europa e ao Brasil.
ROADIE NEWS
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |