Cowboys From Hell, o quarto disco do Pantera lançado em 1990, redefiniu os parâmetros do Heavy Metal. Nesse disco, tanto a produção como a performance dos músicos passaram a ser valorizados como nunca em um gênero que até então dava pouca importância a eles…
Edição #143
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PANTERA
PHIL ANSELMO E OS 20 ANOS DE “COWBOYS FROM HELL”
A FERA AINDA VIVE
Cowboys From Hell, o quarto disco do Pantera lançado em 1990, redefiniu os parâmetros do Heavy Metal. Nesse disco, tanto a produção como a performance dos músicos passaram a ser valorizados como nunca em um gênero que até então dava pouca importância a eles. E para comemorar os 20 anos desse impactante lançamento, ele está voltando ao mercado uma luxuosa versão tripla do álbum, contendo a versão original remixada, um disco ao vivo e um CD com demos das músicas de Cowboys From Hell, além de uma música inédita, The Will To Survive, gravada nas mesmas sessões em que o disco foi registrado. Este foi o segundo trabalho do vocalista Phil Anselmo no Pantera – ele já havia participado de Power Metal (1988) – mas para muitos fãs Cowboys From Hell foi a verdadeira estreia da banda. Procuramos Phil Anselmo para rememorar as várias histórias que cercam o disco, o trabalho ao lado de Dimebag Darrell (guitarra), Rex Brown (baixo) e Vinnie Paul (bateria) e as circunstâncias que levaram ao fim da banda.
AUTOPSY
SONORIDADE E CARÁTER INTACTOS
Clássico. Inspirador. Inovador. Único. Como toda lenda, o Autopsy cravou seu nome na história da música pesada através de um agrupamento de fatores inéditos para sua época e contexto. Recém-saído do Death de Chuck Schuldiner, onde gravara em 1987 o seminal disco de estreia Scream Bloody Gore, o baterista Chris Reifert continuaria a moldar o gênero criando sua própria banda, acumulando nela a função de vocalista. Tendo nos álbuns Severed Survival (1989) e Mental Funeral (1991) suas obras-primas, que influenciaram uma geração de bandas importantíssimas ao Death Metal, o conjunto americano seguiu lançando, sem tanto impacto, os discos Acts Of The Unspeakable (1992) e Shitfun (1995), este pouco antes de encerrarem atividades. Passada quase uma década e meia, o trio original, composto também pelos guitarristas Danny Coralles e Eric Cutler, está de volta e acompanhado pelo novato Joe Trevisano (ex-Abscess) nas quatro cordas. Vamos aos detalhes.
CHAOS SYNOPSIS
PROFETAS DA DEMÊNCIA
Após um curto e intenso período de atividades, o Chaos Synopsis chegou ao seu primeiro álbum, Kvlt Ov Dementia (2009), apresentando um Death Metal agregado a interessantes elementos do Thrash Metal. Sua ampla sonoridade agrada em cheio aos apreciadores de formações como Death, Cynic, Atheist e Nocturnus, fato que por si só evidencia a técnica apurada do grupo formado na cidade de São José dos Campos/SP e que em nenhum momento abandona as raízes do estilo.
A complexidade do trabalho executado pelo trio que gravou o ‘debut’ contrasta com a simplicidade demonstrada pelo vocalista e baixista Jairo quando comenta o processo de composição de suas canções: “Nossa maneira de compor surgiu naturalmente. Todos da banda ajudam nas composições e na criação de riffs, principalmente o baterista Vitor Friggi, que inclusive gravou as guitarras no Kvlt ov Dementia. Quando estamos compondo, tentamos alcançar uma sonoridade brutal e ao mesmo tempo empolgante, e as diversas variações durante a música contribuem para alcançarmos este objetivo.”
CREEDENCE CLEARWATER REVISITED
Antonio Carlos Monteiro e Steven Rosen
REVIVIDO E REVISITADO
Quando você pensa em “cozinhas” clássicas, certamente vêm à sua mente duplas como John Bonham/John Paul Jones (Led Zeppelin) ou Jack Bruce/Ginger Baker (Cream). Mas Doug “Cosmo” Clifford e Stu Cook, respectivamente baterista e baixista do Creedence Clearwater Revival, também merecem ser lembrados, já que ajudaram a registrar algumas das bases mais consistentes da história do Rock. Clifford sempre foi um baterista simples mas conseguia completar com maestria as músicas criadas por John Fogerty. Por muitos anos, ele acompanhou o vocalista e guitarrista em temas que se tornaram sucessos indiscutíveis, como Proud Mary, Born On The Bayou, Bad Moon Rising e um punhado de outros. Infelizmente, batalhas de egos e muita política interna acabaram decretando o fim de uma banda que apareceu no “Ed Sullivan Show” (popularíssimo programa de variedades da TV americana nos anos 50 e 60), tocou em Woodstock e deixou um legado musical que dura há décadas. Desde 1995, Cosmo vem se apresentando com o Creedence Clearwater Revisited, grupo que apresenta aqueles mesmos hits que fizeram a glória do Creedence original e conta com outro membro da formação clássica, o baixista Stu Cook – completam o time o vocalista John Tristao (cujo timbre é impressionantemente semelhante ao de Fogerty), Steve Gunner nos teclados e guitarra e Elliott Easton na guitarra. O resultado disso é um show com sonoridade idêntica ao da banda original, graças, em grande parte, à presença de Cosmo e Stu.
FIRST SIGNAL
RESGATANDO O HAREM SCAREM
O presidente da gravadora italiana Frontiers, Serafino Perugino, nunca escondeu que era fã da banda canadense Harem Scarem, tanto que quando ela entrou no ostracismo, no meio da década de 90, trouxe-a para seu cast, lançou material inédito e ainda ajudou o vocalista Harry Hess a soltar o seu primeiro disco solo. Mesmo com todo esse apoio, o grupo encerrou atividades em 2008 e desde então seus membros passaram a se dedicar a outros projetos. Não contente com o fim, Serafino decidiu reunir ao lado do baixista e produtor Dennis Ward (Pink Cream 69) – a exemplo do que fez antes em projetos como Place Vendome e Sunstorm – um ‘dream team’ de músicos e compositores do Melodic Rock/AOR. Assim nasceu o First Signal, que poderia ser musicalmente definido como um encontro entre dois dos maiores clássicos do Harem Scarem: Mood Swings (1993) e Weight Of The World (2002). Principal estrela do time, Hess contou os detalhes deste novo capítulo de sua história e falou sobre fatos marcantes e hilários de sua carreira.
MELECHESH
MUITO ALÉM DO BLACK METAL
Quando se colocam na mesma frase as palavras “Heavy Metal!” e “Israel”, o primeiro nome que vem à mente é o Orphaned Land. Porém, tem muito mais por aqueles lados do que o interessante grupo do vocalista Kobi Farhi. Um dos expoentes do Metal nascido em Jerusalém atende pelo nome de Melechesh e, caso você nunca tenho ouvido falar a respeito, saiba que ele já existe há pelo menos quinze anos. Batizado pela fusão de duas palavras de origem hebraica, “melech” (que significa “rei”) e “esh” (“fogo”), o Melechesh (pronuncia-se “melequésh”) está no momento comemorando os resultados mais do que positivos de seu último disco, The Epigenesis. Ashmedi (vocal e guitarra), Moloch (guitarra), Rahm (baixo) e Xul (bateria) mostram nesse álbum que o Black Metal é apenas uma das várias facetas desenvolvidas pela banda, que não economiza em referências a outros estilos de Metal e muitas citações que remetem à música do Oriente. O líder e fundador Ashmedi conversou com a ROADIE CREW e falou sobre a banda, sobre o Metal em seu país natal e até sobre política.
SALÁRIO MÍNIMO
VALORIZANDO
No hoje reverenciado Hard/Heavy brasileiros dos anos 80, uma das bandas a atingir maior notoriedade foi, sem dúvida, o Salário Mínimo. O time formado por China Lee (vocais), Junior Muzilli e Arthur Crom (guitarras), Thomas Waldy (baixo) e Nardis Lemme (bateria) atingiu o ponto mais alto de sua carreira em 1987, com o lançamento do álbum Beijo Fatal. A mistura de Hard e Heavy desenvolvida pela banda era temperada por vários e marcantes shows, além de algumas polêmicas que, vez por outra, envolviam o nome do Salário Mínimo, e tudo isso acabou contribuindo para manter a banda em evidência. Após retornar em 2002, quando relançou Beijo Fatal, o quinteto agora está de novo em evidência com o lançamento de um novo disco, Simplesmente Rock, e um novo time: ao lado de China e Junior, únicos remanescentes da formação original, estão Daniel Beretta (guitarra), Diego Lessa (baixo) e Marcelo Ladwig (bateria). Nesta entrevista, a banda falou sobre seu atual momento, sobre a repercussão do novo disco e relembrou um pouco do passado.
SOILWORK
SEM LAMENTAÇÕES PELO PASSADO
Quando Peter Wichers (guitarra) deixou o Soilwork em 2005, não tinha nenhuma intenção de voltar. Entretanto, as peças acabaram se encaixando e após três anos ele retornou para a banda que ajudou a fundar. Em julho deste ano, Wichers, Bjorn “Speed” Streed (vocal), Ola Flink (baixo), Sven Karlsson (teclado), Dirk Verbeuren (bateria) e Sylvain Coudret (guitarra) soltaram The Panic Broadcast, oitavo álbum de estúdio do Soilwork e que vem obtendo grande sucesso nas paradas ao redor mundo. A ROADIE CREW conversou com Peter Wichers, que também assinou a produção do álbum, para falar sobre The Panic Broadcast, sua carreira e as lições que aprendeu com a vida: “Eu passei por algumas fases muito difíceis e tive que errar muito antes de chegar onde estou hoje”, destaca.
STEVE HACKETT
AVENTURA MUSICAL
Como em tudo na vida, o ramo do jornalismo musical tem as suas joias raras e situações singulares. Eis uma delas. Não é todo dia que temos a oportunidade de conversar com um músico lendário como o guitarrista Steve Hackett, conhecido por integrar a formação clássica do Genesis, a banda GTR e por manter uma carreira solo de sucesso desde meados dos anos 70. Mas o que trouxe o status de “joia” para a situação foi a simpatia de Steve e a fluência que permitiu para a entrevista, na qual abordamos muitos detalhes sobre o mais recente álbum solo, Out Of The Tunnel’s Mouth, relembramos diversos aspectos da trajetória Genesis, as colaborações musicais que teve ao longo dos anos e até mesmo a participação no álbum de estreia de Richie, cantor britânico radicado no Brasil que fez muito sucesso nos anos 80 – lembra? Pois bem, espero que a leitura seja tão prazerosa quando foi a conversa.
TARJA TURUNEN
LIBERDADE PARA CRIAR
Depois de sua turbulenta saída do Nightwish, em outubro de 2005, muitos fãs se perguntaram se a vocalista Tarja Turunen continuaria sua carreira no Rock. Afinal, a formação Clássica e seus primeiros shows solo, voltados para esse gênero, indicavam que a música pesada poderia estar perdendo um de seus expoentes. Porém, em 2007 saiu My Winter Storm, trabalho ainda claudicante mas que, por outro lado, mostrava que a “Tarja rockeira” continuava intacta. E em agosto último foi a vez de What Lies Beneath, álbum bem mais consistente e que afirma de vez a trajetória solo da vocalista. Na entrevista a seguir, Tarja Turunen fala, sem rodeios, do novo disco, do momento atual de sua carreira e até do Nightwish.
THERION
SINFONIA CONTINUA
Dentro daquilo que se convencionou chamar de Symphonic Metal, talvez não haja nome mais respeitado do que o Therion. A partir de suas origens no Death Metal, nos idos 1987, a banda foi acrescentando elementos clássicos à sua música, como orquestras e corais. Essa bem sucedida mistura não somente rendeu frutos ao grupo criado pelo vocalista e líder Christofer Johnsson como acabou ajudando a forjar um estilo que hoje conta com uma infinidade de seguidores. O último trabalho lançado, Sitra Ahra, traz essas características de forma mais do que evidente, trazendo uma banda renovada, da qual fazem parte os vocalistas Thomas Vikström (ex-Candlemass) e Snowy Shaw. Christofer atendeu a ROADIE CREW para falar sobre o novo disco e não só contou detalhes sobre a gravação e o repertório como ainda comentou episódios como os shows recentemente cancelados no México e a saída e volta de Snowy da banda.
WATAIN
EXTREMISMO SEM LEI
Divulgando o satanismo aliado à vontade própria de cada ser, os suecos do Watain chegam ao quarto trabalho de estúdio, Lawless Darkness. Dona de uma performance de forte impacto, com direito a visual sangrento e letras altamente blasfemas, a banda vem conquistando respeito no underground, resultando em extensas turnês que já passaram inclusive pelo Brasil. Para o líder e fundador, o baixista e vocalista Erik Danielsson, o grupo passa por um momento especial. “Acreditamos que Lawless Darkness mostra tudo o que somos e vivemos. Os músicos da atual formação (N.R.: o guitarrista Pelle Forsberg e o baterista Håkan Jonsson) são os mesmos que fundaram o Watain e isso me deixa confiante em que atingiremos o resultado que buscamos. Transmitimos exatamente o que pensamos. Somos um trio no estúdio e contamos com apoio ao vivo”, diz.
BACKGROUND - METAL CMETAL CHURCH - FINAL
O retorno à ativa
Após o insucesso comercial do álbum Hanging In The Balance (1994), o Metal Church realizou a turnê de promoção e saiu de cena. O guitarrista Kurdt Vanderhoof e o baterista Kirk Arrington resolveram unir forças para criar o estúdio The English Channel, localizado na cidade de Olympia, em Washington (EUA). A aproximação levou-os a formar o Vanderhoof, projeto que foi completado por Damon Albright (vocal), Dave Hawkes (baixo) e Brian Cokeley (teclados). O grupo estreou em 1997 com o álbum homônimo lançado pela SPV Records e depois embarcou na “Disco Still Sucks Tour” pela Europa ao lado do Savatage.
No ano seguinte, o Metal Church voltou a se reunir para discutir sobre o lançamento de um material ao vivo advindo de uma gravação de um show realizado em Dallas (EUA) durante a turnê do álbum The Dark (1986). O lançamento de Live em 1998 fez com que os músicos se sentissem aptos a voltar ao estúdio para gravar material inédito. “Sentimos que era o momento. Eu estava recuperado e a banda pareceu, na verdade, nunca ter acabado. A cena Heavy nunca deixou de existir nos EUA, houve apenas uma turbulência que foi o Grunge, um tipo de música que nunca engoli”, declarou à época David Wayne.
BACKSPAGE
DEEP PURPLE “IN ROCK”: IMPORTÂNCIA EM DOBRO E 40 ANOS DE HISTÓRIA (Parte 1)
Ao se falar nos primórdios do Heavy Metal, um dos primeiros registros lembrados do estilo é o disco de estreia do Black Sabbath, homônimo, lançado em fevereiro de 1970. Porém, dois anos antes disso, uma banda inglesa tentava a todo custo aumentar sua popularidade em seu próprio país. O Deep Purple já havia lançado três álbuns de estúdio – Shades Of The Purple (1968), The Book Of Taliesyn (1968) e Deep Purple (1969) – que traziam um estilo que misturava influências clássicas e psicodelismo. Enquanto nos EUA o grupo conseguia certo reconhecimento, na Inglaterra esses lançamentos haviam passado quase despercebidos. A situação veio a piorar quando a Tetragrammaton, responsável por editar os álbuns do Deep Purple nos EUA, faliu. Frente às dificuldades, o trio fundador da banda – o tecladista Jon Lord, o guitarrista Ritchie Blackmore e o baterista Ian Paice – resolveu recomeçar do zero, despedindo o vocalista Rod Evans e o baixista Nick Simper. A intenção era investir num som mais visceral e pesado. Depois de algumas semanas de procura, foi anunciada a entrada do ex-vocalista do Episode Six, Ian Gillan, que sugeriu que contratassem também o baixista Roger Glover.
BLIND EAR - VINNIE MOORE
Vinnie Moore (Guitarrista UFO)
Por Ricardo Campos / Fotos: Claudio Vicentin
“Para mim esse é um dos álbuns mais clássicos do Metal. Toda vez que vou compor algo novo, volto a ouvir esse disco, pois ele é um tipo de bíblia para o estilo. Sempre adorei a voz do Dio, desde a época do Rainbow e depois segui a carreira dele. Os vi na última turnê que fizeram como Heaven & Hell e foi maravilhoso. Em um show no NAMM, quando tinha lançado meu primeiro álbum, Mind’s Eye, o Dio foi me ver tocar pois eu estava acompanhado pelo Vinny Appice em algumas músicas. Então, tiramos uma foto com Ronnie apontando para o meu disco. Um cara que trabalha como técnico do UFO viu essa foto e disse que deveríamos recriá-la com o meu novo disco quando tocássemos com o Heaven & Hell. Tiramos a foto, mas eu tinha esquecido de levar o disco! (risos).”
Black Sabbath – Lady Evil
CLASSICOVER - ASTRONOMY DOMINE
Original: Pink Floyd
Álbum: The Piper At The Gates Of Dawn (1967)
Cover: Voivod
Álbum: Nothingface (1989)
Formado no ano de 1981 em Quebec (CAN), o Voivod foi um grupo que, de uma forma ou de outra, sempre surpreendeu seus fãs. Desde os primeiros lançamentos – os aclamados War Ad Pain (1984) e Rrröööaaarrr (1986) –, já se destacava por praticar um Metal agressivo, sujo, energético e de muita personalidade. Dessa forma, não demorou nada para que o Voivod, juntamente com outros nomes emergentes como Slayer, Possessed, Destruction, Kreator e Sodom, caísse rapidamente nas graças dos headbangers ao redor do mundo que, cada vez mais, se fascinavam pela agressividade e, principalmente, pela velocidade.
Entretanto, a partir de 1987, com o lançamento do álbum Killing Technology, o Voivod começou a remar contra a maré, trabalhando mais as composições e dando sinais que tomaria outros rumos.
CLASSICREW - BAND OF GYPSYS/SAMSON/BATHO
1970
BAND OF GYPSYS
Band Of Gypsys
Por Antonio Carlos Monteiro
Desde 1969, Jimi Hendrix já andava às turras com seus parceiros do Experience, Mitch Mitchell (bateria) e Noel Redding (baixo) – tanto que formou uma banda totalmente nova, chamada Gypsy Sun And Rainbows, para se apresentar em Woodstock, em agosto daquele ano. A nova formação não se mostrou a ideal e, além disso, o produtor Ed Chalpin arrastava um processo contra o guitarrista desde 1965 e disso resultou um acordo pelo qual Hendrix deveria lançar um disco pelo selo de Ed com uma banda totalmente nova.
Era o que Jimi precisava para dar uma nova mexida na sua banda de apoio. Manteve o baixista do Gypsy Sun And Rainbows, Billy Cox, e chamou o baterista, vocalista e compositor Buddy Miles para completar o trio. Batizou o grupo de Band Of Gypsys e decidiu gravar um disco ao vivo (que se tornaria o único nesse formato lançado em vida pelo guitarrista) para saldar a dívida com Chalpin.
A empreitada em que o trio se meteu é algo quase inimaginável nos dias de hoje: foram realizados e gravados quatro shows em dois dias
1980
SAMSON
Head On
Por Ricardo Batalha
Muitos ligam o nome Samson ao vocalista Bruce Dickinson, mas a conexão com a banda criada pelo guitarrista Paul Samson em 1977 e o Iron Maiden é ainda maior. Na época da fundação, o baterista era Clive Burr, que foi para o Maiden no lugar de Doug Sampson e acabou substituído por Barry “Thunderstick” Purkis que, por sua vez, havia tocado nas primeiras formações do Maiden. A coisa não para por aí, pois a faixa instrumental Thunderburst, que está em Head On, segundo disco do Samson, nada mais é que uma versão de The Ides Of March, gravada um ano depois pelo Maiden em Killers. No álbum do Samson, Thunderstick assina a faixa ao lado do baixista Steve Harris – o qual, por sua vez, pegou os créditos somente para si quando a faixa foi gravada para Killers.
O sucessor de Survivors (1979) abre com Hard Times, uma perfeita mescla de Hard Rock, Metal e Rock’n’Roll, o que traduz a New Wave Of British Heavy Metal.
1990
BATHORY
Hammerheart
Por Frans Dourado
Tomas Börje Forsberg mudou o mundo do Metal sob a alcunha de Quorthon. Foi ele quem deu cara ao Black Metal e definiu as bases do estilo que dominaria a Escandinávia nas décadas seguintes, numa mistura controversa de música, filosofia, crimes e mídia. O músico passou a maior parte de sua carreira decidindo e movendo sozinho os caminhos do Bathory e teve uma morte solitária em seu apartamento a 3 de julho de 2004 (algumas fontes apontam a data de 07/07/2004), aos 38 anos de idade, possivelmente de problemas cardíacos.
Vários movimentos arquitetados por sua mente só seriam assimilados e emulados anos depois, quando o próprio já os abandonara e deixara como legado para uma geração de bandas ávidas pelas fórmulas criadas e aperfeiçoadas pelo mestre. Foi assim com o Black Metal. Foi além com o Viking Metal.
EDITORIAL
O maior espetáculo da Terra
No mês de novembro a América do Sul recebeu a “Up And Coming Tour”, de Sir Paul McCartney, cabendo ao Brasil três datas que se tornarão inesquecíveis para as pessoas que conseguiram ingressos para os shows de Porto Alegre/RS (dia 5) e de São Paulo/SP (21 e 22). Como não poderia deixar de ser, a ROADIE CREW esteve presente e a resenha será publicada na próxima edição. Mas, já que não coube a mim a responsabilidade pela cobertura, seria impossível resistir e ficar sem tocar neste assunto, por isso optei por usar esse espaço do editorial.
Com o intenso bombardeio de matérias, notícias, comentários e publicidade envolvendo a visita de Paul ao Brasil, uma das coisas que mais me incomodou foi o uso do termo “ex-Beatle” para se referir à situação artístico-profissional de McCartney pois, para mim, e para a maioria dos fãs, prevalece a expressão “Beatles Forever” que tem o significado de que John, Paul, George e Ringo serão eterna e genuinamente “Beatles”. O baterista Pete Best sim é o único que pode ostentar a condição de “ex”, enquanto que George Martin e Stu Sutcliffe sempre compartilharão o posto de “5º Beatle” nos corações e mentes dos membros da banda e dos fãs, por reconhecimento e consideração.
Analisando-se o impacto causado por um evento da magnitude deste show de Paul McCartney, muita gente se coloca a pensar como seria, e o que causaria de repercussão, uma apresentação dos Beatles nos dias de hoje, caso o destino não tivesse abreviado a vida terrena de John Lennon e de George Harrison. É impossível imaginar, pois mesmo com a tecnologia disponível atualmente, que permite a dezenas de milhares de pessoas assistirem e ouvirem com nitidez uma gigantesca apresentação musical ao vivo, qualquer espaço seria insuficiente para acomodar a plateia que se disporia a presenciar um show dos Beatles que, definitivamente, proporcionariam o melhor e maior espetáculo do planeta (incluindo aí qualquer natureza de evento: artístico, esportivo, político, etc).
Aliás, mesmo com a ausência compulsória de dois de seus companheiros de Liverpool, o show do “Beatle” Paul McCartney pode ser considerado no momento o maior e melhor evento do mundo, onde quer que ocorra, em qualquer continente, em qualquer país. Isso é uma prova de que o “sonho não acabou”, e não vai acabar nunca. São quase três horas de uma celebração e uma combinação perfeita de emoções que integram gerações. Vibração de avós, pais, filhos e netos e a paixão pela música que embalou uma revolução cultural que, a partir dos anos 60, mudou o comportamento e a atitude de grande parte da humanidade.
O uso de cabelos compridos e a inspiração para fazer, ou simplesmente curtir, música de qualidade foram apenas algumas das heranças que os Beatles deixaram para uma infinidade de garotos. Alguns deles, personagens constantes das nossas edições da ROADIE CREW, como Ozzy Osbourne que está na edição especial “Classic Series – O Ano de 1980” que está chegando às bancas conforme anunciado em novembro.
Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - INGO SCHWICHTENBERG
Ingo Schwichtenberg
(18/05/1965 – 08/03/1995)
O baterista alemão Ingo Schwichtenberg mostrou ser um músico criativo em sua obra gravada com o Helloween, destacando-se por sua destreza e ideias coerentes. Uma das maiores responsáveis pelo andamento rápido e técnico do Power Metal e do Metal Melódico, a técnica de Ingo serviu de referência para músicos seguidores, seja em seu bumbo duplo ou nas viradas frenéticas que mostravam um senso de improvisação diferenciado no meio do Heavy Metal. Contrariando a escola europeia, mais dura e reta, seu trabalho de bateria ainda apresentava um grande senso de ‘groove’, tanto num instrumental de andamento médio como naqueles mais acelerados. Seu próprio substituto na banda, Uli Kusch, provou ter absorvido bem sua técnica, como fez na música Sole Survivor, de Master Of The Rings, álbum lançado um ano após Ingo ter deixado o grupo que o consagrou.
Nascido a 18 de maio de 1965 em Hamburgo, o baterista iniciou a carreira aos quinze anos de idade com o Iron Fist
GARAGE DEMOS
Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta edição:
Diva
Sarcásticos
Diarréia Cerebral
Legacy
Mother Zombie
String Like A Bomb
Nuestro Odio
Raiken
The Knickers
Lama Negra
Minottauro
HIDDEN TRACKS - NOCTURNUS
Nocturnus
Origem: EUA
Época: Anos 80/90/00
Estilo: Death Metal
Formação clássica: Mike Browning (vocal e bateria), Mike Davis (guitarra), Sean McNenney (guitarra), Jeff Estes (baixo), Louis Panzer (teclado)
Discografia: The Key (1990), Thresholds (1992), Nocturnus EP (1993), Ethereal Tomb (2000), The Nocturnus Demos (2004)
Mike Browning teve o privilégio de participar ativamente da construção da cena de Death Metal nos EUA. Fundou o Morbid Angel com Trey Azagthoth no ano de 1983, em Tampa/Flórida, e gravou o álbum Abominations Of Desolation. Pouco após a gravação do disco, a banda se dividiu, deixando de um lado os guitarristas Trey e Richard Brunelle e de outro Mike e o baixista Sterling Von Scarborough. Numa entrevista concedida ao fanzine romeno Kogaionon (kogaionon.com), Mike afirmou que o principal motivo de sua saída do Morbid Angel foi a infidelidade de sua namorada com Trey, o que resultou numa surra no suposto esperto e a separação do grupo.
Browning e Sterling formaram o Incubus (não confundir com a banda fundada pelos brasileiros Francis e Moyses Howard em Louisiana/EUA no mesmo ano). A dupla recrutou o guitarrista Gino Marino e após três meses lançaram a demo God Died On His Knees, mas se separou pouco depois do lançamento. Mike então decidiu formar um grupo que tivesse como base todo o peso e a obscuridade do Slayer no disco Hell Awaits, particularmente na música At Dawn They Sleep. O verso “nocturnal spectre hiding from the light” foi a inspiração para a escolha do nome. O baixista Richard Bateman, que tinha acabado de deixar o Agent Steel, entrou no lugar de Sterling, e a formação foi completada com Vincent Crowley, que tinha deixado o Entity e trouxe algumas de suas antigas músicas para serem reescritas e incluídas no set list do Nocturnus.
LIVE EVIL - ANGRA
Angra
Citibank Hall – São Paulo/SP
13 de novembro de 2010
Por Thiago Rahal Mauro / Fotos: Mariana Chiarella
Após lançar o novo álbum, Aqua, o Angra finalmente mostrou ao público paulistano um show que ficará na memória de todos os seus fãs, que lotaram o Citibank Hall em um final de semana de feriado prolongado. O novo CD é baseado na peça “A Tempestade”, de William Shakespeare, e algumas coincidências com esse tema aconteceram ao longo do dia. A noite estava fria e chuvosa, chegando até a deixar a região em que fica o Citibank Hall às escuras pouco antes do show, algo raro de acontecer naquela localidade de São Paulo. “Nossa, como está quente aqui dentro. Lá fora está muito frio e com chuva, mas isso foi uma praga da banda Angra, que queria todos os fãs por aqui e não na praia”, brincou o vocalista Edu Falaschi durante o show.
Afora esses pequenos problemas, o público surpreendeu, comparecendo em ótimo número e mostrando sua fidelidade ao grupo. Após a bela introdução Viderunt Te Aquae, Edu Falaschi (vocal), Rafael Bittencourt (guitarra), Kiko Loureiro (guitarra), Felipe Andreoli (baixo) e Ricardo Confessori (bateria) adentraram no palco com Arising Thunder, faixa do novo álbum.
LIVE EVIL – CARL PALMER
Carl Palmer
Carioca Club – São Paulo/SP
19 de novembro de 2010
Por Eliton Tomasi / Fotos: Renan Facciolo
O Emerson, Lake & Palmer celebrou 40 anos de banda com uma apresentação única em julho deste ano no “High Voltage Festival”, na Inglaterra. Alguns fãs esperavam que aquela fosse apenas a primeira apresentação de uma nova reunião do power trio mais bombástico da história do Rock Progressivo, mas não foi o que aconteceu. Por mais que Keith Emerson e Greg Lake estivessem receptivos à ideia de uma reunião, uma vez que já vinham excursionando juntos, Carl Palmer sempre se manteve cético, talvez pelo sucesso da nova reunião do Asia ou mesmo por divergências do passado ainda mal resolvidas. Mas, independentemente de um retorno do ELP, o baterista lançou-se em turnê com a Carl Palmer Band em celebração à música da sua ex-banda. E o Brasil foi incluído nesse giro, que também passou pelos EUA e Canadá.
O show que aconteceu no dia 19 de novembro em São Paulo foi a única apresentação do baterista no Brasil durante essa nova turnê.
LIVE EVIL – DEATH ANGEL
Death Angel
Clash Club – São Paulo/SP
23 de outubro de 2010
Por João Luiz Zattarelli Jr. / Fotos: Guilherme Nozawa
A primeira turnê brasileira do Death Angel foi motivo de muita comemoração por parte dos fãs. O local escolhido para a devastação paulista foi o pequeno e agradável Clash Club. Muitos questionam o motivo dessa escolha devido à capacidade máxima de lotação da casa ser de apenas 500 pessoas. Só que para o Thrash Metal verdadeiro isso não é problema, porque a atmosfera intimista de se participar ativamente num show desse porte é uma experiência única.
Sakramento e Fúria V8 (com clara influência de Sepultura antigo) mostraram seu som pesado honestamente, mesmo com um público inicial minúsculo. Quase que pontualmente no horário programado, e com cerca de 300 pessoas que mais pareciam 3 mil, o ataque sonoro do Death Angel adentrou o palco com a introdução tirada da parte acústica do final de Claws Is So Deep, de seu mais recente e excelente álbum, Relentless Retribution. Mark Osegueda (vocal), segurando uma garrafa de gim, o monstro Rob Cavestany (guitarra), o entrosado – mas contido – Ted Aguilar (guitarra) e os ‘novatos’ Will Carroll (bateria) e Damien Sisson (baixo) foram brilhantes em todos os aspectos. Era nítida a emoção estampada em seus rostos, principalmente de Mark, Rob e Damien, ao verem e sentirem toda a adrenalina que os fãs passavam a cada riff e a cada verso.
LIVE EVIL – EUROPE
Europe
HSBC Brasil – São Paulo/SP
5 de novembro de 2010
Por Luiz Carlos Vieira / Fotos: Guilherme Nozawa
Algumas bandas tardam mas não falham. Aproximadamente 25 anos separam o lançamento de um dos maiores hits de todo de todos os tempos até a primeira passagem de seus autores por terras brasileiras. Foram anos de expectativa, especulações e até de certa inveja de nossos vizinhos latinos que já tinham visto ao vivo um dos maiores expoentes do Hard Rock europeu. Assim, nem mesmo a chuva torrencial que assolou a capital paulista foi suficiente para demover os milhares de fãs que estiveram presentes nesta noite memorável.
Alguns minutos após as 22h, os primeiros acordes de Last Look At Eden, do álbum homônimo, ecoaram pelo HSBC Brasil e levaram ao delírio os fãs que pela primeira vez presenciavam Joey Tempest (vocal), John Norum (guitarra), John Levén (baixo), Mic Michaeli (teclado) e Ian Haugland (bateria) – formação que gravou o clássico The Final Countdown (1986).
The Beast, do mais recente CD, e o hit Rock The Night vieram na sequência. Com apenas três músicas tocadas e algumas saudações em português…
LIVE EVIL - HALFORD
Halford
Carioca Club – São Paulo/SP
24 de outubro de 2010
Por Thiago Rahal Mauro / Fotos: Renan Facciolo
Desde que veio sozinho ao Brasil para tocar no “Rock In Rio 3”, em 2001, Rob Halford pretendia se apresentar novamente para um público mais seleto. Com um único show em São Paulo, no Carioca Club, o “Metal God” finalmente mostrou músicas de seu novo álbum, Made Of Metal, além de alguns clássicos.
Halford e sua banda apareceram no palco de forma discreta e, sem enrolar, tocaram a pesada e rápida Resurrection. O som estava claro e cristalino, exceto pela guitarra de Roy Z, que falhou no momento em que o músico solava. Emendaram com Made In Hell e Locked And Loaded, com destaque para o baterista Bobby Jarzombek (que é canhoto e toca de uma maneira bem peculiar, inclusive com alguns pratos atrás dele) e o guitarrista Metal Mike Chlasciak, que eram os mais agitados. O vocalista agradeceu a presença do público, que fez seu papel ao agitar em Drop Out. Por sinal, as “dancinhas” de Halford foram bem engraçadas e geraram alguns comentários não publicáveis por parte do público.
O show esfriou com as músicas novas que ninguém conhecia direito.
LIVE EVIL - PRETTY BOY FLOYD E VAINS OF
Pretty Boy Floyd e Vains Of Jenna
Manifesto Bar – São Paulo/SP
31 de outubro de 2010
Por Leandro Nogueira Coppi / Foto: Fabia Fuzeti
Para encerrar um mês repleto de atrações internacionais, o Manifesto Bar recebeu em pleno domingo de segundo turno das eleições os norte-americanos do Pretty Boy Floyd e os suecos do Vains Of Jenna.
Com um público razoável, o Vains Of Jenna entrou em cena com seu novo vocalista, Jesse Forte, e mesclou músicas de seus dois trabalhos – Lit Up/Let Down (2006) e The Art Of Telling Lies (2009). O set foi curto, porém eficiente, agradando aos presentes com um Rock/Hard simples e agradável, até mesmo nas inusitadas versões para Jimi Hendrix e Beatles.
Após uma longa e cansativa pausa eis que surgiu ao palco o Pretty Boy Floyd, contando com os membros originais Steve Summers (vocal) e Kristy Krash Majors (guitarra), juntamente com Mr. 6 (baixo, substituto do falecido Vinnie Chas) e Vikki Foxx (bateria, Enuff Z’Nuff, Vince Neil Band e outros). Os músicos entraram detonando seu Sleaze sujo e festivo com a faixa título do ‘debut’, Leather Boyz With Electric Toyz (1989), seguida pelo cover do Mötley Crüe, Toast Of The Town.
LIVE EVIL - RAVEN E STEVE GRIMMETT
Raven e Steve Grimmett
Carioca Club – São Paulo/SP
13 de novembro de 2010
Por Ricardo Batalha / Fotos: Guilherme Nozawa
Pode ter demorado, mas o trio inglês Raven enfim se apresentou no Brasil. A noite histórica ainda contou com uma abertura de peso, com a presença de Steve Grimmett (ex-Grim Reaper, Lionsheart, Onslaught), que retornou ao país pouco mais de um ano após sua primeira vinda, em junho de 2009.
Grimmett entrou em cena apresentando a esperada Rock You To Hell, além de Night Of The Vampire e Lust For Freedom. O vocalista revelou que estava gravando o áudio para incluir em um CD ao vivo que trará clássicos do Grim Reaper tocados pelas bandas que o acompanham pelo mundo.
Revisitando o ‘debut’ See You In Hell (1984), vieram Wrath Of The Ripper e Liar. O bem balanceado set seguiu com Fear No Evil, que teve ótima acolhida dos fãs. Sempre com um sorriso no rosto, Grimmett mais uma vez elogiou o público brasileiro e mandou Never Coming Back, Rock Me ‘Til I Die, All Hell Let Loose e Now Or Never.
Com uma voz ainda potente – um pouco mais rasgada e sem abusar dos agudos, é verdade –, Grimmett fechou com Lay It On The Line e Matter Of Time. Uma pena ele ter deixado de lado músicas como Rock And Roll Tonight e Let The Thunder Roar, mas como os músicos brasileiros que o acompanharam dessa vez fizeram apenas um ensaio, conforme contou o guitarrista Daemon Ross (Painside), Steve não quis arriscar.
LIVE EVIL - SONATA ARCTICA / CHRISTIAN D
Sonata Arctica
Carioca Club – São Paulo/SP
30 de outubro de 2010
Por Thiago Rahal Mauro / Foto: Sergio Borelli
O Sonata Arctica é uma banda que escapou à enxurrada de “cópias” do Helloween e Stratovarius. Não que isso tenha a ver com sua atual sonoridade, mas que no começo de carreira eles eram intensamente comparados às bandas já citadas, isso ninguém nega. Por causa disso, são considerados até hoje expoentes do Heavy Metal Melódico mundial.
O público compareceu em grande número ao Carioca Club – quase duas mil pessoas – e quem foi ao local teve a oportunidade de ver uma apresentação bastante divertida. O foco do show foram os álbuns mais recentes, principalmente The Days Of Grays (2009). Enquanto rolava a introdução Everything Fades To Gray nos PAs, cada músico do Sonata Arctica ia entrando no palco e deixando o público atônito, sobretudo as mulheres, que gritavam bem alto.
Atualmente formado por Tony Kakko (vocal), Marko Paasikoski (baixo), Tommy Portimo (bateria), Henrik “Henkka” Klingenberg (teclados) e Elias Viljanen (guitarra), a banda tratou logo de conter a ansiedade dos fãs com Flag In The Ground, do excelente The Days Of Grays (2009).
Christian Death
Manifesto Bar – São Paulo/SP
23 de outubro de 2010
Por Carla Teixeira / Foto: Thiago Anduscias
Após mais de trinta anos, finalmente o Christian Death desembarcou em São Paulo com sua “Necro Sexual Tour”. Mesmo com a fraca divulgação e o show de uma importante banda do cenário Darkwave – The Frozen Autumn – no mesmo dia, Valor Kand (vocal e guitarra), Maitri (baixo e vocal) e Jason (bateria) esbanjaram sua força “herege” em aproximadamente duas horas de show.
O set se iniciou com Water And Wine, seguida por Sleepwalk, um dos clássicos eternizados pelo eterno ex-frontman Rozz Williams, falecido em 1998. O pequeno público se empolgou ao conferir a performance do principal ícone do Death Rock/Gothic Rock que, apesar do cansaço pela turnê na América Latina, não poupou esforços para hipnotizá-lo em músicas como Angels And Drugs e Stop Bleeding On Me.
O clima intimista que tomou conta da casa foi a tônica em músicas consagradas, como This Is Heresy, com o grave baixo e toda a sensualidade de Maitri e a voz e densidade inigualáveis de Valor Kand.
RELEASES CDS
Nesta Edição:
Athorn
Black River
Cast A Fire
Cavalar
Comando Etílico
Concrete Force
Disaffection
Downspirit
Eric Clapton
Eric Burdon
Exciter
Forbidden
Haeresiarchs Of Dis
Hammurabi
Helloween
Malhkebre
Kataklysm
Metalmorphose
Methods Of Mayhem
Mindflow
Pastore
Prophecy 23
Red Front
Ron Wood
Sahg
Santana
Satanic Legions
Shaman
Sodom
Statik Majik
The Prophecy23
The Wretched End
Tierramystica
Virgin Steele
Zodiac MindWarp And The Love Reaction
RELEASES DVDS
Alice Cooper
Halford
Chuck Berry And Bo Diddley
Ratos de Porão
Down
ROADIE COLLECTION - THIN LIZZY
Dono de uma das sonoridades mais singulares e apaixonantes do Hard Rock, o Thin Lizzy, ao lado do Wishbone Ash, foi responsável pelo desenvolvimento de uma das características mais marcantes do Heavy Metal: as guitarras gêmeas. Liderada pelo baixista e vocalista Phil Lynott, a banda elevou os arranjos de guitarra a um patamar até então inédito, transformando a arte de tocar o instrumento em uma atividade similar à de um artesão. Composições repletas de balanço e melodias marcantes, aliadas aos vocais únicos de Lynott, transformaram-na numa das maiores bandas do Hard Rock setentista. Infelizmente, o grupo acabou trucidado pelas drogas, principalmente pela dependência em heroína de Lynott e do guitarrista Scott Gorham – o vocalista acabou falecendo em 4 de janeiro de 1986. Após a morte de Lynott, o Thin Lizzy encerrou atividades, retornando em 1996 com John Sykes assumindo os vocais e o comando da nova formação. Atualmente, o grupo conta com Ricky Warwick (vocal), Scott Gorham e Vivian Campbell (guitarras), Darren Wharton (teclado), Marco Mendonza (baixo) e Brian Downey (bateria). Prepare-se para mergulhar na discografia de uma das mais influentes bandas da história da música pesada.
ROADIE NEWS
Redação
Resumo da principais noticias do mês.
“ROCK IN RIO 4” COM VÁRIAS NOVIDADES ANUNCIADAS
As últimas semanas foram movimentadas em relação à quarta edição brasileira do “Rock In Rio”, festival que acontece nos dias 23, 24, 25 e 30 de setembro e 01 e 02 de outubro de 2011, no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Para o público headbanger, a principal notícia foi a confirmação de que o Metallica será o principal nome do chamado “Dia Metal”, programado para acontecer em 25 de setembro. Também foram anunciadas duas atrações nacionais para esse dia, as bandas Angra e Sepultura.
A escolha do Metallica, de acordo com os organizadores, se deu através de pesquisa contratada junto ao Ibope e que apontou o grupo de James Hetfield como a mais votada pelo público…
ROADIE PROFILE - TAVINHO GODOY
Tavinho Godoy (Metalmorphose)
STAY HEAVY REPOR
Los Angeles: uma cidade Rock’n’Roll
Há algum tempo abordamos brevemente no “Stay Heavy Report” algumas casas noturnas localizadas nos arredores de Los Angeles (EUA). Nesta edição, vamos tratar em mais detalhes dos atrativos desta área, que está longe de ser apenas a terra das estrelas de cinema e é considerada a capital mundial do entretenimento.
Atrações da Grande Los Angeles
Los Angeles é a segunda cidade mais populosa dos EUA, atrás apenas de Nova York. Sua região metropolitana, a Grande Los Angeles, é formada por 88 cidades que totalizam 13 milhões de habitantes.
POSTER - ZZ TOP
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |