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Edição #171

R$29,00

A certa altura da carreira, muitas bandas tentam se reinventar renegando o estilo que as tornou populares. Mas não o Saxon. Após Call To Arms (2011), o grupo apresenta seu vigésimo disco, Sacrifice, que está sendo aclamado por todos…

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SAXON

Por Ricardo Batalha e Steven Rosen

O TEMPO VOA

A certa altura da carreira, muitas bandas tentam se reinventar renegando o estilo que as tornou populares. Mas não o Saxon. Após Call To Arms (2011), o grupo apresenta seu vigésimo disco, Sacrifice, que está sendo aclamado por todos. Nesse trabalho, o vocalista Biff Byford em pessoa falou para os guitarristas Doug Scarratt e Paul Quinn, o baterista Nigel Glockler e o baixista Nibs Carter “olharem para nosso material antigo como inspiração”. Eles então se basearam em antigas com composições para criar petardos como Wheels Of Terror, Stand Up And Fight e Warriors Of The Road. Chamaram Andy Sneap (Megadeth, Opeth, Killswitch Engage) para ajudá-los a reproduzir aquele som vintage que buscavam e conseguiram isso com louvor. As guitarras, com riffs palhetados, se sobressaem em vez de estarem soterradas pela compressão e a voz soa alta e “na cara”. Biff e Nigel conversaram com a ROADIE CREW e falaram sobre Sacrifice, os discos antigos e o sentimento de estar prestes a completar quarenta anos de carreira.

ANTHRAX

Por Guilherme Spiazzi

BOAS INFLUÊNCIAS

Gravar covers não é novidade para o grupo norte-americano Anthrax que, desta vez, lançou um EP composto somente por clássicos dos anos 70. A banda, que em 2011 lançou o tão aguardado Worship Music, continua na estrada promovendo o disco e encontrou neste EP, intitulado Anthems, uma forma de ganhar mais um impulso. No meio do caminho, o guitarrista Rob Caggiano decidiu sair e a busca por um substituto foi imediata. Se o Anthrax não tivesse passado por inúmeras dificuldades em sua extensa carreira, talvez isso pudesse ter sido um problema. Mas não foi. Eles seguem firmes e o momento atual se resume a shows e planejamento. Confira o que o baterista Charlie Benante tem a dizer sobre o que anda acontecendo, o que vem pela frente e se ele continua na banda.

CIRCLE II CIRCLE

Por Guilherme Spiazzi

EM SUA MELHOR FASE

Apesar da constante troca de integrantes, o vocalista Zak Stevens nunca deixou de manter a sua banda ativa e está sempre lançando álbuns e fazendo turnês. O mais novo disco, Seasons Will Fall, mosta um Circle II Circle coeso e cheio de energia, dando a entender que o grupo, atualmente formado por Zak, Mitch Stewart (baixo), Bill Hudson (guitarra, Emphatic, ex-Cellador), Christian Wentz (guitarra, Future’s End), Adam Sagan (bateria) e Henning Wanner (teclados, White Lion), vive um de seus melhores momentos. O que começou como um projeto entre Zak, Jon Oliva e Chris Caffery não parou mais e tem feito a alegria de muitos fãs deles e daqueles que ainda guardam memórias do vocalista cantando no Savatage. É impossível falar com Zak sem associar as duas bandas e Zak não se intimida ou acha ruim. Confira nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW o que anda acontecendo com o Circle II Circle e o que a banda prepara de especial para este ano.

DOWN

Por Claudio Vicentin

UMA BANDA DE MUITA ATITUDE!

Com a ideia de não soltar um álbum completo mas ir colocando no mercado EPs com uma média de cinco a seis faixas cada, o Down lançou o primeiro deles, Down IV Part I – The Purple EP. Para falar mais obre esse e muitos outros assuntos, fomos atrás do vocalista Phil Anselmo. Conversar com Phil é uma aventura, pois não dá para saber exatamente a que caminho ele o levará. Esqueça sua pauta!

FINSTERFORST

Por Luciano Krieger

O INCANSÁVEL SOM DA FLORESTA

Ao desenvolver seu próprio estilo, classificado como Black Forest Metal, a banda alemã Finsterforst vem ganhando atenção de público e mídia. Fugindo dos estereótipos presentes no Folk e no Pagan Metal de hoje, o septeto promove seu terceiro ‘full lenght’, em que busca uma fórmula mais consistente e pesada para transmitir sua visão de mundo e o que vivencia em sua terra natal, Schwarzwald, no estado de Baden-Württenberg. Conversamos com o líder, mentor e principal compositor, Simon Schillinger (guitarras), e com Cornelius “Wombo” Heck (bateria) para entender um pouco mais deste estilo, além de destacar suas opiniões acerca da modernidade.

FOCUS

Por Steven Rosen

PROGRESSIVO EM ALTA

Dá pra contar nos dedos a quantidade de bandas que conseguiram emplacar sucessos instrumentais. Agora, tente lembrar de alguma que tenha três grandes sucessos instrumentais e só um nome vai vir à sua mente: Focus. No início dos anos 70, a banda obteve enorme sucesso com House Of The King, Hocus Pocus e Sylvia, temas instrumentais movidos a órgão Hammond, intervenções de flauta e, é claro, iodelei (N.T.: forma de vocalização em que sílabas onomatopeicas são repetidas rapidamente). Já faz um bom tempo que a banda estourou em termos de sucesso, mas ultimamente o grupo holandês liderado pelo organista, flautista e vocalista Thijs Van Leer tem se encarregado de promover uma volta do Rock Progressivo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil. E em meio a esse ressurgimento, o Focus lançou mais um disco, Focus X, seu primeiro trabalho de estúdio em seis anos. Fomos conversar com Thijs, que falou sobre o novo disco, o material antigo e sobre o novo guitarrista da banda, Menno Gootjes.

HATRIOT

Por Ricardo Batalha

THRASH EM FAMÍLIA

O norte-americano Steve “Zetro” Souza vem provando que tem força suficiente para ser lembrado por seu próprio trabalho e não somente ser visto como ex-integrante de Exodus e Legacy. Oriundo da cena do Thrash Metal da Bay Area, o vocalista reapareceu em grande estilo com o álbum de estreia do Hatriot, Herores Of Origin. Trabalhando ao lado de seus dois filhos – Cody Souza (baixo) e Nicholas Souza (bateria) – e dos guitarristas Kosta Varvatakis e Miguel Esparza, Zetro tem consciência de que, apesar dos elogios ao disco de estreia, o Hatriot ainda tem um longo caminho pela frente. Entretanto, poucas vezes um artista conceituado transpareceu estar tão radiante e orgulhoso com um novo projeto. Confiante, ele falou de forma efusiva com a ROADIE CREW e explicou como é tocar com seus filhos.

HELLOWEEN

Por Claudio Vicentin

AS VÁRIAS FACETAS DE UMA REFERÊNCIA

Pioneiros no Power Metal e Heavy Metal Melódico, os alemães do Helloween já atravessaram muitas barreiras e hoje continuam a gravar álbuns que mantêm sua base fiel de fãs e ainda conquistam novos seguidores. Suas melodias inconfundíveis, aliadas às levadas mais rápidas e vocais altos, já deixaram alguns clássicos para a eternidade, como os inigualáveis Keeper Of The Seven Keys, Pt. 1 (1987) e Pt. 2 (1988). Neste novo trabalho, Straight Out Of Hell – décimo sexto de estúdio –, a banda trouxe as melodias dos anos 80 que, misturadas com um som agressivo e atual, fazem dele mais um álbum que a deixa em evidência em muitas partes do mundo, incluindo o Brasil, que sempre a recebeu de braços abertos. Conversamos com o vocalista Andi Deris para saber mais sobre esse novo trabalho e outros assuntos sobre um dos grandes orgulhos do Metal da Alemanha.

JEFF SCOTT SOTO

Por Ricardo Batalha

ÁGIL E COMPETENTE

Sempre envolvido com algum projeto, gravações e shows, o norte-americano Jeff Scott Soto mantém uma sequência impressionante de lançamentos em seus quase trinta anos de estrada. Após soltar mais um disco solo, Damage Control, no ano passado, ele reaparece agora com o segundo trabalho do W.E.T., Rise Up, no qual atua ao lado de Robert Såll (o “W” do Work Of Art), Erik Mårtensson (o “E” do Eclipse) – Soto seria o “T” do Talisman – e de Magnus Henriksson e Robban Bäck, ambos do Eclipse. Na entrevista a seguir, além de destacar os trabalhos mais recentes, o vocalista fala de seu envolvimento com músicos brasileiros e do provável retorno do Talisman, além, é claro, da capiroska.

KING OF BONES

Por Thiago Rahal Mauro

TÉCNICA, DIVERSÃO E ROCK

A banda paulistana King Of Bones vem obtendo ótima repercussão com o disco de estreia, We Are The Law, principalmente pelo fato de os músicos unirem o que o brasileiro mais gosta no mundo da música pesada: o Hard Rock e o Heavy Metal. Formado por Júlio Federici (vocal), Rene Matela (guitarra), Rafael Vitor (baixo) e Renato Nassif (bateria), o grupo ganha força a cada resenha internacional e a aceitação por parte do público brasileiro veio logo com o lançamento. Simpáticos e muito solícitos, os músicos contaram à ROADIE CREW detalhes do disco de estreia e muito mais.

SOILWORK

Por Claudio Vicentin

CONSEGUINDO NOVAMENTE SER UMA BANDA

A carreira discográfica do Soilwork começou com os álbuns Steelbath Suicide (1998) e The Chainheart Machine (2000). Mas a banda tem uma trinca de álbuns lançados no início dos anos 2000 que definiu seu estilo e a fez despontar em todo o mundo: A Predator’s Portrait (2001), Natural Born Chaos (2002) e Figure Number Five (2003). Após esse período, problemas internos começaram a despontar com a falta de empenho de seu principal compositor e um dos fundadores da banda, Peter Wichers. Já em Stabbing The Drama (2005) isso ficava visível e sua saída foi inevitável. Sworn To A Great Divine (2007) foi o primeiro álbum sem o guitarrista e não obteve um resultado para o nível em que a banda sueca se encontrava, além de trazer um som mais direto e voltado para o Thrash Metal. Para o álbum seguinte a banda contou com o retorno de Peter Wichers e lançou The Panic Broadcast (2010), que se não é um trabalho espetacular, trouxe de volta muitos elementos que fizeram o Soilwork ser reconhecido. O retorno de Peter Wichers pode ter acontecido pela falta de confiança do vocalista Björn ao não ter ao seu lado seu parceiro de composição. Mas, após Peter sair novamente em 2012, a banda se superou de vez e esse com certeza esse problema é passado. A maior prova é o novo álbum, The Living Infinite, um álbum duplo de músicas impactantes que traz um Soilwork tão bom ou até melhor que no começo dos anos 2000. Falar com o vocalista Björn “Speed” é perceber que a banda está de volta, com muita vibração positiva e com um desejo enorme de tocar esse novo CD ao vivo. Confira.

SOUNDGARDEN

Por Steven Rosen

DE VOLTA AO TRABALHO

King Animal é o primeiro disco que o guitarrista Kim Thayil gravou com seus parceiros do Soundgarden em dezesseis anos. Foi em 1996 que Kim, Chris Cornell (vocal), Ben Shepherd (baixo) e Matt Cameron (bateria) lançaram Down On The Upside para em seguida entrarem num retiro de praticamente uma década e meia até voltarem para um único show em abril de 2010. O sucesso da apresentação rendeu convites para outros shows e deu início às conversas sobre a gravação de um novo disco. Para antecipar o novo lançamento, a banda lançou a coletânea Telephantasm (2010) e o ao vivo Live On I-V (2011) com gravações da tour de 1996. Nesta conversa com a ROADIE CREW, Thayil conta todas as histórias que envolveram o novo disco.

SPARTAN WARRIOR

Por Ricardo Batalha

O ‘LADO C’ DA NWOBHM

Quanto mais se explora a New Wave Of British Heavy Metal, mais se entende que o movimento mudou, realmente, os padrões da música pesada. Tanto é verdade que diversas bandas sequer sabiam que estavam incluídas nele. Das cinzas do Deceiver surgiu o Spartan Warrior, criado em 1980 na cidade de Sunderland, mesma região que revelou o Battleaxe. Após entrar com duas faixas na coletânea Pure Overkill (1983), o grupo fez sua estreia com o álbum Steel ‘N Chains, mostrando semelhanças com o Saxon. O segundo trabalho, Spartan Warrior, saiu em 1984 pela gravadora Roadrunner, mas a banda se desfez no ano seguinte. Quinze anos depois, quatro dos integrantes originais – Dave Wilkinson (vocal), Neil Wilkinson (guitarra), Tom Spencer (baixo) e Gordon Webster (bateria) – se reuniram e soltaram o álbum Behind Closed Eyes, que passou despercebido. Porém, a situação atual é outra. Mesmo com mudanças de formação, o vocalista Dave Wilkinson conta, na entrevista a seguir, que vive seu melhor momento e adianta que planeja lançar um novo trabalho ainda neste ano.

SYMBOLICA

Por Guilherme Spiazzi

PRESSÁGIO DE SUCESSO

Algumas bandas conseguem em seu primeiro lançamento mostrar direcionamento, profissionalismo e vontade de fazer as coisas acontecerem. Mas isso não vem do acaso. Por trás existe muita experiência e vontade. Tudo isso começou anos atrás com uma banda local chamada Enforcer que, querendo alçar voos mais altos, viu a necessidade de uma mudança geral. Foi com essa premissa que o Symbolica, formado em Urussanga (SC), surgiu e em menos de um ano tem conseguido se destacar nacionalmente e internacionalente. A banda formada por Gustavo “Gus” Monsanto (vocal, ex-Revolution Renaissance, Adagio), Zeka Jr. (guitarra), Diego Bittencourt (guitarra e backing vocal), Lucas Pavei (baixo) e Marcelo Moreira (bateria, Almah, Burning In Hell) estreou muito bem em 2012 com o lançamento de Precession e agora se prepara para dar continuidade à divulgação do seu ‘debut’ em 2013. Confira nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW o que Gus, Diego e Zeka têm a contar sobre esse primeiro grande passo.

THE 69 EYES

Por Thiago Sarkis

O DÉCIMO ÁLBUM

Back In Blood (2009) foi uma bela aposta do The 69 Eyes em um Rock’n’Roll/Hard Rock mais visceral e agressivo, influenciado claramente pelos grandes conjuntos norte-americanos dessa vertente. Ainda que bem recebido, o disco fez com que alguns fãs sentissem falta de toques mais incisivos de Gothic Rock, elementos corriqueiros e aclamados em lançamentos do quinteto finlandês. Para estes, X (2012) cai como uma luva. Mais leve, com baladas e uma boa dose de melancolia, o trabalho recobra muito daquilo que se ausentou no compacto que o precedeu. Para além de tudo isso, o CD tem alto valor simbólico para o grupo, uma vez que se trata de seu décimo lançamento de inéditas em estúdio. A fim de obter maiores informações sobre o álbum, falar de passadas e futuras turnês no Brasil e de tudo que se refere a The 69 Eyes, conversamos com o vocalista Jyrki 69.

BACKGROUND SODOM - PARTE 3

Por Ricardo Batalha

Colaborou Silvio Cesar Brandespin

Masquerade In Blood

Já adaptado, o guitarrista Dirk “Strahli” Strahlimeier começou a trabalhar com Tom Angelripper e Atomic Steif nas composições para o álbum seguinte, Masquerade In Blood. Mas não apenas um novo integrante estrearia com o Sodom, pois a banda escolheu fazer as gravações ao lado de Uli Pösselt, que também vinha da área do Ruhr, em Gelsenkirchen, e havia trabalhado com Axel Rudi Pell, Rage, Massacra, Thanatos e outros.

O início das gravações em estúdio se deu em janeiro de 1995 e, embora haja discordância no quesito qualidade de gravação, o álbum foi lançado em junho e obteve bom respaldo do público. O cover da vez foi para Let’s Break The Law, da banda Punk inglesa Anti-Nowhere League, um título que infelizmente teve ampla relação com a situação passada por Strahli logo após as gravações. “Strahli foi preso logo após as gravações. Ele sempre teve envolvimento com drogas e essa foi a causa de sua prisão. O pior é que foi condenado por vários anos, já que isso aqui na Alemanha não é brincadeira”, relembra Angelripper.

O caos se instalou no Sodom, pois, como se não bastasse estar com um guitarrista preso, o baterista Atomic Steif também resolveu deixar o grupo, fazendo sua despedida pela gravadora SPV com Masquerade In Blood.

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

ANOS 70, A ÉPOCA DE OURO DOS ÁLBUNS AO VIVO (Final)

A MORTE DO ROCK’N’ROLL

Sabemos que a grande maioria dos leitores da ROADIE CREW nem era vivo nos idos de 1977 e 1978. Mas quem viveu aquele período deve se lembrar do furor causado pela onda Disco, que assolou o planeta até quase o final da década. Desde os primórdios do Rock’n’Roll, com a explosão de nomes como Bill Halley e Seus Cometas, Elvis Presley, Chuck Berry, Little Richard e Jerry Lee Lewis, entre outros, a morte do estilo foi anunciada diversas vezes. Vieram Beatles, Rolling Stones, The Who e o Rock sempre dava o troco aos mais céticos. Porém, a onda dos ‘Embalos de Sábado À Noite’ chegou a botar medo. Ao redor do mundo, casas noturnas que contavam com musica ao vivo, independentemente do estilo, eram convertidas em discotecas concorridas, deixando desempregados milhares de músicos. Vale lembrar que no Brasil a coisa não foi diferente. Se ser músico profissional por aqui sempre foi difícil, a chegada da onda Disco tornou a vida desses guerreiros ainda pior.

Para conturbar ainda mais, o Punk Rock chegava com os dois pés na cara da frescura proclamada pelos bens vestidos e perfumados apreciadores dos ‘Embalos De Sábado À Noite’ e, em meio a tudo isso, os executivos das grandes gravadoras se botaram a repensar suas diretrizes.

BLIND EAR – DIEGO NOGUEIRA

Por Heverton Souza

Blind Ear – Diego Nogueira Sábio (Blasthrash e Anthares)

Texto e fotos: Heverton Souza

“Está com cara de disco novo de banda velha. (R.C.: É mais ou menos isso!). É o John Bush cantando, não é? (R.C.: Isso mesmo). É Armored Saint novo? (R.C.: Não, é o Anthrax). Cara, eu viajo muito nesses Anthrax mais novos. Mas é de que álbum? (N.R.: Mostramos a capa). Ah, é do Sound Of White Noise. Eu tenho esse disco, mas não devo escutá-lo há anos. Aliás, é o único da fase Bush que gosto.”

Anthrax – Invisible

Sound Of White Noise

CLASSICOVER - IT THE TRUTH BE KNOWN

Por Christiano K.O.D.A.

If The Truth Be Known

Original: NAPALM DEATH

Álbum: Harmony Corruption (1990)

Cover: INGROWING

Álbum: Heads Or Tails (EP, 2012)

Falou em Grindcore, falou em Napalm Death. Essa obviedade se sustenta pelo fato de os ingleses serem considerados um dos criadores do estilo e pela constatação de que até hoje, mesmo com algumas experimentações ao longo de sua história, continuam infernizando o underground como poucos.

O quarteto começou sua carreira barulhenta com dois clássicos absolutamente indispensáveis para os amantes do som extremo, Scum (1987) e From Enslavement To Obliteration (1988). O que se seguiu no ‘full lenght’ seguinte talvez tenha sido o primeiro momento de virada do grupo. Em 1990, o disco Harmony Corruption marcou não somente as estreias do lendário vocalista Mark “Barney” Greenway e dos guitarristas Mitch Harris e Jesse Pintado – falecido em 2006 –, como uma mudança na direção de sua música. Ao som característico, uma altíssima dose de Death Metal foi incorporada. Mas o fato é que o álbum gerou mais notabilidade para a banda. “Estávamos no lugar certo e na hora certa, já que a música estava passando por uma mudança e as pessoas estavam procurando pela próxima coisa extrema. Honestamente, não estávamos tentando calcular o quanto de atenção ou o quão grandes poderíamos ser. Nós só queríamos fazer música rápida, nos divertir e colocar alguns pensamentos sobre a mesa”, declara Barney.

Dentre as boas composições do álbum, duas se destacaram de imediato: Suffer The Children, obrigatória em qualquer show dos britânicos, e If The Truth Be Known, levemente ofuscada pela primeira, mas ainda assim tida como hino pelos fãs.

CLASSICREW MONTROSE/SAVATAGE/AEROSMITH

Por Redação

1973

Montrose

Montrose

Antonio Carlos Monteiro

Ao contrário do que acontece com a esmagadora maioria dos aspirantes ao sucesso no cruel mundo do Rock, o quarteto Montrose não precisou se submeter às agruras de bater de porta em porta mendigando uma oportunidade para mostrar seu trabalho. Afinal, em 1973 o guitarrista Ronnie Montrose já tinha (com justiça, diga-se) um nome respeitado e uma carreira consolidada como músico de estúdio e por acompanhar alguns dos mais saudados artistas da época, como Edgar Winter. Assim, quando ele resolveu montar sua própria banda não foi difícil dar os primeiros passos.

O primeiro deles foi montar o time que o acompanharia. Para a cozinha ele chamou Bill Church (baixo) e Denny Carmassi (bateria), enquanto que os vocais ficaram por conta de um cantor ainda iniciante que assinava Sam Haggar – não demoraria para ele incluir duas letras no final de seu primeiro nome e se tornar exatamente quem você está pensando…

O produtor de seu trabalho de estreia também era um conhecido dos tempos de estúdio: Ted Templeman, que se impressionou com as demos que a banda produzira e, como trabalhava na Warner Bros., descolou um contrato para o quarteto.

1983

Savatage

Sirens

Maicon Leite

Com o Avatar mudando o nome para Savatage em 1983 e já com várias músicas na bagagem, iniciou-se uma nova saga em nome do Heavy/Power Metal. À frente estava o eterno líder, Jon Oliva, mas os demais integrantes estavam igualmente ralando em busca de um bom contrato. Além disso, iam moldando a sonoridade, inicialmente baseada num Metal pesado e agressivo, bem diferente daquele som apresentado em seus últimos discos.

Mantendo a mesma formação do Avatar – Jon Oliva (vocal e teclado), Criss Oliva (guitarra), Keith “Thumper” Collins (baixo) e Steve “Doc” Wacholz (bateria) –, o Savatage lançou mais algumas demos até que a gravadora Par Records – que já havia lançado o single City Beneath The Surface do Avatar – decidisse investir pesado no quarteto. Os músicos então entraram no famoso estúdio Morrisound, localizado na cidade natal da banda, Tampa, na Flórida (EUA), para registrar as nove faixas contidas em Sirens.

Usando os apelidos de Shrieks Of Terror (Jon), Metalaxe (Criss), The Bottom End (Keith) e Barbaric Cannons (Steve) para definir suas funções, o grupo demonstrou muita experiência ao registrar este clássico, começando pela indefectível faixa título, de vigor impressionante e com seus dedilhados únicos e riffs soberbos.

1993

Aerosmith

Get A Grip

Guilherme Spiazzi

O início da década de 90 foi provavelmente um dos perídos mais fascinantes do mundo do Rock, época em que várias bandas lançaram álbuns que se tornaram verdadeiros marcos em suas carreiras. O Aerosmith vinha de uma sequência de bons resultados e as expectativas eram altas após o multiplatinado Pump (1989). Assim, a banda voltou ao mercado com um disco desafiador e que provou ser um sucesso, encerrando em alta a parceria com a Geffen Records.

Get A Grip contou com um investimento de peso, trouxe a coloboração de gente famosa como Don Henley (Eagles), Lenny Kravitz e Desmond Child, e foi mais uma vez produzido pelo renomado Bruce Fairbain, com quem a banda trabalhara nos dois lançamentos anteriores. O álbum tinha tudo para dar certo – e deu. Apesar de a crítica especializada ter alfinetado o álbum, dizendo por exemplo que soava previsível e que Livin’ On The Edge parecia com Bon Jovi, ele alcançou a primeira posição na parada de sucesso da Billboard e foi Disco de Platina por sete vezes, somando mais de vinte milhões de cópias vendidas ao redor do mundo atualmente.

O trabalho abre com uma faixa meramente introdutória em que foram utilizadas partes do sucesso Walk This Way, versão Aerosmith com Run-DMC, e o que se ouve na sequência são riffs empolgantes e um ‘groove’ contagiante, além de baladas e sacadas propositalmente endereçadas para as rádios.

O plano era lançar doze faixas, mas a gravadora não ficou satisfeita com o resultado e exigiu que a banda voltasse para o estúdio, resultando no álbum que ficou mundialmente conhecido.

COLLECTION – D.R.I.

Por Maicon Leite

O que acontece quando quatro garotos sujos, podres e imbecis se unem pra fazer música? O resultado disso é a criação de uma das maiores bandas de Crossover já existentes, hoje totalizando uma carreira de três décadas com uma quantidade absurda de clássicos registrados, tornando-se referência para a molecada que curte boné com aba levantada, muita velocidade e shows eletrizantes. O Dirty Rotten Imbeciles, ao lado do Suicidal Tendencies, está no topo do gênero, unificando de forma perfeita Metal e Hardcore. O surgimento da banda se deu em 1982 e foi involuntariamente batizado pelo pai dos irmãos Kurt e Eric Brecht, que ao chegar do trabalho de madrugada se deparava com o ensaio barulhento deles e gritava: “Vocês são um bando de sujos, podres e imbecis!”, ganhando assim o apelido de “Madman”. Essa primeira formação contava com Kurt nos vocais, Eric na bateria, Spike Cassidy na guitarra e Dennis Johnson no baixo, responsáveis por dar o pontapé inicial nesta máquina propagadora de ‘moshs’. Vários fatos interessantes permeiam a carreira da banda texana, que foi pioneira ao criar seu site oficial em 1998, além de passar maus bocados em sua primeira turnê brasileira, quando um dos shows acabou em pancadaria. Mas como essa é outra história, vamos nos concentrar em sua música, rápida e rasteira.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Projeto paralelo: diversão, necessidade ou fuga?

A revolução cultural que transformou o mundo a partir da década de 60 teve a música como um dos principais meios de propagação de uma nova forma de comportamento e de relacionamento entre pessoas de diferentes gerações, e o Rock se tornou o veículo perfeito para servir e dar identidade a uma nova linguagem universal. O cenário musical também sofreu modificações e foi nessa época que começou a se expandir significativamente a formação de grupos musicais com a estrutura básica necessária para tocar Rock. O formato de “banda” – na época chamado de “conjunto” – passou a assumir enorme importância no mercado fonográfico. Os grandes astros individuais, que apenas interpretavam músicas de autores diversos e eram acompanhados por orquestras ou por conjuntos anônimos, passaram a compartilhar a atenção dos fãs e as paradas de sucesso com as bandas que compunham, tocavam e cantavam sua própria música.

As bandas dominaram o mundo do Rock, e o trabalho em grupo mostrou ser a forma mais adequada para o aprimoramento da arte de fazer música. É fato que, na grande maioria dos casos, a criação normalmente se concentra em dois dos membros da banda, mas quando o grupo é coeso sempre existe alguma contribuição dos demais componentes.

A formação de uma banda pode ser considerada como um compromisso mais exigente que a constituição de uma sociedade. Chega a ser uma espécie de casamento, pois as atividades desenvolvidas pelos músicos demandam um nível de convivência muito intensa, que em determinadas situações forçam o grupo a viver literalmente junto por longos períodos. Na fase de início de carreira é comum o compartilhamento de residência em espécie de “república” onde, além de morar, podem ensaiar, estudar e, principalmente, economizar algum dinheiro. Mesmo depois de construir uma carreira estável, as fases de trabalho de composição, de gravação, ou as viagens em longas turnês, obrigam presença constante ao lado dos companheiros de banda.

Mas, como em todo tipo de união, por mais profundo que seja o sentimento de amizade e confiança mútua, sempre ocorre algum desgaste com o passar dos anos. E os sinais de eminente ruptura podem se manifestar das mais diferentes maneiras. Uma das formas mais claras de se demonstrar que as coisas não estão bem com determinada banda é quando algum dos membros decide criar algum projeto paralelo ou trabalho solo. As justificativas são sempre parecidas e constantemente citadas: “tocar por diversão, para fazer algo diferente”. Isso é pura traição, significa que o músico não se diverte mais fazendo o que sempre fez no seu grupo original. Fica claro que está cansado da sua banda, e de seus parceiros. O melhor seria pedir o boné e dar no pé.

Existem algumas situações em que a motivação é diferente, e isso normalmente acontece quando um músico participa de algum projeto, mas mantém sua banda principal como a prioridade absoluta. Shagrath, por exemplo, se dedica ao Chrome Division, mas mantém o foco permanentemente no Dimmu Borgir.

Airton Diniz

ETERNAL IDOLS - CLIVE BURR

Por Antonio Carlos Monteiro

CLIVE BURR (08/03/1957 – 12/03/2013)

“Ele foi o melhor baterista que passou pelo Iron Maiden. Veja, nada contra Nicko (McBrain). Tecnicamente, Nicko é bem melhor que ele. Mas ele tinha uma pegada que não se aprende na escola.” Quem disse essa frase, lá em meados da década passada, foi ninguém menos que Bruce Dickinson. E o sujeito a quem ele se referia era um baterista londrino chamado Clive Burr.

Nascido em 8 de março de 1957, Clive se interessou por música no início da adolescência e, como praticamente todo baterista, montou seu primeiro instrumento juntando sucata que achou em casa. Tinha 15 anos quando ganhou sua primeira bateria de verdade e logo iniciava uma carreira semiprofissional, inspirado principalmente no Hard Rock e no à época incipiente Heavy Metal – Ian Paice (Deep Purple) sempre foi sua maior influência.

Não demorou para começar a tocar com várias bandas e o final da década de 70 o pegou atrás do kit do Samson, um dos principais nomes da New Wave Of British Heavy Metal. No final de 1979, Clive recebeu um telefonema de um guitarrista chamado Dennis Stratton, que tocava numa promissora banda de nome Iron Maiden, convidando-o para fazer um teste. A banda havia assinado recentemente seu primeiro contrato com a EMI e seu baterista, Doug Sampson, tinha passado por alguns sérios problemas de saúde, fazendo os demais músicos temerem que ele não conseguisse assumir os compromissos que viriam dali em diante.

GARAGE DEMOS

Por Redação

Garage Demos

Envie o seu link no MySpace (com pelo menos três músicas novas disponíveis) acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo), a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Attractha

Handful Of Fear

Lethal Storm

Ludhiam

CENÁRIO

Por Maicon Leite

HIBRIA: SUCESSO NA TERRA DO SOL NASCENTE

Desde que surgiu na metade da década de 90, com o nome de Malthusian e tocando nos bares de Porto Alegre, o Hibria sempre primou pela dedicação e profissionalismo, lutando por reconhecimento e em busca de seu lugar ao sol. Desde então, já se lançaram três discos de estúdio – Defying The Rules (2004), The Skull Collectors (2009) e Blind Ride (2011) – e agora investem em seu primeiro CD/DVD, gravado no Japão em sua penúltima passagem pela terra dos samurais. Blinded By Tokyo mostra a banda afiada e sedenta perante os fãs, que mais uma vez corresponderam à altura.

HIDDEN TRACKS - VOODOOCULT

Por Thiago Pimentel

VOODOOCULT

Origem: Alemanha

Época: anos 90

Estilo: Thrash Metal

Formação clássica: Phillip Boa (vocal), Chuck Schuldiner, Gabby Abularach, Waldemar Sorychta e Mille Petrozza (guitarras), Dave Ball (baixo) e Dave Lombardo (bateria)

Discografia: Jesus Killing Machine (1994) e Voodoocult (1995)

Famoso no circuito alternativo pelo seu projeto Phillip Boa And The Voodooclub, o músico alemão Phillip Boa surpreenderia o mundo com uma nova banda em 1994. Um projeto novo, audacioso e, dessa vez, voltado apenas à música pesada: o Voodoocult.

Em um dado momento de suas vidas, a maioria dos fãs de determinado estilo musical já imaginou uma banda seleta, dos sonhos, um verdadeiro supergrupo, certo? O Voodoocult provocara o interesse do público, principalmente pelas participações anunciadas – afinal, era um verdadeiro time dos sonhos do Thrash/Death Metal que aparecera nos releases de diversas revistas especializadas.

Ainda no ano de 1994, Boa reuniu-se inicialmente com o músico polonês Waldemar Sorychta – conhecido naqueles tempos por comandar as guitarras técnicas da banda de Thrash Metal alemã Despair. Residente na Alemanha, Sorychta logo encontrou com o famoso músico – naquelas terras, claro – e o primeiro passo para o Voodoocult fora dado. Philip Boa conseguia, pouco a pouco, reunir músicos que lhe interessavam. Ele recrutaria, em seguida, ninguém menos que Dave Lombardo para comandar as baquetas. O baterista havia se desligado do Slayer e, na época, estava sem participar de nenhum outro projeto. Enquanto buscava novos ares, o Voodoocult fora uma boa saída.

LIVE EVIL - STRYPER / LACUNA COIL

Por Andréa Ariani / Ricardo Batalha

STRYPER

Carioca Club – São Paulo (SP)

17 de fevereiro de 2013

Por Ricardo Batalha / Fotos: Ricardo Ferreira

Vindo pela primeira vez ao país com sua formação original, o grupo norte-americano Stryper lotou as dependências do Carioca Club em pleno domingo e emocionou seus fãs. Sem ter um álbum específico de inéditas para promover, Michael Sweet (vocal e guitarra), Oz Fox (guitarra), Tim Gaines (baixo) e Robert Sweet (bateria) fizeram um set com clássicos, baseando a apresentação em faixas de To Hell With The Devil (1986).

Antes, porém, coube ao Triggerz mostrar seu Hard calcado no Sleaze. Apesar dos esforços, alguns acabaram desaprovando a abertura da banda de Jundiaí (SP), que apresentou a nova formação e veio promover o EP Letz Get Crazy (2013). Por praticar um estilo que combinaria com Pretty Boy Floyd ou Cats In Boots, ficou aquela sensação de que teria sido melhor ter incluído o Eterna, mas o Triggerz estava lá e cumpriu seu papel, finalizando o set com um cover do W.A.S.P. para I Wanna Be Somebody.

Pouco depois das 20h, o Stryper entrou em cena com a ‘intro’ Abyss, obviamente seguida por To Hell With The Devil. A interação e o fanatismo se mostraram fortes desde o início, com o público cantando os primeiros versos sozinho. E se era isso que queriam, após Michael Sweet destacar “temos uma plateia maluca aqui hoje, não é?” e pedir para ouvir gritos de seus fãs, o grupo emendou com uma que foi feita com esta finalidade de interação: Sing-Along Song. Depois de erguer as vozes “ao Rei dos reis”, como diz a letra, o que se ouviu foram os coros altos de “whoa-o-o-o whoa ooo la la….” do refrão.

LACUNA COIL

Carioca Club – São Paulo/SP

2 de março de 2013

Por Andréa Ariani / Fotos: Renan Facciolo

De volta ao Brasil para uma nova turnê sul-americana intitulada “Dark Legacy Tour – Especial 15 Anos de Banda”, o Lacuna Coil reencontrou os fãs paulistanos quase um ano depois da sua última passagem pelo país. Em 2012, os italianos abriram os shows de Lamb Of God e Hatebreed, mas já divulgavam o álbum Dark Adrenaline – na época recém-lançado, atualmente um sucesso estrondoso ao redor do mundo, com vários hits e clipes lançados.

Apesar da euforia do público para ver desta vez um set só deles e num show mais extenso, a banda foi bastante criticada pelos improvisos. Isso porque, além da perda recente com a morte do ex-guitarrista Claudio Leo (em janeiro deste ano), veio com dois desfalques. Por motivos pessoais e problemas de saúde, Ryan Folden (ex-The Agony Scene e atual After Midnight Project) ficou no lugar do baterista Cristiano Mozzati, enquanto o baixista Marco Zelati foi substituído por bases gravadas no computador e comandadas por um roadie que se encarregava de dar o ‘play’ no tempo certo. Teve quem dissesse que estava perfeito, mas é inegável que um músico de verdade faz falta e, apesar dos esforços, não é aquele time entrosado que se costuma esperar do Lacuna Coil ao vivo.

A precipitada divulgação de que os ingressos estavam esgotados também causou uma leve comoção nas redes sociais.

PLAYLIST - NIGE ROCKETT (ONSLAUGHT)

Por Ricardo Batalha

NIGE ROCKETT (guitarrista, Onslaught)

Onslaught (Power From Hell): “Foi a última composta para o álbum e a primeira verdadeiramente 100% Metal que criei. Quando a finalizei, me senti gratificado, pois percebi que tinha ultrapassado uma grande barreira. Acredito que ela realmente deu o pontapé inicial de nossa carreira e é uma das melhores para se tocar ao vivo. É perfeita para ver a porradaria na pista!”

Álbum: Power From Hell (1985)

POSTER - MEGADETH – PEACE SELLS...

Por Redação

Megadeth – Peace Sells…But Who’s Bying?

RELEASES

Por Redação

Releases

Nesta edição:

Adrenaline Mob

Água Brava

Allos

Amaranthe

Aquilus

Avantasia

Axecuter

Baptism

Bon Jovi

Chaosfear

Danko Jones

De La Cruz

Diamond Dawn

Don Capone

Doobie Brothers (DVD)

Dorsal Atlântica

Eric Burdon

Fanttasma

Fates Prophecy

Flotsam And Jetsam

Gamma Ray

Gama Bomb

Iron Maiden (DVD/Blu-ray))

Jackdevil

Jorn

Neal Morse

Necronomicon Beast

Pathogen

Rotting Christ

Six Feet Under

Sodom

The Fuzz Drivers

Tray Of Gift

Vandroya

Vulcano

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

Roadie Mail
SCORPIONS
Salve, amigos da revista mais Rock’n’Roll do Brasil. Meu nome é Rodrigo de Oliveira Silva, sou de Belo Horizonte (MG) e estive na última apresentação do Scorpions aqui. O transtorno do adiamento da data prevista não anulou o brilho dessa poderosa banda, que vai ficar na história dos imortais do Rock. E verdadeiramente chorei quando tocaram Big City Nights. Tenho 29 anos, já fui a três apresentações deles e quanto mais velhos eles ficam melhores. Não dá para acreditar que vão parar. Humildemente, queria um “Background” com a banda. Aproveitando, há muito tempo que já não vejo em revista de Classic Rock ou Heavy Metal nada sobre as bandas Dokken, Y&T, Cinderella, Quiet Riot… Gostaria de ter algo sobre essas bandas em minha humilde coleção de reportagens! Um abraço para todos vocês! Fiquem ao som de uma porrada ‘scorpiana’ Don’t Make No Promises.

Rodrigo de Oliveira Silva

Belo Horizonte/MG

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Seria a retomada da indústria fonográfica?

Você já ouviu falar da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI – International Federation Of The Phonographic Industry)? Sediada em Londres, reúne mais de 1.400 membros da indústria da música gravada (CDs, cassetes, música digital) em 66 países. Talvez você não soubesse de sua existência até recentemente, quando a IFPI atraiu a atenção da imprensa em geral ao anunciar, no dia 26 de fevereiro, o registro do primeiro crescimento do segmento desde 1999.

Aumentaram as vendas de CDs? Lógico que não. Agora, a mesma revolução digital que atingiu em cheio o setor, sendo grande responsável pela queda em seu faturamento, o está tirando da lama. O levantamento anual da federação revela a importância de serviços como download e streaming para o setor.

No ano de 2012, a indústria fonográfica apontou um crescimento quase insignificante de 0,3% em comparação a 2011, tendo faturado R$16,5 bilhões – menos da metade do que faturava no final da década de 90. Mas, apesar de pequeno, esse crescimento significa um alívio para os empresários e pode apontar o ressurgimento do negócio.

O crescimento mais expressivo está ligado às vendas digitais. A renda das gravadoras com consumo digital em modalidades como downloads, subscrições, música e vídeos em ‘streaming’ e serviços gratuitos financiados por publicidade, subiu para US$ 5,6 bilhões (9%) e passou a representar 34% dos valores arrecadados por quem trabalha com música. Em países como Estados Unidos, Índia, Noruega e Suécia, as vendas digitais já representam mais da metade do faturamento da indústria da música. Uma consideração importante é que distribuir álbuns digitais é bem mais barato do que enviar as peças físicas para as lojas, o que faz com que caiam os custos das gravadoras com distribuição e a música chegue a um preço menor aos internautas.

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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