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Edição #178

R$29,00

O vocalista e baixista Lemmy Kilmister enfrentou sérios problemas cardíacos, passou por uma cirurgia e agora carrega um desfibrilador dentro do peito. Sim, Lemmy não é imortal. Deveria, mas não é…

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MOTÖRHEAD

Por Claudio Vicentin

Motörhead

APÓS O CHOQUE UM GRANDE ÁLBUM

Por Claudio Vicentin e UDR Music

O vocalista e baixista Lemmy Kilmister enfrentou sérios problemas cardíacos, passou por uma cirurgia e agora carrega um desfibrilador dentro do peito. Sim, Lemmy não é imortal. Deveria, mas não é. Neste momento, ele está se recuperando bem e em breve teremos o Motörhead na estrada novamente – o músico sofreu um hematoma (acúmulo de sangue em um órgão ou tecido) no mês de agosto, ocasionando o cancelamento de shows. No entanto, isso não impediu a banda de concluir as gravações de um dos melhores trabalhos de sua extensa discografia. Por outro lado, tal fato fez com que Lemmy tivesse limitada a quantidade de entrevistas para divulgar Aftershock, 21º disco de estúdio do grupo. Em parceria com a gravadora da banda, a UDR Music da Alemanha, conseguimos realizar a entrevista com Lemmy, que nos enviou também as respostas de perguntas formuladas pela própria gravadora para divulgação mundial. Destacar Lemmy neste momento de sua carreira, em que lança mais um ótimo trabalho, é o mínimo que podemos fazer por essa figura icônica e que tanto fez por nós, fãs do Rock’n’Roll e do Metal.

PHIL CAMPBELL: O PROCESSO CRIATIVO

Por Claudio Vicentin

Phil Campbell é aquele galês de fala meio rápida e que parece estar sempre com a adrenalina em alta. Falando ao telefone parece que ele está no palco, tamanha sua excitação. Após tantos anos de Motörhead, ele sabe como a banda funciona e como hoje ela depende de suas habilidades não só como guitarrista, mas também como compositor em parceria com o baterista Mikkey Dee. Ambos praticamente criam toda a parte instrumental do Motörhead, complementada pelo baixo e pela voz inigualável de Lemmy Kilmister. Ou seja, não há espaço para preguiçosos nessa banda, costuma garantir o guitarrista. Conversamos com Phil para saber mais sobre o momento atual da banda com o lançamento de Aftershock e também sobre a saúde de Lemmy.

EXHUMED

Por Claudio Vicentin e Pedro Humangous

Após permanecer alguns anos inativo, o Exhumed voltou à cena em 2010 pelas mãos de seu líder, guitarrista e vocalista Matt Harvey. Desde então, o grupo lançou dois álbuns de estúdio e o mais recente, Necrocracy, apresenta uma banda confiante, segura do caminho a seguir e com composições dignas do passado, quando apareceram no cenário do Death e Gore Metal obtendo um reconhecimento rápido. Afinal, discos como Gore Metal (1998) e Slaughtercult (2000) são venerados até hoje e fazem parte da história do estilo. Com a palavra, Matt Harvey.

RUNNING WILD

Por Guilherme Spiazzi

Depois de décadas na estrada e um breve “fim de banda” que durou dois anos, o Running Wild voltou com força e vontade de continuar o seu legado. A diferença é que agora Rolf “Rock’n’Rolf” Kasparek está com as energias fluindo e trabalhando naturalmente. O fundador e capitão do grupo vive um momento estável e a banda acaba de lançar seu décimo quinto disco de estúdio, Resilient. Com o decorrer dos anos a situação foi mudando e, com ela, os ânimos também. Porém, os fãs puderam perceber que depois de decidir retomar a carreira e lançar Shadowmaker (2012) o futuro era promissor. Apesar de encarar a banda como um projeto solo, o músico é acompanhado por Peter Jordan (guitarra), Peter Pichl (baixo) e Matthias Liebetruth (bateria) nos shows – já em estúdio a conversa é outra. Nesta entrevista exclusiva com a ROADIE CREW, Rolf explica bem como funciona isso, como administra a banda e porque encerrar as atividades foi a melhor decisão na época.

SUIDAKRA

Por Claudio Vicentin

A banda alemã Suidakra lançou seu décimo primeiro álbum de estúdio, Eternal Defiance, que coloca maior ênfase na atmosfera orquestral, trazendo arranjos muito bem encaixados e deixando o trabalho com um arremate espetaculoso. Apenas mantém a tradição que o grupo tem de sempre estar buscando crescer e lançar trabalhos mais ousados, sem se repetir demais. Arkadius continua firme e forte sendo um dos grandes compositores do Folk Metal e a parceria com Kris Verwimp, que tem cuidado das letras conceituais da banda, evolui a passos largos. A seguir, Arkadius!

ANNIHILATOR

Por Guilherme Spiazzi

O Annihilator pode ser citado como um grupo que faz mais sucesso fora do que em seu próprio país, o Canadá. Na estrada há três décadas, a banda tem como membros fixos seu fundador, guitarrista, produtor e principal compositor Jeff Waters e o vocalista e guitarrista David James Padden – junto deles, Alberto “Al” Campuzano (baixo) e Mike Harshaw (bateria) completam o time que sai fazendo shows mundo afora. Com o recém-lançado Feast em mãos, eles prometem surpreender e conquistar o reconhecimento de uma banda que passou por todas as instabilidades do mercado da música pesada e nunca parou desde que foi formada. Somando o peso da sua carreira com as influências e o amor pelo estilo, Jeff Waters conta tudo que está acontecendo no universo do Annihilator.

WITHERSCAPE

Por Claudio Vicentin

O multi instrumentista sueco Dan Swanö tem uma discografia de respeito, incluindo aí bandas como o Edge Of Sanity que começou no final dos anos 80 e o Nightingale lançado no meio dos anos 90 e que também conta com uma discografia muito interessante. Já nos anos 2000, em parceria com músicos como Mikael Åkerfeldt (Opeth), Anders Nyström (Katatonia) e Jonas Renkse (Katatonia), ele montou o Bloodbath que obteve reconhecimento instantâneo. Em 2013 Dan Swanö lançou o primeiro álbum da banda Witherscape em mais um trabalho de muita qualidade. Conversamos com o músico para saber mais sobre essa nova banda!

THE WINERY DOGS

Por Steven Rosen

Richie Kotzen está no mundo da música há mais de 25 anos e ao longo desse tempo participou dos mais variados grupos e projetos, como Poison, Mr. Big e Stanley Clarke. Agora, no entanto, pela primeira vez ele está à frente de uma banda que ajudou a criar, o Winery Dogs, grupo mais voltado ao Classic Rock de sua trajetória. Contando também com o baixista Billy Sheehan, com quem tinha tocado no Mr. Big, e o baterista Mike Portnoy, a banda lançou seu primeiro disco, autointitulado, que traz evidentes elementos originários de bandas como Led Zeppelin, Jimi Hendrix e ZZ Top, além de nomes mais modernos, a exemplo de Soundgarden e Alice In Chains. O álbum, mixado por Jay Ruston (Anthrax, Stone Sour) e produzido pela própria banda, traz temas movidos a riffs pesados, como Elevate (o primeiro single) e We Are One, além de músicas com influências nítidas de Rhythm’n’Blues, como Regret e The Dying. Mas quem manda no disco são a guitarra e principalmente os vocais de Kotzen, que lembram nomes como Chris Cornell ou David Coverdale dos primórdios. E foi com ele que conversamos sobre a nova banda.

LACERATED AND CARBONIZED

Por Christiano K.O.D.A.

O underground carioca tem surpreendido cada vez mais pela boa qualidade de bandas que têm lançado material. Entre elas – e em destaque – está o Lacerated And Carbonized, que acabou de soltar o elogiado The Core Of Disruption, disco que foge um pouco das letras tradicionais do Death Metal e investe no regionalismo do estado do qual o quarteto formado por Caio Mendonça (guitarra), Paulo Doc (baixo e backing vocal), Victor Mendonça (bateria) e Jonathan Cruz (vocal) é oriundo. E foi Caio quem comentou essa proposta, além de dar mais detalhes e falar sobre a receptividade do novo disco. Com vocês, um violento Rio de Janeiro. Em todos os sentidos.

FATES WARNING

Por Guilherme Spiazzi

Muitas vezes ficamos imaginando o que aquela banda da qual tanto gostamos anda fazendo. São anos e anos sem um disco novo, algumas notícias, shows e várias promessas alimentando perguntas que só recebem respostas vagas. Tudo piora quando um ou outro de seus músicos resolve aparecer com um disco solo ou projeto paralelo. Sempre fica aquela ponta de incerteza quanto ao futuro. Certamente, muitos fãs do Fates Warning sentiram isso durante os últimos nove anos, mas felizmente a espera teve um fim com o lançamento de Darkness In A Different Light, seu décimo primeiro trabalho de estúdio. A relação entre Jim Matheos (guitarra e produção), Ray Alder (vocal), Joey Vera (baixo), Frank Aresti (guitarra) e Bobby Jarzombek (bateria) trouxe à tona um trabalho que promete. Nesta entrevista para a ROADIE CREW, Alder explica abertamente o motivo de tanta demora e como funcionam as coisas atualmente no Fates Warning.

SIRENIA

Por Guilherme Spiazzi

Em pouco mais de dez anos de carreira, o Sirenia continua sendo uma banda relevante que busca sempre se renovar. O guitarrista, vocalista e fundador, Morten Veland (ex-Tristania), continua sendo a força motriz do grupo e para que tudo funcione entra a voz de Ailyn, uma espanhola que ganhou destaque após participar da versão do programa “X Factor” na Espanha. O sexto disco da banda, que é completada por Jonathan A. Perez (bateria) e Jan Erik Soltvedt (guitarra), é o terceiro a contar com a vocalista, fato que comprova o sucesso dessa parceria. Com isso, ninguém melhor que Morten para contar o que sua banda traz para os fãs em Perils Of The Deep Blue e muito mais.

TARJA

Por Thiago Rahal Mauro

Em seu novo trabalho solo, Tarja Turunen segue encantando os fãs com sua voz e ótimas composições. Com grandes músicos ao seu lado, como o baterista Mike Terrana, Tarja chega ao ápice de sua trajetória como artista solo produzindo sozinha Colours In The Dark. Neste novo álbum, os fãs da cantora encontrarão um pouco mais de cor adicionada ao preto que predomina no mundo do Metal. Durante visita a São Paulo para participar de um show da banda Angra, no qual ela fez parte da gravação do DVD, a vocalista concedeu entrevista em que destrinchou todos os detalhes do novo disco, as músicas, a vida como mãe na estrada e ainda revelou quando pretende voltar ao Brasil. Confira!

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Renovação no Rock/Metal colocada em dúvida

Durante décadas alguns profetas inúteis preconizaram a morte do Rock e muitos desses nunca se deram conta de que a vontade deles não iria mudar em nada a realidade das coisas. O Rock está aí, e sempre estará para satisfazer aqueles que sabem que música popular pode sim ter qualidade. Surge agora um novo questionamento sobre o futuro da cena: quais as perspectivas de renovação no Rock/Metal? Qual banda tem condições de assumir o papel de maior destaque no gênero na atualidade?

Essa discussão não chega a ter tanta importância assim, porque o mercado da música mudou de tal forma que a definição do conceito de “chegar lá”, ou seja, atingir o pico do sucesso passou a ser diferente do que era até o início deste milênio. As facilidades para divulgação disponíveis via Internet proporcionam condições a que muita gente tenha acesso ao trabalho dos artistas, entretanto, mais músicos iniciantes fazem uso deste canal de comunicação. Então a concorrência também passou a ser muito maior e assim um número maior de bandas compartilha a preferência do público e dificilmente haverá uma que concentre popularidade suficiente para caracterizar algo como a quase unanimidade que existe com um Black Sabbath, por exemplo.

O cenário do Rock sempre teve uma peculiaridade que o diferencia de outros gêneros musicais: os artistas que alcançam o estrelato nunca são substituídos ou descartados pelas novas gerações, pelo contrário, conquistam cada vez mais fãs e, por incrível que pareça, artistas que já morreram ou bandas que já encerraram atividades continuam tendo suas obras procuradas por pessoas de todas as idades no mundo todo. Como uma grande prova da perenidade do prestígio das atrações do Rock e do Metal, tivemos os megaeventos acontecidos recentemente no Brasil – “Rock In Rio”, “Monsters Of Rock” e a turnê do Black Sabbath – com sucesso absoluto, apresentando bandas que estão na estrada desde o final dos anos 60 e grupos que surgiram muito recentemente.

A renovação continua acontecendo, mas o Rock e o Heavy Metal não dependem da criação de novos mitos. O enriquecimento quantitativo e qualitativo vem ocorrendo desde os anos 50. Uma grande vantagem é que o material produzido desde essa época continua despertando interesse e paixão para quem gosta de boa música. Se Elvis Presley personificou a figura de maior ídolo nessa primeira geração, isso não diminuiu a importância de Chuck Berry, Buddy Holly e outros. Nos anos 60 os Beatles se tornaram o maior fenômeno do mundo do entretenimento, e isso não inviabilizou a carreira dos Rolling Stones, que estão rolando pelo planeta até hoje. Na década de 70 cresceu tanto o cenário que a quantidade de grandes ídolos também se ampliou, mostrando Led Zeppelin, Deep Purple e Black Sabbath, AC/DC, Kiss etc. Nos anos 80 Iron Maiden e Metallica assumiram papel de destaque, mas foi quando chegou-se ao ponto máximo em quantidade de atrações consideradas ‘gigantes’. A partir daí a segmentação dentro do Rock/Metal dificultou a concentração de fãs numa nova banda, mas isso não significa absolutamente um enfraquecimento do gênero, principalmente porque no Rock continua sendo produzida boa música por gente nova que tem ótimos exemplos do passado onde se inspirar.
Airton Diniz

CENÁRIO

Por Redação

METALLICA: KIRK HAMMETT FALA SOBRE ‘THROUGH THE NEVER’

“Metallica: Through The Never” é um longa que alterna cenas de shows do Metallica em Vancouver (CAN) no ano passado com a história de Trip, personagem vivido por Dane DeHaan. Trip, é um jovem roadie da banda que tem como missão resolver um assunto urgente durante o show. Entretanto, o que parece uma tarefa corriqueira se transforma em uma aventura surreal no desenrolar do filme, pois, entre músicas e efeitos de pirotecnia no palco, ele se vê no meio de uma guerra entre policiais e civis. Dirigido por Nimród Antal, o filme combina Metal e ficção. Desde sua primeira exibição, em 9 de setembro, no Toronto Internacional Film Festival, estreita ainda mais a relação entre os fãs e a banda, que recentemente se apresentou no “Rock In Rio”. O guitarrista Kirk Hammett conta mais detalhes.

THREAT LANÇA NOVO EP

A banda paulistana Threat, formada por Guizão Menossi (vocal), Wecko Mainente (guitarra e vocal), André Curci (guitarra), Fabio Romero (baixo e vocal) e Guilherme Gaspar (bateria), irá lançar um novo EP, intitulado Unstopabble, em novembro. O sucessor do álbum Overcome (2012) foi gravado no estúdio Mr. Som (SP), com produção de Heros Trench e Marcello Pompeu, que já haviam trabalhado com o grupo no ‘debut’, Heaven To Overthrow (2007). “Além de grandes amigos, são produtores especiais, conhecem o Threat desde que a banda foi formada e sabem exatamente o que queremos. Eles abraçaram a causa e posso falar, com segurança, que conseguiram superar nossas expectativas”, analisa Fabio Romero.

FIRE STRIKE: TRADICIONAL AO EXTREMO

O Fire Strike nasceu com a proposta de tocar o mais puro Metal Tradicional e tem conseguido atingir seus objetivos. Bandas como Grim Reaper, Angel Witch, Saxon e Iron Maiden são algumas influências fortes no som do grupo, que em 2010 passou a contar com a vocalista Aline Nunes. Assim, mudou a “pegada” das músicas, trazendo mais técnica, mas mantendo a ideologia intacta. Com a palavra o guitarrista e fundador, Helyad Amaro.

IMAGERY: DUALIDADE HUMANA

A banda Imagery foi formada em 2008 na cidade de Londrina (PR), objetivando praticar um som que caminhasse entre o Rock Progressivo e o Heavy Metal, lançando em 2012 o seu ‘debut’, The Inner Journey. Tal fórmula agradou ao público e com isso a banda vem fazendo frequentes shows e ultrapassando os limites das terras brasileiras para chegar a tocar nos Estados Unidos. Nesta entrevista à ROADIE CREW, o guitarrista e vocalista Joceir Bertoni falou sobre vários aspectos que rondam sua promissora carreira.

HEAVY METAL ROCK: ORGULHO DO INTERIOR PAULISTA

A loja Heavy Metal Rock foi fundada em 8 setembro de 1983 por Wilton Marchini Christiano. O intuito era disponibilizar materiais de Rock para a região de Americana, interior de São Paulo. Completando trinta anos de existência e resistência, a loja se tornou um selo e também produziu shows, objetivando fortalecer e divulgar a cena underground na região e reforçar a sua marca – um deles foi o show do Vulcano, originando o LP Live, gravado em 1985 e considerado um marco na história do Metal nacional. Hoje, a HMRock é conhecida em todo o país e também no exterior. Conversamos com o fundador para saber mais detalhes destas três décadas de trabalho com o Rock e o Metal pesado.

IMPERIUM INFERNALE: RECOMEÇANDO SUA TRAJETÓRIA

O Imperium Infernale iniciou sua trajetória em 2003, mas na verdade tudo está apenas começando. O grupo só fez sua efetiva estreia no ano passado com o ‘debut’ Primitivo, que trouxe novos horizontes para ele sem se basear no seu passado e trabalhando com mais dedicação e afinco. Conversamos com Áscaris, que falou sobre os aspectos musicais e líricos da banda, religião e a vontade de subir aos palcos.

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

Primeiro de tudo gostaria, de parabenizar a revista por sempre trazer matérias de qualidade. Gostei muito das entrevistas com o Amon Amarth e Tristania, que realmente está tendo um recomeço. Também queria dizer que, assim como muitos rockeiros, fiquei muito indignado em não ver nenhuma notícia sobre a morte de Cornelius e que realmente a cena Rock/Metal no Brasil infelizmente quase não tem espaço. Falando nisso, quero deixar uma crítica também a respeito do ‘Rock In Rio’, que deveria se chamar ‘Misturado In Rio’, até porque muitas atrações nem deveriam de estar ali, mas nosso país é assim mesmo, na minha opinião tem tanta banda boa tentando ganhar seu espaço e esse evento seria uma ótima vitrine para essas bandas. Quero aproveitar também a oportunidade para pedir se for possível uma matéria com a banda Draconian. Obs.: Já escrevi umas três vezes e gostaria muito de ver meu comentário na próxima edição. Valeu pessoal, um abraço a todos.

Eduardo Padilha

Rio Negrinho/SC

BLIND EAR - BOBBY ROCK

Por Ricardo Batalha

Bobby Rock (Baterista, Alcatrazz)

Fotos: Thais Lopes

“Obviamente isso aqui é Rush. Afora o lado instrumental, a voz de Geddy Lee é absolutamente identificável. O som mudou na fase pós-Subdivisions e esta é daquela época. Eu lembro que não sabia direito o que pensar quando escutava o Rush soando assim, pois era fanático pelo All The World’s A Stage. E, sendo baterista, claro que tinha influência de Neil Peart e daquela bateria gigante dele, do trabalho nos solos que ele fazia. Mas, no final das contas, eu fui passando a admirar e aceitar bem, pois mesmo tendo o lado eletrônico, aquela pegada Reggae do The Police, ainda soava como Rush.”

Rush – The Enemy Within

HIDDEN TRACKS - FIREBOX

Por Antonio Carlos Monteiro

Vamos voltar no tempo. Uns trinta anos, mais ou menos. Naquela época era complicado, rapazes… Informação era praticamente um artigo de luxo, principalmente em se tratando de Heavy Metal. Quer um exemplo? Se hoje com alguns cliques você encontra uma infinidade de excelentes professores de guitarra, naqueles tempos com sorte acharia alguém pra lhe ensinar algumas músicas dos Beatles no violão. Foi quando um guitarrista franco-brasileiro (pai francês, mãe brasileira) radicado em São Paulo resolveu ensinar o que sabia. Michel Périé foi o primeiro guitarrista virtuoso do Heavy Metal brasileiro e o primeiro a ensinar suas habilidades a quem quisesse, graças a um método criado por ele mesmo.

Em meados dos anos 80, Michel criou o Jaguar, quarteto que ficou famoso nos bares de Rock de São Paulo e interior por apresentar covers de bandas como Iron Maiden, Ozzy Osbourne, Van Halen e outros. Eram clássicos os duetos/duelos de guitarra entre Michel e o saudoso Theo Godinho nos shows da banda.

ETERNAL IDOLS - MICK RONSON

Por Antonio Carlos Monteiro

No final dos anos 50, fazia grande sucesso nos EUA um seriado sobre um detetive que jamais aparecia em cena com um fio de cabelo sequer fora do lugar e que adorava Cool Jazz. Seu nome era Peter Gunn e o seriado que protagonizava parava o país quando exibido, sempre nas noites de segunda-feira. E o tema desse seriado, escrito por Henry Mancini e executado por um guitarrista chamado Duane Eddy, acabaria sendo fundamental para a história do Rock. Afinal, um garoto chamado Michael Ronson, nascido em Hull (ING) no dia 26 de maio de 1946, desde cedo se interessara pela música. Aprendeu Música Clássica e tocava piano, flauta doce e violino. Tinha também grande interesse pelo cello, mas um dia ouviu a guitarra de Duane e se encantou com o som que ele tirava, principalmente das cordas mais graves do instrumento, que ele julgava muito semelhante ao produzido pelo cello.
Em 1963, aos 17 anos, ingressou em sua primeira banda, The Mariners, e logo em seguida, outro grupo de Hull, The Crestas, chamou-o para juntar-se a ele. A banda, que já era conhecida, ficou ainda mais famosa, conseguindo vários locais para se apresentar regularmente.

RELEASES

Por Redação

Releases

Nesta edição:

Ayin

Almah

Battlecross

Blues Pills

Bode Preto Cauê Leitão

Chimaira

Coldblood

Death Angel

DeathStorm

Deforme

Executer (DVD)

Hellish War

Helllight

Hevilan

In Soulitary

Infamous Glory

Ivan Busic

Kernunna

Lingua Mortis Orchestra Featuring Rage

Mad Old Lady

Makinaria Rock

Metallica

Megadeth

Monster Coyote

Monster Magnet

Mystic Prophecy

Perc3ption

Queiron

Red Fang

Sammy Hagar

Sarke

Satyricon

Sepultura

Skin Culture

Soil

Tarja

Uganga

Warlord

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo),

a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Lefthand

No Remorse

Pagan Throne

Realidade Encoberta

CLASSICOVER -MAMA KIN

Por Antonio Carlos Monteiro

Original: Aerosmith

Cover: Guns n’Roses

O início dos anos 70 viu um verdadeiro fervilhar de bandas novas surgindo, tanto nos EUA como na Inglaterra e dos mais variados estilos. Uma das crias americanas surgiu em 1971 e logo foi apressadamente taxada de “cópia dos Rolling Stones”, mais pela fisionomia do vocalista, que realmente lembrava Mick Jagger, do que pelo som propriamente dito. Formado por Steven Tyler (vocal), Joe Perry (guitarra), Brad Whitford (guitarra), Tom Hamilton (baixo) e Joey Kramer (bateria), o Aerosmith lançou seu primeiro disco, intitulado simplesmente Aerosmith, em 5 de janeiro de 1973 trazendo uma mistura de Rock’n’Roll e Blues Rock que agradou de cara a audiência ávida por um som alegre, divertido e grudento. O resultado foi quase imediato e o disco já saltou para a 21ª posição da Billboard. Dentre as músicas do disco estava uma balada rasgada, Dream On, perfeita para Tyler mostrar toda sua competência como vocalista – e que, por incrível que pareça, ficou muito melhor com o passar dos anos. O tema, um dos maiores sucessos da banda, se tornou obrigatório em seus shows, foi uma das três músicas de Aerosmith a ser lançada em single.

BACKSPAGE

Por Thiago Rahal Mauro

ESPECIAL 25 ANOS DO BACKSTAGE

O programa Backstage, produzido e apresentado pelo colaborador da ROADIE CREW e mentor da coluna “Backspage” Vitão Bonesso, completa 25 anos em 2013. Para comemorar essa importante data, a revista ROADIE CREW decidiu presentear os leitores e fãs do programa com uma entrevista bem humorada e divertida com o apresentador, que dentre os mais variados assuntos falou sobre o começo de sua carreira, das entrevistas mais legais e do começo de carreira na banda Electric Funeral (Black Sabbath Tribute).

CLASSICREW/ACONTECEU...

Por Redação

1973

New York Dolls

New York Dolls

Antonio Carlos Monteiro

Raciocinemos juntos: numa sociedade hipocritamente conservadora como a americana, qual seria a reação a um disco cuja capa estampasse os cinco músicos devidamente vestidos de mulher (e o fato de essa foto ser claramente uma paródia pouco importa)? Agora, imaginem isso há exatos quarenta anos, quando os hipócritas eram muito mais conservadores (ou vice-versa)?

1983

Ozzy Osbourne

Bark At The Moon

Antonio Carlos Monteiro

Ozzy Osbourne havia lançado seu segundo disco solo, Diary Of A Madman, havia apenas quatro meses quando, em meio à tour de divulgação, o motorista de seu tour bus, entupido de cocaína, foi brincar em um avião e matou seu guitarrista Randy Rhoads – no “pacote”, também foram a maquiadora da banda e o próprio maluco que pilotava o avião.

Isso causou uma verdadeira revolução no grupo do vocalista, já que de repente se vira sem seu principal músico, sem seu grande amigo e com uma tour para concluir. Na verdade, Randy ameaçara gerar uma crise ao comentar com Ozzy que pretendia deixar a banda, numa discussão jamais terminada, como o vocalista conta no livro “Eu Sou Ozzy” (2010).

1993

Unleashed

Across The Open Sea

Frans Dourado

O terceiro álbum do Unleashed, sucessor de Where No Life Dwells (1991) e Shadows In The Deep (1992), foi produzido pela própria banda e gravado nos estúdios suecos da EMI, na capital Estocolmo (SUE). Essa foi mais uma prova de como o grupo fugia do estúdio Sunlight, famoso por gravar as principais bandas de Death Metal da Suécia, que popularizou o estilo marcado pelo uso do pedal de efeitos HM-2 da Boss nas guitarras. Seguir essa linha nunca foi a intenção do Unleashed, que se afastou dessa sonoridade o quanto pôde, investindo nas características que o fez ser notado no mundo do Metal Extremo.

LIVE EVIL - ROCK IN RIO

Por Daniel Dutra

Rock In Rio

Cidade do Rock (Parque dos Atletas)

Rio de Janeiro/RJ

19 e 22 de setembro de 2013

O “maior evento de música e entretenimento do mundo” e as polêmicas de sempre. O quinto “Rock In Rio” realizado no Brasil trouxe não apenas a confirmação de uma nova edição para 2015, mas também levantou a velha discussão de que não se trata de um festival de Rock. As aspas que abrem esta matéria são nada menos que um slogan de divulgação e os insatisfeitos precisam entender que o evento transformou-se numa festa. Senão, vejamos: a Cidade do Rock se tornou um verdadeiro parque de diversões com tirolesa, roda gigante, montanha-russa, parede de escalada e uma torre que simula queda livre. São os entretenimentos inclusos no pacote.

E tem música, claro, mas não necessariamente Rock. É assim desde o início, já que em 1985 subiram ao palco nomes como Ney Matogrosso, Ivan Lins, Elba Ramalho, B-52’s e Nina Hagen (que recebeu a ridícula alcunha de “rainha dos metaleiros”). E num festival que em edições seguintes recebeu George Michael, New Kids On The Block, Britney Spears e Claudia Leitte, é natural encontrar uma personal trainer como Ivete Sangalo ou um bonecão do posto chamado DJ Guetta. Tudo isso em meio a artistas que têm mesmo o Rock no DNA.

LIVE EVIL - BLACK SABBATH E MEGADETH

Por Ricardo Batalha

Black Sabbath e Megadeth

Campo de Marte – São Paulo/SP

11 de outubro de 2013

Por Ricardo Batalha • Fotos: MRossi

Apesar do indiscutível caráter de pioneiro do Heavy Metal, o grupo inglês Black Sabbath não teve recepções histéricas e dignas de uma “beatlemania” nessas mais de quatro décadas de estrada. Assim, a comoção digna de qualquer astro Pop ‘mainstream’ surpreendeu até aos que pouco sabem sobre os ingleses naquele habitual caos que é instalado em uma sexta-feira à tarde na cidade de São Paulo. Mas essa grande mobilização foi compreensível considerando que, ao menos aqui, a excursão iniciada dia 9 de outubro em Porto Alegre (RS) e que depois passou por São Paulo (11), Rio de Janeiro (13) e Belo Horizonte (15), foi a primeira da banda tendo Ozzy Osbourne como ‘frontman’ – as outras foram na “Dehumanizer Tour” (1992, com Ronnie James Dio), na “Cross Purposes Tour” (1994, com Tony Martin), além dos shows do Heaven & Hell em 2009.

Como se sabe, alguns dos chamados medalhões estão se apresentando com dignidade, mas não terão tanto tempo pela frente para atuar com o mesmo vigor físico – a idade chega para todos. Por isso, as peças de reposição estão sendo procuradas com desespero e imediatismo, na tentativa de substituir os chamados “dinossauros do Rock”. Não vai ser tarefa fácil, ainda mais em uma época em que não se cria a figura do ídolo. Mas, felizmente, no último dia 11 de outubro lá estavam três figuras emblemáticas que conseguem unir gerações: Tony Iommi, Ozzy Osbourne e Geezer Butler – acompanhados nesta fase pelo baterista Tommy Clufetos.

Vivendo muito provavelmente os últimos suspiros de sua extensa carreira, aqueles que criaram o alicerce para todos os seguidores da música pesada vieram promover o mais recente álbum de estúdio, 13. Dessa forma, vê-los em ação se tornou quase uma obrigação. Daí, a lotação máxima – a produção informou que a capacidade seria 55 mil, mas alguns divulgaram 70 mil presentes – do local escolhido para o show em São Paulo, o Campo de Marte, onde tradicionalmente ocorrem as atividades da Força Aérea Brasileira (FAB).

PLAYLIST - RATOS DE PORÃO

Por Christiano K.O.D.A.

Jão (Ratos de Porão)

Crucificados Pelo Sistema: “Crucificados… foi uma das últimas músicas a ser feita quando fomos gravar o LP Crucificados Pelo Sistema, que obviamente não tinha esse nome ainda. Na época a gente ensaiava num barraco no fundo da casa do Mingau e quando a música ficou pronta, empolgou bastante, tanto que virou o nome do disco.”

Álbum: Crucificados Pelo Sistema (1984)

COLLECTION - CHILDREN OF BODOM

Por Pedro Humangous

O lago Bodom, na Finlândia, nunca foi tão famoso como após o episódio ocorrido em suas margens em que três jovens foram assassinados, fato que deu origem ao nome da banda Children Of Bodom. Fundada em 1993 pelo vocalista e guitarrista Alexi Laiho e pelo baterista Jaska Raatikainen, o grupo foi crescendo exponencialmente a cada novo trabalho, ganhando notoriedade em todo o mundo pouco tempo após o lançamento de seu primeiro álbum, Something Wild, de 1997. A forma de unir guitarras e teclados velozes e bastante melódicos com vocais rasgados e extremos simplesmente virou a cabeça dos bangers. Como o próprio Alexi afirma, Mozart, Vivaldi e Bach (grandes nomes da Música Clássica), além de Yngwie Malmsteen e Steve Vai, foram as maiores influências na hora de compor o material dos primeiros álbuns. Após lançar diversos discos consistentes em sua carreira, a banda luta para não perder o rumo e tenta com todas as forças se reencontrar dentro de sua própria música. Desde o lançamento de Hatecrew Deathroll, de 2003, o grupo vem mudando e moldando seu som, fato esse que agradou uma parcela dos fãs, mas definitivamente desagradou a tantos outros. Parece que agora com Halo Of Blood eles tiraram o coelho da cartola e apresentaram um disco de “volta às raízes”.

BACKGROUND – RATT – PARTE 2

Por Ricardo Batalha

Do porão ao mainstream

“O verdadeiro Ratt é aquele do primeiro EP, quebrando tudo e tocando ao vivo. O EP é um puta disco e aquela era ‘a banda’. Todos depois dele foram modistas”, declarou Robbin Crosby em uma de suas últimas entrevistas em vida, publicada na edição #43 da ROADIE CREW. A afirmação pode ser vista como exagero, mas o lado emocional falou mais alto. O guitarrista deu a entender que não havia interferência de terceiros na busca por um lugar ao sol na concorrida cena do Hard Rock de Los Angeles. Ainda assim, a fase de transição do EP para o multiplatinado álbum de estreia, Out Of The Cellar, foi um salto tão grande que desnorteou os músicos. Em todos os sentidos.

A alegria era geral e os shows passaram a contar cada vez mais com presença de público. O primeiro objetivo, que era lançar um registro fonográfico de forma oficial, foi alcançado com o EP homônimo. Com a boa receptividade e a execução da faixa You Think You’re Tough nas rádios, faltava muito pouco para que os autodenominados “Pi-Ratts” do apartamento apelidado de “Ratt Mansion West”, em Palms/Los Angeles, alcançassem o segundo grande objetivo: assinar com uma grande gravadora.

Naquele ano o Metal e Hard Rock estavam em alta nos Estados Unidos e as vendas de discos cresciam assustadoramente. Um prova disso foi o dia do Metal no “US Festival”, realizado a 29 de maio de 1983.

STAY HEAVY REPORT

Por intia Diniz e Vinicius Neves

Músicos e suas outras facetas: Neil Peart

Recentemente abordamos nesta seção o tema “Biografias do Rock” e a grande difusão desse gênero literário atualmente. Mas para que uma personalidade torne-se um biografado não é necessário que ela tenha o dom da escrita, pois na grande maioria das vezes as biografias são redigidas por escritores com técnica para tal, bastando que o famoso relate suas histórias (no caso de uma obra autorizada).

Está certo que muitos músicos praticam a escrita ao compor as letras de suas músicas, o que não é algo simples. Porém, existem artistas que utilizam a arte de escrever para se expressar além da música, sendo Neil Peart, baterista da multiplatinada banda Rush, um grande exemplo de quem tem o dom para a coisa. Peart, também letrista de sua banda, é autor de cinco livros, mas começou escrevendo cartas e relatos de viagens enviados a um pequeno grupo de amigos e familiares ainda antes de ter qualquer trabalho publicado. Seu primeiro livro, “The Masked Rider: Cycling In West Africa”, originalmente publicado em 1996 e relançado em 2004, relata a jornada física e espiritual realizada em novembro de 1988. Foi um mês pedalando por Camarões, tendo como pano de fundo disenteria, soldados bêbados e policiais corruptos. O livro detalha, através de fotografias e um diário de bordo, a viagem de Peart e quatro colegas por cidades e aldeias africanas, abordando simultaneamente temas como diferenças culturais, psicologia, rótulos e expectativas. Peart, um ávido leitor, levou consigo dois livros para ler nos momentos de descanso: “Ética A Nicômaco”, de Aristóteles, e “Cartas A Theo”, de Vincent van Gogh. Pensamentos extraídos dessas duas obras estão entrelaçados em “Masked Rider”, que não é apenas mais um livro de viagem, mas uma história de aventura e descobertas internas e externas.

PROFILE - ALEXANDRE TAMAROSSI

Por Claudio Vicentin

Alexandre Tamarossi (Psychotic Eyes)

Primeiro disco que comprou:

“Powerslave – Iron Maiden.”

POSTER - IMMORTAL

Por Redação

Immortal

Sons Of Northern Darkness

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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