O segundo álbum do Chickenfoot, batizado de III, mantém a pegada do álbum de estreia lançado em 2009…
Edição #156
R$29,00
Em estoque
CHICKENFOOT
O segundo álbum do Chickenfoot, batizado de III, mantém a pegada do álbum de estreia lançado em 2009. Mais uma vez, Joe Satriani, Chad Smith e os ex-Van Halen Michael Anthony e Sammy Hagar, apresentam um trabalho consistente, cheio de grandes momentos em riffs colossais, vocais e backings de muita categoria, tudo em 10 faixas de pura diversão, mesmo quando tratam de assuntos mais espinhosos. Tive o prazer de conversar com o guitarrista Joe Satriani que nos passou detalhes desse mais recente álbum com a simpatia de sempre.
BENEDICTUM
Com O Apoio De Craig Goldy E Doro Pesch
Falar o nome Benedictum no Brasil é pedir para ouvir o famoso e famigerado: ‘Quem? Nunca ouvi falar.’ Não só em nosso país, pois é fato que a banda não alcançou altos níveis de popularidade em lugar algum do mundo. No entanto, seu índice de aprovação é impressionante. Quem ouve, geralmente gosta e admira, principalmente se for fã de Heavy Metal tradicional e Power Metal. Foi assim quando do lançamento do ‘debut’, Uncreation (2006); do segundo trabalho, Seasons Of Tragedy (2008); e o mesmo ocorre com o recente Dominion (2011). O conjunto, fundado em San Diego, na Califórnia, logo recebeu a benção do hoje Budgie e ex-Dio, Craig Goldy. O guitarrista, que já se encantara com a voz da vocalista Veronica Freeman e a incentivara a investir em uma carreira na música, apadrinhou o grupo e o colocou em contato com alguns de seus amigos, ajudando-o em seus primeiros passos profissionais. Depois, ao excursionar com Doro Pesch, em 2006, o Benedictum recebeu também o apoio da lendária musa alemã, que posteriormente convidou Freeman para participar de seu EP Celebrate – The Night Of The Warlock (2008). O que tudo isso tem a ver? Bem, você tem razão, podia ser apenas uma convenção: alguns tapinhas nas costas de amigos famosos que decidiram dar-lhes um empurrãozinho. Podia ser… Mas não é.
BLACK COUNTRY COMMUNION
O Supergrupo De Glenn Hughes
Se tem alguém que não precisa de apresentações esse é Glenn Hughes. Todo mundo que acompanha Rock há algum tempo sabe que o veterano vocalista e baixista fez parte de ícones como Deep Purple e Black Sabbath, entre outros. Seu mais novo trabalho é o Black Country Communion, um supergrupo formado por ele nos vocais e no baixo, Joe Bonamassa (guitarra), Derek Sherinian (teclados) e Jason Bonham (bateria) e que já lançou dois discos, Black Country (2010) e 2 (2011). Agora, o quarteto acaba de soltar DVD e blu-ray Live Over Europe, que registra a bem-sucedida turnê europeia da banda em 2011. Além disso, o vocalista também lançou sua biografia, ‘Glenn Hughes: The Autobiography (From Deep Purple To Black Country Communion)’, na qual conta sua prolífica carreira e sua longa luta contra as drogas. Nesta conversa com a ROADIE CREW, Hughes falou sobre o BCC, seu novo disco solo, seu livro e seu trabalho em prol dos animais abandonados.
BLACK COUNTRY COMMUNION
O Supergrupo De Glenn Hughes
Se tem alguém que não precisa de apresentações esse é Glenn Hughes. Todo mundo que acompanha Rock há algum tempo sabe que o veterano vocalista e baixista fez parte de ícones como Deep Purple e Black Sabbath, entre outros. Seu mais novo trabalho é o Black Country Communion, um supergrupo formado por ele nos vocais e no baixo, Joe Bonamassa (guitarra), Derek Sherinian (teclados) e Jason Bonham (bateria) e que já lançou dois discos, Black Country (2010) e 2 (2011). Agora, o quarteto acaba de soltar DVD e blu-ray Live Over Europe, que registra a bem-sucedida turnê europeia da banda em 2011. Além disso, o vocalista também lançou sua biografia, ‘Glenn Hughes: The Autobiography (From Deep Purple To Black Country Communion)’, na qual conta sua prolífica carreira e sua longa luta contra as drogas. Nesta conversa com a ROADIE CREW, Hughes falou sobre o BCC, seu novo disco solo, seu livro e seu trabalho em prol dos animais abandonados.
CLAMUS
Pegada Visceral
A banda cearense Clamus, formada em 1999 e que atualmente conta com Lucas Gurgel (guitarra e vocal), Joaquim Cardoso (guitarra e vocal), Felipe Ferreira (baixo e vocal) e Clerton Holanda (bateria), consegue desenvolver um trabalho com personalidade própria, algo que muitos outros grupos passam a vida buscando. Contando com três vocalistas principais que cantam em francês, inglês e português, os músicos não impõem limites a sua música singular, que traz influências do Metal Extremo e, mais especificamente, do Death e do Thrash Metal. Após completar uma década de estrada com o lançamento de seu segundo álbum, o saudado Frontière, o Clamus agora parte para uma nova empreitada. Quem conta os detalhes é Lucas Gurgel.
DEATH - JANE SCHULDINER
Dez Anos Sem Chuck Schuldiner
Lembro-me bem de minha estreia nas páginas da ROADIE CREW, em fevereiro de 2003. A entrevistada? Jane Schuldiner, mãe de Chuck Schuldiner do Death, músico que falecera um ano e dois meses antes daquela entrevista. À época, conversamos sobre os últimos dias do lendário guitarrista e vocalista, as perspectivas para o futuro e a reação dos fãs à morte do ‘pai do Death Metal’. Oito anos se passaram e pouca coisa mudou, além de vários relançamentos e um CD/DVD ao vivo. Porém, por enquanto, nada dos tributos com grandes nomes do Metal e do aguardadíssimo segundo álbum do Control Denied. Em 2010, tive uma nova oportunidade de falar com a sra. Schuldiner, em uma conversa jamais publicada em território brasileiro. Atualizamo-nos sobre vários assuntos e guardamos a matéria principal para um momento oportuno que homenageasse dignamente um dos maiores ícones do Metal mundial. O momento é agora, dez anos após a morte de Chuck Schuldiner.
GRAVEYARD
Rock’n’roll De Primeira
Desde 2006, o Graveyard vem oferecendo a seus fãs um Rock’n’Roll de primeiríssima linha, mergulhado em Hard Rock setentista. Quatro anos após uma boa estreia com o Graveyard (2007), o grupo formado por Joakim Nilsson (vocal, guitarra), Jonatan Ramm (guitarra, vocal), Rikard Edlund (baixo) e Axel Sjöberg (bateria), retornou com Hisingen Blues (2011), um álbum ainda mais inspirado, repleto de referências a mastodontes como Black Sabbath, Cream e Led Zeppelin. Para quem não conhece, é importante deixar claro que falamos aqui de um dos melhores lançamentos de 2011. Para muitos, o melhor. Um disco que, sem fazer qualquer concessão lírica ou sonora, vem conquistando o grande público e abrindo portas para o quarteto em vários países. Às vésperas de visitar os Estados Unidos em uma longa turnê, o guitarrista Jonatan Ramm nos deu mais detalhes deste fenômeno do Rock sueco.
KRISIUN
Identidade Intacta
O Krisiun poderia muito bem ter se contentado com os louros de glórias passadas e viver de contar “causos” de admiração ao seu som por parte de vários expoentes da Música Extrema mundo afora. Mas a obstinação deste trio de irmãos faz com que sejam constantemente compelidos a desafiar seus limites e jogar por terra fórmulas que fizeram eles próprios venerados por fãs ao redor do globo, em favor da liberdade de criação e da criatividade que não pode ser emparedada. Muitas vezes incompreendido, com The Great Execution o grupo gaúcho dá mostras de que o álbum tem potencial para figurar entre os maiores de sua carreira e, apesar das intempéries às quais é submetido, dá mostras inesgotáveis de que sua trajetória no Death Metal está longe de se acabar. Um disco épico e que honra as tradições mais ortodoxas do estilo, da capa à gravação. Um testemunho vivo do esmero do Krisiun, que até de Grindcore já foi rotulado por incautos não afeitos à selvageria que sempre emanou desse trio. Nesse papo que tivemos com o guitarrista Moysés Kolesne, o gigante das seis cordas nos conta um pouco do processo que levou à gravação de mais um estúpido disco de extremidade ímpar. Moysés ainda fala sobre os planos dos irmãos, que há cerca de vinte anos deixaram o Rio Grande do Sul para fixar base na capital paulista, de onde alçam os voos mais letais nas campanhas infindáveis em todos os fronts do Death Metal ao redor do mundo.
SAXON
Rock’n’roll É A Base De Tudo
Apesar de sua apurada técnica e bom gosto na criação de linhas de bateria, Nigel Glockler faz parte daquela lista de músicos subestimados. Totalmente alheio a isso, segue fazendo seu trabalho no Saxon com a mesma animação de quando entrou para a banda, na turnê do álbum Denim & Leather (1981). Durante sua passagem pelo Brasil no ano passado, quando o grupo aqui esteve para promover seu mais recente lançamento, Call To Arms (2011) – décimo nono trabalho de estúdio –, conversamos com o baterista para saber mais sobre o atual momento e aproveitamos para relembrar alguns pontos importantes de sua carreira não só com o Saxon, mas com as bandas Krakatoa, Toyah e GTR. Confira algumas histórias hilárias nas palavras de um dos músicos mais gentis e solícitos do Heavy Metal.
SHADOWSIDE
“Se Não É Empolgante, Não Serve Para O Shadowside”
A banda Shadowside já deve ser considerada como uma das principais da cena brasileira e mundial. Em menos de dez anos de estrada, lançou três discos e fez turnês mundiais, inclusive recentemente com os americanos do W.A.S.P. por toda a Europa. É um dos poucos grupos a desbravar os Estados Unidos, diga-se. Em entrevista à revista ROADIE CREW, a vocalista Dani Nolden conta detalhes da gravação de Inner Monster Out e solta o verbo contra a sociedade atual.
TOXIC HOLOCAUST
O Comando Sonoro De Joel Grind
Há doze anos, o norte-americano do Oregon Joel Grind decidiu montar uma banda que combinasse um violento Thrash Metal com influências de Punk e Hardcore tradicional – leia-se veloz, direto e sem apelo melódico. O resultado não poderia ser outro: um ataque sonoro de qualidade, preservando as melhores características desses estilos e com uma personalidade autêntica. Divulgando seu quarto e mais recente álbum, Conjure And Command, Grind compartilha seus pensamentos, atividades e um pouco de sua história regada a Venom, English Dogs, ocultismo e Hécate.
TRIVIUM
Agradando Até Aos Ídolos
O novo álbum do Trivium, In Waves, não é apenas mais um simples disco, já que o projeto concebido pela banda envolve toda uma mistura de música, artes gráficas, vídeos e arte ao vivo para desembocar naquilo que o vocalista e guitarrista Matt Heafy chama de “um pacote interconetado”. E mais: a despeito de haver temas em comum entre as faixas, não se trata de um álbum conceitual, mas um manifesto da paixão da banda pelo Heavy Metal e pela arte contemporânea. As guitarras gêmeas de Heafy e Corey Beaulieu são as forças motrizes do novo repertório, ancoradas pela ‘cozinha’ formada por Paulo Gregoletto (baixo) e pelo estreante Nick Augusto (bateria), mas há muito mais do que isso em cada uma das músicas. Desde a faixa título até a brutal Dusk Dismantled, escolhida como primeiro single, passando por Built To Fall com seu riff hipnótico e seu forte refrão, todas as músicas mostram personalidade própria. O resultado disso foi o convite para a banda fazer parte do festival itinerante “Rock Star Energy Drink Mayhem Festival”, culminando com um final de semana em que teve que interromper sua participação para tocar no “Wacken Open Air” e, no dia seguinte, abrir para o Iron Maiden nlo O2 Arena, em Londres. Na ocasião, Heafy disse que o Trivium foi “a maior banda de Heavy Metal do mundo por um final de semana.” Difícil discordar.
CLAWN
A data 11/11/11 foi magicamente negra não só para o Black Sabbath, que anunciou sua volta com a formação original, mas também para o brasileiro Clawn, que no mesmo dia lançou oficialmente seu novo álbum, The Great Excuse To Domination. Com uma discografia a cheia de participações em coletâneas, demos e dois ‘full lengths’ na bagagem, o trio formado por Fabio Regina (vocal e guitarra), Rodolfo Carrega (vocal e baixo) e Pedro Corrêa (bateria) prova que, mesmo tendo dado uma parada em 2009 e voltado em 2010, os mais de treze anos de estrada só trouxeram mais poder de criar grandes composições. Na entrevista a seguir, Fabio Regina fala sobre essa curta separação, o processo criativo da banda e o novo álbum.
BACKGROUND-KING DIAMOND/MERCYFUL FATE 6
Estabilizado com King Diamond, Hank Shermann, Michael Denner, Sharlee D’Angelo e Snowy Shaw, o Mercyful Fate entrou no estúdio Sound Lab para trabalhar em seu próximo álbum, Time. As gravações ocorreram entre maio e agosto de 1994, na mesma época em que King havia finalizado, no mesmo local, o novo trabalho da banda King Diamond.
Time, produzido por King e Hank e coproduzido por Tim Kimsey (Night Ranger, Pantera e outros), foi lançado em 25 de outubro e mostrou a banda tentando experimentar. “Tivemos muitos solos dobrados e misturados. Eu começava um solo e o Denner fazia logo em seguida o seu, depois eu voltava com outro solo. Não é como um dueto de guitarras, pois prezávamos mais a qualidade dos solos em si. Fiquei muito satisfeito com o trabalho!”, analisou Hank.
Na parte lírica, algumas letras foram relacionadas com o estilo dos primeiros álbuns, como Angel Of Light, que está diretamente relacionada com The Oath. Já The Preacher conta a história de Robert Tilton, um pregador do Texas que estava mais interessado em arrancar dinheiro de pessoas vulneráveis do que em alguma religião ou nos milagres em si. “Ele tinha um programa diário no rádio que ficava no ar 24h. Era um tormento, um grande filho da puta hipócrita”, disse King Diamond.
BACKSPAGE
Aposentadoria: O Difícil Momento De Dizer Adeus Ou Pura Armação? (Final)
O triste hábito de se anunciar uma despedida, ou aposentadoria, infelizmente se faz cada vez mais frequente nos dias de hoje. É de se admirar que tal prática seja proveniente de bandas de grande porte e nome suficiente para não precisar de tais artifícios. A impressão que se dá é que tanto a banda como seus empresários e promotores de shows combinam uma forma de atrair um maior número de fãs nas supostas turnês de despedida.
O Kiss é, sem dúvida, um dos recordistas nessa modalidade – é “Farewell Tour” daqui e “a última chance de ver” dali, entre outros títulos que indicam o fim da linha. Porém, como diria o próprio Gene Simmons, a “$audade” de reviver tudo aquilo de novo ainda é mais forte, e acreditar em uma despedida dos palcos do Kiss é realmente uma total perda de tempo. Podemos até relevar a quantidade de “adeus, amigos” do Kiss, pois a cada nova tour de retorno eles surpreendem a todos com produções cada vez mais elaboradas, e ai vem a pergunta: será que eles precisam mesmo anunciar uma aposentadoria a cada dois anos?
BLIND EAR - FERNANDO QUESADA (SHAMAN)
Por Thiago Rahal Mauro / Fotos: Patrícia Bortolato
“(R.C.: O disco é do ano passado, mas o vocalista já tem anos de estrada na cena nacional). Ah, é o Pastore, não é ? (R.C.: Exatamente). Grande banda! O baixista Alexis Gallucci é meu aluno no EMT e tem muito talento. Eles são um grupo em ascensão no Brasil e espero um dia poder tocar com a banda novamente. A voz do Pastore é única, pois ele consegue colocar ‘drives’ e melodias ao mesmo tempo com muito ‘punch’.”
Pastore – Keep The Flame Alive
The Price For The Human Sins
CLASSICOVER - THE LOCO-MOTION
The Loco-Motion
Original: Little Eva
Álbum: single
Ano de lançamento: 1962
Cover: Grand Funk Railroad
Álbum: Shinin’ On
Ano de lançamento: 1974
Eva Narcissus Boyd era uma adolescente de 17 anos quando foi contratada para ser babá de Louise, filha de um casal quase tão jovem quanto ela, a dupla de compositores Gerry Goffin, então com 22 anos, e a também cantora Carole King, 19. Corria o ano de 1962 quando, num belo dia, Carole começou a improvisar um tema ao piano e Eva, que estava com Louise no colo, passou a dançar para entreter a bebê. Goffin, que assistia à cena, logo pensou em usar a melodia para criar uma nova dança. Viu alguma semelhança entre a levada da música e o ritmo de uma locomotiva e deu à dança o nome de “Locomotion” (locomoção em inglês). Para deixar a coisa mais interessante, colocou um hífen na palavra, transformando-a em “Loco-motion” (“loco” é louco em espanhol e “motion” é movimento em inglês). Escreveu a letra ali na hora, levou Eva ao estúdio para gravar uma demo da música – Goffin já tinha em mente até quem deveria gravá-la, a cantora Dee Dee Sharp, então em início de carreira.
CLASSICREW - URIAH HEEP/WITCHFINDER/KISS
1972
URIAH HEEP
The Magician’s Birthday
Bento Araujo
O astuto empresário Gerry Bron sabia que o Uriah Heep estava atravessando a melhor fase de sua carreira, então não perdeu tempo e tratou de capitalizar ao máximo pra cima dos rapazes. Trancou todos no estúdio enquanto Demons And Wizards ainda despontava nas lojas de discos de todo o planeta. Sob pressão, porém curtindo cada momento da grande fase, a banda compôs cerca de uma hora de material inédito. Como o tempo de cada disco era limitado na época do vinil, apenas 40 minutos de material foi lançado em oito temas, sob o nome The Magician’s Birthday, lançado apenas seis meses depois de Demons And Wizards.
Em The Magician’s Birthday o Heep levava às últimas consequências os temas fantásticos e mágicos, porém o conteúdo poderia ter sido melhor aproveitado, não fossem a correria e a pressão, como relembrou Ken Hensley: “O disco sofreu por ter sido lançado às pressas. Eu certamente ainda não estava pronto para mais um trabalho quando recebi a ligação de Gerry Bron, exigindo que fizéssemos mais um álbum… Magician’s era pra ser um disco totalmente conceitual; flertamos com esse formato em Demons, mas agora era hora de fazer o trabalho completo. No entanto, o jeito como ele foi lançado acabou não correspondendo às nossas expectativas e ele acabou soando como um monte de pedaços desconexos. A faixa título era pra ser o núcleo desse conceito, mas nunca tivemos a chance de finalizar essa ideia.”
1982
WITCHFINDER GENERAL
Death Penalty
Maicon Leite
O começo dos anos 80 revelou ao mundo diversas bandas e estilos, e coube à Inglaterra exportar para o mundo a NWOBHM, que tinha, além de Iron Maiden e afins, um número muito grande de bandas dispostas a levar o Heavy Metal a um novo patamar. Dentre elas, estava o Witchfinder General, que tinha forte influência de Black Sabbath em sua sonoridade, mas adicionava toques próprios, diferenciando-o das demais bandas da época. Seu primeiro disco, Death Penalty, é considerado um dos melhores dessa nova geração e apresentava todos os requisitos básicos para chamar a atenção dos bangers, a começar pela sua linda capa, apresentando a modelo Joanne Latham no “papel” de bruxa. Detalhe: a banda tirou as fotos no cemitério da igreja St. Mary The Blessed Virgin Church, na cidade de Enville em Staffordshire, sem a permissão do reverendo local, o que ocasionou alguma dor de cabeça para a banda. Mesmo assim, o grupo viria a repetir o feito no álbum seguinte, Friends Of Hell, lançado no ano seguinte.
Voltando um pouco no tempo, o Witchfinder General iniciou sua carreira em 1979, na cidade de Stourbridge, mas foi apenas em 1981 que seu primeiro registro foi lançado, um EP contendo as músicas Burning A Sinner e Satan’s Children. Após algumas mudanças de formação, a banda estabilizou-se com Zeeb Parkes (vocal), Phil Cope (guitarra e baixo – creditado como Woofly Trope) e Steve Kinsell (bateria – creditado como Kid Rimple), lançando Death Penalty pela Heavy Metal Records, que tinha em seu cast outros nomes emergentes da cena inglesa, como o Jaguar.
1992
KISS
Revenge
Antonio Carlos Monteiro
Vivendo um período de impressionante calmaria, o Kiss entrou o ano de 1991 cheio de planos para o futuro. Entre outras coisas, o quarteto tinha conseguido a proeza de, após inúmeras mudanças, estabilizar uma mesma formação por sete anos, com Paul Stanley (vocais e guitarra), Gene Simmons (baixo e vocais), Bruce Kulick (guitarra) e Eric Carr (bateria). Esse time já havia registrado três álbuns – os platinados Asylum (1985), Crazy Nights (1987) e Hot In The Shade (1989) – e se preparava para entrar em estúdio pela primeira vez na década de 90 quando o ditado que diz que a bonança é o prenúncio da tempestade mais uma vez se mostrou verdadeira: em março de 1991, foi diagnosticado um câncer em Eric Carr. O resto da história todo mundo sabe: apesar de uma imensa luta, Carr sucumbiria à doença em 24 de novembro daquele ano – no mesmo dia em que também morreria Freddie Mercury, vítima de complicações decorrentes da AIDS.
Entristecidos, mas movidos pela máxima que diz que o show deve continuar, Paul e Gene convocaram para o posto Eric Singer, que, entre outros, já havia tocado com Alice Cooper, Badlands, Black Sabbath e o próprio Paul Stanley.
EDITORIAL
Melhores do Ano: mudança
Como invariavelmente acontece a cada virada de ano, os meios de comunicação dedicam grande parte de seu espaço para o balanço dos acontecimentos do ano que se encerra e para as previsões para o ano seguinte. Seja qual for a área de atividade é nesse momento que também acontecem as esperadas listas de “Melhores do Ano”. No nosso caso, atuando no setor de entretenimento musical, publicamos nesta edição as escolhas dos principais trabalhos lançados durante o ano de 2011, na opinião dos redatores da ROADIE CREW. Cada membro da equipe elegeu seus 10 álbuns preferidos, além de destacar o melhor DVD, a capa de álbum, o melhor show, e indicar a banda que gostaria de ver ao vivo em 2012. Isso pode ser conferido nas páginas 58 e 59.
Com relação à escolha dos melhores de 2011 na opinião dos leitores, a votação ocorrerá pela Internet, através do link www.facebook.com/roadiecrewmag, onde o formulário para que o leitor registre suas preferências estará disponível durante todo o mês de janeiro. Na votação do público deste ano acontece a principal mudança na forma de escolha dos melhores, pois concorrerão apenas os trabalhos lançados durante o ano, e só poderão ser votados os artistas que participaram de lançamentos, turnês e atividades efetivamente realizadas no decorrer de 2011. Com isso a compilação dos dados e a apuração do resultado serão sensivelmente facilitadas.
A opção de votação pelo Facebook representa um incentivo aos leitores para se comunicarem conosco através de nossa página neste site de relacionamento, que tem se transformado num dos principais canais de comunicação direta com a equipe da redação. Mas é importante que seja lembrado também que nosso website (www.roadiecrew.com) está totalmente reformulado, e trazendo uma série de atrações e matérias exclusivas, com notícias, agenda, coberturas de shows, vídeos, áudios em mp3, fotos, além de acessos aos blogs dos redatores e à loja virtual RoadieShop (roadiecrew.webstorelw.com.br).
Exatamente um ano atrás foi comentado neste espaço o sucesso do lançamento da edição especial “Roadie Crew – Classic Series” cujo tema naquela primeira edição foi “O Ano de 1980” e, na ocasião, registramos o elevado índice de aprovação obtido por nossa iniciativa. Pois bem, além de aprovar, os leitores solicitaram enfaticamente que houvesse uma sequência da edição especial abordando também, e da mesma forma, o ano de 1981, e assim foi feito. Fechamos o mês de dezembro publicando mais uma “Classic Series”, agora com o tema “O Ano de 1981” com tudo que foi destaque no Rock e Heavy Metal, trazendo as resenhas dos 81 melhores álbuns daquele ano, histórias, turnês, festivais, além de entrevistas da época com astros como Eddie Van Halen e Paul Di’Anno. Portanto, neste período de férias o leitor tem Rock e Metal em dobro à disposição para curtir, seja na praia ou no campo, ouvido o melhor som que existe.
Airton Diniz
ETERNAL IDOLS
Jani Lane
01/02/1964 – 11/08/2011
Ele pagou caro pelos abusos que cometeu durante sua trajetória mas, afora problemas com uso de drogas e álcool, diversas tentativas de reabilitação, divórcio, turnês mal sucedidas e idas e vindas com o Warrant, Jani Lane ficará eternizado na memória dos fãs. Afinal, foi com sua voz que músicas como Cherry Pie, Uncle Tom’s Cabin, Down Boys, Heaven, Big Talk, Sometimes She Cries, I Saw Red, Blind Faith e Machine Gun se tornaram clássicos não só do Warrant mas da época mágica do Hard Rock.
Filho de Eileen Oswald e Robert Oswald, Jani Lane nasceu a 1º de fevereiro de 1964 em Akron/Ohio (EUA). Como sua mãe era fã John Fitzgerald Kennedy, resolveu homenagear o presidente que havia sido assassinado em novembro de 1963 e dar-lhe o nome de John Kennedy Oswald. Entretanto, após um mês recebendo telefonemas reclamando da escolha, seus pais mudaram seu nome para John Patrick Oswald.
A entrada na música se deu aos 6 anos de idade, quando seu irmão Eric Oswald, que era guitarrista, lhe comprou o primeiro kit de bateria e mostrou o disco Rubber Soul dos Beatles. Anos depois, Lane já estava tocando em clubes, mas ainda dividido entre os esportes e a música. Chegou a jogar futebol americano como quarterback, conquistando dois campeonatos da liga Pop Warner Little Scholars e foi recrutado pela St. Vincent – St. Mary High School, mesma escola em que jogou o astro da NBA LeBron James (Miami Heat, Cleveland Cavaliers).
GARAGE DEMOS
Garage Demos
Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]
Nesta edição:
Hecatomic
Seelenmord
Semblant
Senandioma
Warfire
HIDDEN TRACKS - ASTAROTH
Astaroth
Origem: Brasil
Época: Anos 80
Estilo: Heavy Metal
Formação clássica: Guto (vocal), Ivan Zukauskas e Marcelo Fornazier (guitarras), Eduardo Urso (baixo) e Roberto Arbo (bateria)
Discografia: Na Luz da Conquista (1986)
Porto Alegre, começo dos anos 80. Enquanto o mundo se curvava aos já gigantes Iron Maiden e Judas Priest, ao mesmo tempo em que via nascer Slayer e Metallica, os gaúchos do Astaroth davam os primeiros passos de sua carreira. De certa forma, ainda não existiam bandas de Heavy Metal no estado, exceto por alguns nomes do Progressivo e Hard Rock da década de 70, como Byzarro, Bixo da Seda, Bobo da Corte e Liverpool. O famoso Rock gaúcho da década seguinte revelou ao resto do Brasil Cascavelletes, TNT e Engenheiros do Hawaii que, embora fizessem um som mais comercial, traziam consigo uma forte identidade cultural, cuja origem era facilmente reconhecida. Em paralelo, juntamente com o Astaroth, surgiram outros grupos de Heavy Metal, como Leviaethan, Panic, Valhalla e Spartacus, muitos deles dividindo o palco entre si ao longo dos anos.
Formado em 1982, o Astaroth (“demônio da luxúria”) surgiu através de um amigo em comum de Roberto Arbo (bateria) e Ivan Zukauskas (guitarrista), que levou o baterista na casa de Ivan para vê-lo tocar e dar uma olhada em seus discos. Logo após, chamaram o baixista Eduardo Saraiva Junqueira, conhecido como Urso. Mantendo o formato de trio, iniciaram os ensaios na garagem de Ivan, mas era hora de procurar mais um guitarrista, já que Ivan não era solista e preferia criar riffs, além de estarem na busca por um vocalista. Após vários anúncios em jornais, eis que surge o vocalista Carlos Augusto Amaral Silva, o Guto, quando as opções já estavam quase esgotadas.
LIVE EVIL - CANNIBAL CORPSE
Cannibal Corpse
3 de dezembro de 2011
Carioca Club – São Paulo/SP
Por Maicon Leite / Fotos: Flavio Hopp
O sábado de clima ameno se tornou uma verdadeira sucursal do inferno ao receber em terras paulistanas o Death Metal clássico do Cannibal Corpse, com abertura de dois expoentes do Metalcore/Deathcore, os aclamados The Black Dahlia Murder e Suicide Silence.
Seguindo à risca o horário divulgado, às 16h o Hutt iniciou a saga extrema executando um Grindcore violento, com incursões de Crust e demais subgêneros mais pancadas, agradando ao público. Marcelo “Capiau” (vocal), Liandro (guitarra), André (baixo) e D. Klink (bateria) despejaram doses nada homeopáticas de agressão, tocando músicas de seus dois únicos discos, Sessão Descarrego (2005) e Monstruario, recém lançado.
Enquanto isso, do lado de fora do recinto o duo chamado Test tocava numa esquina, com um bom número de apreciadores em volta, curtindo uma aula de Grindcore e simplicidade, que mesmo sem uma estrutura decente, rendeu comentários mais do que positivos.
Em pleno processo de divulgação de seu novo álbum, Ritual, o The Black Dahlia Murder colocou a galera pra agitar sem dó nem piedade, numa performance acima da média. Se da primeira vez em que tocaram por aqui, há dois anos, tiveram alguns problemas com os fãs, desta vez Trevor Strnad (vocal), Brian Eschbach e Ryan Knight (guitarras), Ryan Williams (baixo) e
Shannon Lucas (bateria) deram tudo de si e garantiram uma apresentação repleta de energia, deixando de queixo caído até aqueles que não são chegados no estilo, baseado no Death Melódico/Metalcore. Dentre as onze músicas apresentadas, destaque para A Shrine To Madness, Moonlight Equilibrium, Necropolis e Miasma, além, é claro, para o vocalista Trevor, um maníaco em cena, lembrando inclusive Phil Anselmo na maneira de agitar.
LIVE EVIL - CHILDREN OF BODOM
Children Of Bodom
Carioca Club – São Paulo/SP
4 de dezembro de 2011
Por Andréa Ariani / Foto: Renan Facciolo
A banda finlandesa Children Of Bodom retornou ao Brasil para promover Relentless Reckless Forever, trabalho que vendeu mais de dez mil cópias só no dia de lançamento (09/03/2011) e conquistou Disco de Ouro na sua terra natal. No resto do mundo, além dos shows, esse número mais que triplicou e mostra a importância da banda que há mais de uma década se destaca com uma das importantes do Death Metal Melódico. E foi nesse clima de festa que fizeram seu único show no país durante a turnê latino-americana, que passou pelo México e seguiu para Chile, Argentina, Venezuela e Uruguai. São Paulo foi a cidade escolhida e tudo aconteceu num domingo em que o país vivia a euforia do encerramento do Campeonato Brasileiro de futebol. Com jogo acontecendo nas redondezas e o time paulistano mais popular na final, o trânsito já travava muitos dos pontos da metrópole, além da tensão nada velada que enchia de polícia as ruas e estações de trem e Metrô.
Sem banda de abertura, os shows no Carioca Club, que geralmente começam por volta das 18h, foi avançado em duas horas. Assim, pontualmente às 20h, a vinheta começou a rolar e na plateia surgiram gritos de “Bodom, Bodom”. O telão então subiu, revelando o enorme e famoso pano de fundo com as letras COBHC (Children Of Bodom Hate Crew). Foi possível notar também a configuração diferente do palco, com a bateria deslocada mais à direita e não no centro, como de costume.
LIVE EVIL - 10º EXTREME METAL FEST
10º Extreme Metal Fest
Carioca Club – São Paulo/SP
10 de dezembro de 2011
Por Heverton Souza / Fotos: Flávio Hopp
A 10ª edição do “Extreme Metal Fest” ocorreu no segundo sábado de dezembro, coincidentemente (ou não) em um dia 10. Com o cancelamento do show do The Accused, até então sem explicações muita claras, o festival contou com as bandas brasileiras Anarkhon e Hammurabi, os irlandeses do Gama Bomb e os suecos do Dark Funeral, que acabaram ganhando foco e foram os que atraíram maior público.
Como o Carioca Club é uma casa voltada para outros estilos músicas, o EMF estava com início marcado para as 16h, uma verdadeira matinê para liberar a casa cedo para seus outros eventos. Por volta das 16h35, o grupo paulista Anarkhon começou a mostrar seu Death Metal e foi bem sofrível. A banda começou com atraso por problemas em seus equipamentos, teve mais dificuldades em palco e ainda contou com um público muito pequeno. Foram guerreiros, não desistiram, tentaram, mas não foi dessa vez, pois acabaram fazendo uma apresentação curtíssima e ainda assim priorizaram um cover, no caso Sacrificial Suicide, do Deicide. Não deu para os caras dessa vez.
Pouco depois das 17h os mineiros do Hammurabi tinham as cortinas abertas para seu show. O número de pessoas ainda era muito pequeno na pista, mas a banda não se abateu e mostrou seu Death/Thrash com muita garra e competência. Divulgando seu último trabalho, o álbum The Extinction Root, o destaque ficou por conta da simpatia do guitarrista e vocalista Daniel Lucas, sempre se comunicando bem com a galera com seu forte sotaque, e o baixista Wesley Ribeiro, que estava ensandecido, fazendo caras e bocas, tocando forte e agitando muito.
LIVE EVIL - JON ANDERSON
Jon Anderson
Citibank Hall – São Paulo/SP
13 de dezembro de 2011
Por Eliton Tomasi / Fotos: Renan Facciolo
O Yes lançou um excelente disco em 2011 (Fly From Here) com o canadense Benoit David nos vocais. Mesmo que isso se repita todos os anos pelas próximas duas ou três décadas, ainda assim Jon Anderson continuaria sendo a voz do Yes por toda a eternidade. O que Jon fez junto ao Yes é tão significativo para a música e para a arte em geral que já se perpetuou no tempo e no espaço. Se a mitologia significa o elo entre nosso presente e nosso passado, e todo entendimento de quem somos e de onde viemos, assim está o Yes para a música conhecida como “Rock”. Depois de vencer até mesmo os grilhões da morte – Jon esteve seriamente doente devido a problemas respiratórios – o músico de 67 anos revisita seu passado com o Yes nessa nova turnê, “An Acoustic Evening With Jon Anderson – The Voice Of Yes”, que passou por Florianópolis, Goiânia, Porto Alegre e São Paulo.
Como se desbravasse os mares do passado a fim de criar um novo presente, a proposta era desconstruir alguns dos maiores clássicos da carreira do Yes. Afinal, nesse show, nada de toda aquela sofisticação sonora com múltiplos timbres, efeitos e a monstruosidade de equipamentos que caracterizaram o Rock Progressivo, mas apenas violão, piano, cavaquinho e uma pipa (instrumento de corda chinês).
LIVE EVIL - IV ZOOMBIE RITUAL FESTIVAL
IV Zoombie Ritual Festival
Fazenda Evaristo – Rio Negrinho/SC
9 a 11 de dezembro de 2011
Texto e fotos: Maicon Leite
Se o Metal nacional morreu, esqueceram de avisar as mais de duas mil pessoas que compareceram na quarta edição do festival “Zoombie Ritual” na cidade de Rio Negrinho, em Santa Catarina. Fundado com o objetivo de homenagear o líder do Death, Chuck Schuldiner, falecido em 13 de dezembro de 2001, e inspirado na música Zombie Ritual, do clássico Scream Bloody Gore (1987), o festival tem sido considerado o maior e melhor evento do gênero dentro do Brasil e neste ano puderam contar novamente com mais um cast de peso. Nas edições anteriores, nomes como Violator, Torture Squad, Bywar, Vader, Nervochaos, Grave Desecrator, Ratos de Porão e Korzus fizeram shows memoráveis. Desta vez não foi diferente, pois o cast contou com um total de 26 bandas (originalmente seriam 28, excetuando-se The Accüsed e Sacrifício Sumério), divididas nos três dias do evento. A organização está de parabéns pelo empenho e pela atitude louvável de trabalhar o ano inteiro para que o festival possa ser realizado e nota-se que seus organizadores, Juliano e Suelen, fazem isso de coração, sem más intenções como vemos por aí.
O local, que geralmente recebe festas de rodeio e afins, possui uma boa infraestrutura para camping, bem como um restaurante, tenda de lanches, tudo rodeado pela natureza, num clima bem relaxante e divertido. O galpão onde são realizados os shows é grande e arejado, e o palco perfeito para eventos de Heavy Metal. A única coisa que peca mesmo é a falta de mais banheiros, ou até mesmo mais educação por parte dos usuários, que parecem esquecer que estão convivendo em grupo e simplesmente esquecem a higiene em casa.
Ainda havia um espaço reservado para venda de CDs, LPs, camisetas e acessórios das bandas, que se manteve movimentado durante todo o festival. Sendo assim, dava pra comprar o material diretamente das bandas, num preço mais acessível. Afora os shows, houve uma competição de futebol, estrategicamente planejada no Facebook dias antes e que até prêmio as equipes receberam, além de uma queda de tirolesa de 500 metros – diversão garantida para quem curte esportes radicais! A cerveja barata (e super gelada) fez com que vários bangers acabassem dormindo para fora da barraca.
MELHORES DO ANO - EQUIPE ROADIE CREW
Melhores do ano de 2011 segundo a equipe de redatores da Roadie Crew
OLD CREW - LED ZEPPELIN
Jimmy Page (Lez Zeppelin)
Por Steven Rosen
Entrevista realizada em julho de 1977
Falar com Jimmy Page, guitarrista, arranjador e produtor do Led Zeppelin, é como fazer um apanhado da história do Rock britânico. Desde 1969, os quatro músicos (Page, o vocalista Robert Plant, o baixista John Paul Jones e o baterista John Bonham) já lançaram oito álbuns (dois deles duplos) com temas originais e que revolucionaram o Rock com temas vigorosos e pesados. E esse trabalho repercutiu dos dois lados do Atlântico, influenciando não apenas bandas de Rock, como inúmeros guitarristas. O trabalho de Page como guitarrista, impulsionado por diversos efeitos e por uma produção meticulosa, serve como moldura perfeita para os expressivos vocais de Plant, criando uma tensão que raras vezes encontramos em outras bandas.
Mas o trabalho de James Patrick Page, nascido em 9 de janeiro de 1944, remonta a muito antes da criação do quarteto. No início dos anos 60, Page criou fama como músico de estúdio até que, em meados daquela década, uniu-se ao lendário Yardbirds, atuando ao lado de outro monstro da guitarra, Jeff Beck. Com o final da banda, em 1968, Jimmy criou o Led Zeppelin, e o resto é história – que ele conta na entrevista a seguir.
POSTER - CALENDÁRIO 2012
Calendário 2012
RELEASES
Releases
Nesta edição:
Abhor
Absu
Arkona
Ave Maria
Beherit
Black-Skies
Bywar
Craft
Dark Forest
Drowned
Erebus Enthroned
Fastway
Fyrnask
Gary Moore (DVD)
Generation Kill
Head:Stoned
Hellkommander
Hutt
Juggernaut
Killrape
King Of Hearts
King-Giant
Law Of Destruction
Leslie West
Looking For An Answer
Messias Elétrico
Nightwish
Nosferatu
Paul Rodgers (DVD)
Reverendo
Royal Hunt
Silas Fernandes (DVD)
Sodomizer
Straight Line Stitch
Taake
The Magnificent
Trayce
Trillium
Truth-Corroded
Unearthly
Vreid
ROADIE COLLECTION – ANTHRAX
A história do Anthrax está ligada ao surgimento do Thrash Metal americano, ao lado de Metallica, Slayer e Megadeth, hoje considerado o famoso ‘Big 4’ do gênero. Formado em 1981 por Scott Ian e Dan Lilker, o som do grupo tinha influências do Punk/HC e do Heavy Metal Tradicional, forjando assim uma sonoridade única. A primeira formação trazia Scott e Dan nas guitarras, John Connelly (Nuclear Assault) nos vocais, Kenny Kushner no baixo e Dave Weiss na bateria. Este line-up não durou muito tempo e, após várias outras mudanças, a banda estabeleceu-se com Scott, Lilker (baixo), Dan Spitz (guitarra, ex-Overkill), Charlie Benante (bateria) e Neil Turbin (vocal) e lançou seu ‘debut’, Fistful Of Metal, em 1984. Ao mesmo tempo em que a banda ganhava destaque, Scott, Dan e Charlie formaram o S.O.D., grupo seminal do Crossover. Depois, alguns problemas internos fizeram com que a formação se alterasse, mas foi com Frank Bello (baixo) e Joey Belladonna (vocal) que Anthrax criou alguns dos maiores hinos do Thrash Metal. Nem a má fase vivida no final dos anos 90, já com John Bush no vocal, fez com que Scott & Cia. desistissem da banda, que hoje passa por um excelente momento novamente com Belladonna.
ROADIE NEWS
Resumo das principais noticias do mês
STAY HEAVY REPORT
Novidades No Mundo Da Música
Muito se questiona o futuro da indústria fonográfica. Com a queda da receita com venda de discos, fechamento de gravadoras, falta de investimento em bandas, propagação da pirataria etc., todos tentam prever qual será o modelo ideal para esse negócio daqui para frente.
Não vamos fazer um exercício de adivinhação para saber o rumo deste segmento, mas, para você entrar 2012 antenado, abordaremos duas novidades que agitaram o mercado recentemente, sendo uma delas aqui no Brasil.
Rocksmith – seu novo “professor” de guitarra
Qual é a maior indústria de entretenimento do mundo? Se você acha que é a indústria musical, a resposta está errada. Trata-se da indústria de games. O maior exemplo disso é o jogo Call Of Duty MW3 (2011), que rendeu à ActiVision, sua desenvolvedora, um bilhão de dólares apenas dezesseis dias após seu lançamento, algo que qualquer lançamento da indústria fonográfica está longe de obter. Só para se ter uma ideia, aquela que seria a última turnê de Michael Jackson estava programada para durar dois anos e tinha como estimativa um faturamento de 250 milhões de dólares!
A interface do mundo dos games com a música sempre existiu, por meio das trilhas sonoras dos jogos, cada vez mais elaboradas ou, mais recentemente, através da febre de jogos como Rock Band e o finado Guitar Hero, que ajudaram a revitalizar a indústria da música, possibilitando aos jogadores tocar guitarra, baixo, bateria, teclado e cantar músicas de dezenas de bandas de Rock e Metal, tema já apresentado aqui em outras oportunidades.
ROADIE PROFILE - EDU LANE (NERVOCHAOS)
Edu Lane – Nervochaos
Peso | 0,250 kg |
---|---|
Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |