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Edição #158

R$29,00

Quando saiu de cena em 2003, o Pantera deixou um enorme rombo na cena metálica mundial. Sem rumo e ainda despreparadas para se candidatarem ao trono da música pesada norte-americana, várias bandas surgiram como grandes promessas…

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LAMB OF GOD

 Por Thiago Sarkis

O BOM E VELHO METAL AMERICANO

A FÚRIA DE UM NOVO IMPÉRIO

Quando saiu de cena em 2003, o Pantera deixou um enorme rombo na cena metálica mundial. Sem rumo e ainda despreparadas para se candidatarem ao trono da música pesada norte-americana, várias bandas surgiram como grandes promessas. Entretanto, a maioria, mesmo que ocasionalmente exaltada como uma possível potência, acabava devidamente depreciada na boca de um público exigente que, apesar de querer um novo líder, deixou claro que definitivamente não aceitaria qualquer um. Damageplan, DevilDriver, Trivium, Five Finger Death Punch, Shadows Fall, As I Lay Dying, Killswitch Engage, Down, Atreyu, Avenged Sevenfold, Unearth, Machine Head e Mastodon, entre outros, foram ou ainda são postulantes à coroa. Na lista, alguns grupos experientes, competentes, talentosos e extremamente populares. Outros, nem tanto. De qualquer maneira, por uma ou outra razão, nenhum deles parece preencher o vazio deixado pelo fim do quarteto formado por Dimebag Darrell (guitarra), Vinnie Paul (bateria), Phil Anselmo (vocal) e Rex Brown (baixo). Talvez, ninguém o faça. Contudo, se há alguém que se aproxima disso e se posiciona como real e maior expoente do legado deixado pelos caubóis texanos de Far Beyond Driven (1994), este é o Lamb Of God. Seguindo a grande onda de violência musical do Sul dos EUA, o quinteto de Richmond, Virgínia, tenta reinventar o aço em Resolution (2012), novo álbum no qual dá vulgares demonstrações de poder. Inspirado no Pantera? Decerto. Contudo, hoje, mais do que nunca… Lamb Of God, uma entidade em si mesma, a caminho do Brasil. A fim de obter detalhes sobre a nova turnê, o mais recente lançamento e o império dos cordeiros de Deus, a ROADIE CREW conversou com o baixista John Campbell. Confira a seguir a entrevista na íntegra e com exclusividade.

BRUCE KULICK

Por Mitch Lafon

REVENDO A CARREIRA

Muita coisa aconteceu com o guitarrista Bruce Kulick após sua saída do Kiss. Depois dos doze anos em que acompanhou Gene Simmons e Paul Stanley, Bruce criou vários projetos, lançou três discos solo, veio algumas vezes para o Brasil e ingressou no Grand Funk Railroad. Ele ainda produziu Rockology, disco póstumo do baterista Eric Carr, e mais recentemente participou de outro trabalho em memória do antigo parceiro, Unfinished Business, que traz faixas inéditas que Eric gravou com o Kiss e temas que foram deixados incompletos mas que agora foram finalizados com o auxílio de músicos do Twisted Sister e do Seether, entre outros. Kulick bateu um papo com a ROADIE CREW para falar de sua participação no disco e dos demais projetos que vem desenvolvendo.

EXODUS

Por Claudio Vicentin

Exodus

VIVENDO GRANDES EMOÇÕES

O Exodus retorna ao Brasil em breve para mais uma turnê e isso é sinônimo de muita diversão e muito Thrash Metal na orelha! Conversamos com o guitarrista Gary Holt, um dos melhores do estilo em todos os tempos, para saber mais sobre o show que eles criaram em homenagem ao vocalista Paul Baloff, falecido há pouco mais de dez anos. Além disso, aproveitamos o momento para saber como foi sua turnê como guitarrista convidado do Slayer para substituir Jeff Hanneman que estava doente, inclusive tocando algumas datas no Big Four, bem como buscar novidades sobre o novo álbum do Exodus que está a caminho.

IRON SAVIOR

Por Thiago Sarkis

Iron Savior

POWER METAL MADE IN GERMANY

É fácil encontrar a assinatura de Piet Sielck, músico e produtor alemão, ex-membro de Gentry, Second Hell e Ironfist – bandas embrionárias do Helloween –, associada a grandes lançamentos de grupos como Gamma Ray, Blind Guardian, Grave Digger, Tanner, Headhunter, Saxon e Savage Circus, entre tantos outros. Ao lado desses artistas, é possível vê-lo creditado como engenheiro de som, produtor, responsável por mixagem e programação, convidado especial, compositor etc., dependendo do grupo com o qual trabalhou e das funções que lhe foram atribuídas em cada caso. Desde 1996, no entanto, e ainda que tenha se aventurado nas guitarras e nos backing vocals do Savage Circus, é no Iron Savior que ele concentra todas as suas forças. Para os fãs, o resultado são preciosidades do Power Metal como Iron Savior (1997) e Condition Red (2002). Para ele, é uma terapia para os momentos de crises pessoais e profissionais. Para ambos os lados, The Landing (2011), mais recente registro do quarteto, é uma realização e uma marca tenaz e de alta qualidade do “Power Metal Made In Germany”. Na entrevista a seguir, Piet nos conta o porquê de esse disco ser tão especial para ele e revela como se sente com as constantes comparações a Hansi Kürsch (Blind Guardian).

MASTODON

Por Thiago Sarkis

MEXENDO NO TIME QUE ESTÁ GANHANDO

Além de modificarem o status e impulsionarem a popularidade do Mastodon, os quatro primeiros álbuns do grupo, Remission (2002), Leviathan (2004), Blood Mountain (2006) e Crack The Skye (2009), transformaram Troy Sanders (vocal e baixo), Brent Hinds (guitarra e vocal), Bill Kelliher (guitarra e backing vocals) e Brann Dailor (bateria, percussão e vocal) em ícones do Metal atual. Premiado e adorado pela crítica devido à alta elaboração instrumental e aos excelentes conceitos abordados em seus registros de estúdio, e elogiado por fãs e imprensa pela energia, potência e precisão de suas apresentações, o quarteto norte-americano não tinha razão alguma para mudar de rota. No entanto, mudou. The Hunter (2011), disco produzido por Mike Elizondo (Maroon 5, Avenged Sevenfold, Rilo Kiley), traz uma abordagem mais direta e contida, sem a vastidão temática e musical de lançamentos anteriores. Uma significativa mudança em um time que estava ganhando e que, pelo visto… Continuará assim por um bom tempo. Entenda o porquê e conheça mais sobre este mastodonte do Heavy Metal mundial abaixo nas palavras de Troy Sanders.

MOONSORROW

Por Thiago Sarkis

CONVICÇÃO PAGÃ

Fundado em 1995, em Helsinque, na Finlândia, o Moonsorrow tem se caracterizado por ousar e fazer tudo da maneira como pensa que deve ser. A banda formada por Ville Sorvali (vocal, baixo), Henri Sorvali (vocal, guitarra, teclados), Mitja Harvilahti (guitarra, backing vocals), Markus Eurén (teclados, backing vocals) e Marko Tarvonen (bateria, percussão, backing vocals) definitivamente jamais carregará multidões para estádios, mas tem conquistado aos poucos inúmeros nichos do Heavy Metal, ainda que não se entregue totalmente a nenhum deles. Em outras palavras, por acidente ou não, é justamente por não ceder a qualquer fórmula de sucesso ou gênero da moda que o quinteto cai no gosto do público. As letras são em finlandês, as estripulias virtuoses são basicamente descartadas, as histórias e os instrumentais seguem uma abordagem extremamente melancólica e carregada e a maioria das faixas tem mais de dez, onze minutos. Como tornar isso acessível a mais de três ou quatro pessoas? Não se sabe. O certo é que o conjunto tem rompido fronteiras e expandido seu alcance, álbum após álbum, como nos mostra a repercussão do último lançamento, Varjoina Kuljemme Kuolleiden Maassa (2011). Na entrevista a seguir, o guitarrista Mitja nos dá mais detalhes deste convicto e competente grupo.

NAPALM DEATH

Por Thiago Sarkis

METAL NA RAIZ, PUNK NA ALMA

De fã número um a membro, baixista e um dos principais compositores do Napalm Death; a história de Shane Embury repete um roteiro que já acompanhamos em outras oportunidades, mas que, por ser raro e evidenciar a realização de um sonho, não cansa de nos impressionar. O músico britânico oriundo da pequena cidade de Broseley (ING), teve Metal, Glam e Punk como trilhas sonoras e referências em sua infância e adolescência. Então, aos 19 anos, mais exatamente em 1986, impressionou-se com o som do trio formado por Nicholas “Nik Napalm” Bullen (baixo), Mick Harris (bateria) e Justin Broadrick (guitarra) e decidiu se aproximar deles. Aos poucos, tornou-se amigo dos membros do grupo e um ano depois já integrava a banda que tanto admirava. Vinte e cinco anos se passaram e ao falar com Shane sobre o lançamento de Utilitarian (2012), seu décimo terceiro álbum completo de inéditas em estúdio com o Napalm Death, a impressão que temos é a de conversar com um jovem e ainda vibrante músico, entusiasmado com o que faz e pronto para contar histórias. A seguir, você confere todos os detalhes dessa conversa e é presenteado com algumas informações inéditas sobre os próximos lançamentos e turnês do conjunto… Cortesia de Shane Embury.

PINK FLOYD - THE WALL: O FILME

Por Antonio Carlos Monteiro

Pink Floyd – The Wall: O Filme

HÁ TRINTA ANOS, OBRA-PRIMA DO PINK FLOYD INVADIA OS CINEMAS

Os anos 70 viram nascer não apenas as Óperas-Rock mas também a migração dessas obras para as telas dos cinemas. A primeira a fazer esse trajeto foi Jesus Christ Superstar, escrita pela dupla Andrew Lloyd Weber e Tim Rice, e que chocou ao surgir na telona em 1973 mostrando a guarda romana portando metralhadoras e um Judas Iscariotes negro, representado pelo excelente cantor (e precocemente falecido) Carl Anderson. Em seguida, seria a vez de duas obras do The Who, Tommy e Quadrophenia, receberem versões filmadas, em 1975 e 1979, respectivamente. Assim, parecia natural e até mesmo óbvio que The Wall também se transformasse em filme. Porém, o que poucos sabiam era que desde sua concepção ele era um projeto muito mais amplo do que apenas um disco. Um show grandioso e um filme estavam nos planos desde a que Roger Waters teve a ideia inicial (veja box).

Para dirigir as partes em que haveria encenação (quinze minutos do filme seriam compostos por animações criadas por Gerald Sacarfe, que já havia feito o mesmo nos shows da tour de 1980-1981), foi recrutado um jovem mas aclamado diretor, Alan Parker, cujos maiores sucessos na telona haviam sido o musical Bugsy Malone (1976) e o drama O Expresso Da Meia Noite (1978). Posteriormente, ele ainda assinaria a transposição de outro musical para o cinema, Evita (1996), escrito pelos mesmos autores de Jesus Christ Superstar.

Parker, mesmo com seu currículo à época, confessou em recente entrevista que nem imagina o que levou Roger Waters a escolhê-lo para dirigir The Wall. E, após assistir a uma das apresentações da turnê, sua primeira preocupação passou a ser transmitir às pessoas o mesmo impacto que o show gerava sobre o público. E assim que começou seu trabalho se impressionou com a forma como o baixista comandava tudo com mão de ferro e da forma como todo o trabalho era levado de forma pessoal: “O roteiro, na verdade, não era exatamente um roteiro, mas um mergulho de Roger em sua psique em busca de suas verdades pessoais.”

QUEENSRŸCHE

Por Mitch Lafon

FALANDO FRANCAMENTE

Lançando seu 12º disco de estúdio, intitulado Dedicated To Chaos, o Queensrÿche continua ostentando o título de um dos principais nomes do Prog Metal. Porém, esse é um rótulo com o qual seu vocalista, Geoff Tate, não concorda. Antenado ao que acontece no mundo de hoje, o frontman também tem opinião formada sobre o uso e o impacto da tecnologia na indústria musical – e, por incrível que pareça, sua visão sobre o assunto é positiva, mesmo com todo o estrago que tem causado nesse mercado. Criativo, o vocalista também não consegue se ver parado e diz que aposentadoria não é para ele. Numa conversa franca com a ROADIE CREW, Geoff Tate falou sobre tudo isso: novo disco, trabalho solo, necessidade de criação, o avanço da tecnologia… Confira a seguir.

RAGE

Por Thiago Sarkis

DIVIDIDO EM DOIS

Beirando as três décadas de existência – contabilizados os anos em que atendeu pelo nome Avenger –, o Rage continua arriscando, inovando, escapando da mesmice e buscando alternativas para si mesmo. Em sua sempre competente mistura de Power, Progressivo, Thrash, Speed e Heavy, entre outros, o trio de Herne (ALE) traz uma novidade a seus fãs com e após o novo álbum, 21 (2012): está oficialmente dividido em dois. As composições mais pesadas do conjunto serão lançadas com a assinatura Rage. Já o material orquestral sairá sob a alcunha Lingua Mortis Orchester. E as novidades não param por aí. Na entrevista abaixo, o guitarrista Victor Smolski dá detalhes de algo que nos revelou com exclusividade: os planos para o lançamento de um registro acústico nos próximos anos. Além disso, ele fala francamente dos desentendimentos com o ex-baterista Mike Terrana e do trabalho com o atual dono das baquetas do grupo, André Hilgers. Um retorno ao Brasil também está nos planos. Isso e mais a seguir…

RED FRONT

Por Andréa Ariani

METAL GARGALHADA
É quase impossível falar sério com os caras do Red Front. Bem humorado, o quinteto paulistano composto por Léo (vocal), Oscar e Marcelo (guitarras), Marq (baixo) e Daniel (bateria) tem apenas cinco anos de formação, mas aja história! O lançamento do primeiro ‘full lenght’, Memories Of War em 2010, deu origem à primeira tour europeia. As dez faixas trazem um resgate do Thrash Metal com vocal enfurecido, típicos de Slayer e Destruction. Além disso, são inventores de todo tipo de interação com o público nos shows e na internet. A ROADIE CREW conversou com a banda para saber mais sobre música, gelatinas, charadas, pornografia e baseados.

TOMADA

Por Antonio Carlos Monteiro

O ROCK AINDA INEVITÁVEL

Num momento em que a discussão sobre a valorização do Rock nacional atinge importância e intensidade jamais vistas por aqui, uma banda com mais de dez anos de estrada lança seu terceiro álbum e  mostra todo seu amadurecimento, sem escândalos ou reclamações. O Inevitável é como se chama o disco lançado pelo Tomada e que confirma o grupo como um dos principais como um dos principais nomes do Rock setentista brasileiro, graças à competência e à autenticidade de Ricardo Alpendre (vocal), Pepe Bueno (baixo), Marcião (guitarra) e Alexandre Marciano (bateria) – o guitarrista Lennon Fernandes participou do disco mas não faz mais parte da banda. Os músicos do Tomada conversaram com a ROADIE CREW e falaram sobre o atual momento da banda e sobre suas expectativas e objetivos

MINDFLOW

Por Antonio Carlos Monteiro

ATUANDO EM TODAS AS FRENTES

Criado em 2003, o Mindflow de cara se destacou pela competência técnica de seus integrantes e pelas constantes e inovadoras soluções de marketing de que sempre lançou mão para promover seus trabalhos. Foi assim que Danilo Herbert(vocais), Rodrigo Hidalgo (guitarra), Ricardo Winandy (baixo) e Rafael Pensado (bateria) conseguiram, entre várias outras coisas, um bom espaço no hermético mercado americano, já tendo realizado turnês anuais por lá desde 2007. A criatividade do quarteto o levou a lançar no ano passado um disco em formato inédito: de janeiro a dezembro de 2010, o Mindflow lançou virtualmente uma música por mês, completando assim seu mais recente trabalho, sintomaticamente intitulado 365 – que se juntou a Just The Two Of Us… Me And Them (2004), Mind Over Body (2006) e Destructive Device (2008).  No ano passado, para marcar a assinatura do contrato de distribuição com o selo americano Nightmare Records, a banda lançou ainda a coletânea With Bare Hands. Para falar disso tudo e das várias iniciativas de marketing criadas constantemente pela banda, a ROADIE CREW bateu um papo com o batera Rafael Pensado.

TRAYCE

Por Andréa Ariani

MISTURA DE SENTIMENTOS

O Trayce tem toda razão quando diz que seu momento atual é “um novo começo e uma nova perspectiva”. Com mudança no nome, parece que essa alteração deu novos horizontes à banda que preferiu no trabalho mais recente investir no conceitual em vez de fazer algo mais cru e sem interligação entre as mensagens das músicas. O quinteto paulistano lançou em 2011 seu segundo disco, Bittersweet, que conta com dez faixas e tem produção de Adair Daufembach (Hangar, Project 46). O disco teve gravações em tempo recorde e saiu dois anos depois do ‘debut’, Roll The Dice. Mesmo contrariados com os rótulos, a mescla de brutal com melódicos os torna automaticamente um dos nomes fortes do Metalcore brasileiro. A ROADIE CREW conversou com o baterista Marcelo Campos e o guitarrista Alex Gizzi para saber mais sobre os planos da banda, polêmicas e a divulgação do novo disco.

BACKGROUND-KING DIAMOND/MERCYFUL FATE F

Por Silvio Cesar Brandespim/Ricardo Batalha

Background – King Diamond/Mercyful Fate – Final

Por Silvio Cesar Brandespim e Ricardo Batalha

As ‘canções de ninar mortais’

Deadly Lullabyes, o novo álbum ao vivo de King Diamond, gravado durante a “Puppet Master Tour”, finalmente foi lançado em 21 de setembro de 2004. Este era um dos grandes desejos de King Diamond, que há tempos queria ver um duplo ao vivo no mercado, já que não considera In Concert 1987 – Abigail um material à altura de sua preciosa discografia. Segundo o vocalista, aquele trabalho foi feito “nas coxas” e saiu apenas para cumprir contrato e encerrar o vínculo com sua antiga gravadora, Roadrunner.

Desta vez, King buscou soltar um ao vivo como ele e seus fãs sempre desejaram. Para isto, o vocalista e os demais membros da banda compraram vários equipamentos de altíssima qualidade para as gravações. O detalhe é que a gravadora Metal Blade não havia assinado com King Diamond para nenhum álbum deste formato, mas ainda assim a banda decidiu que ele seria gravado durante a turnê. Assim, foi preciso uma alteração no acordo com a gravadora de Brian Slagel, que facilitou tudo para King e sua banda caíssem na estrada já com o novo contrato em mãos.

Para definir o repertório de Deadly Lullabyes, King priorizou exatamente o momento que a banda vivia e que era muito prolífico. Para ele, não fazia sentido algum soltar algo como um “Best Of” de sua banda. Desta forma, King deu prioridade aos álbuns The Puppet Master, Abigail II: The Revenge e, obviamente, seu maior clássico, Abigail. Mesmo assim, não deixou de fora faixas de Them, Conspiracy, The Eye e Fatal Portrait. Outro detalhe definido antes foram as exclusões de solos de guitarra e bateria, bastante comuns em registros ao vivo. King sabia que sua banda possuía vasto material próprio para ser utilizado e que não deveria preencher o espaço com solos desnecessários como ocorreu em In Concert 1987 – Abigail.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

PAPPER SLEEVE: RESGATANDO OBRAS DE ARTE (Final)

Pirata ou não? Eis a questão…

Dando sequência ao assunto da edição anterior, vamos abordar nesta parte final os conceitos que envolvem lançamentos de CDs no formato ‘papper sleeve’, ou mini-LP. Desde que as tiragens passaram de tímidas, passando a chamar a atenção tanto de comerciantes como de consumidores, a questão ‘pirataria ou não’ divide as opiniões. Lojistas se recusam terminantemente a comercializá-los, enquanto outros se esbaldam na qualidade e riqueza de detalhes dessa nova modalidade. Na verdade, ninguém sabe e nem tem como provar com exatidão de que se trata. A não existência de um site oficial da gravadora pode dar um ar suspeito, uma observação que logo cai por terra quando se tem em mãos alguns desses lançamentos. Mas no início as coisas eram bem diferentes.

No começo da década de 90, muitas gravadoras, digamos, suspeitas começaram a despejar no mercado lançamentos nunca antes visto em formato CD. Um exemplo são alguns títulos dos norte-americanos do Grand Funk Railroad que, por problemas burocráticos entre os ex-integrantes e a Capitol Records, vinham constantemente adiando os lançamentos da discografia no formato CD. É claro que os espertalhões, percebendo isso, começaram a colocar no mercado alguns álbuns da banda, entre eles Shinin’ On, originalmente lançado em 1974 e que surgiu em CD pela primeira vez apenas em 1992.

BLIND EAR - MURILLO LEITE (GENOCÍDIO)

Por João Luiz Zattarelli Jr.

Texto e fotos: João Luiz Zattarelli Jr.

“É banda antiga? (R.C.: Sim, mas é do disco novo). Pegada atual, mas aguardarei o vocal. Venom? (R.C.: Sim). Foi gratificante tocar com eles em 2009, por ser a banda de cabeceira na minha vida. Ótima produção, o que vem acontecendo desde Resurrection, mesmo que com Metal Black tenha ficado meio ‘torto’ (risos).”

Venom – Hammerhead

Fallen Angels

CLASSICOVER - ANTISOCIAL

Por Maicon Leite

Classicover

Original: Trust

Álbum: Répression (1980)

Cover: Anthrax

Álbum: State Of Euphoria (1988)

O Anthrax sempre primou por gravar covers ao longo de sua carreira, seja de nomes mais conhecidos, como Iron Maiden, Sex Pistols, Black Sabbath e Celtic Frost, seja de bandas e músicos, digamos, inusitados, como Joe Jackson e The Templations. Todavia, foi com Antisocial que o quinteto nova-iorquino formado por Joey Belladonna (vocal), Dan Spitz e Scott Ian (guitarras), Frank Bello (baixo) e Charlie Benante (bateria) realmente fez um trabalho marcante nesse aspecto. Até hoje a música é presença obrigatória em seus shows, superando inclusive a versão original, gravada pela banda francesa Trust em seu segundo disco, Répression, lançado em maio de 1980 pela Polygram, e que também ganhou versão em inglês com a ajuda da banda Punk britânica Sham 69 na adaptação das letras.

Na ativa desde meados de 1976, os franceses apostavam numa sonoridade crua, influenciada principalmente por AC/DC e com algo de Punk Rock, direcionando suas letras a temas sociais, encarando a tudo e todos sem papas na língua e passando a mensagem em sua língua natal. Répression traz dez faixas que transbordam temas empolgantes, como Monsieur Comédie, Instinct De Mort e Fatalité, dotadas de grande vigor.

CLASSICREW -GARY GLITTER/TANK/MEGADETH

Por Diversos

1972

GARY GLITTER

Glitter

Vinicius Mariano

Antes de se tornar conhecido pela alcunha de Gary Glitter, Paul Francis Gadd já tinha uma carreira artística. Entretanto, as coisas começaram a mudar em 1964, quando ele se encontrou com o produtor Mike Leander (arranjador da Decca e da Bell Records, famoso pelo arranjo da música She’s Leaving Home, dos Beatles, e por trabalhar com Marc Bolan, Marianne Faithfull, Billy Fury e Joe Cocker) no programa de TV “Ready Steady Go”, no mesmo dia em que os Beatles se apresentaram. A parceria entre ambos começou no ano seguinte, quando Paul foi convidado para integrar a Mike Leander Orchestra, em turnê que acompanhou os Bachelors pelo Reino Unido, e ferveu anos mais tarde, em 1969, quando os dois se reuniram em estúdio para criar um surpreendente e novo projeto.

Leander era uma máquina de escrever hits. Paul, um extraordinário ‘entertainer’. Uma trilha de quinze minutos gravada por Leander rendeu o single daquelas que seriam os maiores clássicos de Glitter: Rock And Roll Part 1 e Part 2, compacto lançado em 1972. Só que ainda faltava um nome de impacto e então, entre algumas bizarrices, surgiu o famoso epíteto. “Recebi pelo correio um diamante da Yves Saint Laurent em forma de estrela e comentei com o Mike: ‘Acabei de receber uma estrela ‘gary glitter’.’ E de imediato ele respondeu: ‘Esse é o nome! A partir de agora você vai se chamar Gary Glitter'”, lembra Gary.

1982

TANK

Filth Hounds Of Hades

Maicon Leite

Sob fortíssimas batidas tribais e marcantes cantos “indígenas” se inicia o ‘debut’ do grupo inglês Tank, surgido no auge da NWOBHM e um dos principais nomes no quesito “força e velocidade”, ao lado de seus companheiros do Motörhead além, é claro, de Venom e Warfare.

O lado cru e agressivo do Punk Rock também estava presente em sua base sonora, graças ao baixista Algy Ward, ex-integrante da lendária banda The Damned, que há havia excursionado com Lemmy & Cia. no final dos anos 70, iniciando aí uma amizade duradoura que renderia frutos anos mais tarde.

O embrião do Tank surgiu em 1980, e foi somente após quatro singles e vários shows regados a volume no talo e muita cerveja que a banda ganharia seu primeiro contrato com a Kamaflage Records, tornando-se colegas de selo com o Tytan e Baron Rojo (uma das maiores bandas espanholas da história).

1992

MEGADETH

Countdown To Extincion

Ivanei Salgado

Não há dúvida de que a formação com Dave Mustaine (guitarra e vocal), Marty Friedman (guitarra), Dave Ellefson (baixo) e Nick Menza (bateria) é considerada a melhor do Megadeth. Pois foi com esse time que o grupo lançou sua obra-prima, Rust In Peace (1990). Na época e até hoje, esse disco representa o ápice de um estilo: o Thrash Metal. Não aquele ‘Thrashão’ caótico e primitivo, mas de algo extremamente lapidado e requintado. Para quem acompanha o trabalho de Mustaine desde o início, o álbum de 1990, se não é o preferido, é o segundo nessa lista.

Com isso, Countdown To Extinction já nasceu com a difícil tarefa de suceder o melhor álbum da carreira da banda. Apesar de manter a mesma formação, repetir o feito foi impossível, mas esse quinto disco chamou a atenção dos fãs e do mundo da música pesada. No primeiro momento, aqueles acostumados ao peso refinado de Hangar 18 e às bases intrincadas de Holy Wars até ficaram decepcionados, pois as músicas apresentadas eram mais “lentas”, menos Thrash. Já em outras paragens, observadores acreditavam em uma nova fase musical do Megadeth, o que de fato aconteceu, pois o álbum ficou em segundo lugar na Billboard, teve indicação ao Grammy e vendeu quase um milhão de cópias.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

The Wall: trinta anos de uma obra prima

O perfil editorial da ROADIE CREW – cujo conteúdo é sempre dedicado ao Heavy Metal e ao Classic Rock – nos dá a chance, e o prazer, de publicar numa mesma edição a matéria de capa com o Lamb Of God, grandes entrevistas com membros do Mastodon, que são dois dos principais grupos da nova geração do Metal mundial, ao mesmo tempo em que destinamos largo espaço ao Pink Floyd, um dos maiores símbolos do Rock Progressivo desde os anos 60.

Trazemos várias matérias baseadas no trabalho dos britânicos de Cambridge, com um enfoque especial no aniversário de trinta anos do filme “The Wall”, dirigido por Alan Parker, cujo roteiro para cinema foi desenvolvido com base no álbum conceitual idealizado por Roger Waters, a Ópera-Rock The Wall, um dos maiores sucessos do mercado fonográfico de todos os tempos.

Além do artigo sobre o filme, assinado por Antonio Carlos Monteiro, o Pink Floyd aparece aqui nas seções “Roadie Collection”, escrita por Claudio Vicentin; “Eternal Idols”, com o texto do Bento Araújo lembrando Richard Wright; “Old Crew”, com uma entrevista com David Gilmour realizada em 1978 por Steven Rosen; e tem ainda o pôster com a capa do álbum Animals.

Pois bem, isso é quase que uma edição especial sobre o Pink Floyd, mas muito merecida por causa da importância do grupo para o mundo das artes. Aliás, essa é uma ocasião propícia para resgatar e curtir seu valioso acervo, pois, além da comemoração de três décadas do filme, temos a satisfação de também poder conferir o espetáculo “The Wall”, cuja turnê está de passagem pelo Brasil, com datas entre o final de março e início de abril. Além das atrações citadas, ainda tem muito mais assunto abrangendo o que há de melhor no mundo da música, incluíndo os brasileiros do Tomada, do Red Front, do Trayce e do MindFlow.

Tradicionalmente no Brasil o mês de março, além de representar o verdadeiro início do ano, é o momento em que publicamos a relação das bandas classificadas para participarem das seletivas regionais do “Wacken Metal Battle Brasil”. Porém, a partir deste ano, a Revista ROADIE CREW, como organizadora e coordenadora da etapa brasileira do “WOA-Metal Battle”, definiu como condição para realização do festival a obtenção de recursos que permitam que todas as bandas classificadas para a ‘Final Nacional’ tenham os custos de transporte e hospedagem cobertos pela produção do Festival. Entretanto, o projeto desenvolvido com esse objetivo não surtiu os efeitos dentro do prazo previsto, com tempo para iniciar a fase de shows da edição de 2012, tornando inviável a sequência das fases seguintes que levariam a banda vencedora do “Metal Battle Brasil” a competir na final mundial no “Wacken Open Air” da Alemanha. Dessa forma, o Brasil, que sempre participou na condição de favorito, não terá representante no “Wacken” na edição deste ano, mas as inscrições das bandas que enviaram material para 2012 ficam automaticamente válidas para o próximo ano, caso as condições estabelecidas no projeto sejam contempladas.

Airton Diniz

ETERMAL IDOLS - RICHARD WRIGHT

Por Bento Araujo

Richard Wright

(28/7/1943 – 15/9/2008)

“Ninguém pode substituir Richard Wright. Ele era o meu parceiro musical e meu amigo. Era gentil, modesto, simples, mas sua voz cheia de alma e seu estilo de tocar foram vitais componentes mágicos do som reconhecível do Pink Floyd. Nunca toquei com alguém parecido com Richard… Na minha opinião, os melhores momentos da carreira do Pink Floyd aconteceram quando ele estava fluindo, tocando intensamente. Assim como Rick, não acho nada fácil explicar meus sentimentos em palavras, mas eu o amava e sentirei muito a sua falta.”

Foi com essa nota que David Gilmour se despediu de seu grande amigo, em setembro de 2008. Publicada no website do guitarrista, a declaração soa emocionante, assim como a tour que fizeram juntos em 2006, que gerou o CD/DVD Live In Gdańsk, lançado por Gilmour uma semana após a morte de Wright.

No DVD, a presença do tecladista surge incrivelmente imponente, principalmente em temas como Echoes. Segundo Gilmour, Wright andou meio apagado nos anos 80, mas depois de The Division Bell (1994) ressurgiu com força total. Isso refletiu na calorosa recepção do público, noite após noite, durante a tour que fizeram juntos em 2006…

GARAGE DEMOS

Por Redação

Garage demos

Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Dirty Glory

Axecuter

Razonator

Seyfer

Dune Hill

Thought

HIDDEN TRACKS - CAMPO DI MARTE

Por Bento Araujo

CAMPO DI MARTE

Origem: Itália

Época: Anos 70

Estilo: Rock Progressivo

Formação Clássica: Enrico Rosa (guitarra, vocal, mellotron), Alfredo Barducci (sopros, piano, órgão, vocal), Paul Richard (Ursillo) (baixo, vocal), Mauro Sarti (bateria, percussão, flauta, vocal), Carlo Felice Marcovecchio (bateria, percussão, vocal)

Discografia: Campo Di Marte (1973)

Site relacionado: www.campodimarte.dk

O atraso foi certamente o fator que mais prejudicou os planos da banda de Florença, Itália. Quando o único trabalho da banda, homônimo, foi gravado, em janeiro de 1973, fazia ao menos dois anos que o disco já estava concebido, composto, arranjado e ensaiado. Quando o álbum finalmente saiu, o líder Enrico Rosa já estava em outra, tanto que como Campo Di Marte o grupo existiu por apenas seis meses.

Enrico Rosa tocava numa banda chamada Senso Unico e rodou incansavelmente o circuito musical italiano dos anos 60. Numa dessas andanças, foi convidado a integrar o La Verde Stagione, cujo baterista Mauro Sarti gostou tanto do estilo de Enrico que passou a convencê-lo a fazer algo não muito simples: montar uma banda com um som completamente novo, rico e harmonicamente complexo. Para o baixo a dupla contou com um jovem músico norte-americano que vivia em Florença, Richard Ursillo, que curiosamente foi creditado como Paul Richard na contracapa do disco do Campo Di Marte, afinal de contas, “Ursillo” era “muito italiano”, convencional demais.

Nessa época, Enrico dividia um apartamento com o baterista da banda I Califfi, Carlo Felice Marcovecchio, que, além de percussão, tocava piano e vários instrumentos de sopro. Carlo era também amigo de Mauro Sarti e estava louco para ingressar num grupo menos Pop e mais Progressivo.

LIVE EVIL - AMORPHIS

Por Heverton Souza

Amorphis

Carioca Club – São Paulo/SP

05 de fevereiro de 2012

Por Heverton Souza / Fotos: Renan Facciolo

E lá se foram mais de dois anos desde que a banda finlandesa Amorphis veio pela primeira vez ao Brasil. Na passagem anterior, a banda apenas abriu para o Children Of Bodom, o que não agradou muito aos seus fãs, cuja maioria não se anima muito com os teclados da banda de Alexi Laiho. Para esses, a oportunidade de ver apenas o Amorphis era agora. Ainda assim, apesar de numeroso, o público não chegou a lotar o Carioca Club no domingo, 5 de fevereiro.

Anunciada poucos dias antes do show, a banda Perception foi responsável pela abertura. Com um som bastante melódico, com toques de Prog Metal na linha de nomes como Symphony X, a banda soa competente no estilo que aborda. Muito se questiona sobre a variação musical que vemos em uma mesma noite nos shows mundo afora, principalmente na Europa, mas no Brasil não temos essa cultura. Um grupo como o Perception agrada facilmente fãs de Shaman e Angra, mas não agradou o público da banda principal da noite, ainda mais tendo sido anunciada em cima da hora. Talvez tenhamos de amadurecer a cultura de abordar diferentes estilos em eventos de curta duração ou apenas preparar melhor o público para cada banda que deve tocar na noite, dando a opção de assistir ao que quiser. De toda forma, a maioria dos presentes, gostando ou não, respeitou o espaço cedido ao Perception.

Uma breve pausa para os devidos ajustes e a ‘intro’ Battle For Light soou no PA para a entrada dos filhos da terra gelada e o Amorphis apareceu executando Song Of The Sage, do mais recente álbum, The Beginning Of Times. Em seguida, veio a pesada Towards And Agaisnt, com o vocalista Tomi Joutsen se destacando com seu vocal gutural, mas chamando atenção para o refrão entoado com belos vocais limpos e que foi cantando pelo público.

LIVE EVIL - WITHIN TEMPTATION

Por Karina Flores Teixeira

Within Temptation

Espaço Victory- São Paulo/SP

11 de fevereiro de 2012

Por Karina Flores Teixeira / Fotos: Renan Facciolo

Quatro anos após sua primeira passagem no Brasil, foi num sábado de muita chuva que os fãs da banda holandesa Within Temptation lotaram o Espaço Victory, casa ainda então desconhecida e localizada no bairro da Penha, em São Paulo, para rever o grupo. O set, previsto para começar a 20h30, teve início às 21h e a banda subiu ao palco com a música Shot In The Dark, seguida da In The Middle Of The Night, enquanto lá fora uma fila que dobrava o quarteirão ainda tentava entrar.

O show não teve surpresas nem imprevistos, com tudo transcorrendo dentro da programação e do que a plateia esperava da banda: um instrumental impecável e um vocal afinadíssimo fizeram da apresentação algo adorável e empolgante. Afora Robert Westerholt (guitarra), que não esteve presente nesse show, Sharon den Adel (vocal), Ruud Adrianus Jolie (guitarra), Jeroen van Veen (baixo), Martijn Spierenburg (teclados) e Mike Coolen (bateria) mostraram ao público as inovadoras músicas do chamado Symphonic Metal ou Gothic Metal, como preferem alguns.

Apesar de promover o mais recente álbum, The Unforgiving, nesta turnê pela América Latina, que ainda passou pelo México, Equador, Colômbia, Peru, Chile, Argentina e Rio de Janeiro (12/02, no Circo Voador), os holandeses mantiveram o show em alta, sempre obtendo resposta efusiva dos fãs, que acompanhavam em coros animadíssimos. A balada Fire And Ice certamente preparou o público para o tão esperado hit do álbum Mother Earth – Ice Queen.

LIVE EVIL - RESUMO DOS EVENTOS

Por Redação

Live Evil – Resumo Dos Eventos (*)

Conforme você vem acompanhando desde outubro de 2011, a seção “Live Evil” passou a ter destaque no novo site da ROADIE CREW e aqui você encontra este resumo do que rolou para saber o que vai encontrar no site.

O início de 2011 começou diferente do que se viu no segundo semestre de 2011, com poucos shows realizados em janeiro, mas a extensa maratona de atrações estrangeiras é iminente e novamente será a tendência para 2012.

No entanto, como dito na edição anterior, o cenário nacional se manteve ativo e um dos eventos que contou com cobertura da ROADIE CREW foi o “28º Storm Festival”, realizado a 7 de janeiro na Embaixada do Rock, em São Leopoldo (RS). O redator Maicon Leite esteve lá e conferiu apresentações de três grandes bandas do Black e Death Metal da região sul: Subtenebras, Forest Of Demons e Premutos.

Dias depois, a 20 de janeiro, um dos grandes nomes do Folk Metal se apresentou no Estúdio Emme, em São Paulo. O Eluveitie esteve no Brasil pela segunda vez, agora para promover o seu novo trabalho, Helvetios. Como disse o redator Frans Dourado em sua resenha, não estranhe se o octeto suíço voltar em breve, pois este pareceu ser o desejo do público e da banda pelas manifestações de ambos durante o show.

Nesta mesma época, nosso correspondente nos EUA, Guilherme Spiazzi, esteve presente na NAMM Show 2012 (National Association Of Music Merchants), tida como uma das maiores feiras mundiais voltada para o mercado da música e, certamente, a maior das Américas. O evento, realizado entre os dias 19 e 22 de janeiro no Anaheim Convention Center, em Anaheim/CA, contou com presenças ilustres e deixou claro que música, entretenimento, tecnologia e negócios caminham muito bem juntos.

Ainda em janeiro, no dia 25 (aniversário da cidade de São Paulo), o Extreme Noise Terror esteve no Inferno Club, em São Paulo (SP). O grupo, que sofreu a grave perda de um dos seus vocalistas, o mítico Phil Vane, mostrou nessa apresentação, aberta pelas bandas Oitão e Bandanos, a energia de seu Grindcore. Segundo o redator Frans Dourado, o vocalista Roman Matuszewskie, substituto do falecido Phil Vane, executou sua tarefa com dignidade e brutalidade.

No início de fevereiro, a banda gaúcha Hangar realizou um evento diferente no Blackmore Rock Bar, em São Paulo. Thiago Rahal Mauro esteve lá e conferiu de perto a execução do álbum Inside Your Soul (2001) praticamente na íntegra. Além de André Leite (vocal), Aquiles Priester (bateria), Fabio Laguna (teclados), Nando Mello (baixo) e Eduardo Martinez (guitarras), o show – aberto pelo guitarrista Daniel Piquê – contou com a participação do ex-vocalista da banda, Michael Polchowicz. Para a surpresa dos fãs, o Hangar ainda tocou a música Hastiness com Polchowicz e André Leite juntos.

É isso, mês que vem tem bem mais com a sequência da maratona de shows de 2012!

ROADIE NEWS

Por Redação

‘MELHORES DE 2011’ SEGUNDO OS LEITORES DA ROADIE CREW

A votação dos ‘Melhores de 2011’ segundo os leitores da ROADIE CREW, feita em parceria com o site Rock On Line (www.rockonline.com.br) e disponibilizada na página oficial da revista no Facebook (www.facebook.com/roadiecrewmag), teve como indicados bandas/músicos que lançaram trabalhos em 2011. “Com a mudança na forma de votação, na qual a equipe da revista ofereceu as opções, tivemos mais de quatro mil votos válidos. Esse era um problema recorrente nas votações em anos anteriores, com leitores elegendo nas diferentes categorias trabalhos e artistas que não tinham ligação com o ano em questão, o que implicava em menos votos válidos”, destaca Claudio Vicentin, editor da ROADIE CREW.

OLD CREW – DAVID GILMOUR

Por Steven Rosen

David Gilmour

Entrevista realizada em 1978

David Gilmour faz parte do Pink Floyd há onze anos – mais ou menos um terço da sua vida. E ao longo desse tempo, vem aprimorando seu estilo através de um constante processo de refinamento, que caminha em paralelo à própria evolução da banda, que começou fazendo um Rock Psicodélico para algo mais voltado ao Progressivo nos anos 70. Agora em 1978, ele se tornou o primeiro integrante da banda a soltar um disco solo, intitulado simplesmente David Gilmour (isso sem contar os dois álbuns lançados por Syd Barrett, Barrett e The Madcap Laughs – ambos de 1970 –, já que ele não faz mais parte da banda). E o disco mostra que faz tempo que ele se tornou muito mais do que um simples substituto de Syd – o hoje, ele é aclamado como um guitarrista com seu próprio estilo. Gilmour nasceu em Cambridge (ING), em 6 de março de 1946, e começou a tocar no começo de sua adolescência. Aqui ele nos conta a história de um dos mais importantes músicos da atualidade.

POSTER PINK FLOYD – ANIMALS

Por Redação

Animals – o álbum

RELEASES

Por Redação

Nesta edição:

Avalanch

Axel Rudi Pell

B.I.T.E

Blind Guardian

Cadaveria

Coldblood

Desecrated Sphere

Flying Colors

Hypersonic

Kill Devil Hill

Kriver

Lamb Of God

Lothlöryen

Maestrick

Metallica Ep

Mork

Mystic Prophecy

Obskure

Puritan

Rush (DVD)

Slippery

The Black Coffins

The Hollies (DVD)

Tjolgtjar

Unisonic

Van Halen

Vulture

Zombie Inc

ROADIE COLLECTION - PINK FLOYD

Por Claudio Vicentin

Roadie Collection Pink Floyd

O Pink Floyd surgiu em Londres e se tornou o grande representante da cena psicodélica de 1967. Evoluiu de maneira espantosa, criando álbuns geniais mesmo após perder sua grande força criativa à época, Syd Barrett, que entrou em uma viagem sem retorno por causa do uso exagerado de LSD. Com a chegada do guitarrista David Gilmour, começou a abraçar o Rock Progressivo e se transformou num dos maiores representantes do estilo com suas melodias e improvisos marcantes e arranjos inusitados que contavam com todos os tipos de ruídos que emanavam do teclado e da guitarra. Eram efeitos sonoros desconcertantes, uma “viagem”, uma banda emotiva! Afinal, estamos falando dos anos 70, época em que a liberdade de expressão e criação era algo cobiçado pelos artistas. Ao vivo, o Pink Floyd também inovava e ousava com produções espantosas que faziam parte de uma estratégia para manter a plateia “alucinada” e complementava a música executada. Uma combinação de música e som. Essas características estão presentes em toda a sua discografia, ou seja, antes e depois do álbum The Dark Side Of The Moon, o trabalho mais popular da banda junto com The Wall. Comentar em forma sintetizada a discografia do grupo é um desafio prazeroso.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Heavy Metal em Nova York!

No mês de fevereiro, a equipe do Stay Heavy embarcou rumo a Nova York, em pleno inverno norte-americano, para conferir o que a cidade que não dorme jamais proporciona aos seus habitantes e turistas, e também para realizar entrevistas exclusivas com Anthrax, Death Angel e In Flames.

A cidade

Nova York é a cidade mais populosa dos Estados Unidos, com 8,1 milhões de habitantes, e uma das maiores do mundo, sendo considerada a capital mundial da cultura. Centro de moda, filmes, séries de TV, livros e teatros, entre outros itens da indústria do entretenimento, tem a música, seja em musicais ou shows, como um dos destaques. Neste contexto, conferimos as peças musicais “Rock Of Ages” e “Jersey Boys” e dois eventos de Metal.

Rock Of Ages e Jersey Boys

O musical “Rock Of Ages” é uma história de amor contada através de alguns dos maiores hits do Hard Rock dos anos 80, incluindo músicas de Poison, Asia, Twisted Sister, Styx, Steve Perry, Whitesnake, Extreme, Mr. Big, Europe, Journey e Bon Jovi, entre outros clássicos da época.

Escrito por Chris D’Arienzo, a estreia do musical aconteceu em Los Angeles em julho de 2005 e em 2008 mudou-se para Nova York, chegando à Broadway em 2009, estando atualmente em cartaz no Helen Hayes Theatre.

A história se passa no ano de 1987 em uma das mais famosas ruas de Los Angeles, a Sunset Strip, no auge do Glam Metal, e conta com atores/cantores excelentes, os quais são acompanhados por uma banda completa ao vivo, todos vestidos em trajes Heavy Metal. O baterista fica alocado dentro de uma “caixa” com os seguintes dizeres: “Por favor, não alimente o baterista.” Um dos guitarristas é Joel Hoekstra, integrante do Night Ranger e da Trans-Siberian Orchestra.

ROADIE PROFILE - JIM MATHEUS

Por Ricardo Batalha

Roadie Profile – Jim Matheus (Fates Warning)

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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