fbpx

Edição #138

R$29,00

Com o lançamento do álbum Discipline Of Hate no exterior através da gravadora alemã AFM Records, a banda paulistana de Thrash Metal Korzus voltou a ter chances de internacionalizar sua carreira…

Em estoque

KORZUS

Por Ricardo Batalha

FOCADO, DETERMINADO E CONFIANTE

Com o lançamento do álbum Discipline Of Hate no exterior através da gravadora alemã AFM Records, a banda paulistana de Thrash Metal Korzus voltou a ter chances de internacionalizar sua carreira. Para chegar a este nível, após mais de vinte e cinco anos de estrada e algumas turnês pelo exterior nas costas, o grupo precisou tomar atitudes contundentes na forma de trabalho, transformando-o em uma empresa. Focados, determinados e confiantes, Marcello Pompeu (vocal), Heros Trench (guitarra), Antônio Araújo (guitarra e backing vocals), Dick Siebert (baixo) e Rodrigo Oliveira (bateria) agora têm chances reais de conquistar o sucesso fora do Brasil.

1349

Por Vinicius Mariano

O DIABO ESTÁ NOS DETALHES

Menos de um ano do lançamento de Revelations Of The Black Flame (2009), os noruegueses do 1349 voltam com um novo trabalho de estúdio. Mesmo que ainda traga um bom número de faixas instrumentais (sete no total), Demonoir segue uma linha bem diferente se comparado ao seu antecessor, resgatando o ambiente hostil dos primeiros álbuns com um acabamento mais requintado. Aproveitando uma brecha na agenda da banda, que estava em turnê nos EUA, conversamos com o guitarrista Archaon – responsável pela maioria das composições do grupo –, que nos conta todos os detalhes e entrega que este foi o álbum mais desafiador de sua carreira. 

AUDREY HORNE

Por Ricardo Campos

VERSATILIDADE NORUEGUESA

Quem se lembra do seriado televisivo “Twin Peaks”, dos anos 90, entendeu – e acertou – perfeitamente o nome dessa banda: trata-se da personagem interpretada pela atriz Sherilyn Fenn. O Audrey Horne foi formado em 2002 por Toschie (vocal), Thomas Tofthagen (Sahg), Arve “Ice Dale” Isdal (guitarra, Enslaved e outros), Kjetil Greve (guitarra, Deride), Tom Cato Visnes (que atende pelo nome de King Ov Hell, ex-Gorgoroth, God Seed, Sahg e outros) e Herbrand Larsen (bateria, Enslaved). Apesar do time, a sonoridade é diferente do que qualquer um poderia imaginar, uma vez que é voltada para o Hard/Heavy e mesclando, ao mesmo tempo, elementos do Rock setentista e do Alternativo atual. Muito mais leve do que o currículo dos músicos, porém bastante interessante. Hoje promovendo o terceiro álbum, que leva o nome da banda, Toschie, Ice Dale e Thomas têm ao seu lado o baterista Kjetil Greve (Deride).

CRADLE OF FILTH

Por Ricardo Campo

O GRIMÓRIO DE DANI FILTH

Primeiramente vamos à palavra “grimório”, descrita como um livro de conhecimentos mágicos, com anotações de práticas pessoais, ou seja, um diário mágico, escrito entre o final da Idade Média e o século XVIII. Com isso claro, podemos entender exatamente o que Dani Filth, vocalista do Cradle Of Filth, e o experiente coautor, o jornalista e escritor Gavin Baddeley, buscavam no livro “The Gospel Of Filth”. Depois de se tornar um dos principais nomes do Black Metal mundial através da carreira junto ao Cradle Of Filth e até mesmo atuar em um filme (“Cradle Of Fear”, 2000), só restava mesmo a Dani fazer um livro. E a coisa toda foi muito caprichada, misturando toda a atmosfera dos álbuns da banda com os mais diversos elementos do ocultismo, cultura gótica (no sentido pleno da palavra), horror, bizarrices…

DARKTHRONE

Por Steven Rosen

COM ÓDIO DO METAL MODERNO

Fenriz, o baixista, baterista e letrista do duo norueguês Darkthrone praticamente lançou um desafio aos demais grupos de Heavy Metal quando escreveu: “Uma nova década no Metal se inicia com nosso novo álbum. Essa é uma mensagem para que os invasores do nosso espaço fiquem espertos.” Isso foi mais que uma provocação, foi quase uma declaração de guerra contra as bandas mais modernas do Metal. E quando ele fala do “nosso álbum”, refere-se a Circle The Wagons, novo trabalho do Darkthrone que foi forjado em torno de riffs de guitarra soturnos, vocais gritados e bateria que parece marcar o ritmo da morte. Nesta entrevista, Fenriz fala não apenas sobre esse novo trabalho como faz interessantes considerações acerca das diferenças entre Black, Thrash e Death Metal.

FEAR FACTORY

Por Chris Alo

(QUASE) DE VOLTA ÀS ORIGENS

Nesses vinte anos entrevistando músicos, ouvi duas frases se repetirem muitas e muitas vezes. Uma delas é: “Nosso novo disco é o melhor de nossa carreira.” A outra: “Ter uma banda é o mesmo que estar casado com os outros três caras.” E se a primeira frase infelizmente nem sempre reflete a mais pura verdade, podemos dizer que a segunda é totalmente real. E parece que tem tudo a ver com o atual momento do Fear Factory. A trajetória da banda é bem conhecida, então nem precisamos nos estender muito aqui. A atual formação traz o vocalista Burton C. Bell trabalhando novamente com o guitarrista original, Dino Cazares, no mais novo disco, Mechanize. Conversei com Dino sobre sua volta ao grupo, sobre o disco e sobre alguns interessantes detalhes a respeito da dissolução da formação clássica do Fear Factory, além dos motivos pelos quais provavelmente jamais veremos essa versão da banda junta outra vez.

FREE

Por Steven Rosen

LEMBRANDO OS ANOS MÁGICOS

Quando você pensa nos grandes baixistas da era clássica do Rock, lembra logo de gente como Jack Bruce, John Paul Jones, John Entwistle, Paul McCartney e alguns outros poucos gênios. Pode ser que Andy Fraser, que fez seu nome como baixista do Free, não faça parte dessa lista – mas ele certamente merece estar nela. Fraser desenvolveu um estilo que funde elementos popularizados por McCartney e Bruce, criando linhas ao mesmo tempo sincopadas e melódicas. A despeito de ser mais conhecido por seu trabalho com o Free, esse multi-instrumentista trabalhou com inúmeras outras bandas, como Toby, Sharks, e Andy Fraser Band, além de ter gravado diversos discos solo. Alguns anos atrás, Andy foi diagnosticado com aids e afastou-se da cena musical – chegaram inclusive a circular rumores dando conta de sua morte por problemas relacionados com a síndrome. Felizmente, isso estava totalmente longe da verdade. Ele está de volta com um novo disco, On Assignment, e acaba de criar seu próprio selo. Aqui, numa das raras entrevistas que concordou em conceder, Andy fala da música atual, da música dos velhos tempos e de uma série de outras coisas.

NEVERMORE

Por Ricardo Campos

SIMPLICIDADE DIRIGIDA

Simplicidade é uma palavra que nunca se encaixou no vocabulário do Nevermore e, diga-se de passagem, poderia ser até usada entre aspas agora. De fato, a banda soa um pouco mais simples e direta para os próprios padrões no novo álbum, The Obsidian Conspiracy. Ele sai após cinco longos anos desde o lançamento do complexo This Godless Endeavour, mas ainda assim consegue satisfazer com maestria as expectativas dos fãs. Na atual empreitada, Warrel Dane (vocal), Jeff Loomis (guitarra), Jim Sheppard (baixo) e Van Williams (bateria) contaram com o talento do produtor Peter Wichers (guitarrista do Soilwork) e conseguiram um resultado muito interessante. Nesta entrevista, Jeff nos conta mais sobre o álbum e sobre o atual momento da banda.

OLD MAN'S CHILD

Por Ricardo Campos

MUSICALMENTE ADAPTADO

Criado pelo guitarrista e vocalista Galder há cerca de dezessete anos, o Old Man’s Child desenvolveu uma musicalidade que não tardou para ser cultuada na cena Black Metal mundial. Maior notoridade houve após a entrada de Galder no Dimmu Borgir, no ano 2000, mas junto veio uma mudança no ciclo de atividades. O Old Man’s Child foi, aos poucos, deixando de ser uma banda e se reduzindo apenas ao seu líder, que responde por todos os instrumentos menos a bateria, função desempenhada por músicos do cacife de Gene Hoglan, Nick Barker, Reno Kiilerich e, recentemente, Peter Wildoer. No ano passado, foi lançado Slaves Of The World, álbum que apresenta uma continuidade musical ao mesmo tempo em que traz um pouco mais de variedade para o contexto. Galder nos conta mais sobre o atual trabalho e dá uma visão de como as coisas funcionam hoje em dia no Old Man’s Child.

RAGNAROK

Por Ricardo Campos

PURO BLACK METAL

Surgido na rica safra do início dos anos 90 do Black Metal norueguês, o Ragnarok (não confunda com bandas homônimas de outras nacionalidades) demorou para ganhar notoriedade. Quando as coisas pareciam ir bem, na época de Blackdoor Miracle (2004), reviravoltas fizeram com que Jontho, baterista e fundador, seguisse sozinho. Foi então ele que se juntou a HansFyrste (vocal), Brigge (guitarra) e Decepticon (baixo) e retornou, anos mais tarde, aparentando mais estabilidade e solidez, elementos refletidos no novo Collectors Of The King, uma pancadaria que honra com méritos a tradição do estilo.

RONNIE JAMES DIO

Por Airton Diniz

O ÚLTIMO ADEUS

Domingo, 30 de maio de 2010, uma data que ficou marcada pela emoção, ainda que carregada de tristeza, pois foi o dia em que a família de Ronnie James Dio ofereceu aos fãs o direito e a honra de dar adeus ao ídolo que melhor simboliza o espírito do Heavy Metal. Sim, a música de Dio continuará presente na vida dos headbangers, e aqueles que tiveram a oportunidade de ter contato pessoal com Ronnie, mesmo que por apenas alguns minutos, jamais esquecerão a grandiosidade dele como ser humano.
Além da excelência do seu trabalho como artista, durante anos consolidou-se a impressão favorável que tínhamos em relação a ele como gente, pois em todas as ocasiões que alguém da ROADIE CREW esteve em contato com Ronnie, seja a trabalho ou em ocasiões informais quando de suas passagens pelo Brasil, ele se mostrou uma pessoa muito amável, muito gentil, e sempre tratando com muita atenção e respeito todos que o procuravam. E essas atitudes de Dio eram nitidamente sinceras, sem hipocrisia ou encenações que o tornassem superficialmente simpático.

SABATON

Por Ricardo Campos

A GUERRA CONTINUA

Formado no final dos anos 90 na cidade de Falun (SUE), o Sabaton é uma banda que tinha de tudo para ser apenas “mais uma”, mas soube como pouco se diferenciar na cena, tirando proveito das próprias limitações e cativando os fãs através do seu carisma e com temáticas que exploram guerras e batalhas históricas. Em adição ao quesito conceito, as letras do Sabaton não são apenas narrações de fatos, pois os abordam sob as mais diferentes perspectivas, vistos pelos olhos dos soldados, do povo ou do “observador”. A banda começou a ganhar notoriedade com os álbuns Primo Victoria (2005) e Attero Dominatus (2006), mas a coisa realmente aconteceu em The Art Of War (2008), que acabou rendendo um contrato com a Nuclear Blast, cujo primeiro fruto veio com Coat Of Arms. Joakim Brodén (vocal), Rickard Sundén (guitarra), Oskar Montelius (guitarra), Pär Sundström (baixo), Daniel Mullback (bateria) e Daniel Mÿhr (teclado) vivem um grande momento, e a previsão é de ainda mais crescimento.

STEVE MORSE

Por Steven Rosen

DEEP PURPLE E MUITO MAIS…

Naquelas listas que normalmente são promovidas junto ao público para escolher os principais guitarristas do mundo, raramente se vê o nome de Steve Morse. Porém, as revistas especializadas em guitarra não hesitam em incluí-lo entre os melhores. E essa situação tem sido uma constante na carreira desse norte-americano nascido em Ohio. Um grupo seleto de fãs conhece bem sua carreira, mas normalmente as conversas sobre guitarristas giram em torno de nomes como Jimmy Page, Joe Satriani e até The Edge, enquanto o de Morse quase nunca é citado. Isso, no entanto, não impede que ele seja um dos guitarristas mais extraordinários da atualidade, capaz de fazer um brilhante trabalho em diversos estilos, como Rock, Jazz, Fusion e Country. Ele acaba de lançar mais um disco da Steve Morse Band, intitulado Out Standing in Their Field, e está prestes a entrar em estúdio mais uma vez com o Deep Purple, banda da qual faz parte há quinze anos e na qual substituiu ninguém menos que Ritchie Blackmore. Steve é um cara sabidamente bem humorado e nós resolvemos dar umas risadas com ele em meio a algumas perguntas que ele certamente nunca respondeu antes.

BACKGROUND - YES PARTE 2

Por Vitão Bonesso Relayer
A chegada de Patrick Moraz deu uma injeção de ânimo no Yes, que mais uma vez se refugiou no campo para compor novos temas com forte participação do novo tecladista. Entre julho e outubro foram gravadas as primeiras demos no estúdio particular do baixista Chris Squire e logo depois os músicos utilizaram a unidade móvel do produtor Eddie Offord para registrar Relayer.
O álbum foi lançado no dia 5 de dezembro de 1974 e trazia três novas músicas, sendo a primeira delas The Gates Of Delirium, com seus quase vinte e dois minutos de duração e uma letra criada por Jon Anderson inspirada no livro Guerra e Paz de Tolstoi (Lev Nikolaievitch Tolstoi, 1818/1910). No lado B (do vinil) estava Sound Chaser, que conta com um solo de guitarra estupendo de Steve Howe, além da bela To Be Over.
Relayer dava sequência à tradição do Yes de produzir músicas longas, o que deixava os executivos da Atlantic Records preocupados com a forma de promover seus álbuns nas rádios.

BACKSPAGE

LONDRES, AINDA IRRESISTÍVEL E CHEIA DE SURPRESAS (PARTE 3)

Estúdios lendários
Dando sequência ao nosso guia de locais notáveis e que fizeram a história do Rock na capital inglesa – interrompido na edição de aniversário #136 e na seguinte para prestarmos tributo ao falecido Dio –, vamos iniciar a terceira parte destacando alguns lendários estúdios. Seria chover no molhado dizer que o Abbey Road Studios é, sem dúvida, mais famoso não só de Londres como do mundo. Porém, aqui mesmo no “Backspage” já comentei em outras oportunidades a respeito do Abbey Road. Portanto, serão destacados outros estúdios que tiveram papel importante na história do Rock.

BLIND EAR - JOE LYNN TURNER

Por Ricardo Batalha

Devil In You
“Este aqui é o Glenn Hughes, meu amigo! Espere aí, mas essa música não é nova. Eu curto muito o Glenn. Olha que bela mudança de acorde. Ah, ela é do álbum From Now On. Me lembro bem deste disco, que é mais um exemplo daquela mistura do Rock pesado com o lado Funk dele. (R.C.: Considero este um dos melhores álbuns solo de Glenn). Sempre gostei dos trabalhos dele. Afinal, fizemos dois álbuns juntos! Só não fizemos um terceiro porque ele queria se focar mais em sua carreira solo e respeitei a decisão dele. Não importa se é coisa nova ou antiga dele, eu curto!”

CLASSICOVER - DIAMONDS & RUST

Por Ricardo Batalha

Original: Joan Baez
Álbum: Diamonds & Rust (1975)

Cover: Judas Priest
Álbum: Sin After Sin (1977)

Em meados de 1977, a banda inglesa Judas Priest já era uma das mais comentadas no cenário do Heavy Metal, mas faltava um impulso para colocá-la mais próxima ao mainstream. “A gravadora queria expandir nossa base de fãs nos EUA, que era dominado pelas rádios de Rock. Eles planejavam fazer algo para que entrássemos nessa onda, porque lá se uma rádio tocasse sua música numa cidade, ela naturalmente iria para várias outras”, conta o vocalista Rob Halford.
Assim, a Columbia Records sugeriu ao grupo que gravasse um cover para incluir em seu novo álbum, Sin After Sin, que seria o primeiro registro pela nova gravadora após dois discos com a Gull Records – Rocka Rolla e Sad Wings Of Destiny. “Como nós nunca havíamos composto uma música para tocar em rádio, ainda mais para os EUA, veio a ideia do cover”, diz Halford. “Não me lembro quem exatamente deu a sugestão, mas alguém falou de Diamonds & Rust quando ainda estávamos gravando Sad Wings Of Destiny no estúdio Rockfield”, completa.

CLASSICREW

1970
WISHBONE ASH
Wishbone Ash
Foi lá em meados dos anos 60 que o Rock Progressivo começou a tomar a forma com a qual conhecemos hoje. A música pomposa levada a cabo por gente com formação erudita se caracterizava pela complexidade, pelo virtuosismo e pelo uso às vezes até excessivo de teclados, tanto que são marcantes desse período imagens de Keith Emerson esfaqueando seu instrumento e de Rick Wakeman como um Cristo loiro e vestido de lantejoulas – não por acaso, ambos tecladistas.
Porém, houve quem fosse na contramão disso e preferisse se dedicar a um som complexo valendo-se apenas de guitarras. O grupo inglês Wishbone Ash começou, na verdade, pela ‘cozinha’, já que foram o baixista Martin Turner e o baterista Steve Upton quem deram os primeiros passos da banda, em 1969. E o trabalho baseado em guitarras aconteceu por acaso: a dupla publicou um anúncio atrás de um guitarrista e um tecladista para completar a formação. Nenhum tecladista apareceu mas dois guitarristas se destacaram nos testes, Andy Powell e Ted Turner (nada a ver com Martin). O grupo resolveu contratar os dois só pra ver no que dava. Deu certo.

1980
MOLLY HATCHET
Beatin’ The Odds
Encravada no norte da Flórida, a cidade de Jacksonville acabou entrando para a história do Rock por uma grande coincidência. Afinal, se você for desafiado a citar os três maiores nomes do Southern Rock de todos os tempos, certamente dirá Lynyrd Skynyrd, Allman Brothers e 38 Special (e vamos combinar que ZZ Top tem pouco a ver com esse rótulo, a não ser o fato de também ter surgido no sul dos EUA). Pois as três bandas surgiram em Jacksonville. Quer mais? Pois pode botar o grande Blackfoot no pacote. E também o Molly Hatchet.
Última de todas essas bandas a ser criada, sua origem remonta a 1975 e seu nome foi inspirado em uma prostituta que, reza a lenda, tinha o saudável hábito de mutilar e decapitar seus clientes.
Após conseguir seu primeiro contrato de gravação com a Epic através de uma indicação de Donnie Van Zant (vocalista do 38 Special e irmão dos dois vocalistas que passaram pelo Lynyrd, Ronnie e Johnny), a banda entrou no ritmo de “um ano, um disco” que era normal naqueles tempos. Assim, após o disco de estreia, autointitulado (1978), soltou aquele se tornaria seu maior sucesso, Flirtin’ With Disaster já no ano seguinte. E o desafio seria fazer com que o terceiro disco mantivesse ao menos o mesmo nível de qualidade de seu antecessor.

1990

RATT – DETONATOR
Como os músicos da banda norte-americana Ratt já não viviam mais em harmonia, o sucessor de Reach For The Sky (1988) veio cercado de incertezas e expectativas. Stephen Pearcy (vocal) faltava a ensaios, Robbin Crosby (guitarra) estava envolvido com drogas pesadas, Bobby Blotzer (bateria) queria ajuda externa para compor hits e Warren DeMartini (guitarra) tinha apenas alguns riffs na manga. Juan Croucier (baixo e vocal), por sua vez, tentava a todo custo manter a banda unida para trabalhar como nos velhos tempos, mas com a chegada do novo empresário, Allen Kovac, a forma de trabalho mudou. “Quando começamos a fazer Detonator, um nome bem apropriado ao caso, tudo ficou mais claro. Aquela situação não iria melhorar. Nem eu nem o resto da banda iríamos esconder mais tudo o que estava ocorrendo”, disse Juan Croucier certa vez à ROADIE CREW.
Sem poder contar com o auxílio do produtor Beau Hill, parceiro da banda nos discos anteriores, o plano de Blotzer e Kovak foi mais ousado. Animados com o que Desmond Child havia feito com o Bon Jovi em Slippery When Wet, o baterista e o empresário resolveram contratar o ‘hitmaker’ para auxiliar no processo de composição.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Competência dentro e fora dos palcos

Vivemos um momento particularmente favorável, comparando-se com a maioria dos países do mundo, num período que já se alonga por quase dois anos desde o início da séria crise financeira em outubro de 2008. Podemos nos considerar privilegiados por termos uma situação de equilíbrio na economia, além de, como sempre, sermos considerados favoritos para a conquista da Copa do Mundo, mesmo com uma seleção “meia boca” como essa do Dunga que deixou vários craques de fora para levar a sua “panelinha” para a África do Sul.
Enquanto isso, na área musical, mais particularmente no segmento do Heavy Metal, sentimos que algo importante está acontecendo, principalmente no que se refere ao amadurecimento na organização das coisas relacionadas com esse cenário musical. Há tempos já contamos com músicos competentes o suficiente para se equipararem em reconhecimento aos astros internacionais, mas ainda estamos na expectativa de que esses artistas possam ser mais respeitados e valorizados pelo público brasileiro.
Nossa capa do mês com o Korzus traz matéria com o merecido espaço para falar de um trabalho de altíssimo nível, que tem tudo para colocar mais uma banda brasileira em destaque no mercado internacional. E é animador ver o que tem acontecido na área de eventos, principalmente fora do eixo Rio-São Paulo, como o Roça n’ Roll, em Varginha-MG, e o Marreco’s Fest, em Brasília-DF – só para citar dois exemplos recentes – com platéias em torno de 3 a 4 mil pessoas em cada um desses festivais.
Aliás, pelo profissionalismo que as coisas vêm sendo feitas, acredito que Brasília tenha tudo para acumular também o papel de capital nacional do Heavy Metal. Existem vários projetos em andamento, e muitas pessoas trabalhando seriamente para que o Metal obtenha o devido valor como manifestação cultural, e com isso possa se livrar definitivamente do preconceito que sofre de parte da sociedade. Uma atitude que mostra com que dedicação vem sendo feito este trabalho é o projeto que resultou no vídeo BRASÍLIA MAGICAL JOURNEY, que teve início em novembro de 2009 quando os compositores R Schumann, Fábio Marreco e Lelo Nirvana reuniram-se para compor uma música em homenagem ao cinquentenário de Brasília. Inspirada no projeto Hear’n’Aid (capitaneado pelo Dio nos anos 80), a música Brasilia Magical Journey reúne 35 músicos, todos da capital federal, em uma homenagem à cidade. Foi utilizada a linguagem universal do rock, em inglês, para divulgar Brasília, suas histórias, suas belezas e seu povo para o mundo. Vale a pena conferir na Internet, basta procurar por “Brasilia Magical Journey” na página de vídeos do youtube.

ETERNAL IDOLS - RONNIE LANE

Por Antonio Carlos Monteiro

* 01/04/1946 + 04/06/1997

Se não fossem por alguns pais liberais e conscientes, boa parte do Rock como o conhecemos hoje talvez nem tivesse existido. Ozzy Osbourne, por exemplo, ganhou um equipamento de voz do pai quando resolveu virar vocalista – e olha que a família Osbourne vivia num “miserê” de dar pena… Ronnie teve sorte parecida: aos 16 anos, quando resolveu sair da escola e tentar a vida como músico, teve total apoio dos pais Stanley e Elsie. E quando ele percebeu que não tinha a destreza necessária para ser guitarrista e passou para o baixo, o velho Stan acompanhou-o na ida à loja em que compraria seu novo instrumento – passeio esse que mudaria a vida do garoto.
Ronald Frederick Lane nasceu no dia 1º de abril de 1946 em Londres. Teve uma infância tranquila e quando resolveu deixar a escola para trás teve uma infinidade de empregos enquanto tentava, em paralelo, espaço como músico. Mais ou menos nessa época, conheceu um garoto dois anos mais novo que tinha o mesmo sonho. Era o baterista Kenney Jones. Os dois formaram uma banda chamada The Outcasts e foi quando Ronnie tentou compor alguma coisa na guitarra que percebeu as limitações que tinha em relação ao instrumento. Sem pensar duas vezes, resolveu passar para o baixo, e seu pai acabou escoltando-o à loja onde compraria seu novo instrumento.

HIDDEN TRACKS - CYCLONE

Por Ricardo Batalha

Origem: Bélgica
Época: Anos 80
Estilo: Thrash Metal
Formação clássica: Guido Gevels (vocal), Stephan Daamen (baixo/guitarra), Pascal Van Lint (guitarra), Johnny Kerbush (guitarra) e Nicholas Lairin (bateria)
Discografia: Brutal Destruction (1996) e Inferior To None (1990)
Site relacionado: myspace.com/cyclonebrutaldestruction

A Bélgica, que revelou boas bandas para o cenário do Metal – entre elas Acid, Buzzard, Crossfire, Dark Wizard, Killer, Ostrogoth e Warhead –, viu nascer em meados de 1980, na cidade de Vilvoorde, um dos grandes nomes do Thrash europeu. O Cyclone, que poderia ter sido muito mais que uma simples formação cult, inicialmente era conhecido por Centurion e contava com Guido Gevels (vocal), Johnny Kerbursh e Pascal Van Lint (guitarras). Além da dificuldade em encontrar um baterista que tivesse as mesmas influências – Metal Tradicional e NWOBHM –, descobriram um homônimo inglês e resolveram mudar o nome, tirado de uma música da banda Dervish.

GARAGE DEMOS

Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta Edição:
Acefalia
Dis-Ordher
Hellven
Intento Hostil
Maniac Force
Monttana
Pandemmy
Rebuke
Slaves
Vulture Of Corpse
Warfx (Destaque)
Worms Attack

LIVE EVIL - AEROSMITH

Por Por Jorge Krening / Foto: Renan Facciolo
Estádio Palestra Itália (Parque Antárctica) – São Paulo/SP
29 de maio de 2010

Quem acompanhou toda a historia envolvendo uma possível saída de Steven Tyler do Aerosmith alguns meses atrás, não poderia imaginar que em tão pouco tempo tudo voltaria ao normal e, melhor ainda, que a banda pudesse voltar ao Brasil pela terceira vez. Depois de ser praticamente demitido do grupo e de até declarar que estava se divorciando da banda, Steven Tyler ainda teve uma de suas recaídas, sendo mais uma vez internado em uma clinica de reabilitação. Passada a turbulência, parece que Tyler e Aerosmith estão novamente em lua-de-mel, mostrando que ainda têm muita lenha para queimar.
O escolhido para a abertura foi o Cachorro Grande, um dos fortes nomes da nova safra do Rock nacional. Através da sua energia cativante, o grupo gaúcho conseguiu muito bem dar conta do recado.
Passava das 20h30 quando o gigantesco pano com o logo da banda que cobria a frente do palco caiu, fazendo aparecer o Aerosmith, que detonou logo de cara Eat The Rich. Analisando o público, foi possível presenciar várias gerações de fãs na plateia, desde jovens adolescentes até os mais experientes rockeiros. Pensando nisso, a banda preparou um set para tentar agradar a todos e, apesar da dificuldade aparente, acertou nas escolhas.

LIVE EVIL - DESTHSTARS / ANNEKE VAN GIER

Deathstars
Carioca Club – São Paulo/SP
30 de maio de 2010
Por Heverton Souza / Foto: Renan Facciolo
Logo que surgiu em 2002 com seu álbum Synthetic Generation, o Deathstars se tornou uma banda popular no Brasil entre o público Gothic Metal e algumas pessoas que curtiam Rock com toques industriais. O segundo disco não repetiu o mesmo sucesso do ‘debut’, mas com o mais recente trabalho, Night Electric Night, o grupo resgatou a qualidade do primeiro álbum e ainda trouxe um apelo mais acessível às suas músicas. Visto isso, não haveria momento melhor para estrear em solo brasileiro.
Com cerca de meia hora de atraso a banda entrou em cena e deu início ao show com a faixa título do recente disco, seguida de Motherzone. Já Semi-Automatic foi um êxtase para o estranho público da banda – digo isso porque havia góticos, andróginos, curiosos e até headbangers que estavam lá só para ver de perto o guitarrista Skinny, irmão da lenda Jon Notdveidt (Dissection). Mais uma nova, Mark Of The Gun, veio seguida de Arclight e de outra já clássica, New Dead Nation…

Anneke Van Giersbergen e Danny Cavanagh
Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP
5 de junho de 2010
Por Frans Dourado / Foto: Bel Gasparotto
O formato acústico trouxe ao Brasil Anneke van Giersbergen (Agua de Annique, ex-The Gathering) e Danny Cavanagh (Anathema), dois dos nomes mais festejados do underground metálico dos últimos vinte anos. E num extenso show, que também foi levado a Porto Alegre/RS, Campinas/SP e Rio de Janeiro/RJ, a casa teve lotação máxima para a apresentação que começou com o inglês subindo sozinho ao palco.
Munido de um violão acoplado a um santo pedal, a parca aparelhagem o permitiu gravar ali mesmo a marcação rítmica (usando como percussão o corpo do violão) e as bases de cada canção apresentada, deixando o caminho livre para que Danny exibisse um repertório eclético. Pouco depois, o aclamado guitarrista deu lugar à musa holandesa, que com sua simpatia comandou a atenta plateia ora ao violão, ora ao teclado, apresentando canções que também fazem parte do seu repertório com o Agua de Annique. Mas o auge do espetáculo se deu quando os dois finalmente dividiram o palco e…

LIVE EVIL - JEFF SCOTT SOTO/ERIC MARTIN

Por Heverton Souza Fotos: Heloisa Vidal

eff Scott Soto e Eric Martin
Carioca Club – São Paulo/SP
27 de maio de 2010

HARD LEGENDS PARTY
Com um atraso de cerca de quinze minutos, Eric Martin e banda deram início a mais uma grande noite de Hard Rock em São Paulo. O show foi basicamente baseado em seu material solo, que ainda é pouco conhecido no Brasil. Mesmo assim, Eric estava agitado e eufórico, conseguindo empolgar ainda mais seus fãs com músicas do Mr. Big, como Price You Gotta Pay, Superfantastic Promise Her The Moon e Take Cover. Para alegria de muitos, o vocalista disse que o Mr. Big deve se reunir em setembro para a gravação de um novo álbum e que a turnê deve passar por aqui em 2011. Na hora de Wild World, Eric mostrou a todos que não conseguia fazer no violão a frase de guitarra do refrão e pediu ao público para cantarolar no lugar de suas palhetadas o que, além ter sido bem engraçado, funcionou. Entretanto, o show acabou devendo diversos clássicos do Mr. Big e ficou um leve clima de ‘poderia ter sido melhor’.

LIVE EVIL - L.A. GUNS / JOE LYNN TURNER

L.A. Guns
Clube Social Feminino – Goiânia/GO
14 de maio de 2010
Por João Pantaleão
Foto: Adair Batista
A banda norte-americana L.A. Guns e as goianas Sunroad e Johnny Suxxx tiveram a missão de esquentar a fria semana que se passava em Goiânia. Curiosamente, o dia 14 de maio parecia estar no clima do show, e se durante a tarde já estava mais quente, esperava-se uma noite fervente, o que de fato aconteceu no salão do Clube Social Feminino. O pequeno público que compareceu teve o gosto inesquecível de ver três bandas que deram seu melhor e mostraram à cidade com vocação para a música sertaneja o que é o Rock’n’Roll.
Johnny Suxxx entrou no palco às 21h com um show animado, mostrando o porquê de tamanha admiração ao seu novo álbum, Zebra. Com um som elétrico, solos bem construídos e ótima presença de palco, Johnny Suxxx provou ser um dos melhores nomes do Hard Rock/Glam da nova geração.

Joe Lynn Turner
Bar Opinião – Porto Alegre/RS
26 de maio de 2010
Por Rodrigo Trapp / Foto: Heloisa Vidal/BMP
Joe Lynn Turner, a voz que passou por bandas como Rainbow, Deep Purple e Yngwie Malmsteen, além de sua extensa carreira solo, voltou a Porto Alegre após sete meses para a “Blood Red Sky Tour”. Aproximadamente 400 pessoas compareceram ao Bar Opinião para conferir o evento, que foi aberto pela banda gaúcha de Rock Progressivo Apocalypse, uma boa escolha para aquecer o público.
Perto das 23h30 era grande a expectativa para ver Joe Lynn Turner no palco e Death Alley Driver abriu o show em grande estilo. Impossível não notar a preocupação que Turner mantém até hoje com o visual e sua performance de palco, além de uma simpatia e um carisma empolgantes. O set continuou com Perfect Strangers, clássico do Deep Purple interpretado com maestria por sua banda, que conta com Andy Robbins (baixo), Garry King (bateria), Betovani (guitarra) e Bruno Sá (teclado).

LIVE EVIL - ROGER HODGSON/JOHNNY WINTER

Roger Hodgson
Via Funchal – São Paulo/SP
14 de maio de 2010
Por Airton Diniz / Foto: Renan Facciolo
Como havia perdido a apresentação anterior de Roger Hodgson em São Paulo em 2008, não poderia deixar escapar essa nova oportunidade. A expectativa era enorme, pois o trabalho de Roger é maravilhoso, e eu já estava influenciado pelo que tinha visto no DVD Take The Long Way Home – Live In Montreal, em que ele, praticamente sozinho, faz um espetáculo de primeiríssima qualidade, contando apenas com o apoio do multi-instrumentista canadense Aaron MacDonald (backing vocals, saxofone, flautas, teclados etc.). Por isso, esperava um show acústico igual ao de Montreal, mas Roger veio acompanhado por Jesse Siebenberg (baixo), Brian Head (bateria), além de Aaron e de um tecladista convidado.

Johnny Winter
Via Funchal – São Paulo/SP
22 de maio de 2010
Por Bento Araújo / Foto: XXXXXXX
Sem brincadeira, desde que me conheço por gente tomei conhecimento de que Johnny Winter “viria” se apresentar no Brasil por no mínimo umas seis vezes. Winter é disparado o campeão de cancelamentos por aqui… Seus shows eram marcados e divulgados, os ingressos eram vendidos e na hora H era tudo cancelado sem mais explicações. Porém, dessa vez quando o show foi agendado algo me dizia que iria rolar pra valer… Era a nossa chance de ver aquele texano que surgiu para o mundo da música em 1969, e que desde a sua aparição no festival de Woodstock, naquele mesmo ano, não parou de brilhar na cena do Rock e do Blues.
Winter veio, apareceu de verdade dessa vez, e que emoção!

LIVE EVIL - NAPALM DEATH E SUFFOCATION

Por Frans Dourado / Fotos: Renan Facciol

Napalm Death e Suffocation
Espaço Victory – São Paulo/SP
15 de maio de 2010

O evento trouxe a São Paulo duas lendas da música extrema em situações distintas, já que os ingleses do Napalm Death vieram ao Brasil pela sexta vez e os americanos do Suffocation debutaram em nossos palcos, ao lado de três bandas de apoio – Western Day, D.E.R. e Violator.
O Suffocation mostrou por que é um dos nomes mais influentes do Death Metal, com um estilo muito técnico e uma apresentação brutal e precisa. Sons como Pierced From Within, Thrones Of Blood, Liege Of Inveracity, Blood Oath (que dá nome ao excelente disco lançado em 2009) e o maior clássico da banda, Infecting The Crypts, evidenciaram todo o potencial do vocalista Frank Mullen, que teve o background perfeito com os guitarristas Terrance Hobbs e Guy Marchais, o baixista Derek Boyer e o estupendo baterista Mike Smith – um dos maiores nomes do gênero e criador de um estilo único, aliando como poucos técnica refinada, velocidade e brutalidade em doses letais.

LIVE EVIL - UFO

Por Por Jorge Krening / Foto: Guilherme Fern

UFO
Carioca Club – São Paulo/SP
26 de maio de 2010

Enquanto algumas bandas batem cartão todo o ano no Brasil, outras precisam demorar quarenta eternos anos para desembarcarem por aqui, como foi o caso do UFO. Além dos lendários Phill Mogg (vocal) e Paul Raymond (guitarra, teclado), a banda contou com a presença do baterista original Andy Parker, fazendo a alegria dos fãs que compareceram em peso na noite fria e chuvosa de uma quarta-feira no Carioca Club. Era certo que boa parcela dos fãs torceu o nariz para a presença discreta do baixista Rob de Luca, que teve a missão de substituir Pete Way – uma espécie de Steve Harris do UFO. Outro posto também polêmico é ocupado pelo virtuoso e competente guitarrista Vinnie Moore, que substitui desde 2002 a lenda das seis cordas Michael Schenker.
Com essa competente formação o UFO começou detonando duas faixas do clássico Force It (1975):

LIVE EVIL - ZZ TOP

Por Thiago Rahal Mauro / Foto: Renan Fac

ZZ Top
Via Funchal – São Paulo/SP
20 de maio de 2010

Pela primeira vez no Brasil, os texanos do ZZ Top – uma das bandas seminais do Southern Rock – se apresentaram para um dos maiores públicos do ano na capital paulista. Formado há cerca de quarenta anos por Billy Gibbons (vocal e guitarra), Dusty Hill (vocal e baixo) e Frank Beard (bateria), o grupo apresentou clássicos de quase todos os seus discos, além de duas ótimas versões para músicas de Willie Brown e Jimi Hendrix.
O ZZ Top é um dos poucos grupos que se mantém na ativa há mais tempo com a mesma formação, e esse entrosamento pôde ser percebido já na primeira música da noite, a excelente Got Me Under Pressure, do álbum Eliminator (1983). Nem parecia que a banda nunca tinha se apresentado em terras brasileiras, pois o público participava ativamente do show.

POSTER - SCORPIONS

Scorpions – Love At First Sting

RELEASES CDS

Nesta edição:

Airbourne
American Dog
Anathema
Anubis
Asia
Bruxa Argaika
Chris Laney
Danger Angel
Defacer
Derdian
Facada
FM
H.e.a.t
Lacrimas Profundere
Living Corpse
Loudness
Maleficarum
Mass
Meat Loaf
Metalforce
Mnemic
Necropsy Room
Oomph!
Ozzy Osbourne
Poisonblack
Pretty Maids
Pro-Pain
Rob Zombie
Rotting Christ
Sabaton
Sacrilegio
Sadist
Taking Dawn
Taurus
Triptykon
Troll
U.D.O

RELEASES DVDS

Nesta edição:
Whitesnake
Aerosmith
Meat Loaf
Candlemass
Rick Wakeman

ROADIE NEWS

Resumo das principais noticias do mês.

STAY HEAVY REPORT

ENTREVISTAS: MOONSPELL E HAMMERFALL
Confira o que a banda portuguesa Moonspell e a sueca Hammerfall falaram à correspondente internacional do Stay Heavy, Jasmin St. Claire, em entrevistas exclusivas realizadas nos Estados Unidos e veiculadas no programa no mês de junho.

Moonspell no Rainbow Bar & Grill + The Roxy Theatre
Fernando Ribeiro (vocal) e Miguel Gaspar (bateria) foram entrevistados nos bastidores do Rainbow Bar & Grill, localizado nos arredores da cidade de Los Angeles, momentos antes da apresentação do Moonspell no Roxy Club. O Rainbow Bar & Grill e o Roxy Theatre estão localizados na Sunset Strip, em West Hollywood, Califórnia.
O primeiro é um bar e restaurante inaugurado em 1972. No térreo funciona o restaurante e no nível superior há um clube chamado Over The Rainbow (“acima do arco-íris”) onde atualmente toca-se Rock. O lugar ficou conhecido por ser ponto de encontro de músicos de Rock e suas
groupies.

ROADIE COLLECTION - TRIUMPH

Por Bento Araujo

Que o mundo do Rock é repleto de injustiças todos sabemos, mas o fato de essa grande banda sofrer com várias delas através dos anos é algo difícil de se entender… O trio – Rik Emmett (guitarra e vocal), Gil Moore (bateria e vocal) e Mike Levine (baixo e teclados) – sempre foi chamado de “Rush dos pobres” não só pela imprensa, mas também por rockers do mundo todo. O fato de ser um trio canadense e de um de seus vocalistas possuir uma voz bem aguda à la Geddy Lee bastou para as comparações atordoarem o Triumph por toda a eternidade. Mas não é só com comparações que o grupo vem sofrendo todos esses anos. Exemplos de injustiças pra cima do Triumph são muitas: nenhuma enciclopédia “séria” de Rock sequer traz o grupo como verbete, as revistas os chamavam de “banda sem identidade”, e até mesmo o conceituado crítico musical Martin Popoff tem uma já famosa birra gratuita com o trio de sua terra natal. A despeito disso, sem sombra de dúvida o Triumph é um dos grandes nomes do Hard Rock. O trio não gosta de ser rotulado de Heavy Metal, apesar de ter servido de inspiração para o estilo com seus temas que mesclam o puro Rock festeiro com AOR, pitadas progressivas e até toques de Jazz e Erudito.

ROADIE PROFILE - DANNY NEEDHAM

Conduzido por Ricardo Batalha
Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
Fechar
Fechar