Zakk Wylde não saiu do noticiário nos últimos meses. Tudo começou em agosto do ano passado, quando o guitarrista de Ozzy Osbourne e do Black Label Society precisou ser internado por conta de coágulos sanguíneos que surgiram em suas pernas…
Edição #142
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ANGRA
EM MEIO À TEMPESTADE
A volta à ativa do Angra com Ricardo Confessori na bateria em lugar de Aquiles Priester, anunciada no primeiro semestre do ano passado, gerou grande expectativa junto aos fãs. Mas, ao contrário do que normalmente acontece, o quinteto formado por Edu Falaschi (vocal), Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt (guitarras), Felipe Andreoli (baixo) e Ricardo optou por recomeçar sua trajetória na estrada, numa turnê com o Sepultura que atravessou o Brasil. Finda a tour, a banda começou, então, a trabalhar no aguardado novo disco, que chegou às lojas em agosto último. Aqua é baseado na última peça de autoria do dramaturgo inglês William Shakespeare, intitulada “A Tempestade”. Encenada pela primeira vez em 1611, a obra traz personagens humanos e não-humanos que se envolvem em temas como amor, vingança, perdão e arrependimento, tendo como ponto de partida a tempestade que dá lhe empresta o nome. Edu Falaschi e Kiko Loureiro conversaram com a ROADIE CREW e falaram sobre o novo disco, sobre os planos do quinteto e sobre o momento atual do Angra.
BLACK COUNTRY COMMUNION
Parece que está na moda reunir grandes músicos em torno de uma mesma banda. Primeiro, foi o Chickenfoot, em seguida veio Them Crooked Vultures, ambos com discos de estreia matadores de dignos dos maiores elogios. Agora, quem catalisa as atenções é o Black Country Communion, que tem em sua formação o vocalista e baixista Glenn Hughes, o guitarrista Joe Bonamassa, o tecladista Derek Sherinian (ex-Dream Theater) e o baterista Jason Bonham, filho do lendário John Bonham (Led Zeppelin). A banda lançou seu disco de estreia, Black Country, no final de setembro e, a exemplo das demais superbandas, vem colecionando elogios e críticas positivas. Segundo Hughes, o Black Country Communion começou da forma mais espontânea possível: “Não foi nada premeditado”, jura ele. “Eu e Joe costumávamos fazer umas jams aqui e ali. Um dia, o produtor Kevin Shirley nos viu tocando no House Of Blues (N.T.: conhecida casa de shows dos EUA) e uma lâmpada acendeu na cabeça dele! (risos) E é maravilhoso poder tocar numa banda com caras tão talentosos como esses.”
CHARRED WALLS OF THE DAMNED
UM HUMORISTA QUE LEVA O METAL A SÉRIO
Quando o baterista Richard Christy anunciou que se desligaria do Metal para entrar no programa humorístico americano “Howard Stern Show”, no final de 2004, pegou todos de surpresa. Como um músico tão talentoso – com passagens por bandas como Death e Control Denied, Iced Earth e Demons & Wizards – poderia abrir mão do estilo tão precocemente? Agora, após seis anos de hiato, Christy se rende e volta com tudo em sua nova empreitada, o Charred Walls Of The Damned, em que é acompanhado por Tim “Ripper” Owens (vocal), Steve Di’Giorgio (baixo) e Jason Suecof (guitarra/produtor). Conversamos com o carismático baterista sobre muitos pontos de sua carreira.
BLACK LABEL SOCIETY
SÓBRIO
Zakk Wylde não saiu do noticiário nos últimos meses. Tudo começou em agosto do ano passado, quando o guitarrista de Ozzy Osbourne e do Black Label Society precisou ser internado por conta de coágulos sanguíneos que surgiram em suas pernas. Logo em seguida, foi anunciado que Ozzy estava rompendo uma parceria de mais de vinte anos com o guitarrista, que foi substituído pelo jovem Gus G (Firewind). Tudo levava a concluir que isso poderia ser o fim da brilhante carreira de Zakk, que vinha se afundando cada vez mais na bebida. Porém, as intempéries acabaram servindo para que ele repensasse sua vida pessoal, mudasse de postura em relação à sua carreira e desse a volta por cima. O resultado disso é Order Of The Black, oitavo e mais completo disco do Black Label Society, que vem arrancando críticas entusiasmadas da imprensa e aplausos efusivos dos fãs. Nessa nova fase de sua vida, Zakk acabou virando um verdadeiro ‘workaholic’. Além de já ter iniciado uma turnê prevista para durar dois anos, o barbudo construiu seu próprio estúdio, pretende escrever o roteiro de um filme e dirigi-lo, vai abrir um pub e ainda faz um trabalho voluntário em prol de crianças que sofrem de câncer. E tudo isso sem perder o bom humor, como você confere na entrevista a seguir.
ACE4TRAYS
CARTAS ALTAS NA MANGA
O Ace4Trays vive um momento único na carreira, principalmente após o disco de estreia, Roll The Dice, ter recebido ótimas críticas por parte da mídia e do público. O grupo, que conta com Diego Prado (vocal), Alex Gizzi e Fabrício Modesto (guitarras), Rafael Palm Ciano (baixo) e Marcelo Campos (bateria), chegou às finais da seletiva do “Wacken Metal Battle Brasil” e vislumbra uma turnê fora do país em 2011. Saiba mais na entrevista a seguir.
DORO
A CELEBRAÇÃO CONTINUA
Quando chegou aos vinte anos de carreira, a vocalista alemã Doro Pesch comemorou a marca de forma efusiva com o lançamento do DVD 20 Years A Warrior Soul (2006), um pacote que totalizava seis horas de duração. Na ocasião, o show principal contou com diversos convidados, entre eles Blaze Bayley, Udo Dirkschneider, Lemmy e Mikkey Dee (Motörhead) e Claus Lessmann (Bonfire). Pois bem, a ex-líder do Warlock agora celebra da mesma maneira, lançando o DVD 25 Years In Rock, os seus vinte e cinco anos de palco e estrada. Embora a ideia do material comemorativo seja similar ao anterior – novamente trazendo um show ao lado de várias celebridades do Metal –, este novo DVD vem ainda mais completo e pode ser descrito comoum verdadeiro presente aos seus fãs. Mostrando que gosta e sabe festejar, a chamada rainha do Metal alemão fala, na entrevista a seguir, não só sobre essa importante marca mas também sobre ter realizado a sua 2.500ª apresentação e, ainda, a respeito do mais recente CD, Fear No Evil (2009).
GAMMA RAY
AVE METALLUM
Após álbuns complexos como Majestic e Land Of The Free II, os alemães do Gamma Ray se voltaram para a roupagem mais direta e bombástica no novo To The Metal. O vocalista e guitarrista Kai Hansen, acompanhado por Henjo Richter (guitarra), Dirk Schlächter (baixo) e Dan Zimmerman (bateria), soube aproveitar muito bem neste atual registro a força e a precisão que a banda esbanja em seus shows. É exatamente isso que Kai nos explica nesta entrevista, dando uma visão mais aprofundada do material em si e de tudo que girou em torno dele, como a nova participação de Michael Kiske, ex-companheiro de Helloween, entre outras coisas legais.
GIANT
UM NOVO DESPERTAR
Formado em 1987, o grupo norte-americano Giant conseguiu fazer jus ao nome e construir uma carreira sólida dentro do AOR/Melodic Rock com apenas dois álbuns, Last Of The Runaways (1989) e Time To Burn (1992). Isso tudo graças à química do quarteto formado pelos irmãos (e grandes produtores) Dann Huff (vocal e guitarra) e David Huff (bateria) ao lado de Mike Brignardello (baixo) e Alan Pasqua (teclado). Entretanto, como muitas do estilo, a banda sucumbiu ao início dos anos 90, tentando uma rápida volta em 2001 com o álbum III, que não trouxe grandes resultados. Com o Melodic Rock voltando a ganhar força e atenção, eis que o Giant fez a alegria dos fãs ao retornar com Promise Land, dessa vez tendo David e Mike acompanhados por Terry Brock (vocal) e John Roth (guitarra, Winger). Nesta entrevista, o simpático David Huff nos conta tudo sobre o novo material e o momento vivido pela banda, mostrando boas perspectivas para uma maior estabilidade no futuro. Também conversamos sobre a bem-sucedida carreira dele como produtor e acabamos por descobrir que ele possui grande interesse pela música brasileira e seus ritmos.
HAWKWIND
O SPACE ROCK AINDA VIVE
Com seu último disco, Blood Of The Earth, o primeiro nos últimos cinco anos, o Hawkwind totaliza um verdadeiro arsenal de lançamentos. Afinal, os pais do Space Rock já colocaram no mercado nos últimos trinta anos nada menos que 25 discos de estúdio, onze ao vivo, mais de uma dúzia de vídeos e um sem-número de coletâneas. Capitaneado pelo guitarrista Dave Brock, o grupo se envolveu ao longo dos anos com incontáveis gêneros musicais, passando por Psicodélico, Prog, Punk, Pop e Heavy Metal. Já o tecladista Tim Blake não foi um dos fundadores, mas teve e tem papel de enorme importância ao ajudar a forjar o som do Hawkwind – foi ele também que, lá nos primórdios, concordou que a banda, então desconhecida, usasse seu equipamento. Antes, Tim fez parte do grupo francês Gong e gravou Radio Gnome Trilogy, trilogia cultuada até hoje pelos fãs. Blake largou o Gong para seguir carreira solo, na qual lançou seis álbuns entre 1977 e 2006. Ou seja, não se tratava de nenhum iniciante quando foi chamado a ingressar no Hawkwind em 1979 e no ano seguinte já participaria de dois trabalhos, o álbum ao vivo Live Seventy Nine e o disco de estúdio Levitation. Ele acabou saindo pouco depois, mas agora está de volta com todo seu arsenal sonoro. Nesta entrevista, Blake fala sobre seu retorno e sobre o novo disco.
LITTLE CAESAR
QUANDO ALGO PODE DAR ERRADO…
No final dos anos 80, o ex-segurança de boate e vocalista Ron Young resolveu montar um grupo de Hard Rock chamado Little Caesar, que lançou um EP independente em 1989 e acabou despertando o interesse da gravadora Geffen. Produzido por Bob Rock, o primeiro álbum, autointitulado, não só foi bem recebido pela crítica como emplacou ao menos dois singles, Chain Of Fools e In Your Arms, que levaram a banda às paradas americanas. Porém, não demorou para as coisas começarem a dar errado. Tão rápido como veio, o sucesso acabou e o grupo, já com o guitarrista Earl Slick no lugar do fundador Apache, ainda tentou mais uma investida com o álbum Influence (1992). Porém, o fim já estava decretado e cada um foi cuidar da sua vida.
Ron Young, em conversa com a ROADIE CREW, diz que uma série de infortúnios levou ao fim do grupo, que ficou mais de dez anos inativo, fez alguns shows em 2001 e agora está de disco novo na praça. “Tudo o que poderia acontecer de errado, aconteceu com a gente”, decreta ele.
SPIRITUAL BEGGARS
RECOMEÇANDO
O Spiritual Beggars pode ser considerada uma “banda 2”. Afinal, quase todos os seus integrantes tocam em outros grupos de maior sucesso do que ela: o guitarrista Michael Amott é conhecido por seu trabalho no Arch Enemy e também está de volta ao Carcass; o novo vocalista, Apollo Papathanasio, canta também no Firewind; o baixista Sharlee D’Angelo é parceiro de Michael no Arch Enemy; e o tecladista Per Wiberg integra o Opeth – completa o time o batera Ludwig Witt, que também toca em outra banda, Firebird, um power trio de Blues Rock. Porém, isso não significa que seja tratada com menor atenção por parte de seus integrantes, muito pelo contrário. Prova disso é seu mais recente disco, Return To Zero, o sétimo da carreira e que, como o nome indica, o quinteto considera um verdadeiro recomeço, sobretudo pela entrada de Apollo. O tecladista Per Wiberg conversou com a ROADIE CREW para falar sobre essa mudança e sobre todos os detalhes que envolvem o novo disco.
TONY HARNELL
SURPRESO E CONFIANTE
O norte-americano Tony Harnell sabe que será lembrado para sempre como o ex-vocalista do grupo norueguês de Hard Rock TNT. Após deixar a banda em 2006 e sair em carreira solo, lançando dois CDs com o projeto Starbreaker e um EP solo, ele acaba de tirar um peso das costas com seu mais recente registro, Round Trip. O primeiro CD gravado com a banda The Mercury Train – Jason Hagen (violão), Chris Foley (guitarra), Brandon Wilde (baixo e vocal), Brad Gunyon (bateria e percussão) e Amy Harnell (vocal) – coloca um ponto final em seu passado com o TNT, trazendo releituras de antigos clássicos e algumas outras músicas gravadas ao longo da carreira. Harnell, que diz estar surpreso com a boa receptividade de Round Trip, já pensa nos próximos passos: o primeiro álbum solo e um segundo com o The Mercury Train.
CLASSICOVER - THE DAMNED
Original: Plasmatics
Álbum: Coup d’Etat (1982)
Cover: Destruction
Álbum: Mad Butcher (EP, 1987)
Após a saída do baterista Tommy, a banda alemã Destruction teve a ideia de registrar um novo EP, intitulado Mad Butcher, para apresentar a sua então nova formação como quarteto, com Marcel “Schmier” Schirmer (vocal e baixo), Mike Sifringer e Harry Wilkens (guitarras) e Oliver “Olli” Kaiser (bateria). “A banda estava passando por grandes mudanças. Para não perdermos tempo e para testar o novo line-up, gravamos Mad Butcher”, explica Schmier.
O material, que sucedeu o segundo álbum, Eternal Devastation (1986), trouxe quatro faixas: uma regravação de Mad Butcher, a inédita Reject Emotions, a instrumental de guitarra The Last Judgement e um cover para The Damned, do Plasmatics. “Eu adoro Reject Emotions, que tem uma letra bem pessoal. Já a ideia de gravar o cover foi do Harry. Ele gostava muito daquele disco do Plasmatics e mostrou a música para nós. Sabíamos que seria um desafio legal para ser encarado e como precisávamos de mais material para o EP, resolvemos encarar”, explica Schmier. “Além disso, essa música sempre teve algo de especial. Engraçado é que, como The Damned foi nosso primeiro cover oficial, as pessoas ficavam se perguntando por que não gravamos um Thrash”, relembra.
O álbum Coup D’Etat, lançado em 1982 pelo Plasmatics, não tinha só um significado especial para o guitarrista Harry, mas também obteve grande aceitação no Brasil. Os fãs deliravam ao som da vocalista Wendy O. Williams, que tinha um visual Punk, cabelo moicano, voz rasgada, atitude despojada, trabalhou com pornografia e costumava destruir carros a marretadas. “Wendy era única: a presença, o visual, a performance e seus vocais… Ela era original e eu sempre gostei de pessoas que se sobressaem e são diferentes da maioria. Wendy era uma maluca especial”, analisa o líder do Destruction.
BACKGROUND - METAL CHURCH PARTE 1
Vanderhoof: início no Punk Rock
Apesar de ser descrita como uma relação de amor de ódio, muitas bandas de Heavy Metal foram formadas por músicos que tinham um passado Punk Rock. Por outro lado, não é raro ver músicos de Punk que admiram bandas de Metal e que, eventualmente, se arriscam pelo estilo. Daí vem aquele velho estigma “virou Metal” dito pelos punks para descrever grupos que incluem elementos do Heavy em sua música – em especial, palhetadas abafadas e solos de guitarra. Neste aspecto, um baixista de uma formação Punk mas que admirava Classic Rock e Heavy Metal, foi responsável por criar uma das grandes bandas de Heavy Metal dos anos 80.
O guitarrista Kurdt Vanderhoof, nascido em Aberdeen – cidade vizinha a Seattle, localizada no estado norte-americano de Washington –, iniciou sua carreira tocando baixo no The Lewd, grupo de Punk Rock de Seattle que surgiu na segunda metade dos anos 70. Atuando sempre com o vocalista J. Satz Baret, o grupo chegou a abrir shows do Ramones entre 1977 e 78. O então baixista Kurdt, que àquela época adotava o nome artístico Blobbo, participou da gravação caseira que resultou em um EP com as faixas as faixas Kill Yourself, Trash Can Baby e Pay Or Die.
BACKSPAGE
A VIDA NA ESTRADA E SEUS PERIGOS… ÀS VEZES FATAIS
Não raramente o mundo do Rock é sacudido por tragédias envolvendo algum nome famoso. No último dia 5 de outubro, o Rock voltou a chorar com a morte do vocalista da banda suíça Gotthard, Steve Lee, um amante do motociclismo e que tinha como sonho viajar pelas estradas americanas. Steve conseguiu realizar tal feito aos 47 anos. Porém, ele acabou se envolvendo em um trágico acidente a cerca de 80 quilômetros de Las Vegas e faleceu.
Acidentes envolvendo astros do Rock
O Rock e a velocidade sempre andaram juntos. A lista de astros que perderam a vida em cima de uma moto ou dentro de um carro veloz é interminável. Na maioria das vezes, poucos sobrevivem, pois a fortuna adquirida com a fama faz com que aumentem também as cilindradas dos motores…
BLIND EAR - CHARLOTTE WESSELS (DELAIN)
Holy Man
“Já sei que é coisa antiga. (R.C.: Sim, é de 1974). Não conheço essa música. (R.C.: Você reconheceu o vocalista?). Estou com receio de chutar porque ele tem um toque feminino na voz. Tudo bem, pode falar o que é… (R.C.: Deep Purple). De que álbum é essa música? (R.C.: Stormbringer). Meu favorito é o Burn, com essa mesma formação, e que foi o primeiro que tive! É mais ou menos a mesma intenção da faixa Sail Away, do Burn. (N.R.: Charlotte segue cantando Sail Away). Adoro isso e poderia ficar ouvindo horas a fio essas músicas. Fico até triste por ainda não ter completado minha coleção do Deep Purple (risos). Gosto de todas as fases, mas dos antigos eu escuto mais os que meu pai me deu de presente.”
Deep Purple – Stormbringer
CLASSICREW
1970
ALICE COOPER
Easy Action
Por Antonio Carlos Monteiro
Alice Cooper já tinha esse nome e o mesmo time de músicos – Michael Bruce e Glen Buxton (guitarras), Dennis Dunaway (baixo) e Neal Smith (bateria) – há uns bons dois anos quando, após um show que foi um verdadeiro fracasso na Califórnia, foi abordado pelo empresário Shep Gordon, que ficou impressionado justamente com o fiasco da apresentação. Ele falava em nome de Frank Zappa, que estava criando um selo chamado Straight Records e pretendia contratar apenas esquisitices musicais. A banda foi chamada para um teste “às 7 horas”, conforme instruiu Shep. Depois, bateu a dúvida na banda: “7 da manhã ou 7 da noite?” Com medo de perder a boquinha, apareceu todo mundo na casa de Zappa às 7 da matina, com instrumentos, maquiagem e roupa de palco. Isso impressionou Frank, que contratou o quinteto de imediato.
O primeiro disco da nova parceria, Pretties For You (1969), era uma maluquice que lembrava vagamente o psicodelismo mas que, na realidade, era inclassificável.
1980
VAN HALEN
Women And Children First
Por Ricardo Batalha
Sucessor de Van Halen II (1979), o terceiro álbum do Van Halen manteve as características individuais que encantaram os fãs e a mídia, trazendo riffs e solos bem construídos por Eddie Van Halen, a pegada ‘zeppeliana’ da bateria de Alex Van Halen, o baixo preciso e marcante de Michael Anthony e as linhas diferenciadas de David Lee Roth.
Registrado em pouco mais de duas semanas ao lado do produtor Ted Templeman e do engenheiro de som Donn Landee, a gravação crua se traduziu no fato de a banda ter entrado em estúdio sem ter feito uma pré-produção.
1990
DEATH
Spiritual Healing
Por Frans Dourado
O pioneirismo de Chuck Schuldiner o fez estabelecer os parâmetros do que hoje conhecemos por Death Metal. Desde a criação do Mantas, em 1983, embrião do que veio a se tornar o Death, sua forma de compor e o estilo desenvolvido em seus discos criaram o paradigma que dominou o underground mundial no início dos anos 90.
Comandando com mão de ferro os rumos seguidos pelo Death nos primeiros álbuns, Scream Bloody Gore (1987) e Leprosy (1988), a banda abandonaria pelo menos um dos seus pilares em Spiritual Healing. O horror lírico foi deixado de lado e temas relacionados à degradação humana passaram a ser abordados, sempre de maneira muito mais realista e crítica. E a maturidade alcançada pela banda não ficou restrita às letras.
EDITORIAL
Vida e morte no Rock
A matéria de capa desta edição traz uma agradável entrevista com Zakk Wylde, o “dono” do Black Label Society, um dos guitarristas mais importantes da história do Heavy Metal, e uma figura carismática, que cativa as pessoas com quem se relaciona principalmente por sua característica “descolada”, sem “frescura”, e que é sempre sincero na maneira como expressa suas opiniões. Todas essas qualidades poderiam em pouco tempo estar enterradas, na verdadeira acepção do termo, por causa de uma doença que é muito comum e normalmente encarada de forma irresponsável: o alcoolismo. Muita gente não acredita que isso seja uma doença, e são raros os casos conhecidos de quem assume uma atitude, como Zakk, de parar de beber, de ficar sóbrio por amor à própria vida. E olha que Zakk era um daqueles bêbados que ficavam divertidos, diferente de muitos que se tornam chatos, inconvenientes e alguns até agressivos. Ele é um bom exemplo a ser seguido por gente que perdeu o controle sobre um dos prazeres que tornam a vida muito agradável, pois a bebida alcoólica é, sim, uma fonte de prazer para quem não sofre da doença da dependência.
Em contraponto ao salvamento de uma vida, a cena do Rock pesado foi estremecida novamente no último dia 5 de outubro com a notícia da morte de Steve Lee, o vocalista da banda suíça Gotthard. Uma fatalidade, num momento em que Steve curtia um merecido descanso e realizava o sonho antigo de pilotar uma Harley Davidson na região oeste dos Estados Unidos, onde existem alguns trechos ainda trafegáveis da mitológica Rota 66. O grupo já desfrutava de consistente sucesso no mercado fonográfico, mas a tragédia provocou uma demanda recorde de seus álbuns em todo o mundo, principalmente na Suíça, onde pela primeira vez na história 13 álbuns de um mesmo artista estão entre os top 100 ao mesmo tempo – ou seja, todos os álbuns da carreira do Gotthard voltaram à parada.
No domingo, dia 17, apesar da neve e da baixa temperatura, mais de 3 mil pessoas foram prestar sua última homenagem a Steve Lee na cerimônia fúnebre. Entre eles, estavam todos os membros da banda, e todas as pessoas envolvidas com Gotthard, incluindo equipe de técnicos, representantes da gravadora, e muitos fãs.
Uma perda lastimável em todos os aspectos, pois se artisticamente o Gotthard tem figurado entre o que de melhor existe no mundo da música nos últimos anos, seu ‘frontman’ que sempre foi um excepcional vocalista era, além disso, um ser humano admirável, com quem nosso pessoal, tanto da Roadie Crew quanto do Programa Stay Heavy, teve a grande satisfação de se relacionar quando de suas visitas ao Brasil. Considerando o que fez aqui na Terra, Steve Lee deve estar compartilhando um lugar de muita luz com Ronnie James Dio, e ambos continuam irradiando um brilho intenso com o trabalho que aqui deixaram.
Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - NOEL REDDING
25/12/1945 + 11/05/2003
Quando se fala em Jimi Hendrix e sua especular banda Experience, obviamente o que vem de imediato à mente é o talento quase sobrenatural do guitarrista, que revolucionou a forma de se abordar o instrumento – somado a isso, sua figura carismática e sua performance única em cena faziam com que o público ficasse quase hipnotizado por ele, esquecendo-se que ao seu lado estavam dois músicos brilhantes. Um deles era o baterista Mitch Mitchell. O outro, o baixista Noel Redding.
Nascido David Noel Redding no dia de Natal do ano de 1945 em Folkestone (ING), aos 9 anos já tocava violino, aprendendo logo em seguida bandolim e, finalmente, guitarra.
HIDDEN TRACKS - STONE FURY
Origem: EUA
Época: Anos 80
Estilo: Hard Rock
Formação clássica: Lenny Wolf (vocal e guitarra), Bruce Gowdy (guitarra e backing vocals), Rick Wilson (baixo e backing vocals) e Jody Cortez (bateria)
Discografia: Burns Like A Star (1984), Let Them Talk (1986) e Best Of Stone Fury (1988)
A história do Stone Fury é diretamente ligada ao vocalista alemão Lenny Wolf, que desde cedo sonhava em montar uma banda de Rock como os Beatles. Aos 13 anos de idade, começou a praticar acordeão e depois guitarra, estudando somente músicas dos Beatles. “Depois que descobri os Beatles, minha vida mudou. Eu queria formar uma banda e ir para a Inglaterra”, contou Lenny, que anos depois conheceu AC/DC e Led Zeppelin, que também se tornariam suas bandas preferidas.
Empunhando sua guitarra e cantando, tentou montar alguns grupos mas não obteve sucesso. Enquanto buscava músicos, ia trabalhando como maître, sua profissão após terminar os estudos.
LIVE EVIL - CRASHDÏET / THERION
Crashdïet
02 de outubro de 2010
Inferno Club – São Paulo/SP
Por Jorge Krening / Fotos: ??????
Com apenas três álbuns no currículo, os suecos do Crashdïet se tornaram em pouco tempo uma das principais atrações do Hard Rock mundial, pois souberam de forma inteligente resgatar toda aquela aura do chamado ‘Hair Metal’, que teve seu auge nos saudosos anos 80. Assim como ocorreu no Heavy e no Thrash Metal, o estilo atualmente passa por uma espécie de ‘revival’ e por isso foi possível presenciar na plateia do Inferno Club muitos jovens adotando o visual Hard/Glam – muita pintura, cabelos esvoaçantes com laquê e tudo aquilo que o gênero exige.
Nesta sua segunda passagem pelo Brasil, o grupo veio divulgar seu mais recente trabalho, Generation Wild, e foram dele as duas primeiras músicas do show, Down With The Dust e So Alive. A resposta do público foi mais que imediata e extremamente positiva, com boa parte cantando os refrãos e interagindo com a banda, inclusive alguns portando faixas.
O vocalista Simon Cruz surpreendeu pelo visual, apresentando um penteado metade Glam metade Punk – inclusive, era nítida sua preocupação com o moicano gigante, já que agitava de forma bastante discreta. Já o baixista Peter London, o baterista Eric Young e o guitarrista Martin Sweet agitavam bastante, demonstrando grande entusiasmo.
Therion
Carioca Club – São Paulo/SP
03 de outubro de 2010
Por Karina Flores / Foto: Guilherme Nosawa
A quarta passagem do Therion por São Paulo apresentou problemas logo de cara. Afinal, no lugar havia muita gente, pouca informação e a notícia de que a abertura dos portões – prevista para 17h – havia sido atrasada devido a problemas nos equipamentos. Assim, somente às 19h30 o público pôde adentrar a casa e tomar ciência de que o Therion só estaria no palco às 20h40.
Pouco antes das 20h, a banda HellLight transformou o local num verdadeiro funeral com seu Doom e acordou o público ao executar uma interessante versão de Heaven And Hell (Black Sabbath).
Às 21h25, ouviu-se a introdução e eis que o Therion surgiu no palco tocando Sitra Ahra, faixa título do mais recente álbum, seguida por Secrets Of The Runes e Typhon.
LIVE EVIL - SEPULTURA E ANDRE MATOS
Sepultura e Andre Matos
HSBC Brasil – São Paulo/SP
17 de outubro de 2010
Por Thiago Rahal Mauro / Fotos: Guilherme Nozawa
O “Fúria Festival” tem como objetivo colocar o Metal nacional no seu devido lugar. Para isso, além de comemorar os mais de 25 anos do estilo por aqui, resolveu presentear os paulistanos convidando Sepultura e Andre Matos para se apresentar em São Paulo.
O Aygan foi encarregado de aquecer a plateia e mostrou um repertório baseado em composições próprias, tocando material de seu primeiro álbum de estúdio, Plastic City, que mistura a sofisticação do Progressivo à energia do Hard Rock. O grupo animou os presentes, que mostraram entusiasmo durante o show, sobretudo na versão de Symphony Of Destruction (Megadeth).
A história de Andre Matos se confunde com a do Metal nacional. E para contar todo esse legado, o vocalista resolveu tocar músicas de todas as suas bandas, mas com foco em seus novos álbuns, Time To Be Free (2007) e Mentalize (2009). O músico iniciou o set com a rápida e melódica Leading On. O público cantou o refrão em uníssono, animando bastante o vocalista, diga-se. Na sequência, tivemos a original e carismática I Will Return, que precedeu a também rápida e ‘speed’ Rio, que homenageia a capital fluminense.
LIVE EVIL - HYPOCRISY
Hypocrisy
Carioca Clube – São Paulo/ SP
22 de setembro de 2010
Por Frans Dourado / Foto: Sergio Borelli
Vinte anos após sua fundação na pequena cidade de Ludvika, situada a 234 quilômetros da capital Estocolmo, os suecos do Hypocrisy criaram grande expectativa no público brasileiro ao anunciar sua primeira apresentação em nosso país. Para um show realizado numa quarta-feira, o público presente superou as expectativas e já na apresentação do Genocídio, banda escolhida para iniciar os trabalhos, lotava a casa situada no bairro de Pinheiros, Zona Oeste paulistana.
Um atraso de mais de uma hora criou certa apreensão nos presentes. Tal contratempo ocorreu em virtude do extravio do equipamento que a banda trouxe da Suécia. Por volta das 22h30, as cortinas se abriram, as luzes se apagaram e o palco foi tomado pelo quarteto formado por Peter Tägtgren (guitarra e vocal), Mikael Hedlund, (baixo), Tomas Elofsson (guitarra) e Horgh (bateria). Logo de cara, dois temas do último álbum, A Taste Of Extreme Divinity (2009), foram executados. Valley Of The Damned e Hang Him High serviram para mostrar quais os intentos do grupo em relação ao público brasileiro. E os problemas e atrasos não afetaram em nada o desempenho do grupo. Fractured Millenium, do álbum Hypocrisy (1999), retrata as incertezas apocalípticas da época em que foi lançada, seguida de Adjusting The Sun, presente em The Final Chapter (1997).
LIVE EVIL - LACRIMOSA
Lacrimosa
Carioca Club – São Paulo/SP
21 de setembro de 2010
Por Eduardo Guimarães / Foto: Guilherme Nozawa
Três anos após sua última apresentação em território brasileiro, Tilo Wolff voltou ao país com o Lacrimosa para um único show que deu início à nova excursão do grupo pela América Latina. Desde os anos 90 – quando a música gótica e o Gothic Metal tiveram um período de renascimento –, o projeto de Wolff é considerado um dos mais importantes nomes do estilo e ainda que baladas, festas e eventos do estilo não estejam tão em alta atualmente, uma grande quantidade de fãs se reuniu para celebrar os vinte anos na estrada da banda. O público recebeu com animação JP Genkel e Henrik Flyman (guitarras), Yenz Leonhardt (baixo) e Mane Uhlig (bateria). Mas é claro que a bela Anne Nurmi foi a primeira a tirar o fôlego dos fãs. Sempre discreta, Anne surgiu no palco e assumiu seu posto atrás dos teclados enquanto Wolff, o líder e mentor, apareceu caminhando sobre o palco com os primeiros versos de Schakal, logo após a ‘intro’ Lacrimosa Theme.
LIVE EVIL -THE 69 EYES
The 69 Eyes
Carioca Club, São Paulo/SP
25 de setembro de 2010
Por Heverton Souza
Foto: Guilherme Nozawa
Desde os álbuns Devils (2004) e Angels (2007), o The 69 Eyes passou a ganhar mais notoriedade e começou a apresentar mudanças em sua música, já que o flerte do Gothic Rock com a sonoridade Hard Rock começou a ganhar espaço em seu trabalho, consolidando-se de vez em Back In Blood, lançado no ano passado. Apesar da crescente popularidade e de um hiato de cinco anos sem tocar no Brasil (eles se apresentaram em São Paulo no festival “Live N’Louder” de 2005), isso não foi suficiente para encher o Carioca Club com fãs dos finlandeses – provavelmente, a banda foi apenas mais uma das prejudicadas pelo excesso de shows na cidade nos últimos meses.
Assim, às 20h, as cerca de quinhentas pessoas presentes viram bem de perto a chegada ao palco de Jyrki69 (vocal), Jussi69 (bateria), Bazie (guitarra), Timo-Timo (guitarra) e Archzie (baixo), que abriram o show com a faixa título de seu último álbum, emendando com Don’t Turn Your Back On Fear, do ótimo Paris Kills (2002).
LIVE EVIL - LAMB OF GOD
Lamb Of God
26 de setembro de 2010
Espaço Lux – São Bernardo do Campo/SP
Por Alexandre H. Grunheidt / Foto: Renan Facciolo
Seguindo os passos do As I Lay Dying e Killswitch Engage, mais uma banda da nova geração do Metal americano desembarcou por aqui, mostrando que o Brasil realmente entrou para o circuito internacional.
A abertura ficou a cargo do Chaosfear que, apesar dos contratempos enfrentados com a saída do batera Patrick Leung e dos problemas de saúde com Amilcar Christófaro (Torture Squad) na véspera do show, convidou o baterista original Danilo de Freitas, que prontamente aceitou o desafio. Com muita garra e uma ótima resposta do público, o grupo fez um set curto, porém certeiro. Abriram com Absolute Rejection e mandaram suas composições sem delongas, com destaques para Inner Revolution, Poison Head e a ótima Denied Rights, que fechou o show.
Uma rápida troca de palco e o Lamb Of God chegou com a trinca inicial do último CD, Wrath, com The Passing, In Your Words e Set To Fail cantadas em uníssono pelos fãs.
LIVE EVIL - NICK SIMPER & DOOGIE WHITE
Nick Simper & Doogie White
Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP
16 de outubro de 2010
Por Thiago Rahal Mauro / Foto: Ronaldo Fernandes
A avalanche de eventos internacionais que têm acontecido neste segundo semestre, principalmente em São Paulo, vem atrapalhando algumas apresentações que tinham tudo para ser inesquecíveis. Uma destas, imperdível pelo menos para quem gosta de Classic Rock, foi a do baixista e fundador do Deep Purple, Nick Simper, ao lado do vocalista Doogie White (Tank, Rainbow, Cornestone, Yngwie Malmsteen, Empire).
O primeiro set foi baseado em faixas de toda a carreira do vocalista, por sinal, muito bem executado pela banda de apoio. A primeira, Wolf To The Moon (Rainbow), do álbum Stranger In Us All (1995), teve como destaque a voz de Doogie, que está em ótima forma. Em seguida, tocaram duas “arrasa- quarteirão”, When The Hammer Falls (Cornerstone) – uma das melhores composições de Doogie no Cornestone – e Black Masquerade (Rainbow), que teve seu refrão cantado em uníssono. Emendaram com a pesada Manic Messiah (Empire) e a bela balada Ariel (Rainbow), que fez as poucas mulheres presentes suspirarem pelo vocalista. Fecharam a primeira parte do show com Midnight In Tokyo (Cornerstone) e uma versão emocionante de Don’t Talk To Strangers (Dio), que foi homenageado pelo vocalista durante toda a apresentação.
LIVE EVIL - WINGER
Winger
Carioca Club – São Paulo/SP
17 de outubro de 2010
Por Luiz Carlos Vieira / Foto: Sergio Borelli
Após duas turnês acústicas pelo Brasil e com promessas de retornar com sua banda, Kip Winger nos deixou com a dúvida se realmente viríamos o Winger um dia. Tal promessa se cumpriu e quem apenas tinha assistido aos shows acústicos ficou atônito com esta apresentação.
A abertura ficou por conta do coeso power trio Das Fossem, que já havia sido ‘opening act’ do Scorpions e vem promovendo seu ‘debut’. Momentos depois, precisamente às 20h30, o Winger entrou em cena e iniciou seu set de forma arrasadora com a pesadíssima Pull Me Under. Quem conhecia apenas os hits.
LIVE EVIL - RUSH
Rush
Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) – São Paulo/SP
8 de outubro de 2010
Por Vitão Bonesso / Fotos: Guilherme Nozawa
Foram oito anos de espera até o Rush retornar à América Latina numa turnê intermediária batizada de “Time Machine”, que também serviu para se comemorar os trinta anos do lançamento de Moving Pictures. Em relação à primeira visita, que beirou a casa de 60 mil pessoas, a presença do público decepcionou, e não mais que 23 mil pessoas compareceram desta vez ao Morumbi.
Quando as luzes se apagaram, o telão começou a exibir um divertidíssimo filme no qual os artistas principais era Geddy Lee, Alex Lifeson e Neil Peart, que impressionam também como comediantes. Foi o tempo para o trio surgir no palco e atacar com The Spirit Of Radio. Em seguida, Time Stand Still trouxe consigo os efeitos de uma forte gripe que acometeu o baixista e vocalista Geddy Lee,
LIVE EVIL - SWU MUSIC AND ARTS FESTIVAL
SWU Music And Arts Festival
11 de outubro de 2010
Fazenda Maeda – Itu/SP
Por Jorge Krening / Fotos: Renan Facciolo
O “SWU Music And Arts Festival” teve como objetivo combinar música e arte entre os dias 9 e 11 de outubro na fazenda Maeda, em Itu (SP). Analisando o cast, ficou óbvio que apenas o último dia agradaria os bangers, já que antes apenas Infectious Grooves e Rage The Agains The Machine levaram a galera do peso ao evento. Na noite considerada a mais rockeira do festival, bandas como Linkin Park, Crashdïet, Pixies, Avenged Sevenfold, Queens Of The Stone Age, Incubus e Cavalera Conspiracy se encarregaram de arrastar um verdadeiro exército de camisetas pretas para a fazenda Maeda na véspera do feriado de 12 de outubro.
A grande atração ficou por conta da primeira apresentação no Brasil do Cavalera Conspiracy – a banda dos irmãos Max e Igor Cavalera, fundadores do Sepultura.
RELEASES CDS
Aeon
Allen Lande
Angelfire
Anubis
Asphyx
Athorn
Autopsy
Bad Sister
Bangalore Choir
Black Country Communion
Circle II Circle
Comando Etílico
Criminal Element
Darkseed
Das Fossem
Decrepit Birth
Drunken Bastards
Dimmu Borgir
Downspirit
Father’s Face
Flotsam&Jetsam
Hail Of Bullets
Halford
Hammurabi
Helstar
Hero Destroyed
Hungryheart
Jimi Jamison_Jim Peterik
Jumalhamara
Kim Kehl
Krokus
Liar Symphony
Lordi
Maldita
Maleficarum
Malhkebre
Marise Marra
Methods Of Mayhem
Phenomena
Revamp
Robert Plant
Ross The Boss
Soulspell
Stilllife Remains
Symphorce
Tank
Terry Brock
Texas Hippie Coalition
The Black
Unruly Child
RELEASES DVDS
Immortal
LANCE LOPEZ
Opeth
Confronto
Éder Bergozza & Marcos De Ros
ROADIE COLLECTION – KRISIUN
Formado pelos irmãos Kolesne na cidade de Ijuí/RS em 1990, o Krisiun se tornou uma das maiores bandas de Death Metal do mundo, aliando como poucos velocidade e brutalidade. Tornaram-se referência no mundo todo e influenciaram a criação de várias bandas sob o signo da violência extrema. O impacto do trio na cena foi tal que apresentações do grupo pela Europa e EUA influenciaram a criação do Lock Up, projeto paralelo que reúne várias lendas do Metal Extremo, além de ter feito Trey Azagthoth, líder do Morbid Angel, repensar os rumos que sua banda havia tomado após a saída do vocalista David Vincent. A formação do grupo é composta por Alex Camargo (baixo e vocal), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria) desde o álbum Black Force Domain (1995). Já passaram pelo grupo como segundos guitarristas o gaúcho Altermir Souza (Curse Of The Evil One) e o paulista Maurício Nogueira (Unmerciful Order). Muitos compararam a saga do Krisiun no início de carreira à do Sepultura. Assim como os mineiros, o trio solidificou sua reputação à custa de turnês incessantes fora do país, divulgação maciça e discos que comprovaram o poder de fogo do Metal Brasileiro.
ROADIE NEWS - SEMBLANT
CAINDO NAS GRAÇAS DO “VAMPIROS”
Após a entrada do guitarrista Everson Choma, a banda curitibana Semblant apresentou ao público mais dois novos integrantes: a vocalista Mizuho Lin e o baterista Phell Voltollini. Ao lado de Sergio Mazul (vocal masculino), Leonardo Rivabem (baixo) e J. Augusto (teclado), os músicos seguem divulgando o primeiro álbum, Last Night Of Mortality e com exclusividade à ROADIE CREW falaram sobre as mudanças de formação e as origens do grupo.
STAY HEAVY REPORT
novembro/2010
Shows e mais shows!!!
Em 2008, vimos uma crise financeira nos EUA deflagrar-se mundo afora, afetando a estabilidade econômica mundial, inclusive a brasileira, em menor magnitude. No papel central da crise, o famigerado “subprime” norte-americano (forma de crédito hipotecário) estendeu suas consequências para diversos setores da economia. A indústria musical também sentiu o golpe, e turnês e grandes eventos foram cancelados ao redor do mundo.
Para aquecer sua economia, ainda fraca pela crise, os Estados Unidos têm emitido muita moeda, injetando dinheiro no mercado. Quanto mais dinheiro emitido, menor o seu valor, o que vem derrubando o preço do dólar no mundo frente a uma série de moedas e fazendo com que diversos países tomem medidas para controlar a valorização da moeda nacional.
POSTER - DEF LEPPARD - PYROMANIA
Def Leppard Pyromania, o álbum.
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |