Se você resolver pensar nos grandes vocalistas de Rock da história, uma das opções certamente será David Coverdale. Há décadas ele mistura Blues, Soul, Rhythm’n’Blues, Hard Rock e Heavy Metal no Whitesnake e uma rápida…
Edição #148
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WHITESNAKE
Se você resolver pensar nos grandes vocalistas de Rock da história, uma das opções certamente será David Coverdale. Há décadas ele mistura Blues, Soul,
Rhythm’n’Blues, Hard Rock e Heavy Metal no Whitesnake e uma rápida escutada em qualquer de seus discos trará à sua mente nomes como Rod Stewart, Paul Rodgers, Robert Plant e até Joe Cocker. À frente do Deep Purple, provou que era capaz de substituir alguém do gabarito de Ian Gillan e criou uma reputação de vocalista de voz poderosa, forte e repleta de emoção. Depois de sua passagem pelo Purple, Coverdale gravou dois discos solo, White Snake (1977) e Northwinds (1978), para iniciar em seguida uma carreira frente ao Whitesnake que já dura 33 anos e coleciona grandes sucessos. O mais recente trabalho, Forevermore, é o 11º da trajetória do grupo segundo a trazer os guitarristas Doug Aldrich (Dio, Lion, Bad Moon Rising, Burning Rain) e Reb Beach (Winger) e o primeiro a contar com Michael Devin (baixo, Lynch Mob) e Brian Tichy (bateria, Billy Idol, Gilby Clarke, Derek Sherinian, entre outros). Lançado através da Frontiers Records, o álbum já atingiu posições de destaque nas paradas americanas e europeias, como uma sexta posição na Suécia e 16ª na Alemanha. Tudo isso confirma que Coverdale, mesmo às vésperas de completar 60 anos, continua em plena forma.
AMON AMARTH
ATHEIST
CARAVELLUS
O Prog Metal brasileiro nunca mais será o mesmo depois que os pernambucanos do Caravellus lançaram o excelente Knowledge Machine (2010). Atualmente formado por Raphael Dantas (vocal), Glauber Oliveira (guitarras), Daniel Felix (teclados), Cleison Johann (baixo) e Pedro Nunes (bateria), o grupo conseguiu gravar um álbum repleto de ótimas melodias e influências nordestinas como, por exemplo, Frevo, Caboclinho, Baião e Maracatu. Graças a esse trabalho, eles se tornaram uma das boas revelações de 2010. Se você ficou curioso para descobrir e ouvir o som desta banda, não deixe de conferir o que eles têm a dizer.
DOWN
LEGADO DE PESO
Cinco anos atrás, o Down era apenas um supergrupo que ocasionalmente se encontrava e lançava excelentes álbuns. De sua fundação em 1991 até ali, haviam sido apenas três os registros de estúdio do conjunto e poucas foram as apresentações ao vivo. Após III: Over The Under (2007), Phil Anselmo (vocal), Pepper Keenan e Kirk Windstein (guitarras), Rex Brown (baixo), Ross Karpelman (teclados) e Jimmy Bower (bateria) decidiram cair na estrada definitivamente e dar novo ‘status’ à banda. O sexteto divulgou intensamente seu último trabalho e, pela primeira vez na história, saiu da América do Norte e visitou a Europa. Agora, meses depois do lançamento do CD e DVD ao vivo Diary Of A Mad Band (2010), eles já pensam em novo disco de inéditas e assumem o peso do legado que construíram em importantes bandas norte-americanas, como Pantera, Superjoint Ritual, Crowbar, EyeHateGod e Corrosion Of Conformity. Confira o que nos disse o baixista Rex Brown sobre as novidades, os planos do Down e a celebração dos vinte anos do clássico Cowboys From Hell (1990) do Pantera.
EVERGREY
EM RECONSTRUÇÃO
Quando o Evergrey chegou ao ápice de sua carreira com o glorioso ao vivo A Night To Remember (2005), a impressão que os fãs tinham era de que com aquele grupo não havia como se decepcionar. Os lançamentos que se seguiram, no entanto, não foram unanimidade. Monday Morning Apocalypse (2006), principalmente, recebeu duras críticas da maior parte da mídia e inúmeros comentários negativos de grandes admiradores e apoiadores do grupo. Torn (2008) também não teve excelente aceitação, tampouco surgiu como uma obra-prima, título que In Search Of Truth (2001) ostentou com louvor. A queda prosseguiu com a falência da SPV, gravadora dos suecos, o que prejudicou a divulgação dos trabalhos do conjunto. Os problemas culminaram em uma mudança radical: as saídas de Jari Kainulainen (baixo), Jonas Ekdahl (bateria) e Henrik Danhage (guitarra). Para seus lugares, Tom S. Englund (vocal) e Rikard Zander (teclado) chamaram Johan Niemann (baixo), Hannes Van Dahl (bateria) e Marcus Jidell (guitarra). O que esperar desta nova formação? É o que Glorious Collision vem nos mostrar e o que Tom aborda na entrevista a seguir.
METAL BATTLE BRASIL 2011
METAL BATTLE 2011: MANAUS, BELO HORIZONTE, RIO DE JANEIRO E SANTOS ESCOLHEM SEUS REPRESENTANTES
Por Antonio Carlos Monteiro
Tiveram início no princípio de abril as seletivas que irão escolher a banda brasileira que se apresentará no “Wacken Open Air” 2011, dentro do Metal Battle. Todo ano, os organizadores do festival alemão promovem um concurso entre bandas de diversos países e a revista ROADIE CREW é a responsável por comandar o processo que elege o representante
brasileiro. Neste ano, acontecerão vinte e uma seletivas envolvendo todas as regiões do país. Foram inscritas mais de 500 bandas e uma pré-seleção realizada pelos integrantes da redação da revista indicou as 105 (cinco por seletiva) que disputarão a cobiçada vaga. Até o fechamento desta edição, já haviam sido realizadas quatro seletivas: Manaus, que teve produção da Planet Rock Produções e patrocínio da Flytour Manaus; Belo Horizonte, com produção da Open The Gates e da Annihilation Produtions; Rio de Janeiro, realizado através de produção conjunta das empresas Fashion Produções, FullMetal, Rio Metal Works e Rato no Rio; e Santos/SP, com produção da Coliseu do Rock e apoio das empresas Baixada Metal, Top Shirts, Combustível do Rock e Rádio Underground do Litoral. A promoção de todas as seletivas é da revista ROADIE CREW.
Realizada no dia 9 de abril, a seletiva de Manaus aconteceu no Virtola Music Hall e contou
com a participação das bandas Hipnose Death, Necroblood, Sarcásticos, Snatch e Nekrost, sendo que essa última sagrou-se vencedora. No dia 10 de abril, aconteceram mais duas seletivas, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro. Na capital mineira o evento aconteceu no Matriz e sagrou como vencedor o grupo Imperial Betrayer. Também participaram as bandas Devildust, Expurgo, Seawalker e Thespian. No mesmo dia, a Cidade Maravilhosa acompanhou as apresentações das bandas Diva, Hateful Murder, Impacto Profano, Priest Of Death e Statik Majik. O escolhido foi o Hatefulmurder. Já a seletiva de Santos aconteceu no dia 23 de abril, no Coliseu do Rock, e classificou a banda Vetor para a finalíssima.
Cada seletiva conta com apresentações de cinco bandas, que têm 30 minutos cada para mostrar seu trabalho. Um júri composto por membros gabaritados e sempre contando com a coordenação de um integrante da redação da revista se encarrega de selecionar o vencedor de cada etapa. É permitido, ainda, que seja realizada votação pelo público, que conta como voto de um jurado. As vencedoras de cada seletiva irão se apresentar na finalíssima, que neste ano ocorrerá no dia 24 de junho, em Varginha (MG), dentro do festival “Roça’n’Roll”.
As seletivas se estenderão até o dia 29 de maio. Ainda no mês de abril, mas após o fechamento desta edição, ocorreu a seletiva de São Paulo/ SP (28). Todas as demais acontecerão no mês de maio: Jacaraípe-Serra/ES (7), São José dos Campos/SP (14), Florianópolis/SC (14), Goiânia/GO (14), Salvador/BA (15), Curitiba/PR (20), Gramado/ RS (21), João Pessoa/PB (21), Fortaleza/CE (21), Ribeirão Preto/SP (21), Campo Grande/MS (dia 21),Belém/PA (22), Rio Branco/AC (28), Recife/PE (28), Campinas/SP (29) e Brasília/DF (29). Os resultados podem ser acompanhados através dos sites da revista ROADIE CREW (www. roadiecrew.com) ou do próprio festival (www. metal-battle.com.br).
MICHAEL KISKE
ANIMADO E LONGE DE POLÊMICAS
Quando o vocalista alemão Michael Kiske demonstrou vontade de voltar de vez ao mundo da música pesada, poucos imaginavam que poderia montar uma banda com tantos músicos de renome. No entanto, o ex-Helloween não só se uniu a Mandy Meyer (guitarra, Krokus, Gotthard e Cobra), Dennis Ward (baixo, Pink Cream 69) e Kosta Zafiriou (bateria, Pink Cream 69), como recentemente anunciou Kai Hansen (guitarra, Gamma Ray, ex-Helloween) como integrante permanente do Unisonic. Além dos trabalhos com seu novo grupo, o alemão trabalhou com o Place Vendome, com a cantora Amanda Somerville e com o projeto Avantasia, de Tobias Sammet (Edguy), com o qual visitou o Brasil pela primeira vez em sua trajetória. Na entrevista a seguir, Kiske dá uma geral no que está acontecendo em sua carreira, conta algumas passagens interessantes sobre seu passado e comenta a tão falada polêmica em relação a gostar ou não de Heavy Metal.
Onslaught
Algumas semanas após a realização desta entrevista, veio o anúncio da saída do baterista Steve Grice, um dos fundadores do grupo britânico de Thrash Metal Onslaught. Pela forma animada com que o guitarrista Nige Rockett respondeu às perguntas, era pouco provável pensar que a banda passava por alguma turbulência, já que estava pronta para cair na estrada e divulgar seu mais recente lançamento. Sounds Of Violence, segundo trabalho lançado após o retorno à ativa, vem obtendo boa aceitação e promete não só manter o Onslaught em evidência como elevar seu patamar, aproximando-se ainda mais da aceitação que teve nos anos 80 com os clássicos Power From Hell (1985) e The Force (1986). Se a saída de Grice vai afetar o andamento dos trabalhos e a boa fase, só o tempo dirá. Agora, Sy Keeler (vocal), Andy Rosser-Davies e Nige Rockett (guitarras), Jeff Williams (baixo) e o baterista substituto, Michael Hourihan (Extreme Noise Terror, Desecration) preparam-se para a turnê de promoção que, segundo o entrevistado, deve passar pelo Brasil.
THE POODLES
NADA DÓCIL
Pode parecer estranho, mas a carreira do baterista Christian Lundqvist mudou quando ele se recusou a cortar o cabelo e ouviu do vocalista da banda de Rockabilly em que tocava que deveria sair, montar uma outra e chamá-la de The Poodles. Dito e feito. Em 2006, quando Jakob Samuel foi chamado para cantar a música Night Of Passion, de autoria de Matti Alfonzetti, Johan Lyander e Robert Olausson, fez questão de chamar o amigo Lundqvist para gravar a bateria. Tempos depois, vieram Pontus Egberg (baixo) e Pontus Norgren (guitarra), e os suecos, que até então não tinham um nome, adotaram The Poodles. O que poderia ser motivo de piada era, na verdade, algo levado tão a sério que o grupo conquistou a etapa sueca do “Eurovision” (Festival Eurovisão da Canção), concurso musical que revelou nomes como Wig Wam, Lordi e até ABBA. Desde então, o quarteto – hoje com o guitarrista Henrik Bergqvist no lugar de Pontus Norgren (atual Hammerfall) – lançou os álbuns Metal Will Stand Tall (2006), Sweet Trade (2007) e Clash Of The Elements (2009). Mesmo promovendo seu o CD No Quarter e o DVD In The Flesh, Pontus Egberg adianta, na entrevista a seguir, que o novo álbum de estúdio, Performocracy, deverá sair até o final de abril.
TORTURE SQUAD
HONESTIDADE E SUPERAÇÃO
Quase vinte anos de estrada e uma carreira vitoriosa fazem do Torture Squad uma das bandas com trajetória mais homogênea do Metal brasileiro. Evoluindo constantemente e expandindo seus domínios, principalmente nos últimos anos, a banda vem consolidando sua base de fãs no Velho Mundo e se prepara para invadir o palco do “Wacken” mais uma vez. Com a entrada de André Evaristo na guitarra no lugar de Augusto Lopes, a terceira troca no posto na história do grupo, não há nada que atrapalhe sua jornada na divulgação de seu último álbum, o aclamado Aequilibrium.
WENDY DIO
BACKGROUND - NEW YORK DOLLS - PARTE 1
BACKSPAGE
BLIND EAR - LIPS (ANVIL)
Fotos: Heloisa Vidal e Claudia Christo
Por / “Esta é a minha música favorita de todos os tempos, eu amo a Into The Void! E ela também é do meu disco preferido do Sabbath, Master Of Reality. O Black Sabbath é o alfabeto do Heavy Metal. É como perguntar para alguém qual é a importância de aprender a falar (risos). (R.C.: Você tem alguma fase preferida do Sabbath?) Eu gosto muito da fase com Ozzy, mas também curto muito o que fizeram com Ronnie James Dio. Ocorre que eu às vezes escuto e me pego pensando que é Rainbow, mas como eu também amo Rainbow, tudo bem (risos).”
Into The Void – Black Sabbath
Master Of Reality
CLASSICOVER (JUDAS PRIEST)
Judas Priest – The Green Manalishi (With The Two-Prong Crown)
Original: Fleetwood Mac
Álbum: The Green Manalishi (With The Two-Prong Crown) – single
Ano de lançamento: 1970
Cover: Judas Priest
Álbum: Hell Bent For Leather
Ano de lançamento: 1978/79
Alguns covers conseguem uma identificação tão grande que acabam superando a versão original tanto musicalmente quanto na aceitação junto aos fãs. A receptividade de The Green Manalishi (With The Two-Prong Crown), composta originalmente por Peter Green, do Fleetwood Mac, é tanta que muitos acreditam que o Judas Priest é o autor da música. “Considero isso um enorme elogio, porque mostra que nossa habilidade em trazê-la para nosso estilo foi plena. Nossa interpretação fez com que a identidade da banda fosse elevada a um nível tão alto que algumas pessoas realmente acreditam que a música é nossa”, destaca o vocalista Rob Halford.
CLASSICREW
1971
Jethro Tull
Aqualung
Antonio Carlos Monteiro
Certo dia, a fotógrafa Jennie mostrou ao seu marido à época, o vocalista, multi-instrumentista e compositor Ian Anderson, algumas fotos que havia tirado. Uma delas, de um andarilho, inspirou-o a criar um personagem que ficava sentado na praça “olhando as garotinhas com más intenções”. Esse sujeito também tinha problemas pulmonares que o faziam arfar quando respirava, o que lhe valeu o apelido de Aqualung – “tubo de oxigênio para mergulho”, em inglês.
Desse ponto de partida surgiu a música de maior sucesso do grupo até hoje e que também nomeou o disco lançado em 1971 – e, como ajudou na construção da letra, Jennie se tornou coautora da música. Ao contrário do que muitos pensam, Aqualung não é um disco conceitual. Apesar de cada lado do LP ter um nome (“Aqualung” e “My God”), trata-se apenas de “uma coleção de canções com diferentes tipos de instrumentação e com intensidade bastante variada”, como declarou o próprio Anderson em entrevista concedida em 2005.
Quarto disco do Jethro Tull, Aqualung mostrava a banda firmando o estilo próprio que forjara, uma mistura de Rock Progressivo, Hard Rock e Folk Music comandada pela genialidade de seu líder.
1981
AC/DC
For Those About To Rock (We Salute You)
Ricardo Batalha
“Salve César, os que estão prestes a morrer te saúdam”. Esta tradicional saudação dos gladiadores romanos ao imperador serviu de inspiração para intitular o segundo álbum na fase Brian Johnson e oitavo da carreira do AC/DC. O disco veio envolto em uma base sólida e potente, devidamente ajustada pelo produtor Robert John “Mutt” Lange, que havia comandado a banda nos platinados Highway To Hell (1979) e Back In Black (1980).
A gravação, no entanto, não foi fácil de ser captada. “O estúdio foi altamente recomendado, mas nós simplesmente não conseguíamos um bom som ao vivo”, disse o vocalista Brian Johnson.
Porém, a frustração logo deu lugar à euforia, com o AC/DC saindo da França para ser a atração principal da segunda edição do “Monsters Of Rock Festival”, na Inglaterra.
1991
Morbid Angel
Blesseed Are The Sick
Frans Dourado
“Abençoados os que devotam a vida ao Death Metal e têm o Morbid Angel como seu pastor.” Quis a providência baixíssima que a última década do Século 20 ouvisse as trombetas de uma revolução sinistra, perpetrada por muitos soldados mas poucos generais. Formado por verdadeiros marechais de campo, o quarteto que humilhou a humanidade com Altars Of Madness (1989) diversificou seu arsenal com seu segundo registro oficial, tamanha a destreza em desferir os mais letais ataques ao ‘status quo’ musical. Uma chave para entender as diferenças e evoluções entre esses álbuns está na liberdade.
Todo disco de estreia carrega em si anos de tentativas e erros em busca da melhor execução. Quando esse disco se consolida, o artista mediano se vê assombrado pela cobrança de algo no mínimo páreo para sucedê-lo, enquanto uns poucos notáveis são desafiados a exceder as expectativas e o fazem de maneira desafiadora. Blessed Are The Sick bem que poderia ser a trilha de alguma novela medieval ou de alguma película maldita de vanguarda.
ETERNAL IDOLS
Frank Zappa (21/12/1940 – 04/12/1993)
Gênio. Louco. Ou, muito provavelmente, as duas coisas, já que genialidade e loucura costumam andar de mãos dadas – e trocar uns tapas de vez em quando. Talvez não exista melhor maneira de definir Frank Vincent Zappa, um sujeito que em menos de quarenta anos de carreira conseguiu lançar mais de sessenta discos, todos eles marcados pelas mais insólitas misturas musicais e recheados de críticas sociais e muita, mas muita ironia.
Zappa nasceu em Baltimore, Maryland (EUA) em 21 de dezembro de 1940. Seu pai, Francis Vincent, era um italiano com sangue libanês, enquanto sua mãe, Rose Marie, tinha antepassados gregos e italianos. Quando Frank estava entrando na adolescência, a família se mudou para San Diego, onde ele formou sua primeira banda, The Ramblers, na qual era baterista. Era o começo dos anos 50 e no toca-discos que os Zappas tinham acabado de comprar Frank ia maturando seu gosto ao ouvir principalmente Rhythm’n’Blues e música avant-garde, em especial do compositor francês radicado nos EUA Edgar Varèse (1883/1965).
HIDDEN TRACKS
Massacre
Origem: EUA
Época: Anos 80/90
Estilo: Death Metal
Formação clássica: Kam Lee (vocal), Rick Rozz (guitarra), Terry Butler (baixo) e Bill Andrews (bateria)
Discografia: From Beyond (1991), Inhuman Condition (1992) e Promise (1996)
O Death, do finado Chuck Schuldiner, e o Morbid Angel conquistaram reconhecimento como pioneiros do Death Metal, mas o Massacre ficou sempre à sombra. Entretanto, suas primeiras demo tapes e o ‘debut’, From Beyond, são peças fundamentais na coleção de qualquer um que queira entender um pouco do estilo.
Criado em meados de 1984 como uma banda que tocava covers de Anthrax, Exciter, Slayer e Metal Church, o Massacre tinha em sua primeira formação Bill Andrews (bateria), Alan West e JP Shartier (guitarras), Scott Blackwood (baixo) e Mark Brents (vocal). Os trabalhos não seguiram e Bill resolveu dar fim ao grupo. Tempos depois, Alan West se uniu ao baixista Michael Borders, ao guitarrista Greg Gall e ao baterista Bill Andrews, reformulando a banda, que quatro meses depois, realizou shows ao lado de Executioner e Morbid Angel. Brents aprontou mais uma vez e foi despedido.
LIVE EVIL - OZZY / AVENGED SEVENFOLD
Ozzy Osbourne
02 de abril de 2011
Arena Anhembi – São Paulo/SP
Por Ricardo Batalha / Fotos: Rafael Koch
O pioneiro do Heavy Metal, que há quarenta e dois anos promovia o álbum de estreia do Black Sabbath, retornou ao Brasil três anos após sua última passagem para mais uma turnê, desta vez divulgando o álbum Scream (2010). Com a Arena Anhembi lotada e debaixo de chuva, coube ao Sepultura a tarefa de entreter os mais de trinta mil fãs que aguardavam ansiosamente a aparição do ‘Madman’. E o experiente grupo tirou de letra. Acostumado a se apresentar em grandes eventos, o Sepultura finalmente parece que entendeu os anseios de seus fãs e mandou um set bem mais interessante.
O show realizado em dezembro de 2010, na festa de 16 anos do Manifesto Bar (SP), parece que deu mais ânimo a Derrick Green (vocal), Andreas Kisser (guitarra), Paulo Jr. (baixo) e Jean Dolabella (bateria), especialmente porque naquela ocasião tocaram Arise (1991) na íntegra. E, pontualmente às 20h, a faixa título deste clássico foi escolhida para abrir o set, que seguiu com Refuse/Resist e Dead Embryonic Cells. A “fase Derrick” então deu o ar da graça com Convicted In Life, Choke e a nova Seethe, do álbum Kairos.
O próprio Derrick disse “até que enfim falando em português” antes de apresentar a antiga Troops Of Doom. O ar saudosista, que já tinha tomando conta da Arena Anhembi, aumentou com Septic Schizo e Escape To The Void, esta última com Andreas nos vocais principais. E o guitarrista, que disse também estar na espera para ver “o grande guerreiro do Heavy Metal”, ainda fez questão de comentar que a banda vem incluindo alguns ‘lados B’ no set. Foi a deixa para Meaningless Movements, outra de Arise. O final, já sem chuva mas com uma tremenda euforia dos fãs, veio com Territory, Inner Self e Roots Bloody Roots.
Sem muita demora e após a ‘intro’, o sr. Ozzy Osbourne, 62 anos idade, entrou no palco e aguardou a saudação dos fãs: “Quero ouvi-los!”
Credicard Hall – São Paulo/SP
03 de abril de 2011
Foto: Renan Facciolo
Após uma passagem pelo Brasil no ano passado no festival SWU, a banda norte-americana Avenged Sevenfold retornou ao país para um giro próprio e de enorme sucesso. O show de São Paulo contou com doze músicas em uma hora e meia de muita energia. O público era formado em parte por fãs de Heavy Metal e outra por aqueles que estão iniciando a carreira no Metal, sendo que a lotação era a máxima, com 7 mil pessoas, a grande maioria trajando camisetas da banda.
A introdução com a música The Sounds Of Silence, da dupla Simon & Garfunkel, abriu caminho para o massacre com Nightmare. A empolgação do público era tamanha que praticamente não dava para escutar a banda no palco. Ao vivo, mostraram muita precisão e técnica, o que pôde ser comprovado na sequência com músicas como Critical Acclaim e Beast And The Harlot.
LIVE EVIL - KAMELOT / D.R.I
Carioca Clube – São Paulo/ SP
17 de abril de 2011
Foto: Guilherme B. Nozawa
Kamelot
Espaço Lux – São Bernardo/SP
9 de abril de 2011
Foto: Renan Facciolo
Após a notícia da saída temporária do vocalista Roy Khan, a incerteza quanto ao futuro do Kamelot pairava no ar. No entanto, ao invés de lamentar, o grupo decidiu seguir em frente e, para divulgar Poetry For The Poisoned (2010), recrutou nada menos que Fabio Lione (Rhapsody Of Fire), Elize Ryd (Amaranthe) e Simone Simons (Epica) para assumirem o posto de Khan.
A banda escolhida para aquecer o público paulista foi a Queen Evil, que animou os presentes com garra e força. Após uma breve ‘intro’, Fabio Lione, Thomas Youngblood (guitarra), Oliver Palotai (teclado), Sean Tibbetts (baixo) e Casey Grillo (bateria) acertaram em cheio ao iniciar com Rule The World, de Ghost Opera (2007). Elize deu um toque especial fazendo os backing vocals de maneira bem convincente. Só que as atenções estavam todas em Lione, que conseguiu impor seu estilo de cantar.
Na sequência tocaram Ghost Opera, The Great Pandemonium e The Human Stain, mostrando que a banda é um caso raro em que os discos mais recentes têm mais popularidade do que os mais antigos.
D.R.I.
Final de semana insano com uma noite ‘sui generis’ no bairro de Pinheiros, na Zona Oeste paulistana. E a insanidade maior do dia se deu antes mesmo de as portas do Carioca serem abertas. A dupla Test, formada por João (guitarra e vocal, Are You God?) e Barata (bateria, D.E.R.), aqueceu aqueles que esperavam o show com uma apresentação intensa de Grindcore na calçada da rua Cardeal Arcoverde. Vídeos da apresentação inusitada podem ser encontrados no YouTube.
A casa foi aberta às 19h e em pouco tempo alcançou sua lotação máxima. Quarenta e cinco minutos depois foi a vez do Ação Direta inaugurar a noite ‘indoor’ com direito a som e iluminação impecáveis. O veterano quarteto do ABC paulista, comandado pelo lendário vocalista Paulo Rogério, mais conhecido como Gepeto, conquistou o público e teve por parte deste uma participação intensa e condizente com a qualidade apresentada. Situação repetida com a presença do Violator, que vem divulgando seu álbum Annihilation Process (2010).
LIVE EVIL - MOTÖRHEAD
Motörhead
Via Funchal – São Paulo/ SP
16 de abril de 2011
Fotos: Renan Facciolo
Confesso que tinha dúvidas quanto ao sucesso de público dessa nova apresentação do Motörhead em São Paulo, apenas dois anos após sua última passagem pela cidade. Afinal, teria como concorrentes as apresentações da Virada Cultural paulistana, que aconteceu no mesmo final de semana, com destaque para as apresentações das atuais e desfiguradas encarnações de Sepultura e Misfits.
A banda Alarde, que executa Indie Rock cantado em português, foi a escolhida para abrir a apresentação dos ingleses, mas não agradou, deixando o palco após uma apresentação com qualidade de som sofrível e debaixo dos mais variados impropérios proferidos em peso pelos presentes, que a essa hora já ocupavam boa parte do recinto.
O público ainda esperou por mais de uma hora pela entrada do trio no palco do Via Funchal, tempo suficiente para que a casa fosse completamente tomada pelo público do Motörhead, alheio ao que acontecia na capital paulista e interessada apenas em conferir mais uma vez a lenda que empunha o Rickenbacker com autoridade incontestável há mais de três décadas.
LIVE EVIL - IRON MAIDEN / RICHIE KOTZEN
Iron Maiden
Estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) – São Paulo/SP
26 de março de 2011
Fotos: Renan Facciolo
O Iron Maiden aterrissou em terras brasileiras entre os meses de março e abril de 2011 com o propósito de divulgar o seu último trabalho, The Final Frontier, em turnê que passou por São Paulo (26 de março, no Estádio do Morumbi); Rio de Janeiro (27 de março, no HSBC Arena – remarcado para o dia 28 devido a um problema com a barreira de segurança entre a pista e o espaço destinado aos fotógrafos e cinegrafistas), Brasília (30 de março, no Estádio Nilson Nelson), Belém (1º de abril, no Parque de Exposições), Recife (3 de abril, no Parque de Exposições) e Curitiba (5 de abril, no Expotrade). O fato é que mesmo com um repertório bastante previsível, os renomados músicos ingleses atingiram o máximo de fãs possível em várias regiões do país.
O show de São Paulo teve um ingrediente diferente das demais apresentações, principalmente pelo fato de nunca terem tocado no estádio do Morumbi além, é claro, de a abertura do evento ter ficado a cargo do Cavalera Conspiracy, banda capitaneada por Max e Igor Cavalera. Havia certo receio de o público ser menor do que nos últimos anos, mas a plateia surpreendeu e encheu o estádio com o já tradicional calor brasileiro – cerca de 50 mil pessoas. “São Paulo é um lugar especial para nós, é uma das maiores cidades do mundo e teve os ingressos todos vendidos! Poucas bandas conseguem voltar com frequência e tocar para 50 mil pessoas. É uma vibração e uma atmosfera incrível. A turnê está sendo muito boa, apesar dos problemas com a barreira de segurança no Rio de Janeiro. Não podíamos correr riscos de vermos pessoas machucadas por falta de segurança e a única alternativa foi remarcá-lo para o dia seguinte”, disse Bruce Dickinson na coletiva que concedeu em sua visita ao Museu da TAM, em São Carlos (SP).
Richie Kotzen
Carioca Club – São Paulo/SP
19 de março de 2011
Foto: Guilherme B. Nozawa
Uma semana após fazer um impecável show acústico no Blackmore Rock Bar, o guitarrista norte-americano Richie Kotzen (ex-Poison, Mr. Big) voltou para a capital paulista, desta vez para uma apresentação plugada no Carioca Club.
Um bom público já estava na casa quando a banda de abertura, Tempestt, iniciou o seu set. Cada vez melhores e mais pesados ao vivo, BJ (vocal), Leo Mancini (guitarra), Paulo Soza (baixo) e Gabriel Triani (bateria) mostraram um set de extrema competência. Além de músicas do álbum de estreia, Bring ‘Em On (2007), covers gabaritados para Dreams (Van Halen), Synchronicity (The Police) e Anytime Anywhere (Gotthard) animaram os presentes. Ainda houve espaço para uma música que estará no novo álbum, Hanging On Life. Mesmo entrando com atraso, a banda não alongou o set e terminou no horário previsto.
As imagens do jogo entre Santos e Bragantino no telão serviram para entreter o público durante a troca de bandas. E logo que o jogo acabou, Richie Kotzen, Daniel Pearson (baixo) e Mike Bennett (bateria) entraram em cena. Abrindo com Best Of Times e seguindo com Long Way From Home e Love Divine, o que se viu foi uma recepção calorosa de um público cativo. Praticamente todas as músicas foram cantadas e reconhecidas nos primeiros acordes.
LIVE EVIL - EXCITER / GIRLSCHOOL
Exciter
Carioca Club – São Paulo/SP
27 de março de 2011
Foto: Guilherme B. Nozawa
Da formação do Exciter que esteve no Brasil naquele histórico show com o Venom em 10 de dezembro de 1986 no ginásio do Corinthians, não sobrou ninguém. Nem mesmo o guitarrista John Ricci, da formação original, esteve naquela ocasião, já que a banda veio na turnê do álbum Unveiling The Wicked, período em que ele estava fora da banda. Logo, esta foi a primeira vez dele e do Exciter que conhecemos hoje por aqui.
O Queen Evil, programado para a abertura, não se apresentou. O baterista Gustavo Gama passou mal horas antes do show e o cancelamento foi inevitável. Mesmo assim, houve um bom atraso até Rik Charron (bateria), Rob “Clammy” Cohen (baixista), Kenny “Metal Mouth” Winter (vocalista) e John Ricci subirem ao palco para executar os primeiros riffs de The Dark Command.
In Mortal Fear e Victims Of Sacrifice, o primeiro clássico da noite, fizeram com que cabelos voassem alto – e os seguranças tiveram muito trabalho tentando evitar, a todo custo, os ‘stage divings’.
Girlschool
Festival de Rock Feminino – Rio Claro/SP
19 de março de 2011
Foto: Patrícia Santarosa
O “Rock Feminino” chegou à sua 9ª. edição e trouxe para o Brasil a banda inglesa Girlschool como atração principal. Além dos shows, o evento contou com exposições, palestras, oficinas, workshops, mostra de cinema, teatro e concurso literário, realizados em Rio Claro, Araraquara e Cordeirópolis, cidades do interior de São Paulo.
A banda londrina entrou em cena ao som de uma sirene e com o público gritando “Girlschool” – o jogo já estava ganho antes mesmo da primeira música. A guitarrista Jackie Chambers fez um breve solo de introdução e logo depois subiram ao palco a baterista Denise Dufort, que toca tão pesado quanto seu atual peso corporal, a baixista Enid Williams e, por último, a vocalista e guitarrista Kim McAuliffe. De cara, detonaram Demolition Boys e C’mon Let’s Go.
O set seguiu com mais uma dobradinha dos dois primeiros álbuns com Not For Sale e Hit And Run.
LIVE EVIL - JOURNEY E THE SWEET
Journey / The Sweet
Via Funchal – São Paulo/SP
30 de março de 2011
Fotos: Renan Facciolo
O Brasil já recebeu alguns grandes nomes do AOR, como Foreigner, Toto, Kansas, Asia, Jimi Jamison e Joe Lynn Turner, entre outros, mas somente agora o grupo norte-americano Journey – o maior representante desse gênero musical – se apresentou por aqui. A abertura do evento, no entanto, foi um presente aos saudosistas que lotaram o Via Funchal: The Sweet. Com duas versões ativas atualmente, a lenda do Glam Rock veio comandada pelo baixista Steve Priest. O músico inglês de 63 anos de idade e um dos fundadores da banda atua desde 2008 ao lado dos norte-americanos Joe Retta (vocal), Stuart Smith (guitarra e vocal), Stevie Stewart (teclado e vocal) e Richie Onori (bateria). Com tantos hits à disposição, os músicos foram aquecendo o público e obtiveram uma ótima resposta com seus hinos Love Is Like Oxygen, Ballroom Blitz, Little Willy, Set Me Free, Action, Hellraisere Fox On The Run.
LIVE EVIL - SLASH
Slash
HSBC Brasil – São Paulo/SP
07 de abril de 2011
Fotos: Renan Facciolo
A fila quilométrica formada nas cercanias do HSBC Brasil confirmou as expectativas de casa cheia para ver o norte-americano Slash, mundialmente cultuado desde os tempos de Guns N’Roses e que voltou ao Brasil para sua turnê solo.
A tarefa de abertura ficou a cargo do Tempestt, que há muito tempo vem numa constante crescente. BJ (vocal), Leo Mancini (guitarra), Paulo Soza (baixo) e Gabriel Triani (bateria) são músicos de referência na cena AOR/Hard/Prog Metal e deram o seu melhor. Quem não conhecia virou fã. O set foi curto, com músicas do álbum de estreia, Bring ‘Em On (2007), além da nova e excelente Endless Hunger (cujo clipe passou no telão no intervalo entre as bandas), que estará no novo álbum, Hangin’ On Life, previsto para junho. Don’t Stop Believin’ do Journey, muito pedida nos shows da banda, foi executada com a maestria de sempre. Finalizaram com outro cover, desta vez para Back In Black do AC/DC que, francamente, não agradou. Agitou a galera, mas faltou voz. BJ canta pra cacete, mas sua frequência é limpa demais para AC/DC.
Clássicos de AC/DC, The Cult e Metallica animaram o intervalo para a troca de palco. E ao final de Nobody’s Fault, do Aerosmith (de Rocks, de 1976, disco que Slash ficou por duas horas ouvindo sem parar em sua infância), as luzes se apagaram para a entrada de Slash, Myles Kennedy (vocal, Alter Bridge), Bobby Schneck (guitarra, Weezer, Green Day), Todd Kerns (baixo, Sin City Sinners) e Brent Fitz (bateria, Alice Cooper).
RELEASES CDS
Nesta Edição:
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Assassin
Atlantean Kodex
Banda Do Sol
Black’n’blue
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Earth
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Primavera/Verão no hemisfério norte: está dada a largada para os grandes festivais!
Enquanto no Brasil estamos no outono, estação de transição para o inverno, os países do Hemisfério Norte estão na primavera, aquecendo os motores para a chegada do tão esperado verão. No caso dos headbangers, essa espera é mais óbvia, porque é nessa época que ocorrem os grandes festivais de Heavy Metal, principalmente na Europa.
Os leitores da ROADIE CREW e telespectadores do Stay Heavy, em função das matérias realizadas no exterior nos últimos anos, estão mais familiarizados com aquele que se tornou o maior destes festivais, o “Wacken Open Air”, na Alemanha. Mas, além dele, existem dezenas de eventos fazendo a alegria dos apreciadores dos mais diversos subgêneros do Metal. Entre os maiores estão seis festivais, incluindo o “W:O:A”, que seguem abaixo em ordem cronológica:
– “Sweden Rock Festival” – de 8 a 11 de junho, em Sölvesborg (SUE). Com cinco palcos e mais de 70 bandas, terá apresentações de Ozzy Osbourne, Thin Lizzy, Saxon, Queensrÿche, Mr. Big e outros nomes de peso. O ingresso para quatro dias custa 2.390 SEK, aproximadamente R$ 640,00. (www.swedenrock.com)
POSTER - TRIPTYKON
Triptykon
Eparistera Daimones
Peso | 0,250 kg |
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Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |