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Edição #133

R$29,00

O Dream Theater é a maior banda de Progressive Metal de todos os tempos e pela regularidade mantida nos anos 2000 vai ser difícil alguém lhe tirar esse posto. Com o lançamento de Black Clouds & Silver Linings…

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DREAM THEATER

Por Claudio Vicentin

O QUE NÃO TE MATA TE DEIXA MAIS FORTE!

A PAIXÃO DOS BRASILEIROS PELO DREAM THEATER ME SURPREENDE

O Dream Theater é a maior banda de Progressive Metal de todos os tempos e pela regularidade mantida nos anos 2000 vai ser difícil alguém lhe tirar esse posto. Com o lançamento de Black Clouds & Silver Linings, James LaBrie (vocal), John Petrucci (guitarra), John Myung (baixo), Mike Portnoy (bateria) e Jordan Rudess (teclado) brindam seus fãs com mais um álbum sensacional, repleto de letras interessantes e partes instrumentais fabulosas. Mike Portnoy, o extraordinário baterista e líder da banda nos conta detalhes desse mais recente CD e revela que gravar um DVD no Brasil é algo que pode acontecer.

ANDRALLS

Por Maicon Leite

RÁPIDO, AGRESSIVO, SUJO E VIOLENTO!

Desde os seus primórdios, no início dos anos 80, o Metal brasileiro tem revelado ao mundo inúmeras bandas de qualidade e dos mais variados estilos. Entretanto, de uns tempos pra cá algumas têm se destacado não somente pelo som que fazem, mas também por sua dedicação e força diante dos problemas inerentes a qualquer banda. O Andralls é um desses exemplos pois, mesmo após atravessar uma fase conturbada, conseguiu dar a volta por cima e ganhou uma dose extra de energia e empolgação. Divulgando seu mais recente disco, que leva o nome do grupo, o agora trio formado por Cleber Orsioli (vocal e guitarra), Eddie C. (baixo) e Xandão (bateria) está em plena turnê mostrando ao mundo o seu furioso “Fasthrash”. Dias antes de viajar para realizar shows na Europa, Xandão nos contou todas as novidades sobre o novo disco e falou como rolaram todos os problemas com os antigos membros.

ANTHRAX

Por Ricardo Campos

TUDO CERTO COM JOHN BUSH… POR ENQUANTO

Quando os norte-americanos do Anthrax lançaram o álbum We’ve Come For You All (2003), tudo parecia ir bem – muito bem, por sinal! O material era aclamado pela imprensa e fãs ao redor do mundo, muitos deles o considerando o melhor lançamento da banda em anos. A turnê também foi muito boa. Mas tudo desceu ladeira abaixo quanto anunciaram shows de reunião com a formação de Among The Living (1987), que tinha o vocalista Joey Belladonna. O vocalista naquele momento era John Bush, que não ficou nem um pouco satisfeito com a ideia e tirou o time de campo. Terminada a turnê de reunião, o retorno de John foi especulado, mas não aconteceu. A banda partiu, então, para a procura de um novo vocalista e o nome de Corey Taylor chegou a ser especulado, mas quem acabou ficando com o trabalho foi o novato Dan Nelson, recebido com muito entusiasmo pela banda na época. Começaram, inclusive, a trabalhar em um novo álbum, que levava o título provisório de “Worship Music”. Entretanto, a parceria entre Anthrax e Dan durou pouco, de 2007 a meados do ano passado, terminando de maneira bem turbulenta, com muita especulação no ar e muito silêncio por questões judiciais. Foi aí que John Bush entrou em cena novamente e se juntou à banda para o festival inglês “Sonisphere 2009” e mais alguns shows posteriores. Mas a coisa não é mais a mesma… Por mais que o retorno dele seja vontade da banda e de grande parte dos fãs, aparentemente o vocalista está indeciso sobre qual rumo seguir. Mas uma coisa é certa: marcará presença nos próximos shows do grupo, principalmente nos nomeados como “Big Four”, nos quais Anthrax, Metallica, Megadeth e Slayer se reunirão pela primeira vez na história. Pois bem, nesta entrevista, dentre outros assuntos, o baterista Charlie Benante fala mais sobre a linha do tempo descrita acima e oferece informações sobre o novo trabalho da banda, que deve sair neste ano. Que tudo entre logo nos eixos para o Anthrax!

DISTRAUGHT

Por Maicon Leite

EVOLUÇÃO NATURAL

Formada em 1990 na cidade de Porto Alegre (RS), a banda Distraught atualmente colhe os frutos de seu trabalho com o mais recente álbum, Unnatural Display Of Art (2009). O disco marca uma evolução grandiosa, com uma pegada própria e marcante, num misto de Thrash e Death Metal, característica principal no som do grupo formado por André Meyer (vocal), Ricardo Silveira e Marcos Pinto (guitarras), Nelson Casagrande (baixo) e Éverson Krentz (bateria). Para falar mais sobre a atual fase da banda conversamos com André e Ricardo, que contaram detalhes do novo trabalho.

GOD FORBID

Por Ricardo Batalha

DETERMINAÇÃO

Responsável por liderar o chamado New Wave Of American Heavy Metal, o God Forbid chegou ao seu quinto trabalho, Earthsblood, esbanjando vigor. O álbum, lançado exatamente há um ano, atingiu a 110ª posição no chart da Billboard, mostrando que a versatilidade de Byron Davis (vocal), Doc Coyle (guitarra e backing vocals), Matt Wicklund (guitarra, ex-Himsa e substituto de Dallas Coyle), John Outcalt (baixo) e Corey Pierce (bateria) vem dando resultado e que o grupo pode chegar ainda mais longe. Doc dá os detalhes…

HANGAR

Por Thiago Rahal Mauro

INFALÍVEL

Após o excelente The Reason Of Your Conviction (2007) e a saída inesperada do vocalista Nando Fernandes (substituído por Humberto Sobrinho), os gaúchos do Hangar acabaram de soltar no mercado nacional mais um disco de qualidade e agora se preparam para mais uma turnê que promete passar por todo o território nacional. Atualmente formado por Humberto Sobrinho (vocal), Aquiles Priester (bateria), Eduardo Martinez (guitarras), Fábio Laguna (teclados) e Nando Mello (baixo), o Hangar contou com a ajuda de amigos e de um excelente time para gravar seu mais recente disco de inéditas, Infallible. Para produzir o seu quarto álbum, a banda se mudou temporariamente para um sítio no município paulista de Tatuí (onde está instalado um dos principais conservatórios de música do país) e contou com a ajuda da unidade móvel do estúdio do competente engenheiro de som Adair Daufembach. As baterias foram registradas no The Magic Place, em Florianópolis, e a mixagem ficou a cargo de Tommy Newton. O baterista Aquiles Priester conta como foi o processo de composição do novo álbum, sobre a turnê, a saída de Nando Fernandes e o que aconteceu com ele após seu afastamento do Angra. Confira!

JOURNEY

Por Steven Rosen

REVELAÇÃO

Revelation, mais recente álbum do Journey tem coisas antigas, coisas novas e até material ao vivo. Trata-se de um CD duplo, lançado em junho de 2008, no qual um dos discos traz versões atuais de clássicos, como Lights e Don’t Stop Believin’, e outro contém apenas faixas inéditas com o vocal do novo ‘frontman’, Arnel Pineda, que substituiu Steve Augeri. O repertório desse disco vai na linha que consagrou a banda, com melodias agradáveis e refrãos marcantes. Revelation traz ainda um DVD bônus que mostra a nova formação interpretando ao vivo tanto temas antigos como material novo. O guitarrista Neal Schon, um garoto-prodígio que gravou com Carlos Santana com apenas 17 anos, formou o Journey em 1973 e ao longo dessas mais de três décadas em vem liderando o grupo, teve que lidar com inúmeras mudanças no mercado musical, tanto em termos de novos estilos que surgem periodicamente, como em relação ao uso da tecnologia, que mudou radicalmente a forma de os artistas trabalharem. Um dos momentos mais críticos da carreira da banda aconteceu em 1987, quando o vocalista Steve Perry deixou o Journey, que encerrou atividades temporariamente. Só que Schon não é o tipo de sujeito que desiste fácil. Ele se lançou em vários projetos solo, fez trilhas sonoras para cinema, testou inúmeros vocalistas e finalmente acabou reformulando o Journey com Pineda nos vocais. Por tudo isso, Neal tem muito a dizer. É o tipo de pessoa que nunca dá as costas a uma dificuldade e que não tem o menor problema em apontar quem lhe causa problemas – inclusive quando essa pessoa é ele mesmo… Nessa entrevista, ele fala sobre seu novo disco, sobre as mudanças que ocorreram nos últimos anos e revela o que o fez se tornar um músico melhor e mais determinado.

LES CLAYPOOL

Por Steven Rosen

CRIATIVIDADE SEM LIMITES

Tradução: Antonio Carlos Monteiro

Les Claypool é um sujeito às vezes meio ácido, bem sarcástico mas totalmente franco, características que podem ser facilmente percebidas na música que ele faz tanto com o Primus como em vários projetos paralelos. Seu mais recente disco solo, intitulado Of Fungi And Foe, tem uma sonoridade que vai do estranho ao absolutamente bizarro, explorando as inúmeras formas pelas quais um baixo pode soar como qualquer coisa, menos um baixo… Nesta entrevista, ele fala do disco, das pessoas com quem já tocou e do que é a vida para ele.

OVERKILL

Por Ricardo Batalha

VETERANO COM GARRA DE NOVATO

Muitas bandas conseguem realizar um trabalho tão coeso e sólido que acabam mantendo a regularidade em seus lançamentos. Não ousam muito mas também não escorregam. Entretanto, alguns álbuns se destacam e conseguem superar a média, como é o caso dos norte-americanos do Overkill com seu mais recente CD, Ironbound, décimo quinto trabalho de estúdio de uma carreira iniciada no começo da década de 80. Bobby “Blitz” Ellsworth (vocal), Dave Linsk (guitarra e backing vocals), Derek Tailer (guitarra e backing vocals), D.D. Verni (baixo e backing vocals) e Ron Lipnicki (bateria) conseguiram agrupar diversos elementos que marcaram a longa trajetória do grupo e entraram com pé direito em 2010. Quem conta mais é o carismático vocalista Bobby “Blitz” Ellsworth…

ROSS THE BOSS

Por Ricardo Batalha

“SÓ EXISTE UM MANOWAR”

Ross The Boss nasceu Ross Friedman, mas é mesmo o pseudônimo que o tornou famoso no Metal, junto aos fãs do Manowar – principalmente aos que acompanharam a carreira da banda nos anos 80. Depois, o músico deu uma bela sumida, mas voltou a chamar a atenção em 2005, quando se juntou aos ex-companheiros para um show especial. Não passou muito tempo até que criasse uma nova banda, a batizasse com o seu nome e retornasse ao Heavy Metal através do álbum New Metal Leader (2008). Esta entrevista tem o foco nos dias de Manowar e na nova banda de Ross, mas também se estende a fatos da carreira do guitarrista desconhecido por muitos fãs… Afinal, ele foi muito mais importante para a cena Heavy Metal dos EUA do que a maioria imagina! E adora beisebol. Sabe de onde surgiu o apelido “The Boss”? Bom, está tudo aqui.

SHADOWS FALL

Por Steven Rosen

NO CONTROLE DE TUDO

Brian Fair, vocalista do Shadows Fall, prefere se definir como um “hippie do Metal”. E a definição é perfeita. O principal impacto nesse sentido vem dos dreadlocks, que, maiores a cada ano, descem como serpentes por suas costas e fazem com que ele pareça saído de um dos festivais da década de 60. Mas quando ele abre a boca, não canta sobre flores nem sobre a natureza. Ele prefere vociferar, muitas vezes com ódio incontido, sobre a espécie humana com uma voz que mais parece a de um dragão rugindo, gritando e cuspindo fogo. E mesmo que faça isso com certa presença de espírito, a figura como um todo acaba assustando a quem assiste a cena. E no novo álbum do Shadows Fall, Retribution, Fair acaba funcionando com uma espécie de maestro que conduz a banda por um amálgama de gêneros, que vão da pancadaria direta de My Demise aos riffs inspirados no Hard de arena de Picture Perfect. Aqui, ele fala tudo a respeito.

THE CRIMSON ARMADA

Por Guilherme Spiazz

JUVENTUDE DESAFIADORA

Com o passar dos anos, o nível de bandas e de seus músicos tem aumentado de forma surpreendente. Hoje em dia, as expectativas geradas por uma nova banda são muito maiores do que duas décadas atrás, sendo que a cada ano novos grupos tentam ser mais rápidos, mais pesados ou mais agressivos, entre tantos outros artifícios para chamar a atenção. O que mais dificulta toda essa evolução é a repetição ou um amálgama entre estilos, pois quando determinada banda não tem originalidade ímpar, é isso que sobra a ela para superar seus predecessores e se manter nesse mercado tão competitivo de hoje. Foi pegando carona nesse conceito que o The Crimson Armada saiu do estado de Ohio (EUA) em 2007 para surpreender aqueles que estão sempre aguardando “a próxima grande coisa”. O grupo formado por Saud Ahmed (vocal e teclado), Josh Jardim e Dan Hatfield (guitarras), Chris Yates (baixo) e David Puckett (bateria) faz uma mistura do Death Metal com vocais que por vezes lembram alguns representantes do Black Metal, somado a guitarras melódicas e muito peso. Se por um lado eles usam de peso e fúria para definir o seu som, a parte lírica corre para o lado oposto em relação aos seguidores de estilos semelhante. Confira o que esses prodígios têm a dizer sobre isso e sobre o primeiro trabalho, Guardians, lançado no ano passado pela Metal Blade Records.

TUATHA DE DANANN

Por Thiago Rahal Mauro

“HÁ MUITO QUE SE APRENDER COM OS CELTAS”

Após lançar o excelente álbum Trova Di Danú (2004), no qual confirmou a força do seu estilo através da combinação de Rock e Heavy Metal com o folclore celta, os mineiros do Tuatha de Danann realizaram uma extensa turnê, culminando no lançamento do DVD, Acoustic Live (2009). O nome do grupo vem da mitologia céltica e significa “o povo da deusa Danu”. Eles são seres encantados que teriam habitado a Irlanda e dominariam a arte, a ciência, a poesia e a magia. Atualmente formado por Bruno Maia (vocal, flautas, guitarras, gaitas, bandolim e bouzuki), Rodrigo Berne (guitarras e vocal), Edgard Britto (teclados e piano), Rodrigo Abreu (bateria e percussão) e Giovani Gomes (baixo, vocal e violão), o Tuatha de Danann se prepara mais uma extensa turnê e para a gravação de um novo álbum, que deverá ter produção do conceituado músico e produtor Mark Healey, baixista da banda Badfinger. Confira!

U.D.O.

Por Ricardo Campos

PRIORIZANDO A CARREIRA SOLO

 Assim como aguardavam há tempos os fãs do Accept, em maio do ano passado rumores sobre uma nova reunião da banda pegaram fogo – só que o vocalista Udo Dirkschneider disse “não” e jogou uma ducha de água fria em quem aguardava por isso. Só que a coisa incendiou novamente quando a banda anunciou o novo vocalista, Mark Tornillo (ex-TT Quick), deixando evidente o incômodo de Udo, que tratou de colocar logo no mercado um novo trabalho do U.D.O., banda que tem ao lado do também ex-Accept Stefan Kaufmann (guitarra), Igor Gianola (guitarra), Fitty Wienhold (baixo) e Francesco Jovino (bateria). Assim nasceu Terminator, sucessor do aclamado Mastercutor (2007). Nesta entrevista, Udo nos fala tudo sobre o álbum, enfatizando a boa repercussão que tem recebido, e explica um pouco dos bastidores da reunião que não aconteceu.

UFO

Por Ricardo Campos

CICLO COMPLETO

No ano passado, os britânicos do UFO completaram seu 40º aniversário de atividades. Quatro décadas, uma marca e tanto, consolidadas com o lançamento do álbum The Visitor. Uma pena que os ânimos dos três integrantes da formação clássica da banda, Phil Mogg (vocal), Paul Raymond (guitarra e teclado) e Andy Parker (bateria), que há mais de seis anos estão ao lado do virtuoso guitarrista Vinnie Moore, foram atrapalhados pelo afastamento do baixista Pete Way – fundador da banda e único membro constante, ao lado de Phil, ao longos dos 40 anos –, por causa de um sério problema no fígado. Pete não participou do álbum e dos shows desde então. Nesta entrevista, dentre outros assuntos, Andy fala sobre o novo álbum e comenta o quanto a banda sentiu o afastamento de Pete.

BACKGROUND – SEPULTURA PARTE FINAL

Por João Luiz Zattarelli Jr.

Parceria com O Rappa

Com o término da primeira parte da turnê europeia no dia 28 de maio de 2001, em Estocolmo (SUE), os músicos tiraram três meses de descanso. Todavia, não ficaram totalmente parados, já que em 11 de junho o Sepultura foi convidado pelo O Rappa para compor e gravar uma música em parceria, que teria produção de Tom Capone. O resultado foi Ninguém Regula A América, com uma letra que criticava a postura reacionária do governo de George W. Bush, mesmo antes dos atentados de 11 de setembro.

Com uma grande divulgação na imprensa brasileira, a música teve direito a filmagem de videoclipe, que seria lançado no dia 10 de agosto pelo programa Fantástico (Rede Globo). Logo depois, ambas as bandas tocaram-na ao vivo na festa do VMB da MTV, em 16 de agosto, com o Sepultura emendando Sepulnation e fechando a noite.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

OS PRIMÓRDIOS DOS INSTRUMENTOS PERSONALIZADOS (Final)

Nas edições anteriores, com exceção do destaque dado à famosa Pictures Of Lilly, a superbateria personalizada de Keith Moon (The Who), comentamos sobre amplificadores, guitarras e contrabaixos que, com o passar do tempo, teriam modelos exclusivos dedicados a uma clientela bem seleta. Nessa última parte da série, vamos abordar fatos e casos envolvendo a bateria.

BLIND EAR DARIO SEIXAS

Por Ricardo Batalha

Baixista (Stephen Pearcy, Takara, Goodbye Thrill, ex-Firehouse).

Fotos: Claudia Christo

“Essa aqui é a Heartbreak Blvd, do Shotgun Messiah. Eu tocava essa música e lembro que foi bem na época em que saí do Brasil e me mudei para os EUA. Eu tocava numa banda de covers chamada Strickland e era muito bom tocar isso aqui, cara! É um Hard muito foda! E essa coisa na guitarra… O Shotgun Messiah teve dois hits e depois sumiu, mas conheço muita gente que gosta. Estava conversando com o Rob Marcello (Danger Danger) e esse cara do Shotgun Messiah (N.R.: Harry Cody) era um dos guitarristas de que ele mais gostava, porque tinha muito bom gosto”.

CLASSICOVER

Por Maicon Leite

Forged In Fire

Original: Anvil – Forged In Fire (1983)

Cover: Benediction – Dark Is The Season (1992)

No começo dos anos 90, não era tão comum ver uma banda de Death Metal gravar algum cover, tampouco algo relacionado a Heavy Metal ou Hard Rock. Porém, algumas bandas visionárias decidiram expor ao público suas influências, resultando em versões maravilhosas para clássicos do Metal. Isso mostrou que o suposto radicalismo dentro do Death Metal era, na verdade, algo totalmente infundado.

Opostos em gênero musical mas referência em suas épocas, Anvil e Benediction podem não ter muito em comum em termos de estilo, mas é notório que os canadenses exerceram grande influência na cena Metal em geral, inclusive sobre o Death Metal.

CLASSICREW

Por Vários

1970

Grand Funk Railroad – Closer To Home

Antonio Carlos Monteiro

Muitas bandas experimentaram sucesso meteórico nos anos 60 e 70, mas o que aconteceu com o Grand Funk Railroad, surgido como um power trio na cidade de Flint, no Michgan (EUA), beirou o insano. Em 1968, Mark Farner (guitarra, vocal e teclados), Don Brewer (bateria e vocais) e Mel Schacher (baixo) criaram o grupo. Tudo começou a mudar na vida da banda quando ela se apresentou, com excelente repercussão, no “Atlanta Pop Festival”, em julho de 1969. Sob o comando do impiedoso empresário e produtor Terry Knight (com quem a banda logo viria a travar uma batalha jurídica que beirou o sangrento), no mês seguinte, lançaram seu primeiro disco, On Time…

1980

Diamond Head – Lightning To The Nations

Maicon Leite

Alguns discos nasceram com a sina de virarem influência para algo muito maior que viria depois, mas isso nem passava pela cabeça dos quatro jovens simples e repletos de sonhos vindos da Inglaterra, sedentos por tocar e fazer sucesso. Esses rapazes, oriundos da cidade de Stourbridge, fundaram o Diamond Head em 1976 e gravaram algumas fitas cassete entre os anos de 77 e 79, além de alguns singles, até chegar a Lightning The Nation.

Gravado em apenas sete dias, ainda em 79, no The Old Smythy Studio, o disco chegou às lojas em 1º de julho de 1980. O lançamento ficou a cargo da Happy Faces Music, criada pela própria banda devido à falta de interesse dos grandes selos, que davam muito mais valor a nomes como Iron Maiden e Def Leppard, que já haviam conquistado bastante público.

A formação clássica, composta por Sean Harris (vocal), Brian Tatler (guitarra), Colin Kimberly (baixo) e Duncan Scott (bateria), fez com que Lightning The Nations se elevasse a nível de clássico, tornando-se um dos principais trabalhos da então jovem NWOBHM.

Com uma sonoridade bastante pesada e inúmeras referências setentistas, as faixas Lightning To The Nations, The Prince, Sucking My Love, Am I Evil?, Sweet And Innocent, It’s Electric e Helpless fizeram com que inúmeros headbangers fossem influenciados por seus riffs pesados e por aquela sensação de que estão batendo no seu peito com toda a força, sensação proporcionada pela coesão entre baixo e bateria.

Originalmente, o álbum foi lançado com uma capa branca que trazia apenas o logotipo da banda, e cada exemplar era assinado por um dos músicos, o que tornou essa prensagem uma verdadeira raridade…

1990

Queensrÿche – Empire

Ricardo Batalha

Quando se fala em Queensrÿche, a lembrança imediata pé o disco Operation: Mindcrime. Mas seu sucessor, Empire, tem tantas qualidades que chega a rivalizar com a obra conceitual lançada dois anos antes. O disco foi novamente produzido por Peter Collins (Rush, Alice Cooper, Bon Jovi, Suicidal Tendencies), que contou com o auxílio dos engenheiros de som James “Jimbo” Barton (Rush, Gary Moore) e Paul Northfield (Gentle Giant, Pat Travers, Asia, Rush), uma equipe que deu uma cara mais ampla ao som refinado do quinteto.

Gravado no Vancouver Studios, em Vancouver (CAN), entre abril e junho de 1990 e lançado em 20 de agosto, Empire foi responsável por consolidar o sucesso do grupo que, pela primeira vez, comemorou a entrada de uma de suas músicas no topo da Billboard…

EDITORIAL

Por Airton Diniz

W:O:A Metal Battle Brasil 2010

Encerramos no dia 15 de janeiro a fase de inscrições da etapa brasileira do maior concurso de bandas do mundo, o “Wacken Metal Battle”, evento vinculado ao festival “Wacken Open Air” organizado pela ICS-WOA, empresa sediada na Alemanha. Como em anos anteriores, novamente o Brasil se coloca como o país com o maior número de bandas participantes, sendo que recebemos inscrições de 20 dos 27 estados brasileiros (incluído o Distrito Federal), totalizando 340 bandas candidatas a participar das seletivas regionais. O calendário do Metal Battle Brasil 2010, tem as seguintes fases:

  • 01/11/09 a 15/01/10 – Inscrições: Período de inscrições das bandas, de acordo com as regras publicadas nas edições 130, 131 e 132 da revista Roadie Crew (meses de novembro e dezembro de 2009 e janeiro de 2010).
  • 16/01/10 a 31/01/10 – Qualificação das

inscrições: Análise do material de inscrição apresentado pelas bandas. A indicação para a passagem das concorrentes para a fase de eliminatórias regionais é responsabilidade da equipe de editores e redatores da revista Roadie Crew.

  • 15/03/10 a 30/04/10 – Eliminatórias Regionais: Seletivas regionais com apresentações de shows ao

vivo das bandas escolhidas na fase de qualificação das inscrições. Em cada sede de eliminatória regional participam 5 (cinco) bandas concorrentes.

  • 01/05/10 a 14/05/10 – Semi-Final Nacional: participação das vencedoras das eliminatórias regionais em shows ao vivo para definição das 6 (seis) finalistas do Brasil.
  • 15/05/10 e 16/05/10 – Final Nacional: participação das 6 (seis) bandas classificadas na fase Semi-Final.

O critério adotado para designar o local onde a banda selecionada participará da primeira fase de shows eliminatórios é a regionalização por estado da federação. A banda vencedora da etapa nacional tem como premiação o direito de representar o Brasil na  grande final mundial no “W:O:A Metal Battle”, durante o festival “Wacken Open Air” que se realiza anualmente em agosto na cidade de Wacken na Alemanha.

A etapa internacional conta com a participação de 26 países, com representantes de todos os continentes

e a banda vencedora da final mundial ganha um contrato de gravação com a Wacken Records e o

agendamento de turnê pela Europa para divulgação do álbum que venha a ser lançado pela gravadora

do grupo ICS-WOA. Além disso, o campeão tem a possibilidade de estabelecer acordos de endorse com os patrocinadores internacionais do evento – amplificadores Marsharll e Éden, baterias Mapex e guitarras Washburn.

No Brasil a realização do “Wacken Metal Battle” tem abncoordenação da revista Roadie Crew, que conta com as parcerias da Mega Energy – marca de energético 100% brasileira com padrão de qualidade internacional – e da Melbourne Tour – empresa de turismo que administra as viagens para coberturas internacionais das equipes da Roadie Crew e do programa Stay Heavy – e tambémorganiza o grupo da excursão de brasileiros que marcam presença todos os anos no “Wacken”.

Airton Diniz

ETERNAL IDOLS CHRIS WITCHHUNTER

Por Maicon Leite

Chris Witchhunter

* 18/12/1965 + 07/09/2008

Desde os primeiros rockers que surgiram no cenário musical até os dias de hoje, é sabido que a maioria gosta de uma boa farra, regada a drogas e álcool. Infelizmente, em decorrência desses excessos o mundo da música acabou perdendo inúmeros talentos, como Christian Dudeck, mais conhecido como Chris “Witchhunter”, baterista do Sodom e responsável pela gravação de diversos clássicos ao lado de Tom “Angelripper”. Sua carreira musical se assemelha à da grande maioria dos jovens do início dos anos 80, ou seja, a influência de amigos, os ensaios toscos em garagens e a vontade de seguir os passos de seus ídolos fizeram com que uma nova geração surgisse. Na Alemanha, tal fato propiciou o surgimento de dezenas de bandas interligadas entre si, como Sodom, Kreator e Destruction.

Diferentemente do que muitos pensam, Chris não foi o primeiro baterista da banda, já que o grupo originário da cidade de Gelsenkirschen foi formado em 1981 por Tom “Angelripper” (baixo), Frank “Aggressor” Testegen (guitarra e vocal) e Bloody Monster na bateria.

GARAGE DEMOS

Por Vários

Envie material completo (CD-Demo com CAPA, release e foto legendada e com crédito do fotógrafo) para: ROADIE CREW “GARAGE DEMOS” CAIXA POSTAL 43015 CEP: 04165-970 SÃO PAULO/SP

Nesta edição:

Pettalom

Necromesis

Soul Stone

Phosphorus

Militant Attack

Killzone

Blackskull

Repressor

Sacrificed

Revenge Ritual

Rattle

HIDDEN TRACKS SAMSON

Por Thiago Rahal Mauro

Origem: Inglaterra

Época: Anos 70/80/90

Formação Clássica: Bruce Bruce (vocal), Paul Samson (guitarra), Chris Aylmer (baixo), Barry “Thunderstick” Graham (bateria)

Discografia: Survivors (1978), Head On (1980), Shock Tactics (1981), Before the Storm (1982), Don’t Get Mad, Get Even (1984), Thank You and Goodnight (ao vivo, 1985), Joint Forces (1986), Live at Reading ’81 (ao vivo, 1990), Refugee (1990), Samson (1993), Live At The Marquee (ao vivo, 1994), Live in London (ao vivo, 2001) e P.S…. (2006)

Site relacionado: www.paulsamson.co.uk

O Samson pode ser considerado como um dos embriões do Iron Maiden, já que revelou nada mais, nada menos do que Bruce Dickinson (vocal), Clive Burr (bateria) e, por que não, Barry “Thunderstick” Graham (bateria), que tocou nos primórdios da Donzela de Ferro, antes mesmo do The Soundhouse Tapes (1979). Mas o grupo não se resume a isso, muito pelo contrário. A importância que eles tiveram para o crescimento do Heavy Metal e principalmente da N.W.O.B.H.M. é muito grande.

LIVE EVIL - GLENN HUGHES

Por Vitor Flisch Cavalanti

APESAR DA CHUVA, UMA NOITE MEMORÁVEL

Fotos: Ricardo Zupa

Chegamos ao encerramento de um ano repleto de shows e eventos muito bem sucedidos que, certamente, foram aproveitados pelos apreciadores do bom e velho Rock’n’Roll. Para tanto, tivemos a presença de uma das lendas do Rock, conhecido popularmente como “The Voice Of Rock”. E Glenn Hughes e banda proporcionaram aos presentes uma agradável noite de quarta-feira, 16 de dezembro, na chuvosa e congestionada São Paulo.

Ao adentrar no Carioca Club, fiquei impressionado com a quantidade de pessoas que compareceram ao show por se tratar de uma quarta-feira chuvosa e com problemas no trânsito paulistano. Mesma assim, a verdade é que a casa estava praticamente lotada.

LIVE EVIL - METAL PROG PARTY

Por Thiago Rahal Mauro

UMA NOITE PARA SE LEMBRAR

Fotos: Renan Facciolo

A atitude de alguns produtores de shows é bastante louvável, principalmente quando eles se propõem a realizar uma festa para os amantes do Prog Metal. Este gênero do Heavy Metal, que é amado por muitos e odiado por outros, poucas vezes tem a chance de se comunicar diretamente para o seu público e foi exatamente o que aconteceu no dia 13 de dezembro de 2009, no Carioca Club (SP). Composto por bandas de qualidade, como os brasileiros Empürios, Bittencourt Project e Tempestt além, é claro, da atração principal com os suecos do Evergrey, o evento proporcionou aos paulistanos um privilégio invejado por fãs de todo o Brasil e levou um bom o público (por volta de 800 pessoas) ao “Metal Prog Party”.

Por volta de 18h, os cariocas do Empürios foram a primeira banda a se apresentar. Encarregados de aquecer o público paulistano, o grupo fez o papel que deles se esperava e ainda aproveitou para divulgar o nome da banda. Formado atualmente por Fernanda Decnop (vocal), Renata Decnop (guitarra), Marcos Ceia (teclados) e Luiz Freitag (baixo), o Empürios apresentou composições próprias, como Over The Fire e Kiss Of The Blade, e mostrou seu valor perante uma plateia criteriosa e bastante crítica.

LIVE EVIL - RAMMSTEIN

Por Christian Hoffmann

IMPRESSIONANTE

Uma maratona de quatro shows do Rammstein foi iniciada a 18 de dezembro de 2009, em Berlim, Alemanha – era a tão esperada turnê “Liebe Ist Für Alle Da” chegando à capital do país, que comemorava vinte anos da queda do muro de Berlim. A queda do muro não representou apenas a reunificação da Alemanha e o início de uma nova ordem mundial, mas também a chance para muitos alemães para buscarem oportunidades em ambos os lados da recém unificada Berlim. Esse período marcou a ida dos músicos alemães do Rammstein, residentes da antiga Alemanha Oriental, para a Alemanha Ocidental, onde em 1994 fundaram a banda que se tornou mestre da polêmica naquele país. Quinze anos depois, e após seis álbuns inovadores de estúdio, turnês bem sucedidas, diversos clipes polêmicos lançados (incluindo o recente e “apimentado” clipe Pussy) e incontáveis rajadas de fogo lançadas ao ar, era concluída a primeira parte da turnê “Liebe Ist Für Alle Da”.

LIVE EVIL - TRANS-SIBERIAN ORCHESTRA

Por Alexandre Cardoso

NATAL METAL

Fotos: Heloisa Vidal

A Trans-Siberian Orchestra é uma orquestra Rock’n’Roll criada pelo vocalista e tecladista do Savatage, Jon Oliva, e pelo produtor e parceiro de banda, Paul O’Neil. O primeiro lançamento foi um single de 1996, Christmas Eve/Sarajevo 12/24, uma música que já havia aparecido no álbum Dead Winter Dead, do Savatage, no ano anterior. Com sua mistura de músicas inspiradas no Natal, mas  com pegada Heavy Metal, a banda já vendeu mais de 7 milhões de cópias dos seus quatro primeiro trabalhos e até o ano de 2008 havia tocado para mais de 5 milhões de pessoas em cerca de 80 cidades. O sucesso da TSO na América do Norte é tanto que existem duas bandas: a da costa leste e da costa oeste, cada uma com seu próprio time de roadies e equipamento. Por isso, não surpreende o fato de o show deles ser grandioso. E após dez anos de turnês, hoje a estrutura de palco da banda é monstruosa: são dez caminhões que levam banda, roadies, equipamentos e geradores – e só de geradores, são quatro, tamanha é a quantidade de energia utilizada pelo palco. Já a passagem de luz demora cerca de 15 horas, pois tudo é sincronizado com as músicas tocadas.

PÔSTER BEHEMOTH

Por Redação

Pôster Behemoth

RELEASES CDS

Por Vários

Nesta edição

Babylon Bombs

Baroness

Birch Hill Dam

Blackwood Creek

Brian Howe

Bruce Kulick

Bulletboys

Cirrhosis

Diablo Swing Orchestra

Dr. Sin

Dynahead

Epica

Future Is Tomorrow

General Surgery

Giant

Hardline

Heavenly

Helloween

Jaded Heart

Keel

Patan

Pentacrostic

Picture
Pitful Reign

Razormaze

Rhino Bucket

Salário Mínimo

Sunstorm

The Sign Of The Southern Cross

Trator BR

Tyr

W.E.T.

Wig Wam

Wolf

3 Inches Of Blood

RELEASES DVDS

Por Vários

Nesta edição:

Metallica

Dream Theater

Ted Nugent

Billy Idol

Thin Lizzy

ROADIE COLLECTION - THE WHO

Por Antonio Carlos Monteiro

Junte um vocalista carismático, de timbre inconfundível e excelente presença de palco; um guitarrista muito mais movido a feeling do que a técnica mas que dono de um absurdo talento enquanto compositor; um baixista absurdamente técnico mas que nem por isso deixava de manter o feeling à tona; e um baterista cujas faculdades mentais o levavam a lugares perto da demência mas que, talvez por isso mesmo, acabaria se tornando um dos maiores músicos da história do Rock. O que temos aí? The Who! Formado em 1964 por Roger Daltrey (vocais), Pete Townshend (guitarra), John Entwisltle (baixo) e Keith Moon (bateria), o grupo lançou apenas onze discos de estúdio mas vários deles dignos de serem considerados verdadeiras obras-primas. E nem mesmo os duros golpes que foram as mortes de Keith Moon (em 1978) e John Entwistle (2002) não foram suficientes para tirar o Who de cena – – estão com o baixista o baixista Pino Palladino e o baterista Zak Starkey, filho de Ringo Starr. Tanto que recentemente, o Who foi confirmado como a atração principal do show que acontece no intervalo da final do campeonato de futebol americano deste ano, honraria que já coube a gente como Paul McCartney, U2, Aerosmith e Rolling Stones.

ROADIE NEWS

Por Redação

Roadie News

ROADIE PROFILE – VICTOR SMOLSKI (RAGE)

Por Ricardo Batalha

Roadie Profile – Victor Smolski (Rage)

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

LEIS DE INCENTIVO À CULTURA X HEAVY METAL (Parte 1)

Toda ação de marketing que utiliza a cultura como veículo de comunicação para difundir um nome, produto ou imagem de uma empresa é marketing cultural. É uma ferramenta que, se aplicada sabiamente, só oferece vantagens para os envolvidos: patrocinadores, produtores culturais e público em geral. Foram as leis de incentivo que deram o pontapé inicial aos investimentos em cultura, pois financeiramente era atrativo para as empresas em função da redução tributária.

Assim, já está mais do que na hora do cenário Heavy Metal tirar proveito disso. Mas será que é algo fácil de se conseguir? Vamos então tentar entender um pouco sobre o assunto.

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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