O baixista e vocalista inglês Ian Fraser “Lemmy” Kilmister, 65 anos de idade, tinha tudo para ser um derrotado e era visto como “aquele cara que não fala”. Depois, passou a ser um porta-voz do Rock e o ‘frontman’ de uma banda que quebrou barreiras. Adotando o lema “nascido para perder, viva para…
Edição #146
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MOTÖRHEAD
100% AUTÊNTICO
O baixista e vocalista inglês Ian Fraser “Lemmy” Kilmister, 65 anos de idade, tinha tudo para ser um derrotado e era visto como “aquele cara que não fala”. Depois, passou a ser um porta-voz do Rock e o ‘frontman’ de uma banda que quebrou barreiras. Adotando o lema “nascido para perder, viva para vencer”, Lemmy se tornou um ícone e contrariou os estereótipos vistos em um ‘rock star’ com sua aparência, incluindo as costeletas grandes e as verrugas. Inexplicavelmente, sua voz rouca atingiu todos os tipos de fãs de Rock e o Motörhead se tornou aquele tipo de banda que consegue agradar gregos e troianos, como se vê no recém-lançado documentário “Lemmy: “49% Motherfucker, 51% Son Of A Bitch”. Desde o novato, que trava contato com o Rock pela primeira vez, ao fã mais radical de Heavy Metal, passando pelos Punks e até mesmo junto aos “descolados”, o grupo liderado por Lemmy é unânime. Prestes a desembarcar mais uma no Brasil, onde o grupo se apresentará duas vezes este ano para promover o mais recente álbum, The Wörld Is Yours, o autêntico e sincero Lemmy falou com a ROADIE CREW.
BIOHAZARD
EM TODAS AS FRENTES
Não é corriqueiro ter a oportunidade de falar com um artista que tem muito a falar, mas isso acontece com Evan Seinfeld. Além de suas duas bandas, Biohazard e The Spyderz, há muito assunto a se tratar com ele: seu envolvimento com a indústria da pornografia, sua ex-mulher famosa (a atriz pornô Tera Patrick), suas aparições na TV e no cinema, sua loja de motocicletas, seu livro e uma série de outras coisas dão assunto para uma conversa de horas. Evan, sempre pilhado, fala o tempo todo, como se ele próprio estivesse se entrevistando, e não foge de nenhum assunto. Acompanhe um apanhado geral sobre a carreira e a vida desse verdadeiro ‘workaholic’, que promete estar bem ocupado pelos próximos anos.
CITY OF FIRE
O FOGO CRIATIVO
Quando ouvi falar que Burton C. Bell, vocalista do Fear Factory, estava com outra banda, confesso que fiquei surpreso. E quando fiquei sabendo que o disco havia saído no começo do ano passado, quase caí da cadeira! Agora, esse que parecia ser o mais bem guardado segredo da história do Rock já está nas lojas de todo o mundo. O City Of Fire se dedica a um interessante mix de estilos: a base é o tradicional Hard Rock, mas junto a ele aparecem desde etéreas passagens acústicas até o som mecanizado do Rock Industrial, passando pelo Grunge dos anos 90. Conversamos com Burton para saber mais sobre o novo projeto.
CRAZY LIXX
A HORA E A VEZ DO HARD ROCK SUECO
Após três anos do lançamento de seu meteórico álbum de estreia, Loud Minority (2007), que, mesmo editado de forma independente, alcançou a segunda posição nos charts suecos, a banda sueca de Hard/Sleaze Crazy Lixx chegou ao seu segundo trabalho superando todas as expectativas. A entrada do novo guitarrista, Andy Dawson, parece ter dado um ânimo maior ao grupo, que conseguiu registrar em New Religion um material ainda mais marcante e pomposo em relação ao seu antecessor. O disco também é o primeiro lançado pela gravadora italiana Frontiers – maior selo de AOR/Hard Rock do mundo –, elevando o quarteto ao status de banda grande. É sobre esses e outros assuntos que conversamos com o guitarrista Andy Dawson.
KAMELOT
VIDA PÓS-ROY KHAN
A carreira do Kamelot não se resume nem se inicia com Roy Khan (vocal), porém, certamente se torna mais brilhante e grandiosa com ele. O grupo de Tampa, Flórida, encara o desafio de se preparar para tocar a vida sem a voz que o consagrou. Quatorze anos após oficializar o vocalista norueguês como substituto de Mark Vanderbilt (vocal), o líder, mentor e fundador do conjunto, Thomas Youngblood (guitarra) se vê em uma sinuca de bico e admite, pela primeira vez publicamente e com exclusividade à ROADIE CREW, que ainda insiste na permanência de Roy, mas não descarta seguir sem ele e já estuda outras possibilidades caso o “não” do escandinavo seja definitivo. Acompanhe a seguir a entrevista completa com o guitarrista.
O vocalista inglês Phil Lewis foi o responsável pela criação do Girl, grupo que participou da transição do Glam Rock dos anos 70 com o chamado “Hair Metal” dos anos 80 e também se viu incluído no efervescente movimento da New Wave Of British Heavy Metal.
Após trabalhar como assistente de palestras e apresentações de um hipnólogo, Lewis respondeu a um anúncio publicado em uma revista para preencher a vaga de guitarrista em uma companhia de teatro. Com isso, passou dois anos viajando com músicos e atores, mas acabou optando pela carreira musical.
Em 1978, já estava criando suas composições e gravando-as de madrugada num modesto estúdio de oito canais em Chinatown, Londres. O guitarrista da banda que estava gravando no horário anterior, Gerry Laffy, acabou ajudando Lewis em seu material.
A ideia era criar um grupo de Glam/Rock com visual andrógino, na linha do New York Dolls e Japan. “Para chocar ainda mais as pessoas, resolvemos dar à banda o nome de Girl”, recorda o vocalista, que publicou um anúncio no jornal Melody Maker para buscar o segundo guitarrista. Quem respondeu à chamada, que tinha apenas a frase “banda incomum procura guitarrista oxigenado”, foi um integrante do Dumb Blondes, Philip Kenneth “Phil” Collen, que havia passado pelo Tush e o Lucy.
MADGATOR
FOME E SECA
O Madgator surgiu há vinte anos, mas somente em 2010 conseguiu lançar seu primeiro álbum. A banda se chamava Alligator mas, devido a questões legais, teve que mudar de nome. Formado por Andrés Recasens (vocal), Hard Alexandre (guitarra), André Carvalho (baixo) e Johnny Moreira (bateria), os paulistanos ainda são lembrados por parte do público brasileiro que viveu a década de ouro do Metal nacional. Em plena divulgação de seu primeiro trabalho, eles contaram detalhes da gravação do disco e muito mais.
ORPHANED LAND
TANGO ENTRE DEUS E O DIABO
Ousando, inovando, pregando por unificação e inicialmente sem encontrar definições plausíveis para o Metal que faz, o Orphaned Land autoproclamou-se um “tango entre Deus e o diabo”. Rótulo ousado, pretensioso talvez. A verdade é que, seja exagero, pompa ou não, a banda israelense vem causando alvoroço e alimentando debates desde 1991, ano de sua formação. Ao abordar questões religiosas, principalmente dos mundos judeu e muçulmano, que poucos ousam contestar, o grupo se consagrou como uma exceção, autêntica manifestação de originalidade e pioneirismo. Seguindo a regra daqueles que ocupam postos deste nível, eles frequentemente são alvo de duras críticas, com ou sem embasamento e razão. Entre uma marretada e outra, avançam como líderes da cena de Israel e são hoje nome reconhecido da música pesada mundial. Com o lançamento de The Never Ending Way Of ORwarriOR (2010) e o apoio do vocalista e guitarrista Steven Wilson (Porcupine Tree), o conjunto apresenta ainda mais desafios aos ouvintes, redefine-se e arrisca, visual e musicalmente. Conheça mais sobre o exótico Heavy Metal do Orphaned Land nas palavras do guitarrista Matti Svatizky.
QUESTIONS
UMA DÉCADA DE LUTA E CONQUISTAS
O underground brasileiro é repleto de grandes bandas que deveriam ter maior reconhecimento e espaço, tanto na mídia especializada como junto aos fãs de boa música. O Questions batalha há dez anos e vem conseguindo alcançar bons resultados dentro e fora de nosso país, levando sua atitude de forma honesta e, principalmente, levantando a bandeira do underground nacional com toda sua força.
RAMMSTEIN
POLÊMICO E PROVOCATIVO
Quando o grupo alemão Rammstein se apresentou pela primeira vez no Brasil em 1999, abrindo para o Kiss, não passava de um ilustre desconhecido. Os anos se passaram e aquela simples “banda de abertura” se tornou uma megabanda, tocando em arenas gigantescas ao redor do mundo, conquistando prêmios e obtendo sucesso com seus álbuns. O mais recente, Liebe Ist Für Alle Da (2009), foi mais um passo adiante e, mesmo cercado de polêmicas, acabou se tornando o mais bem-sucedido de sua carreira. Acostumados a lidar com temas controversos e a enfrentar as polêmicas, Till Lindemann (vocal), Richard Z. Kruspe e Paul H. Landers (guitarras e backing vocals), Oliver “Ollie” Riedel (baixo), Christoph “Doom” Schneider (bateria e percussão) e Christian “Flake” Lorenz (teclado e samplers) simplesmente tomaram como lema interno a liberdade. “Nós fazemos aquilo que gostamos. É banal falar, mas é exatamente isso! Este se tornou o nosso lema”, destaca o guitarrista Paul H. Landers que, na entrevista a seguir, comenta sobre os shows no Brasil e as ações da banda.
ROGER HODGSON
- SUPERTRAMP
Pop demais para ser abraçado sem ressalvas pelos fãs de Progressivo, Prog demais para o fã ordinário de música Pop, o Supertramp teve o compositor Roger Hodgson como força motriz de seus quatorze primeiros anos de carreira. Em parceria com Rick Davies (vocal), ele compôs e registrou, entre 1970 e 1982, sete álbuns de estúdio, dentre os quais três que alcançaram o topo das paradas de sucesso de países da América do Norte e da Europa: Even In The Quietest Moments… (1977), Breakfast In America (1979) e … Famous Last Words… (1982). A produtividade do vocalista e tecladista nesta quase uma década e meia inicial daria lugar à ausência nos anos seguintes. Dedicado à família, Hodgson se afastou dos fãs e interrompeu suas atividades artísticas após dois álbuns solo: In The Eye Of The Storm (1984) e Hai Hai (1987). O retorno com Rites Of Passage (1997) consagrou as apresentações ao vivo do britânico e é justamente apostando no apelo de seus shows que ele vive novo momento de glória, criticamente aclamado pelo DVD Take The Long Way Home – Live In Montreal (2006) e pelo recente CD Classics Live (2010). Em entrevista à ROADIE CREW Roger Hodgson falou de seus últimos lançamentos, do início de sua trajetória e dos desencontros com Davies.
SHAMAN
ENCONTRANDO O EQUILÍBRIO
O Shaman possui uma história um tanto diferente da maioria das bandas de Metal ao redor mundo. Fruto de um racha no Angra às portas do novo milênio, a banda lançou dois álbuns para mais uma vez se ver em meio a uma debandada de integrantes, restando somente o baterista Ricardo Confessori como membro original. Confessori chamou os amigos Thiago Bianchi (vocal, Karma), Léo Mancini (guitarra, Tempestt) e Fernando Quesada (baixo) para manter o grupo na ativa e, desde então, já lançou dois álbuns de estúdio. Em meados de 2010, foi lançado um novo trabalho, Origins, que é uma obra conceitual retratando a história de Amagat, guerreiro de uma tribo siberiana. Para falar mais sobre este disco e outros assuntos, a ROADIE CREW bateu um papo com Bianchi e Confessori.
THE RODS
DAVID FENSTEIN COM A AGENDA CHEIA
David “Rock” Feinstein ganhou fama como guitarrista e fundador do Elf, banda que tinha seu primo Ronnie James Dio nos vocais. Os dois tocaram juntos no primeiro disco, homônimo, lançado em 1972, mas logo em seguida o vocalista juntou-se ao Rainbow de Ritchie Blackmore. Feinstein voltou à cena apenas em 1980 como vocalista e guitarrista do lendário The Rods. Na verdade, a palavra “lendário” talvez não seja a ideal para se definir o grupo, já que seu impacto na cena mundial do Heavy Metal foi relativo, mas quem cresceu em Nova York sabe que por lá a banda sempre foi extremamente popular e que merecia um sucesso muito maior do que acabou obtendo. Responsável por discos como Wild Dogs (1982) e In The Raw (1982), o The Rods chegou a tocar com nomes como Iron Maiden, Judas Priest, Metallica, Motörhead e Ozzy Osbourne, entre outros. A banda acabou por encerrar atividades ainda nos anos 80, mas Feinstein continuou sua cruzada pelo Heavy Metal e acaba de lançar um novo disco solo, Bitten By The Beast, que traz a participação de ninguém menos que Ronnie James Dio. Feinstein falou conosco sobre o novo disco, sobre o The Rods e sobre como foi trabalhar com seu primo.
WOSLOM
SEM SOAR DATADO
O grande número de bandas que surgem atualmente em nossa terra é motivo de satisfação para os amantes do bom e velho Metal feito com a alma. O Woslom, com seu Thrash Metal vigoroso e recheado de melodia, despejou ainda mais otimismo logo com seu álbum de estreia, Time To Rise. A ROADIE CREW conversou com o baterista Fernando Oster para saber a respeito de mais uma grande promessa do cenário brasileiro.
BACKGROUND – MADE IN BRAZIL PARTE FINAL
Made In Brazil, 20 anos
Em 1987, o Made completou a incrível marca (em se tratando de Brasil) de vinte anos de atividades ininterruptas. E a comemoração foi especial: “Nós fizemos uma série de shows em teatros da prefeitura da cidade de São Paulo”, lembra Oswaldo Vechhione. Foi um final de semana em cada um deles (Martins Pena, Arthur Azevedo e Paulo Eiró). “A TV Cultura acabou gravando uma das apresentações no Martins Pena, que foi exibida num programa comemorativo do aniversário da banda.” Oswaldo também se lembra da ajuda de um amigo em especial nesse show: “O Simbas, vocalista do Casa das Máquinas, cuidou do som no dia em que a gente gravou. Ele levou para o teatro uma mesa de som dele, que era melhor que a minha, e ainda operou pra nós. Coisa de amigo, mesmo.”
Nessa tour, vários ex-integrantes do Made subiram ao palco para comemorar com a banda, como Caio Flávio, Cornelius, Fenilli, Nelson Pavão, Albert, Rubão, Franklin Paolilo e muitos outros. E foi nessa oportunidade, também, que Oswaldo tocou pela primeira vez com seu filho Rick, que mais tarde viria a se tornar o baterista do Made. “Ele fez uma participação, na verdade, tocou apenas uma música. Ele tinha 12 anos na época e estava preocupado, tocou olhando pra mim o tempo todo”, diverte-se o pai orgulhoso.
BACKSPAGE
ESSAS INCRÍVEIS MULHERES MARAVILHOSAS (PARTE 2)
THE RUNAWAYS
Não existe dúvida de que Suzi Quatro foi a principal influência para o surgimento de um número considerável de novas bandas compostas apenas por mulheres, a maioria na segunda metade dos anos 70. Uma das primeiras a chamar a atenção foi o trio americano The Runaways, formado no final de 1975 pela baterista Sandy West, pela guitarrista Joan Jett e pela baixista e vocalista Nicki Steele. Sob o comando do empresário Kim Fowley, o grupo passou a se apresentar pelo circuito rockeiro de Los Angeles (EUA) até a saída de Steele, que logo foi substituída pela guitarrista Lita Ford. A princípio, Lita seria admitida como baixista mas, pouco antes de estrear no baixo, Peggy Foster foi recrutada para a função e Lita passou para a guitarra.
A banda se estabilizou como quinteto com a chegada da vocalista Chery Curry (Sugar Shack) e da baixista Jackie Fox. No começo de 1976, a banda assinou com a Mercury Records e lançou em seguida o disco de estreia, The Runaways. O trabalho incessante de Kim Fowley fez com que a banda saísse em tour pelos EUA com o status de headliner, tendo como bandas de abertura Van Halen, Cheap Trick e Tom Petty & The Heartbreakers.
BLIND EAR - VINNY APPICE
Vinny Appice (Heaven & Hell, Black Sabbath, Dio)
Por Antonio Carlos Monteiro / Fotos: Cristina Mochetti
“The Beatles! (risos) É Grand Funk Railroad. Don Brewer, Mark Farner e Mel Schacher. Grande baterista, grande banda. Eu era muito fã deles quando era garoto. (R.C.: Essa música foi escrita pelo baterista, Don Brewer, e é ele quem a canta. Imagino que deva ser bem difícil para um baterista cantar e tocar ao mesmo tempo…) Sim, é complicado. Mas pode notar que na hora em que canta, ele só mantém a levada, o que torna as coisas mais fáceis. Mas, mesmo assim, não é fácil… (R.C.: O início dela é com uma espécie de riff de bateria). Sim. E a bateria com uma sonoridade limpa que ficou bem legal.”
Grand Funk Railroad – We’re An American Band
CLASSICOVER - WHITE WEDDING
White Wedding
Original: Billy Idol
Álbum: Billy Idol
Ano de lançamento: 1982
Cover: Doro
Álbum: Calling The Wild
Ano de lançamento: 2000
Billy Idol faz parte do seleto grupo de personalidades que ganham status de ‘mainstream’ e conseguem agradar a gregos e troianos. Fãs e músicos de Post-Punk, New Wave, Rock’n’Roll, Hard Rock e Heavy Metal já mostraram sua admiração pelo trabalho de William Michael Albert Broad. O apelido Billy Idol surgiu por causa de uma professora que o proclamou como o ‘idle’ (vagabundo, preguiçoso) da classe. Esperto, William logo fez um trocadilho de ‘idle’ com ‘idol’ (ídolo) e adotou o nome artístico pelo qual ficou mundialmente conhecido.
O início na música se deu na efervescente cena Punk inglesa, como integrante do Bromley Contingent, grupo de admiradores dos Sex Pistols que incluía integrantes do The Clash e do Siouxsie And The Banshees, este último que Idol chegou a integrar brevemente em 1976, antes mesmo de adotar o nome pelo qual ficou famoso.
A primeira experiência mais séria na música foi como guitarrista do Chelsea, no qual entrou em 1977 e não ficou por muito tempo.
CLASSICREW - T. REX/GILLAN/CARCASS
1971
T. REX
Electric Warrior
Ricardo Seelig
Tente dissociar o T. Rex do Glam Rock. Isso é impossível e o motivo é simples: poucos grupos na história do Rock estão tão ligados a um estilo como a banda de Marc Bolan e o Rock purpurinado. O grupo, formado em Londres em 1967, lançou as bases, definiu o Glam e teve um impacto ainda maior que outro gigante que dava seus passos naquela época: o Ziggy Stardust de David Bowie.
Electric Warrior é o segundo disco do T. Rex (a banda já havia gravado quatro álbuns antes, mas como Tyranossaurus Rex) e foi lançado em 24 de setembro de 1971. Na época, o grupo era formado por Bolan nos vocais e na guitarra, Steve Currie no baixo, Mickey Finn na percussão e Bill Legend na bateria. Gravado entre março e junho de 1971 e produzido pelo lendário Tony Visconti, brother de Marc Bolan e um dos caras mais ativos e importantes do Rock setentista – responsável por álbuns clássicos do Badfinger, Gentle Giant, Iggy Pop, Thin Lizzy e mais um monte de gente –, Electric Warrior pode ser considerado o disco chave do Glam Rock. Basta colocar a bolacha para tocar para entender o porquê.
1981
GILLAN
Future Shock
Antonio Carlos Monteiro
Após sua saída do Purple, em 1973, e de um período afastado do show business, o vocalista Ian Gillan montou sua primeira banda solo, Ian Gillan Band, com o objetivo de fazer um som mais elaborado, voltado para o Jazz Rock. Não deu certo. Afinal, o que o público se acostumara a ouvir dele era aquele Hard Rock cheio de talento que o Purple produzia e a recepção ao seu novo projeto não foi a esperada, mesmo tendo lançado três discos de estúdio e um ao vivo durante o tempo em que existiu, de 1975 a 1978. Assim, o negócio era voltar pro Hard, mesmo, e foi o que ele fez com a banda Gillan. Após lançar seu disco de estreia autointitulado em 1978, o grupo emendou três álbuns com a mesma formação: Ian Gillan (vocais), Bernie Tormé (guitarra), John McCoy (baixo), Mick Underwood (bateria) e Colin Towns (teclados e único remanescente da Ian Gillan Band). O último desses trabalhos foi Future Shock, lançado em 1981.
Trazendo dez faixas de um Hard Rock que em muitos momentos remetia aos velhos tempos do Deep Purple (graças, sobretudo, à ampla participação de Colin Towns, onipresente com seu Hammond e coautor de quatro temas), o disco acabou se tornando o mais bem-sucedido da banda Gillan.
1991
CARCASS
Necroticism Descanting The Insalubrious
Frans Dourado
Uma das maiores e mais duradouras revoluções da história do Death Metal teve início com o lançamento do terceiro álbum da carreira do Carcass. O trio formado por Jeff Walker (baixo e voz), Bill Steer (guitarra e voz) e Ken Owen (bateria) havia desafiado todos os limites da repugnância com Reek Of Putrefaction (1988) e Symphonies Of Sickness (1989), criando os alicerces e os paradigmas da linha Splatter do Death Metal.
Fugindo da estagnação e empolgados com o leque de possibilidades descoberto, quando teve à disposição um dia de estúdio bancado pela Earache para a gravação de uma única faixa para uma coletânea, o trio percebeu que todo o estardalhaço causado pelos seus trabalhos anteriores era só uma pequena fração do que poderia apresentar ao mundo.
O material chegou às mãos de um interessado Collin Richardson, que pouco tempo depois se tornaria um dos maiores produtores do mundo no território da música pesada. Lapidar e extrair o máximo do Carcass se tornou imperioso para o perfeccionista artesão e essa tarefa foi auxiliada sobremaneira pela entrada de um novo integrante.
EDITORIAL
O tempo não apaga certas coisa
A volta de Ozzy Osbourne ao Brasil para uma série shows e a enxurrada de notícias que a mídia divulga a respeito da edição de 2011 do “Rock in Rio”, inevitavelmente trazem à memória lembranças daquele janeiro de 1985, a maioria delas muito agradáveis para quem esteve no histórico festival mas, ao mesmo tempo, é impossível não se lembrar de algumas coisas que ficaram marcadas de forma muito profunda naquela ocasião. Por exemplo, o antigo preconceito costumeiramente demonstrado contra quem gosta de Rock pesado. Algumas frases ficaram gravadas – literalmente, porque o evento foi registrado e transmitido em rede de televisão – e foram proferidas por atores travestidos de repórteres culturais, ou até mesmo por profissionais atuantes na área de entretenimento, em comentários com ares de arrogância e duvidoso conhecimento de causa que davam a entender que Ozzy era “um velho metaleiro” (então com 36 anos de idade!) que vinha ao Brasil pela
primeira vez pouco antes de uma iminente aposentadoria. Pois é, 26 anos depois Ozzy continua lotando arenas pelo mundo afora, o que demonstra a qualidade da informação que estava sendo passada para o público. Isso é comum ainda hoje, quando algumas pessoas que falam e escrevem sobre cultura não têm condições de diferenciar verdadeiros artistas de grupelhos que diariamente são enfiados pela goela abaixo na população, através de programas movidos a jabás e trilhas sonoras de folhetins juvenis com vozes desafinadas violentando ouvidos de inocentes telespectadores.
Cada palavra da frase “agora vem aí o rock-jardim-de-infância do AC/DC!” ainda fica martelando na minha cabeça sempre que sai um novo disco ou inicia-se uma nova gigantesca turnê mundial de Angus Young e companhia. Poucas coisas são tão sublimes e maravilhosas quanto o período de vida de uma criança em idade de jardim da infância, mas o comentarista deu sim um sentido pejorativo quando definiu daquela forma o trabalho musical do AC/DC naquela noite de “Rock in Rio”. Era uma elevada dose de discriminação e desconhecimento gerando desinformação.
Quando da realização do primeiro “Rock in Rio” o Metallica havia lançado apenas dois álbuns (Kill ‘Em All e Ride The Lightning), portanto ainda não se enquadrava na categoria de “artista em final de carreira visitando o terceiro mundo” na visão dos críticos de plantão. Mas não foi sequer cogitada a possibilidade da banda participar do festival, afinal o pessoal que vive apenas do “mainstream” não tinha a menor ideia de que existia um grupo como aquele, com um trabalho sólido e de qualidade, que permanece em evidência até os dias de hoje, como prova o fato de que serão “headliners” no mesmo evento em 2011.
Por falar em lembranças, estreamos nesta edição a nova seção “Wanted Crew” que trará matérias com personalidades do cenário do Rock/Metal que tenham se afastado do meio musical. Entrevistado por Thiago Sarkis, Adrian Vandenberg é o primeiro dos procurados, e foi encontrado vivo, felizmente.
Airton Diniz
ETERNAL IDOLS - RHETT FORRESTER
Rhett Forrester (22/09/1956 – 22/01/1994)
Uma voz marcante de um vocalista que, instintivamente, sabia o que cantar. No palco, sempre tinha o controle da situação e a pose de sex symbol era natural. Sua performance, autoconfiante e carismática. Rhett Forrester: Ele tinha o look, o perfil e a atitude de um ‘rockstar’.
Rhett W. Forrester nasceu em 22 de setembro de 1956 na cidade de Tucker, Geórgia (EUA). Não tinha exemplos musicais na família e seu contato mais próximo com a música era através de sua mãe, La Fortuna Forrester, instrutora de dança de salão. Porém, La Fortuna não era a favor de ver seu filho em uma banda e se preocupava com a possibilidade de ele se tornar um andarilho e vagabundo. Rhett não quis desapontá-la e passou dois anos na Sanford Navel Academy (Flórida) estudando canto sem falar para a sua progenitora. Quando se formou, ambos se mudaram para a Carolina do Sul, onde ela começou a desconfiar das atitudes do filho, que sempre dava um jeito de escapar pela noite. Quando ela decidiu voltar para Atlanta, a verdade veio à tona. “Mãe, eu estou indo. Espero que você esteja feliz por mim”, disse Rhett. “Eu gritei e chorei até o caminho da rodoviária”, lembra La Fortuna.
GARAGE DEMOS
Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta Edição:
Angel Butcher
Burn The Mankind-Destaque
Chaos Inc.
Falling In Disgrace
Insanity Hate
Isolate
Kyhary
Mystical End
Rising To Breathe Out
Rotten Huge
Silent Hall
Straight Hatred
HIDDEN TRACKS - GIRL
Girl
Origem: Inglaterra
Época: Anos 70/80
Estilo: Glam/Hard Rock
Formação clássica: Phil Lewis (vocal), Phil Collen e Gerry Laffy (guitarras), Simon Laffy (baixo) e Dave Gaynor (bateria)
Discografia: Sheer Greed (1980), Wasted Youth (1982), Killing Time (1987), Live At The Marquee (2001), Live At The Exposition Hall/Osaka, Japan (2001) e My Number: The Anthology (2001)
O vocalista inglês Phil Lewis foi o responsável pela criação do Girl, grupo que participou da transição do Glam Rock dos anos 70 com o chamado “Hair Metal” dos anos 80 e também se viu incluído no efervescente movimento da New Wave Of British Heavy Metal.
Após trabalhar como assistente de palestras e apresentações de um hipnólogo, Lewis respondeu a um anúncio publicado em uma revista para preencher a vaga de guitarrista em uma companhia de teatro. Com isso, passou dois anos viajando com músicos e atores, mas acabou optando pela carreira musical.
Em 1978, já estava criando suas composições e gravando-as de madrugada num modesto estúdio de oito canais em Chinatown, Londres. O guitarrista da banda que estava gravando no horário anterior, Gerry Laffy, acabou ajudando Lewis em seu material.
A ideia era criar um grupo de Glam/Rock com visual andrógino, na linha do New York Dolls e Japan. “Para chocar ainda mais as pessoas, resolvemos dar à banda o nome de Girl”, recorda o vocalista, que publicou um anúncio no jornal Melody Maker para buscar o segundo guitarrista. Quem respondeu à chamada, que tinha apenas a frase “banda incomum procura guitarrista oxigenado”, foi um integrante do Dumb Blondes, Philip Kenneth “Phil” Collen, que havia passado pelo Tush e o Lucy.
LIVE EVIL-BLAZE BAYLEY/GERMÁN PASCUAL
Blaze Bayley
Beco – Porto Alegre/RS
23 de janeiro de 2011
Por Marcus Rovere / Foto: Lotamara Kniphoff
O ano de 2011 promete ser um dos melhores em se tratando de shows internacionais e para o público de Rock/Metal a temporada já começou. Em Porto Alegre, Blaze Bayley foi o primeiro de uma série interminável que vem por aí.
O Liberty abriu os trabalhos e chegou executando uma mescla de Metal Melódico e Tradicional, com Progressive Circular Motion e Face The Unknown. A boa resposta do público se confirmou com a versão de Bark At The Moon (Ozzy). O single The Voice, a pesada You Are What You Are e Ace Of Spades (Motörhead) finalizaram o set da banda, que foi bastante aplaudida e cumprimentada após o show, um caso raro em aberturas.
Era então chegada a hora de o eterno ex-vocalista do Iron Maiden subir ao palco. Sem demorar muito, as aproximadamente 300 pessoas o receberem de punhos erguidos ao som de Blackmailer, seguida de Smile Back At Death. Sem falar nada, Blaze emendou Faceless.
Germán Pascual
Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP
25 de janeiro de 2011
Por Alexandre Cardoso / Foto: Heloisa Vidal
Em pleno feriado do aniversário de São Paulo, quem compareceu ao Blackmore Rock Bar foi presenteado com uma fantástica apresentação de Germán Pascual, ex-vocalista da banda sueca de White Metal Narnia e uma das grandes vozes do Heavy Metal contemporâneo. Sua curta turnê brasileira, que já havia passado por Rio Claro (SP) e ainda teria shows em Curitiba (PR) e um segundo show em São Paulo, em Alphaville, contou com uma talentosa banda de músicos brasileiros: Douglas Jen (guitarra, Suprema), José Cardillo (teclado, Eterna, Abstract Shadows, Soulspell), Raphael Dafras (baixo, Forged Wings) e Bruno Valverde (bateria).
Desde o momento em que chegou ao Blackmore, Germán mostrou-se um artista diferenciado, sem qualquer atitude de ‘rockstar’. Sempre sorridente, deu autógrafos, tirou fotos e conversou com os fãs – em português fluente!
Live Evil-Eluveitie/CircleIICircle/Steve
Eluveitie
Estúdio M – São Paulo/SP
29 de janeiro de 2011
Por Karina Flores / Foto: Renan Facciolo
Duas surpresas cercaram o show dos suíços do Eluveitie. A primeira, a própria banda, que ainda não é tão conhecida do grande público. A segunda, o local escolhido, que até então não tinha abrigado shows de Metal, mas se mostrou perfeito para apresentações de bandas menores. O que “matou” foi o calor insuportável durante todo o show – que, por sinal, foi surpreendente. Com tantos arranjos em estúdio, a música do Eluveitie parecia ser complicada de ser reproduzida ao vivo. Só que foi. E com maestria.
A abertura ficou por conta dos santistas do Opus Tenebrae e dos curitibanos do Hawlthorn, que conseguiram aquecer bem o público. O Hawlthorn acabou angariando mais atenção, já que durante o show do Opus o público ainda adentrava o local.
Os suíços surgiram no palco pouco depois das 21h para dar a graça de seu Folk Metal, abrindo com Nil, seguida de Bloodstained Ground e Gray Sublime Archon. Your Galish War foi bastante saudada pelos fãs, que abriam rodas Folk, naquelas danças típicas. Um perfeito clima europeu no calor do país tropical.
Circle II Circle
Sebastian Bar – Campinas/SP
11 de fevereiro de 2011
Por Antonio Carlos Monteiro / Foto: Cristina Mochetti
Colaborou Thiago Rahal Mauro
Uma das vantagens que a verdadeira enxurrada de shows internacionais traz para o público brasileiro está no fato de praças nem sempre encaradas como prioritárias pelos organizadores passaram também a receber essas atrações. E o público campineiro não decepcionou na noite quase ensolarada de tão quente de 11 de fevereiro e compareceu em massa ao sempre agradável Sebastian Bar para conferir a primeira apresentação do Circle II Circle no Brasil. Após uma abertura curta, mas eficiente como sempre do Lethal Fear, foi a vez de Zak Stevens & Cia. entrarem em cena com o jogo ganho. Após a intro, a banda atacou a faixa título do mais recente CD, Consequence Of Power, e, a partir daí, foi só correr para o abraço. Além de uma galera que conhecia e vibrava com cada música apresentada, Zak é um excelente ‘frontman’, comunicando-se o tempo todo com a plateia, fazendo vários brindes com os fãs, elogiando a cerveja brasileira e até puxando o coro de “do caralho, do caralho!” em resposta à reação da galera.
Além disso, Zak também é a atração principal da banda por sua imensa qualidade como vocalista.
Steve Augeri
Blackmore Rock Bar – São Paulo/SP
12 de fevereiro de 2011
Por Vinicius Mariano / Foto: Juliana Mourisca
Poucos dias após a presença de Jeff Scott Soto, o Blackmore Rock Bar estava ‘sold out’ para receber mais um ex-Journey. Perto da meia noite, o vocalista Saulo Roston, ganhador da edição 2009 do programa “Ídolos”, fez um set acústico cantando covers de Pop/Rock e foi aplaudido.
Após o fim do ‘opening act’, um cansativo intervalo de mais de 1 hora irritou o público. As vaias funcionaram e a banda de apoio – Gerard Zappa (baixo, Valentine, Open Skyz, Terry Brock), Edu Cominato (bateria, Remove Silence, ex-Tempestt), Carlos Ceroni (teclado, ex-Tempestt), Adam Holland (guitarra, Valentine, Terry Brock, Evolution/Journey Tribute) – se posicionou para, enfim, perto das 2h, Augeri entrar em cena com Separate Ways, um dos maiores clássicos do Journey.
Ask Me Lonely e Higher Place vieram a seguir e com elas uma interrogação: ou Augeri não havia feito um bom aquecimento antes de entrar no palco ou a mudança drástica de temperatura afetou a sua voz, que falhou durante a execução das músicas.
LIVE EVIL-MOTORCYCLE ROCK CRUISE
Transatlântico Zenith
Santos/Búzios/Santos
30 de janeiro a 2 de fevereiro de 2011
Por Antonio Carlos Monteiro / Fotos: Cristina Mochetti
“Mas você tem certeza de que não chacoalha?” era o que o repórter mais ouvia após comentar que já havia tido oportunidade de participar de um cruzeiro (foi quase no tempo das caravelas, mas isso não vem ao caso…). E a negativa vinha com certo receio: vai que o Zenith resolve balançar, como é que a gente ia se explicar?…
Pra quem ainda não entendeu, o Zenith é um transtlântico de passageiros com mais de 200 metros de comprimento, doze andares (ou decks, como se diz na linguagem náutica), mais de 47 mil toneladas de peso e que exige um exército de mais de 600 pessoas para que tudo funcione perfeitamente a bordo.
Já o “Motorcycle Rock Cruise” foi uma ideia conjunta da produtora Base 2, de Monika Cavalera, com a operadora de turismo CVC. Afinal, se cruzeiros temáticos, que envolvem desde cantores bregas a times de futebol, dão tremendamente certo, por que não tentar o mesmo envolvendo bandas de Rock? Assim criou-se o “Motorcycle Rock Cruise” que, como o nome entrega, era voltado aos inúmeros motoclubes que existem no país, mas naturalmente era aberto a qualquer rockeiro que quisesse participar. A ideia deu tão certo que a lotação de mais de 1.600 passageiros se esgotou rapidamente.
Três headliners foram chamados para encerrar cada dia de shows: Big Noize (banda formada pelo vocalista Joe Lynn Turner, pelo guitarrista Carlos Cavazo, pelo tecladista Erik Norlander, pelo baixista Phil Soussan e pelo baterista Vinny Appice), Sepultura e Jeff Scott Soto.
MELHORES 2010 DOS LEITORES.
Um fato que vem chamando a atenção na votação dos melhores do ano segundo os leitores da ROADIE CREW é o número de votos inválidos. Desta vez não foi diferente. Mais uma vez, os votantes encontraram dificuldades em mencionar os destaques, com muitos até citando nomes completamente fora da linha editorial da revista não só na categoria “Pior Banda”, mas em diversas outras que acabaram tendo os votos invalidados. Entretanto, pelo menos houve a preocupação com lançamentos referentes ao ano de 2010. Curioso, e lamentável, foi novamente a dificuldade em apontar revelações internacionais. Alguns chegaram ao cúmulo de votar em Dio e Slash como revelação! Como era esperado, o resultado final não apresentou grandes surpresas, ainda mais em um ano em que bandas que geralmente figuram nas primeiras posições lançaram álbuns, casos do Iron Maiden e Angra. O Iron Maiden assegurou o primeiro lugar como “Melhor Banda Internacional”, além de vários destaques em categorias individuais. Já o Angra obteve o topo como “Melhor Banda Nacional” e também como “Melhor Álbum Nacional” e, em ambos os casos, foi seguido pelo Korzus. A tendência de “amor e ódio” se manteve, com o Angra obtendo ainda a primeira colocação como “Pior Banda do Ano”. Outro grupo que foi bastante mencionado, Avenged Sevenfold, também apareceu nesta categoria. Confira a votação completa…
RELEASES CDS
Nesta edição:
Ava Inferi
Ayat
Blackmore’s Night
Burzum
Crowbar
Deicide
Dimentianon
Disturbed
Eden’s Curse
Evergrey
Excellence
Futures End
Goodbye Thrill
Grave Desecrator
Hellish War
Impaled Nazarene
Kryoburn
Leopoldo & Valéria
Made Of Hate
Muqueta Na Oreia
Neuraxis
Offal
Painside
Prime Suspect
Psycho
Sinister
Sirenia
Steve Morse Band
The Project Hate
Vicious Rumors
RELEASES DVDS
Nesta edição:
Frank Zappa
Bon Jovi
Ratos de Porão
Six Feet Under
Dark Funeral
ROADIE COLLECTION – CATHEDRAL
O precursor Black Sabbath foi um dos grupos mais influentes do Metal mundial. Graças à sua inestimável contribuição, diversos outros estilos dentro do Metal foram se criando e tomando forma até atingirem maturidade suficiente para serem reconhecidos e aceitos. Com o Doom Metal não foi diferente. Nos anos 70, Black Sabbath e Pentagram (EUA) batizaram o gênero, servindo de inspiração mais tarde para grupos como Saint Vitus, Trouble e Candlemass. Ninguém imaginava que, em meio à explosão do Death Metal e do Grindcore, no início dos anos 90 surgiria um grupo que conseguiria manter viva a chama do Doom Metal. O Cathedral foi formado em 1989, em Coventry (ING), por Lee Dorrian (vocal, ex-Napalm Death), Garry Jennings e Adam Lehan (guitarras), Mark Griffiths (baixo) e Ben Mochrie (bateria). Após a gravação de algumas demos, lançou o ‘debut’ Forest Of Equilibrium (1991) pela Earache Records, logo considerado um clássico absoluto do gênero. A partir de então, um projeto despretensioso viria a se tornar uma banda respeitada e aclamada, e que mais tarde flertaria com Heavy Rock, Progressivo e Psicodélico, sendo considerado por muitos como um dos pais do Stoner/Doom Metal.
ROADIE NEWS
Resumo das principais noticias do mês.
STAY HEAVY REPORT
Trazemos de volta nesta edição do “Stay Heavy Report” a seção “Brasil Metal”. Trata-se de um espaço que reservamos para mostrar a rica cena metálica de nosso país através da colaboração dos leitores da ROADIE CREW e dos telespectadores do Stay Heavy. Neste mês, Luis Carlos, do Rio de Janeiro, retrata a cena da Cidade Maravilhosa. Participe também enviando um texto que mostre a cena de sua região, com as principais bandas, locais de encontro dos headbangers, lojas especializadas e fotos. Para mais informações, escreva para [email protected]
O Heavy Metal no Rio de Janeiro
O Rio de Janeiro é famoso mundo afora pelas belas praias e pelo carnaval, mas o que será tratado aqui é o Heavy Metal carioca, que começou lá pelo finalzinho dos anos 70 e início dos anos 80, época de bandas que foram o alicerce do estilo que até hoje permanece firme e forte, superando todas as barreiras na “Cidade Maravilhosa”.
WANTED CREW - ADRIAN VANDENBERG
PREPARANDO O RETORNO
A Wanted Crew é uma série especial de entrevistas inaugurada pela ROADIE CREW na qual músicos que fizeram história em suas bandas e que estão de certa forma mais distantes da cena do Classic Rock e Heavy Metal se reencontrarão com nossos leitores e falarão sobre seu paradeiro e atividades atuais. Para iniciar os trabalhos, fomos ao encontro de Adrian Vandenberg (Adje van den Berg), guitarrista holandês famoso pelos álbuns que lançou com o Vandenberg nos anos 80 e por uma década de parceria com David Coverdale no Whitesnake. Confira a seguir tudo que ele, hoje pintor e vivendo na Holanda, tem a dizer sobre Whitesnake, Steve Vai, Vivian Campbell, Vandenberg, arte visuais e seu futuro na música.
PROFILE - LIPS (ANVIL)
POSTER - SAMMY HAGAR
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |