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Edição #168

R$29,00

Uma das bandas mais importantes do Thrash Metal mundial e há trinta anos em atividade, o Destruction está celebrando a data com o álbum Spiritual Genocide. O novo CD traz a participação de músicos como Tom “Angelripper” Such (Sodom) e Andreas “Gerre” Geremia (Tankard), entre outros…

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DESTRUCTION

Por Claudio Vicentin

ETERNIZANDO AS RAÍZES DO THRASH METAL

Uma das bandas mais importantes do Thrash Metal mundial e há trinta anos em atividade, o Destruction está celebrando a data com o álbum Spiritual Genocide. O novo CD traz a participação de músicos como Tom “Angelripper” Such (Sodom) e Andreas “Gerre” Geremia (Tankard), entre outros. Conversamos com o vocalista e baixista Marcel “Schmier” Schirmer, que falou sobre passado, presente e futuro do Destruction.

DORO

Por Guilherme Spiazzi

TRÊS DÉCADAS DE METAL

Não são apenas a música, a fama ou o dinheiro que movem um artista. Alguns, além de se preocupar em fazer bons discos, também acabam se envolvendo em causas sociais. E é isso que a tida como rainha do Metal alemão, Dorothee “Doro” Pesch, tem feito com muito orgulho. Completando trinta anos de carreira, ela levanta essa bandeira e defende as causas que apoia, fazendo música e participando de ações sociais. No decorrer desses anos, Doro teve seus altos e baixos, lançou álbuns memoráveis, mas também coisas fora do estilo que a consagrou. Mesmo com doze discos solo, ainda é lembrada como vocalista do Warlock, com quem lançou quatro discos que estão na história do Heavy Metal. Em seu mais novo trabalho de estúdio, Raise Your Fist (2012), a cantora optou por um repertório basicamente Metal – pesado, com baladas, participações especiais e homenagem. Com esse disco ela se prepara para mais um giro pelo mundo, tendo plena consciência de que seus fãs fervorosos a aguardam com grande expectativa. Além de ser uma vocalista consagrada no Metal, Doro também é atriz mas a maior qualidade que possui é o carisma. Nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW, ela falou com muita paixão e sinceridade sobre seus fãs, sua carreira e seu novo material.

HAMMERFALL

Por Thiago Sarkis

BREVE INTERVALO

A notícia dando conta de que o Hammerfall daria um tempo em suas atividades pegou os fãs da banda de surpresa. Afinal, após quinze intensos anos na estrada, oito álbuns de estúdio, um EP, inúmeros singles, compilações, DVDs e turnês, o conjunto ainda se mantinha em alta. Muitos se questionaram, assim, se o anúncio de um 2013 sabático não seria o prenúncio do fim. O quinteto, que desde sua profissionalização passou por poucas e raras mudanças de formação, mostrava competência, organização e planejamento além de seu considerável talento musical. É bem claro, entretanto, que as coisas já não andavam como nas gloriosas segunda metade dos anos 90 e primeira metade da década passada. Ainda que eficientes, como de costume, os suecos não pareciam produzir obras capazes de encantar e entusiasmar os fãs como as daqueles tempos. Mais do que isso, a própria banda já não transmitia a vibração de outrora – e sentiu isso. Na entrevista abaixo, o guitarrista e líder Oscar Dronjak nos dá detalhes sobre os planos para o futuro e a decisão de fazer de 2013 um ano de pausa e descanso para o grupo. Além disso, ele garante: não é o fim do Hammerfall.

HANGAR

Por Thiago Rahal Mauro

Hangar Thiago Rahal Mauro

ACIMA DE QUALQUER VOCALISTA

A banda Hangar passa por mais um momento de transição em sua carreira. Ao mesmo tempo em que divulga o lançamento do DVD acústico Haunted By Your Ghosts In Ijuí – RS, o grupo passa por mais uma mudança no posto de vocalista após a saída de André Leite. Com várias coisas acontecendo durante a turnê, o baterista Aquiles Priester (ex-Angra) e o baixista Nando Mello contam em detalhes o porquê da escolha do formato acústico e a gravação do DVD, além de tecer comentários sobre as constantes trocas de vocalistas que, de certa maneira, atrapalham na continuidade da carreira da banda.

LYNYRD SKYNYRD

Por Steven Rosen

MAIS UM RECOMEÇO

Em 2009, o Lynyrd Skynyrd lançou God & Guns. Era seu 12º disco – e quase foi o último. A década viu a banda sofrer várias perdas, como o guitarrista Hughie Thomasson (em 2007), o tecladista Billy Powell (2009) e os baixistas Leon Wilkeson (2001) e Ean Evans (2009), o que levou o vocalista Johnny Van Zant e os guitarristas Rickey Medlocke e Gary Rossington considerarem seriamente a possibilidade de encerrar as atividades do Lynyrd. Mas eles resolveram seguir adiante, motivados, principalmente, pelo apoio de seus fidelíssimos fãs. E como se não bastasse, agora, três anos após God & Guns, a banda volta à ativa com um novo disco, Last Of A Dyin’ Breed, que teve na produção Bob Marlette – o mesmo do álbum anterior. Nessa conversa com a ROADIE CREW, Rickey Medlocke fala sobre o sentimento que motivou a banda a registrar esse novo trabalho e sobre o retorno às origens que ele representa, já que todos os músicos entraram juntos no estúdio para ver o que acontecia.

MARDUK

Por Luciano Krieger

O SERMÃO DAS PROFUNDEZAS

Mais um capítulo da obstinada banda sueca Marduk foi escrito com o lançamento de Serpent Sermon (2012). Regado à blasfêmia de sempre, mas investindo em novas nuanças sonoras e visuais, o fundador e guitarrista Morgan “Evil” Steinmeyer Håkansson nos concedeu esta entrevista no intervalo entre os shows da longa turnê. A excursão, que passou pelo Brasil em agosto, contará com diversas aparições em festivais de impacto em 2013 e países antes nunca visitados, como a Nova Zelândia. Entenda um pouco mais sobre a boa fase que os maníacos suecos Evil, Mortuus (vocal), Magnus “Devo” Andersson (baixo) e Lars Broddesson (bateria) estão vivendo depois da ruptura com a Regain Records.

MOONSPELL

Por Heverton Souza

FAMINTOS COMO LOBOS

São vinte anos de carreira desde que o Morbid God ganhou o nome de Moonspell. Dali em diante teve início uma carreira de altos e baixos, com dez álbuns de estúdio, além de EPs, singles e coletâneas, entre outros. Vivenciando seus melhores momentos desde o lançamento de Night Eternal (2008), o vocalista e líder Fernando Ribeiro atendeu à ROADIE CREW para falar sobre o mais recente lançamento, Aura Noir/Omega White, além de diversos tópicos que envolvem essas duas décadas de luta do Metal lusitano.

NERVOCHAOS

Por Ricardo Batalha

DETERMINADO ATÉ A MORTE

Antigamente, quando uma banda alterava a sua formação a sensação era sempre negativa, com aquele pensamento de que algo tinha saído errado e os remanescentes demorariam a retomar o trilho. No caso do Nervochaos, ter o baterista Edu Lane no comando das ações, servindo como incentivador e líder, é uma virtude, já que o músico é focado e segue traçando os objetivos do grupo desde o lançamento da demo tape homônima de 1996. Se a banda alterou sua formação algumas vezes, Edu jamais esmoreceu ou se perdeu pelo caminho. Muito pelo contrário, seguiu firme e cada vez mais focado. O mais recente álbum, To The Death (2012) – quinto de estúdio da carreira e sucessor do ao vivo Live Rituals (2011) –, mostra que o baterista estava certo, pois o trabalho com Guiller (vocal e guitarra), Quinho (guitarra) e Felipe Freitas (baixo) mostra a potência do Nervochaos. Jamais saberemos se este line-up vai prosseguir até o fim sem mudanças mas, se depender de Lane, a força da música extrema de sua banda jamais será afetada.

RED LAMB

Por Thiago Sarkis

EX-ANTHRAX ABENÇOADO POR DAVE MUSTAINE

Quando retornou ao Anthrax para a turnê de reunião da banda com o vocalista Joey Belladonna, o guitarrista Dan Spitz deixou claro que participaria dos shows, mas não prosseguiria fazendo música nova com o grupo. A resposta dos fãs às apresentações foI tão positiva que o Anthrax decidiu seguir em frente, mas Spitz manteve sua palavra. Voltou para sua família e seu trabalho como relojoeiro. Por outro lado, não abandonou a música. Deu início a novas investidas com um projeto chamado DeuxMonkey e depois assumiu o Red Lamb. Com o apoio de Dave Mustaine (Megadeth) e do vocalista Don Chaffin, preparou as músicas do primeiro álbum do conjunto, autointitulado, lançado em 2012. Na entrevista a seguir, Dan nos fala mais sobre esse trabalho, sua carreira com o Anthrax e a sensação ao saber que a sonda Curiosity levou o som de sua guitarra para Marte.

SCELERATA

Por Thiago Rahal Mauro

CARREGANDO A BANDEIRA DO POWER METAL

Após a saída de Carl Casagrande, o vocalista Fábio Juan assumiu o posto de ‘frontman’ do Scelerata e ajudou o grupo gaúcho a mostrar bastante inspiração em seu mais recente álbum, The Sniper (2012). O vocalista do Helloween, Andi Deris, gostou tanto do brasileiro que compôs a música Must Be Dreaming e dividiu os vocais com Fábio Juan. Gravado na Alemanha no estúdio do Blind Guardian, o Twilight Hall Studio, e mixado e masterizado por Charlie Bauerfeind, The Sniper coloca o Scelerata no posto de uma das grandes bandas de Power Metal do mundo. Repletos de energia e força de vontade, os músicos contaram detalhes do trabalho e sobre as participações de Paul Di’Anno e Andi Deris.

TYGERS OF PAN TANG

Por Ricardo Batalha

RUGINDO ALTO

Trinta e cinco anos após a sua criação, o Tygers Of Pan Tang se mantém ativo graças ao guitarrista Robb Weir e lançou o sucessor de Animal Instinct (2008) no ano passado. A formação atual de um dos grandes nomes do movimento da New Wave Of British Heavy Metal se mostra coesa e mantém a tradição do Metal inglês. Robb e seus parceiros – Jacopo Meille (vocal), Dean Robertson (guitarra), Brian West (baixo) e Craig Ellis (bateria) – vêm trabalhando não como se precisassem provar algo, mas pelo simples prazer de criar e tocar. Assim, os ‘Tygers’ de Whitley Bay, que tiveram lendas como John Sykes, Jess Cox e Jon Deverill em suas fileiras, aproveitam o momento e comemoram a boa aceitação ao mais recente álbum, Ambush.

VIRGIN STEELE

Por Thiago Sarkis

EXTRAVAGANTE

Com pinta de Manowar e misturando Hard Rock, Heavy Metal, Power Metal e Música Clássica com letras sobre mitologia, o Virgin Steele segue uma rota absolutamente extravagante. Liderado por David DeFeis (vocal, teclados, piano) e seguido por poucos mas apaixonados admiradores, o quarteto aposta constantemente em projetos incomuns e épicos. Álbuns e orquestrações grandiosas, composições longas, pequenas faixas instrumentais, conceitos que se estendem por dois, três discos: essas são algumas das coisas que você pode esperar ao encarar a discografia do grupo. Além disso, de quebra ainda surgem eventualmente alguns covers inusitados para músicas de artistas brilhantes que jamais se poderia imaginar relacionados à banda. Com trinta e dois anos de carreira, os norte-americanos acumulam doze registros de inéditas em estúdio e prometem mais uma sequência avassaladora: três CDs novinhos em folha para os próximos anos. Como pode, em pleno 2012, um conjunto de pequeno porte – ou, com alguma boa vontade, médio – produzir e desenvolver três álbuns ao mesmo tempo com cerca de quarenta músicas novas? Nada disso é insensato na mente de DeFeis. Veja o porquê…

JEFF LOOMIS

Por Steven Rosen NOVOS HORIZONTES

Jeff Loomis foi guitarrista do Nevermore desde 1994, mas era hora de mudar. “Às vezes, é preciso dar um passo para trás para poder dar dois para a frente”, filosofa. Loomis saiu da banda em 2011 para dar continuidade à sua carreira solo e o resultado disso é Plains Of Oblivion, trabalho que combina tanto temas instrumentais como vocais. Ele convidou Christine Rhoades e Ihsahn para cantarem em três faixas, além de chamar guitarristas amigos como Tony MacAlpine, Chris Poland, Marty Friedman e Attila Voros para dividir com ele o virtuosismo no disco. Desta forma, este mais recente trabalho dá um grande salto em relação a seu álbum de estreia, Zero Order Phase (2008), já que em todos os aspectos Loomis mostra enorme evolução. Nessa conversa, ele fala sobre Plains Of Oblivion e sobre música em geral.

BACKGROUND: ROLLING STONES – FINAL

Por Antonio Carlos Monteiro

A nova turnê, intitulada simplesmente “Bridges To Babylon Tour”, previa mais uma passagem pela América do Sul, com cinco (!) shows em Buenos Aires e dois no Brasil – um no Rio de Janeiro, na Praça da Apoteose, e outro em São Paulo, no Estádio Ícaro de Castro Melo, conhecido como Estádio do Ibirapuera.

Na verdade, o Brasil já se tornara destino quase que rotineiro aos Stones. Depois da primeira passagem por aqui, em 1995, no ano seguinte São Paulo recebeu uma exposição de quadros de Ron Wood, pintor ocasional cujas obras chegaram a se elogiadas por especialistas no gênero. As obras foram expostas no Museu de Arte de São Paulo e na Galeria Nara Roesler. Esse último ambiente, a propósito, recebeu uma espécie de performance que misturou música e artes plásticas, com a presença de gente como o cineasta Cacá Rosset e o músico Jorge Mautner, além de uma infinidade de subcelebridades.

Já o show em São Paulo da “Bridges To Babylon Tour”, último da “perna” sul-americana da turnê, foi realizado no dia 13 de abril de 1998 num estádio que hoje se limita a receber provas de atletismo e jogos de um time paulistano de futebol americano.

A vinda da banda não teve o mesmo impacto do show realizado três anos antes, mas reuniu vários atrativos a mais. O primeiro deles foi o palco em si. Uma ponte (“bridge”) saía do centro do cenário e levava a banda a um pequeno espaço no meio do público, similar a um palco de uma casa de Blues, onde a banda tocava algumas músicas.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

“MADE IN JAPAN”: QUATRO DÉCADAS DE REFÊRENCIA (FINAL) 

TÍTULO REJEITADO PELOS JAPONESES

A última questão a ser acertada entre as gravadoras foi o título do álbum que, a princípio, foi aprovado por todos e veementemente rejeitado pela Warner japonesa, alegando um motivo até que plausível. O Japão foi um dos países que mais sofreram com a destruição causada pela II Guerra Mundial. A recuperação econômica japonesa foi lenta e somente em meados dos anos 60 é que o país começou desenvolver seus próprios produtos – a maioria deles voltada a brinquedos e pequenos equipamentos eletrônicos, que eram comercializados por um preço bem em conta para compensar a qualidade não tão boa. Por isso, a inscrição “Made In Japan”, que tempos depois seria sinônimo de qualidade e durabilidade, no início dos anos 70 ainda significava algo barato, porém descartável.

Os japoneses não queriam dar essa conotação negativa ao disco do Deep Purple e, mais uma vez, o pau quebrou entre a EMI, a Warner americana e a japonesa, que novamente ganharia essa queda de braço trazendo para si o título Live In Japan. No restante do mundo o nome Made In Japan teria dois significados: primeiro, que o disco havia sido feito no Japão; segundo que, por ser vendido como um álbum simples, o significado Made In Japannaquela época era que seria um produto barato. Além destes, havia um terceiro termo –”descartável”, já que tanto a banda como os chefões das gravadoras imaginavam que, mesmo sendo vendido com preço de álbum simples, aquele duplo ao vivo estava fadado a encalhar nas prateleiras. Eles acreditavam que seria um produto descartável e rejeitado. Que sorte que todos estavam errados!

BLIND EAR - SHAGRATH E SHADY BLUE

Blind Ear Heverton Souza

SHAGRATH E SHADY BLUE (CHROME DIVISION)

 

Por Heverton Souza / Fotos: Adriano Coelho

 

Shady Blue: OK, eu sei o que é! Shagrath: Essa é do melhor álbum, Nexus Polaris. (R.C.: Os dois erraram; vou lhes mostrar o que é). Shady: Ai!… Shagrath: Deixe-me ver isso (risos). Podia jurar que era um som do Nexus Polaris, do Covenant. Shady: Fomos pegos, você planejou isso, hein?! (risos) Shagrath: Galder é um grande parceiro nesses últimos dez ou mais anos. É um guitarrista muito talentoso, um ‘riffmaster’, mas desde que entrou no Dimmu Borgir não tem muito tempo para o Old Man’s Child. Shady: Acredito que ele vai lançar material novo em breve.”

Old Man’s Child – Felonies Of The Christian Art

In Defiance Of Existence

CLASSICOVER - 20TH CENTURY BOY

Por Ricardo Batalha

20th Century Boy 

Original: T. REX

Álbum: 20th Century Boy (single, 1973)

Cover: GIRLSCHOOL

Álbum: Play Dirty (1983)

Mesmo sendo um dos grandes nomes do Glam Rock inglês dos anos 70, a influência do T. Rex não se resumiu aos seguidores do Hard Rock, que utilizaram os elementos musicais, visuais e atitude de Marc Bolan & Cia. em seus trabalhos. Se 20th Century Boy foi regravada por Def Leppard, Bang Tango, Adam Ant, Kevin DuBrow, Pink Cream 69, Siouxsie And The Banshees e Buckethead, a banda inglesa Girlschool também criou a sua versão. “Nós éramos muito fãs de T. Rex, Slade e Sweet desde que começamos a tocar e sempre quisemos gravar alguma coisa deles”, conta a guitarrista e vocalista Kim McAuliffe. “Sabíamos que a música era muito popular e cheguei a escutar todas as versões gravadas por outras bandas, que também são muito boas. Mas tudo isso aconteceu porque a original é uma obra-prima”, acrescenta.

Em meados de 1972, Marc Bolan e o T. Rex vinham de seguidos singles de sucesso com Telegram SamMetal Guru e Children Of The Revolution, e entrou no ano seguinte com mais um single, desta vez 20th Century Boy, que saiu semanas antes do novo álbum, Tanx, e obteve a 3ª posição nas paradas de singles da Inglaterra. Curiosamente, o álbum não trouxe 20th Century Boyem seu tracklist original – ela somente foi incluída no relançamento em CD em 1994.

CLASSICREW / ACONTECEU...

Por Redação

ClassiCrew Redacao

1973

QUEEN

Queen

Antonio Carlos Monteiro

Não deixa de ser interessante notar como bandas consagradas que lançaram discos clássicos sofreram no começo de sua trajetória a mesa rejeição que tantos grupos iniciantes experimentam. Formado na Imperial College de Londres em 1968, somente no final de 1971 o Queen conseguiu entrar em estúdio para lançar seu primeiro disco – uma demo lançada em fevereiro daquele ano simplesmente não emocionou nenhuma gravadora.

Mesmo assim, Freddie Mercury (vocais e piano), Brian May (guitarra, piano e vocais), Deacon John (baixo) e Roger Meddows-Taylor (bateria e vocais) – sim, os dois últimos foram creditados assim no encarte – insistiram e, entre idas e vindas, ficaram dezembro de 1971 e de junho a novembro do ano seguinte trabalhando nas dez faixas do disco que se chamaria simplesmente Queen.

Mesmo assim, não foi um trabalho exatamente tranquilo. Pra começar, o acerto que a banda fez com o Trident Studio, de Londres, permitiu que a gravação fosse a custo zero. Só que, para isso, só podia usar o lugar no horário em que ele estava vazio – e isso era das 3h às 7h da manhã… Além disso, os quatro pretendiam usar as versões demo que haviam gravado, mas o produtor Roy Baker preferiu que elas fossem regravadas. Mesmo assim, houve vários conflitos entre a banda, já então perfeccionista, e o produtor até que o álbum chegasse ao seu formato final.

1983

DIO

Holy Diver

Antonio Carlos Monteiro

Não precisa ser um “expert” pra sacar: qualquer um que ouça músicas como Holy Diver ou Rainbow In The Dark (e isso para ficarmos em apenas dois exemplos) percebe de cara que estamos diante de um vocalista muito acima da média. Afinal, tudo o que faz um bom cantor está lá: afinação, timbre, alcance, poder de interpretação, carisma.

Foi justamente no disco de estreia de sua carreira solo que Ronnie James Dio forjou esses dois clássicos. Ele havia acabado de sair, de forma não muito amistosa, do Black Sabbath. Disposto a não ter ninguém mandando em sua carreira, como acontecera até então no Rainbow e no Sabbath, juntou-se ao baterista Vinny Appice (que havia saído junto com ele da banda de Tony Iommi), ao guitarrista Vivian Campbell e ao baixista Jimmy Bain. Apesar de a banda levar seu nome, Dio não adotou uma postura de “patrão”, preferindo trabalhar em conjunto com os novos parceiros: “O momento era perfeito para se montar uma banda. E tudo parecia se encaixar, todo mundo contribuía para e se esforçava para que o resultado fosse o melhor possível.”

O grupo passou os primeiros meses de 1983 no Sound City Studios, na Califórnia, para registrar o disco de estreia, que teve produção do próprio Dio.

1993

CARCASS

Heartwork

Maicon Leite

 Depois de uma sequência de lançamentos sangrentos que conquistaram os fãs de Death Metal e Grindcore, o Carcass optou por minimizar sua brutalidade, forjando para si uma sonoridade mais melódica e trabalhada, sem deixar de lado o peso e a agressividade. Gravado no Parr Street Studios em Liverpool, entre maio e junho de 1993, Heartwork possui uma qualidade sonora espetacular, podendo ser considerada mais uma obra-prima do produtor Colin Richardson, que novamente trabalhava com o grupo. Mas se não fosse a inspiração de Jeff Walker (baixo e vocal), Michael Amott e Bill Steer (guitarras) e Ken Owen (bateria), o Carcass não teria chegado nem perto do sucesso obtido com Heartwork, alcançando a 67º posição nas paradas inglesas, agradando a gravadora Earache.

Tal mudança mexeu com a cabeça dos fãs mais radicais que, acostumados à sonoridade doentia de Reek Of Putrefaction Symphonies Of Sickness, demoraram a assimilar o novo caminho trilhado pela banda. E se antes as capas traziam pedaços de corpos, agora a arte abstrata criada pelo escultor e designer H.R. Giger também anunciava uma mudança visual, abrindo um novo leque de opções para os britânicos.

A abertura com Buried Dreams enunciava com vigor essa nova fase, numa colaboração entre Steer e Walker, e que anos mais tarde acabaria influenciando a criação da banda mexicana Buried Dreams, que fez um belo cover dessa música.

COLLECTION - METAL CHURCH

Por Ricardo Batalha

Metal Church 

Quando uma banda lança dois discos de impacto seguidos, não importando em que categoria musical se encaixe, o que vem depois ou a coloca no mais alto escalão ou faz com que permaneça como ato intermediário. Apesar do caráter obrigatório para Metal Church e The Dark, a segunda opção foi a que ocorreu com a norte-americana Metal Church, formada no início dos anos 80 pelo guitarrista Kurdt Vanderhoof e que, bem nos primórdios, contou com o baterista Lars Ulrich – ele só não permaneceu porque voltou para Los Angeles e entrou no Metallica. Após uma breve passagem de Mike Murphy (vocal), o grupo se estabilizou com Vanderhoof e Craig Wells (guitarras), Duke Erickson (baixo), Kirk Arrington (bateria) e David Wayne (vocal). Já o nome Metal Church fora herdado do apelido dado pela turma de fãs da NWOBHM que frequentava o apartamento de Kurdt, localizado em São Francisco. Depois dos discos considerados obrigatórios, os problemas com drogas de Wyane e as mudanças de formação atrapalharam a sequência da carreira, mas obras com o vocalista Mike Howe – Blessing In DisguiseThe Human Factor e Hanging In The Balance – também apresentam força para entrar no rol de grandes álbuns do Heavy Metal.

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected].

Nesta edição:

Aneurose

Liberdade Ltda.

Morebeerdeath

Revolt Revolution

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Renovação constante

    Contrariando as previsões do fim do mundo no dia 21/12/2012, o ano novo chegou e entramos em 2013 com a ROADIE CREW do mês de janeiro apresentando uma série de detalhes diferentes em relação às edições publicadas nos dois últimos anos, sempre com o objetivo de aperfeiçoar a revista e manter os leitores cada vez mais satisfeitos com o produto do trabalho da nossa equipe. É importante ressaltar que o perfil editorial permanece intacto, com o foco centrado especificamente no Heavy Metal e no Classic Rock, valorizando a qualidade da informação veiculada. Levando em consideração a receptividade positiva que, felizmente, desfrutamos junto ao nosso público, não sentimos necessidade de uma reformulação generalizada, mas julgamos ser importante a modificação de alguns elementos de artes gráficas, com especial atenção no tratamento de imagens, sejam fotos ou ilustrações, sempre sob a responsabilidade e inspiração de nosso editor de arte, o Leandro de Oliveira.

    Entre as principais modificações está a utilização do logo da capa na versão horizontal (na cor amarela na ilustração acima). A versão vertical (na cor vermelha na ilustração) não será desativada, podendo ser utilizada sempre que for conveniente. O logotipo horizontal já vem sendo usados em nossas mídias eletrônicas, como na nossa página no Facebook (facebook.com/roadiecrewmag) e no canal no YouTube (youtube.com/roadiecrewmagtv). A seção “Cenário” passa a substituir a antiga “Roadie News”, que recentemente já vinha sofrendo adaptações, foi ampliada e passou a ser um espaço onde as informações são publicadas de modo mais detalhado e com fotos, além de também acomodar entrevistas curtas que requeiram agilidade na divulgação de alguma informação de interesse imediato. Foram inseridos dois novos quadros na página da “Roadie Mail” que agora compartilha o espaço com o box “Memória”, onde fazemos referência a uma matéria de destaque publicada em alguma das edições que fazem parte da nossa história, e o “Top 3”, onde serão listados mensalmente os três trabalhos preferidos de membros da equipe da revista. Neste quadro também passaremos a publicar os três álbuns prediletos do mês de alguns dos leitores que nos enviarem sua lista por e-mail. Anexo à seção “ClassiCrew” inserimos um resumo de notícias em “Aconteceu em…”, lembrando fatos da época retratada nos respectivos meses e anos dos álbuns comentados.

    Existem ainda outras pequenas modificações que certamente serão percebidas por aqueles leitores que se habituaram a nos acompanhar regularmente. Sugestões continuam sendo sempre bem-vindas e podem ser enviadas através dos nossos e-mails para contatos. Contamos também com a participação dos leitores na escolha dos “Melhores do Ano” de 2012, cuja votação será realizada através de formulário que poderá ser acessado na nossa página do Facebook.

         Desejamos que 2013 seja perfeito para os leitores, parceiros e músicos, enfim para todos os nossos amigos, e certamente o será com muito Rock e Heavy Metal como trilha sonora.

Airton Diniz

ETERNAL IDOLS: GLEN BUXTON

Por Antonio Carlos Monteiro

Glen Buxton (10/11/1947 – 19/10/1997)

 

“Ele fazia Keith Richards parecer um escoteiro-mirim”. Tudo bem que a perda de um amigo pode deixar a gente desnorteado, mas o baterista de Alice Cooper, Neal Smith, certamente exagerou nessa comparação entre Keith e seu ex-companheiro de banda, o guitarrista Glen Buxton. Mesmo assim, é impossível negar: se unirmos talento, visual, postura e até mesmo excessos, Glenn foi um autêntico rockstar.

Nascido no dia 10 de novembro de 1947 em Akron, Ohio, Glen Edward Buxton passou sua infância e adolescência na mesma cidade. Apesar de briguento e caladão (o típico “marrento”), Glen era conhecido por ser um garoto generoso e tremendamente protetor de sua irmã Janice, quatro anos mais nova. Em fevereiro de 1961, Tom Buxton, pai de Glen e funcionário da Goodyear, voltou do trabalho com uma notícia que parecia uma bomba: tinha sido convidado a assumir um novo cargo no trabalho, mas isso significaria uma mudança para todos. Foram dadas a ele duas alternativas: Pheonix, no Arizona, ou Alemanha. Como chefe de uma típica família americana, Tom não pensou duas vezes em escolher a primeira opção, o que teria reflexos imediatos no futuro de seu filho.

Em 1963, Glen, que já arranhava uma guitarra desde os 11 anos, foi matriculado na Cortez High School.

HIDDEN TRACKS: WILD DOGS

Por Ivanei Salgado

WILD DOGS

Origem: EUA

Época: Anos 80

Estilo: Heavy Metal

Formação clássica: Matt McCourt (vocal), Jeff Mark (guitarra), Deen Castronovo (bateria) e Dan Kurth (baixo)

Discografia: Wild Dogs (1983), Man’s Best Friend(1984), Reign Of Terror (1987), The Ring Of Blood (2006) e Live In San Francisco 1982 (2006)

A banda norte-americana Wild Dogs surgiu em meados de 1981, em Portland (EUA), através da união de Jeff Mark, Mick Zane, Pete Holmes e Matt McCourt. Até sua criação, o mais experiente era Matt McCourt, que havia passado por Rude Awakening e Violators, até que em 1981 formou o The Ravers ao lado do guitarrista Jay Reynolds, que posteriormente integraria o Malice e também passou pelo Metal Church. Com o The Ravers, McCourt lançou o álbum I Was A Teenage Rock-N-Rolleratravés da gravadora Matchbox.

Pouco tempo depois, os Ravers passaram por mudanças na formação com as entradas de Mick Zane (Malice), Pete Holmes (Black ‘N Blue) e Jeff Horton, músicos que acabaram gravando, ao lado de McCourt, uma demo de quatro faixas. No final de 1981, os Ravers encerraram as atividades e foi então que surgiu o Wild Dogs, que estreou no ano seguinte contando com McCourt, Dan Kurth, Jeff Horton, Pete Holmes e Jaime St. James (bateria). Esses músicos registraram uma demo de cinco músicas mas, justamente por serem mais tarimbados e envolvidos com outras bandas do meio, a formação não durou. Jaime St. James e Peter Horton se mudaram para Los Angeles para investir na carreira do Black ‘N Blue, que logo assinou com a Geffen Records.

LIVE EVIL: BLACK LABEL SOCIETY

BLACK LABEL SOCIETY

HSBC Brasil – São Paulo/SP
25 de novembro de 2012

Por Andréa Ariani / Fotos: Renan Facciolo

Parece que essa moda estranha de equipamentos perdidos, shows cancelados ou remarcados tem acontecido com frequência nas turnês brasileiras. Parte disso talvez ocorra pelo grande vaivém de bandas tocando toda semana ou no mesmo dia, como aconteceu neste 25 de novembro com shows de Arch Enemy e Creed acontecendo quase simultaneamente. E no mesmo dia, fomos conferir o Black Label Society, que voltou ao país e lotou o HSBC Brasil, em São Paulo. Na realidade, trata-se de um show sempre bastante esperado pela qualidade musical, virtuosismo e, sejamos sinceros, pelo grande destaque da banda: o guitarrista e vocalista Zakk Wylde.

A abertura ficou a cargo da banda carioca Tamuya Thrash Tribe e logo em seguida o BLS, hoje composto por Zakk Wylde, Nick Catanese (guitarra), John DeServio (baixo) e o novo baterista, Chad Szeliga, não demorou a subir ao palco. Apesar de Chad ter entrado na banda em 2011 e ter sido o terceiro a assumir o posto naquele ano, foi uma surpresa para todos a sua presença, já que o fato não fora noticiado antes.

Com um set contemplando todos os discos e fases da carreira, abriram com Godspeed Hellbound, seguida de Destruction Overdrive, mas o público foi à loucura com a execução de Bored To Tears, faixa de abertura do primeiro álbum.

LIVE EVIL: CAVALERA CONSPIRACY

CAVALERA CONSPIRACY

Cine Joia – São Paulo/SP

18 de novembro de 2012

Por João Luiz Zattarelli Jr. / Fotos: Denis Ono

O que aconteceu com o show do Cavalera Conspiracy, antes marcado para o dia 17 de novembro no Espaço das Américas junto com Ratos de Porão, Korzus e Krisiun foi, no mínimo, desrespeitoso com os fãs e as bandas escaladas. O que seria uma consagração do Metal nacional virou uma decepção devido à série de cancelamentos e, horas depois, adiamento e mudança duas vezes de local. O pior veio mais tarde ao ser anunciado que as outras bandas foram limadas, sendo “substituídas” pelo Worst. Mesmo assim, uma fila enorme se formou na porta do Cine Joia no domingo (18), mostrando que os fãs fizeram a sua parte.

Exatamente às 21h, o Hardcore cantado em português do Worst, que divulga seu ótimo álbum de estreia, Te Desejo Todo o Mal do Mundo, tomou conta do local, que já contava com bom número de presentes. Fernando Shaefer (bateria, ex-Korzus e outros), Thiago Monstrinho (vocal, Medellin, Presto? e Chorume), Douglas Melchiades (guitarra, One True Reason) e Ricardo Brigas (baixo, Musica Diablo, Broken Heads) tocaram um set curto, mas cheio de energia e foram muito aplaudidos.

A histeria tomava conta da pista já quase tomada e o verdadeiro caos se formou com a entrada do Cavalera Conspiracy, ou como alguns dizem, o Soulfly com Iggor Cavalera (bateria), já que três quartos da banda estavam no palco – Max Cavalera (vocal e guitarra), Marc Rizzo (guitarra) e Tony Campos (baixo).

LIVE EVIL: NIGHTWISH

NIGHTWISH

Credicard Hall – São Paulo/SP

12 de dezembro de 2012

Por Filippo Piovano / Fotos: Ricardo Ferreira

O show do Nightwish coincidiu com um importante jogo de futebol na capital paulista, o que criou trânsito por todos os lados. Assim, muita gente só chegou ao local do show no último minuto.

A abertura, com o septeto gaúcho Tierramystica, à primeira vista pode parecer um pouco estranha, afinal, não são lá muitas bandas de Metal que usam instrumentos folclore como ocarinas e charangos. Foi uma boa a abertura, com o grupo apresentando som claro e muita energia nas composições do álbum A New Horizon (2010).

Pouco depois das 22h, as cortinas se levantaram ao som de Crimson Tide tocando nos altofalantes. Os integrantes do Nightwish foram entrando individualmente, só fazendo crescer o ânimo do público. Assim que a banda estava completa em cena, começou Storytime, seguida pela mais pesada Dark Chest Of Wonders. Cada um dos fãs cantou junto, sem perder um verso sequer.

Antes de tocarem dois dos maiores sucessos, Wish I Had An Angel Amaranth, o baixista Marco Hietala apresentou a vocalista Floor Jansen. Como muitos sabem, Anette Olzon, que havia substituído a emblemática Tarja Trunen em 2007, deixou o grupo no meio da atual turnê de promoção do álbum Imaginaerum (2011).

LIVE EVIL: PARADISE LOST

PARADISE LOST

Carioca Club – São Paulo/SP

08 de Dezembro de 2012

Por Heverton Souza / Fotos: Guilherme Nozawa

Em 1995, ainda desconhecida do público brasileiro, a banda inglesa Paradise Lost fez sua primeira passagem pelo Brasil no festival “Philips Monsters Of Rock”. Ali surgiram alguns fãs e muitos outros vieram ao longo dos anos, o que trouxe o grupo de volta ao nosso país em 2006, 2008 e 2012. Comparar as apresentações é comum entre os fãs, mas é inegável que esta última foi uma das melhores pois juntando a casa, o belo set list e a boa performance dos músicos não teve como o público não se emocionar com o show.

Sem banda de abertura, o Carioca Club estava cheio na noite de sábado (08) para prestigiar os ingleses, que promovem Tragic Idol (2012). Apenas cinco minutos depois do horário previsto, a banda surgiu no palco com Widow, clássico de Icon (1993) que, para os que não pesquisam o set antes do show, foi uma grata surpresa. Honesty In Death fez a vez do já citado Tragic Idol.

Symbol Of Life (2002) dividiu o que vinha sendo a fase Pop do grupo e a de peso que veio depois, resgatando um toque do passado. Assim, ele une o lado mais comercial com certo peso e é um dos favoritos dos fãs, o que justificou a euforia dos fãs durante a execução de Erased.

O som de piano gerado por ‘sampler’ revelou que Enchantmentseria a próxima a emocionar os presentes. Soul Corageous veio em seguida e também foi uma grata surpresa, seguida por In This We Dwell Praise Lamented Shade.

MELHORES DO ANO - EQUIPE ROADIE CREW

Por Redação Melhores do ano escolhidos pela equipe de redatores e editores da Roadie Crew.

PLAYLIST - NIGEL GLOCKLER

Por Ricardo Batalha

Playlist – Nigel Glockler (bateria, Saxon) Ricardo Batalha

Conduzido por Ricardo Batalha

Wheels Of Steel: “Essa é o grande xodó de Biff (Byford)! Ele sempre faz questão de interagir com o público quando a tocamos. Engraçado que em algumas turnês não a apresentamos, mas voltamos atrás e agora ela está incorporada ao set.”

Álbum: Wheels Of Steel (1980)

POSTER - WHITESNAKE/LOVEHUNTER

Por Redação Whitesnake – Lovehunter, o álbum

RELEASES

Por Redação

Nesta edição:

Aeon
Anaal Nathrakh

Between The Buried And Me

Black Country Communion

Bury Tomorrow

Darkside

Dead Or Alive

Deceased

Destruction

Devin Townsend Project

Dokken

Down

Dreamscape

Fire Hunter

Fist Fight In The Parking Lot

Gamma Ray (DVD)

Gary Moore (DVD)

George Martin (DVD)

Goatlove

Grave Digger

Headbangers Open Air 2011  (DVD)

Hexen

Imagery

Imminent Attack

Imperium Infernale

Jimi Jamison

Krampus

Lacerated And Carbonized

Masachist

Metallica (DVD)

Mob Rules

Nattfog

Neutron Hammer

Nuclear Death Terror

Oiltanker

Rancid Flesh

Re-Machined – Tribute Deep Purple’s Machine Head

Sacred Steel

Sad Theory

Soundgarden

St. Madness

Still Living

Tank (DVD)

The Faceless

The Great Old Ones

The Who (DVD)

Therion

Vicious Rumors

Von

Wodensthrone

Yngwie Malmsteen

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

LED ZEPPELIN 1

Vocês fecharam o ano com chave de ouro com a reportagem do Led Zeppelin. Trouxe vários assuntos que eu curti muito e que já estava esperando ver, inclusive a matéria da capa e ressaltaram a história dos caras e o DVD do show Celebration Day. Teve o “Blind Ear” com o Silvio Lopes do King Bird, cara muito gente boa. Eu conheço o King Bird desde que começou e via muito o show dos caras no Manifesto Bar. Teve a reportagem do Rival Sons, essa banda é muito boa – não sei se todo mundo conhece, mas é o que vocês colocaram na entrevista, lembra um estilo Led para o futuro. Enfim, curti inclusive o “Collection” do Journey. Peguei meu CD Frontiers esses dias e estava tendo um momento nostálgico da época áurea dos caras. Pensei: ‘Vou mandar um e-mail para a ROADIE CREW fazer um ‘Collection’ dos caras.’ Está aí, nem precisei, vocês leram meus pensamentos! Achei show de bola o “Stay Heavy Report” falando da cerveja do Sepultura e Do kit de natal da cerveja dos caras. A todos da redação, um feliz natal e uma boa entrada de ano! Me despeço ao som de Separate Ways do Journey. Grande abraço.

Daniel Gallotti (Santos/SP)

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

BARGE TO HELL – NAVEGANDO PARA O INFERNO!

Colaboração e fotos: Patrick Nicholas Korb

Após realizar cobertura de festivais como “Wacken Open Air”, “Hellfest” e “Tuska”, além de outros shows em terras estrangeiras, o programa Stay Heavy estreou no mês de dezembro uma cobertura em águas internacionais, no cruzeiro/festival “Barge To Hell”.

Como o próprio nome sugere, o evento ocorrido entre os dias 2 e 7 de dezembro reuniu dezenas de bandas do segmento mais extremo do Metal, englobando basicamente Thrash, Death e Black Metal. Os brasileiros Sepultura, Krisiun e Seita (que moram na Holanda), além de Exodus, Behemoth, Possessed, Enslaved, Sodom, Mayhem e Brujeria, só para citar alguns, estavam entre as mais de quarenta bandas do cast.

O itinerário do cruzeiro, que saiu de Miami/Flórida (EUA) rumo a Nassau, nas Bahamas, era o menos importante para quem escolheu fazer parte dele. Todos queriam estar ali para curtir muito Heavy Metal, fazendo sol ou chuva. Felizmente, apesar das nuvens negras que acompanharam parte da viagem, não choveu.

O Sepultura foi uma das principais atrações.

CENÁRIO

Por Redação

Cenário

TURISAS: NOVO ÁLBUM E SHOWS NO BRASIL

A banda finlandesa Turisas, um dos grandes nomes do Folk/Viking Metal da atualidade, aportará no Brasil para duas apresentações em março. Além disso, está gravando o sucessor do bem sucedido Stand Up And Fight (2011). E nesse período de alta produção, o fundador e vocalista Mathias “Warlord” Nygård arrumou um tempinho para conceder uma entrevista à ROADIE CREW e contar um pouco sobre os novos rumos do grupo com o novo trabalho, além de sua alegria em poder tocar em nossa terra e também sobre a importância de suas letras.

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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