Edição #150

Por vários  Lista, seu sobrenome é polêmica! Dá pra dizer que foi mais difícil definir a lista dos 100 maiores performers de todos os tempos para esta edição do que produzir os 100 textos…
Afinal, a primeira polêmica foi básica: o que define um grande performer? É aquele sujeito
que corre pelo palco, se joga no chão, rola, dá pirueta? Ou seria aquele músico que protagoniza um espetáculo com efeitos especiais e recursos que parecem oriundos de um filme de ficção científica? Mas, se assim for, como fica aquele artista que é excelente no que faz e que sua própria arte já o credencia como um performer? Mais ainda: nesse contexto todo, como ficaria aquele artista que tem carisma e sabe como usá-lo, mesmo não tendo uma performance acrobática nem sendo virtuoso em seu instrumento?
Complicado, não é mesmo? Mas foi desse princípio que partimos: várias características podem definir o que é um grande performer e nossa missão foi não deixar nenhuma delas de lado. Também tentamos ser o mais abrangentes possível e por conta disso você tem mais de cinquenta anos de Rock e Metal nas páginas seguintes, já que procuramos tentar não deixar nenhum estilo ou subestilo de fora. E para que não tivéssemos que, dentre os 100, escolher os melhores e os piores, eles estão apresentados em ordem alfabética.
Agora, é com você. Leia, opine, discorde, concorde, escreva… E, principalmente, divirta-se!

Por vários de Barney Greenway a Cozy Powel

Por vários Performers de Cronos a David Lee Roth

Por vários Performers de Dee Snider a Frank Zappa

Por vários  Performers – de Freddie Mercury a Jeff Scott Soto

Por vários Performers – de Jerry Lee Lewis a John Bonham

Por váriosPerformers – de Johnny Thunders a Klaus Meine

Por vários Performers – De Lemmy Kilmister a Neil Young

Por vários Performers – de Ozzy Osbourne a Phil Anselmo

Por vários Performers – de Phil Lynott a Roger Daltrey

Por vários Performers – de Ronnie James Dio a Scott Ian

Por váriosPerformers – de Sebastian Bach a Steve Ray Vaughan

Por vários Performers – de Ted Nugent a Zakk Wylde

Por vários Escolher apenas 50 álbuns ao vivo mais representativos foi um trabalho árduo, mas ao mesmo tempo uma curtição para nossa equipe. Discorrer sobre eles foi também muito legal, pois muitas vezes passamos um bom tempo sem escutar essas verdadeiras obras atemporais.

Acreditamos que o mesmo aconteça com você, leitor. Muitos desses álbuns, após a leitura das resenhas, voltarão ao seu CD player ou ao seu MP3 player ou ainda ao seu toca-discos. Outros títulos alguns irão buscar para ouvir pela primeira vez. Mas, no final, temos certeza de que é diversão à beça!

Escolher apenas 50 álbuns ao vivo mais representativos foi um trabalho árduo, mas ao mesmo tempo uma curtição para nossa equipe. Discorrer sobre eles foi também muito legal, pois muitas vezes passamos um bom tempo sem escutar essas verdadeiras obras atemporais.

Acreditamos que o mesmo aconteça com você, leitor. Muitos desses álbuns, após a leitura das resenhas, voltarão ao seu CD player ou ao seu MP3 player ou ainda ao seu toca-discos. Outros títulos alguns irão buscar para ouvir pela primeira vez. Mas, no final, temos certeza de que é diversão à beça!

E aqui também procuramos abranger o maior número de critérios possível: discos que marcaram um período histórico ou que definiram padrões para gravações futuras ou mesmo aqueles que foram num primeiro momento injustiçados, mas que o tempo acabou revelando se tratar de verdadeiras obras-primas, todos estão representados aqui. Depois disso, dividimos os textos entre a equipe da Redação e nossos colaboradores para que cada um desses álbuns pudesse ser analisado com critério e, principalmente, conhecimento.

Assim como acontece na lista de performers, os 50 discos que você confere a seguir estão

listados por ordem alfabética de artistas, para que não haja qualquer tipo de ‘ranking’ entre eles, já que não era essa nossa intenção. Então, boa leitura!

Por vários Albuns de Foghat a Metallica

Por vários Álbuns de Motorhead a Yes

CASAS DE SHOW: ONDE AS COISAS ACONTECEM Por Antonio Carlos Monteiro e Ricardo Batalha Do que um performer mais precisa? De um palco, não é verdade? Vários empresários (ou simplesmente fãs de música) perceberam isso e desde os anos 60 surgiu uma profusão de casas de Rock ao redor do mundo, sobretudo nos EUA e na Inglaterra. Nova York, por exemplo, sempre teve inúmeras casas dos mais diversos estilos, como o CBGB, que foi o grande centro revelador da cena Punk. Por lá passaram bandas como Ramones, Television, Blondie e Patti Smith. Fundado em 1973, ficou aberto por trinta e três anos, fechando as portas em outubro de 2006. Outra grande casa novaiorquina é o Apollo Theater, conhecido como o local “onde estrelas nascem e lendas são criadas”. Foi lá que, em 1964, Jimi Hendrix ganhou um concurso no início de carreira. Ainda em Nova York, a arena multiuso Madison Square Garden também encanta as bandas e artistas, pois reza a lenda que algum astro só sente que realmente chegou no topo quando toca por lá.

Por Antonio Carlos Monteiro FESTIVAIS: O AUGE DOS SHOWS AO VIVO Por Antonio Carlos Monteiro Alguém já disse que o gol seria o orgasmo do futebol. Por essa linha de raciocínio, levando-se em conta que o êxtase para um músico é estar num palco, seria possível fazer a mesma analogia em relação aos festivais. Afinal, todo mundo sai ganhando. As bandas, tanto as menores como as gigantescas, tocam para públicos imensos; os fãs têm oportunidade de ver diversos grupos num mesmo dia (ou num mesmo final de semana); e os promotores raramente deixam de voltar para casa com as burras repletas. A prática de se unir várias bandas num mesmo evento vem desde os anos 50, quando eram promovidos shows itinerantes de diversos artistas que faziam sucesso nas rádios americanas. Mas os festivais, como os que conhecemos hoje, começaram de fato no final dos anos 60. Vamos aqui fazer um breve apanhado de alguns dos mais importantes.

Por vários

Pink Floyd

Roman Amphitheatre – Pompeia (ITA)

4-7 de outubro de 1971

O Floyd estava no auge e, segundo o batera Nick Mason, o grupo sempre foi o combo mais austero do Rock Progressivo. A ideia então era registrar esse ápice criativo em filme, mas quem disse que eles precisavam de uma plateia para encher o saco, ficar atormentando e dispersar a atenção do grupo entre as canções? O filme, registrado no meio das ruínas da cidade de Pompeia, virou um clássico do estilo e funcionou como marco zero da época de maior grandiosidade e megalomania do Rock’n’Roll…

Por Antonio Carlos Monteiro Se tudo que um artista quer, como já comentamos nessas páginas, é estar em cima de um palco, deve ser mais estimulante ainda fazer isso nos mais diversos países do mundo, podendo conhecer novos lugares e novas culturas. Porém, tem momentos em que isso se torna um fardo, já representa meses e meses longe de casa e numa rotina insana, do aeroporto para o hotel, do hotel para o local do show, do local do show para o hotel e do hotel para o aeroporto. Para no dia seguinte começar tudo de novo. Tá certo que a conta bancária dos músicos fi ca recheada mas, como tudo na vida, tem lá seu preço – pelos mais variados motivos. O começo de tudo aconteceu no início

Por Bento Araújo O primeiro show de Rock com músicos estrangeiros que aconteceu no Brasil rolou ainda nos anos 50, no famoso concerto “Rock’n’Roll Fantasy Of New York”, organizado pela Rádio e TV Record no Ginásio do Pacaembu, em São Paulo. Apesar de não trazer nenhum nome realmente famoso, o festival serviu para despertar interesse de alguns astros internacionais para o nosso nascente mercado rockeiro. Pouco depois, no final dos anos 50 e início dos 60, vários astros do Rock, da música Pop e até da Soul Music se apresentaram com muito sucesso por aqui, como foi o caso de Bill Haley e seus Cometas, The Platters, Brenda Lee, Paul Anka, Johnny Restivo, Bobby Ridell…

Por Bento Araujo Um show de Rock é, antes de tudo, uma celebração, uma festa com hora para começar e acabar. Só que nem sempre dá certo… Muitas vezes, por culpa dos músicos, da plateia ou mesmo do acaso, algumas apresentações acabam sofrendo imprevistos que muitas vezes acabam mal – em outras, felizmente, são apenas mal-entendidos ou situações constrangedoras facilmente contornáveis e que _ cam para o folclore do Rock e do Metal. Relatamos aqui alguns rápidos exemplos de episódios que, apesar de planejados para funcionar à perfeição, não deram muito certo.

 NEKROST É O VENCEDOR DO METAL BATTLE BRASIL 2011

Por Airton Diniz • Fotos: Cristina Mochetti

Quando fechamos a edição 149, no final do mês de maio, faltava ainda a realização de quatro das seletivas regionais para completar a fase de classificação para a final nacional do “Wacken Metal Battle Brasil 2011”. Assim, encerrando a fase classificatória por região, tivemos as etapas de Recife/PE, Campinas/SP, Brasília/DF e Rio Branco/AC.

Na seletiva de Recife, o Pandemmy assumiu a responsabilidade de suceder o Cangaço, grande vencedor do “Metal Battle Brasil” do ano passado.  A seletiva pernambucana em 2011, realizada no dia 28 de maio no Bomber Rock Bar, em Recife, contou também com a participação das bandas Cruor, Instinct Noise, Kriver e Uncivilized.

Em Campinas, como sempre uma seletiva de enorme equilíbrio, classificou-se a  anda Kamala para a final nacional.  Novamente, além da vencedora, a qualidade das concorrentes – Blue Barrel, Desdominus, Eternal Fate e Lethal Fear – proporcionaram shows excelentes na etapa realizada no dia 29 de maio, no Sebastian Bar, uma ótima casa de show que tem sido a sede preferida pela Overload Records para produzir o “Metal Battle” na região central do estado de São Paulo.

A banda Zilla classificou-se como representante de Brasília na final do “Metal Battle”, apresentando-se ao lado das concorrentes Bruto, Moretools, Mork, Raiken. A seletiva do Distrito Federal foi realizada no América Rock Club, também no dia 29 de maio, numa realização da SM Pro Rock Produções. O evento contou com a participação especial do Harllequin, uma das bandas liderada pelo vocalista Mario Linhares, que também vem trabalhando intensamente no novo material do Dark Avenger.

A seletiva de Rio Branco, no Acre, encerrou a fase classificatória e teve como vencedora aSuicide Spree, que conquistou a vaga no dia 04 de junho, no Quadrilhódromo, localizado no Parque do Tucumã na capital acreana. O evento ainda contou com a participação das bandas, Discórdia, Fire Angel, Metal Live e Silver Cry. Como convidado especial participou o grupo Infected Hate.

Com as vencedoras de todas as sedes regionais já devidamente homologadas pela coordenação geral do “Wacken Metal Battle Brasil”, foi definida por sorteio a ordem de entrada das bandas que se apresentaram na grande final nacional, no último dia 24 de junho, em Varginha/MG…

Por Airton Diniz 150 vezes ao vivo, sem interrupção!

Parece que foi ontem que comemoramos o fato de publicarmos a ROADIE CREW de número 100, mas o tempo passou rápido demais, e chegamos neste mês à 150ª edição com o mesmo entusiasmo com que fizemos os primeiros fanzines na década de 90, e a mesma satisfação com que vimos a revista tornar-se profissional em 1998. Por tudo isso, decidimos novamente criar uma edição comemorativa, com conteúdo temático e baseado naquilo que sempre traz uma carga expressiva de emoção, e de troca de energia entre artistas e fãs: apresentações ao vivo no mundo do Rock/Heavy Metal.

Com a definição do tema baseado em shows ao vivo, escolhemos 150 motivos para se ver e ouvir Classic Rock e Heavy Metal, distribuindo esses motivos em dois blocos. Um deles abordando os talentos especiais de 100 músicos que, além da competência no domínio de instrumentos musicais ou da voz, presenteiam as plateias com algo diferenciado e acrescentam mais brilho ainda à arte musical quando se apresentam no ambiente onde o verdadeiro artista se sente mais à vontade: o palco. Para completar o número 150, que coincide com a quantidade de edições que já publicamos, listamos 50 dos melhores álbuns gravados em apresentações ao vivo, o que, particularmente no estilo de música que caracteriza o perfil editorial da ROADIE CREW, é algo muito natural, pois a grande maioria das bandas que atuam, ou atuaram, neste cenário são boas mesmo no que fazem e justificam plenamente o bordão daquele apresentador dominical que diz: “quem sabe faz ao vivo!” Uma pena que nunca se vê bandas de Heavy Metal, ou de Rock de verdade, tendo chance de mostrar seus trabalhos em “domingões”, “sabadões” ou “segundonas” nas grandes redes de TV que representam o mercado “mainstream” neste país, e que não dão valor, e consequentemente não dão espaço, a quem faz música da melhor qualidade.

Além dos 100 “performers” e dos 50 “live albums” nesta edição comemorativa, mantivemos algumas seções regulares como as cartas dos leitores, notícias, resenhas dos CDs/DVDs e cobertura de shows. Ainda dentro do conteúdo temático estão presentes diversas matérias relacionadas com a música ao vivo, onde falamos sobre os festivais, as casas de shows, as curiosidades e problemas ocorridos em turnês, as Óperas Rock, os primeiros shows internacionais no Brasil, etc.

Para que pudéssemos acomodar tudo isso numa única edição, acrescentamos mais 16 páginas à revista, o que significa que agora são 120 no total, incluindo o pôster. Aliás, o pôster traz a arte da capa do Live After Death (Iron Maiden).

Neste mês também mostramos a Final Nacional do “Wacken Metal Battle Brasil 2011” que teve como vencedora a banda Nekrost, de Manaus/AM, que vai representar o Brasil na Alemanha em agosto. Para finalizar, ainda falando em comemorações, eu preciso citar mais uma vitória do meu Santos FC, tri-campeão da “Libertadores da América”, parabenizar a toda a Nação Santista, e fazer um agradecimento especial aos meus  anjos da guarda: Dona Lourdes, Sr. José e Ricardinho, que sei o quanto estão felizes, e me ajudaram a suportar as emoções de mais essa conquista.

Airton Diniz

Por Eliton / Tony ASIA

22 de maio de 2011

HSBC Hall – São Paulo/SP

Texto e Foto: Eliton Tomasi

Essa é a segunda vez que o Asia vem ao Brasil desde que se reuniu com a formação

clássica em 2006. Desta feita, John Wetton (ex-King Crimson, UK, Phenomena II, Uriah

Heep – foto), Steve Howe (Yes), Geoff Downes (ex-Buggles, Yes) e Carl Palmer (ELP)

vieram promover seu mais novo trabalho, o excelente Omega, lançado em 2010.

Em noite de domingo, o HSBC estava com todas as mesas praticamente

ocupadas, mais uma prova de que o Rock Progressivo continua tendo público

cativo e numeroso… Sem atrasos, o quarteto entrou…

Por Rahal / Krening PAIN OF SALVATION

Carioca Club – São Paulo/SP

05 de junho de 2011

Por Thiago Rahal Mauro • Foto: Guilherme Nozawa

O Pain Of Salvation é uma banda que gosta de ir contra o modismo e o

comodismo da música pesada. Eles sempre foram considerados expoentes do Metal

Progressivo, principalmente após o lançamento do aclamado disco conceitual, Be

(2004), mas quem pensava que Daniel Gildenlöw (foto), líder, guitarrista e vocalista

do grupo, iria se acomodar estava enganado. Os discos posteriores mostraram

músicos antenados com o movimento do eletrônico e nas novas tendências da

música Pop em geral, sobretudo em Scarsick…

Por redacao Principais noticias do mês

Por vários Nesta edição:

Amorphis
Anaal Nathrakh
Atacke Nuclear
Cangaço
Carniça
Conflicted
Disintegrate
Divinefire
Dodsferd
Endstille
Expurgo
Hunted
Karmakanic
Losna
Lost In Thought
Midnattsol
Moda de Rock
Myland
Night Ranger
Pain
Pharaoh
Rhapsody of Fire
Saxon
Septicflesh
Shadowman
Symphony X
The Black Dahlia Murder
The Meads Of Asphodel
Vomitory
Wail

Por vários Nesta edição:

Slash

Carlos Santana

AC/DC

Theatre of Tragedy

Just Kill… And Kill Again

Por Live After Death (o álbum) Pôster – Iron Maiden – Live After Death