E lá vamos nós com mais uma lista. Dessa vez, vamos falar de 100 discos de estreia inesquecíveis…
Edição #179
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100 GRANDES ÁLBUNS DE ESTREIA
100 Grandes álbuns de Estreia
E lá vamos nós com mais uma lista. Dessa vez, vamos falar de 100 discos de estreia inesquecíveis. Afinal, é praticamente inesquecível aquela sensação de ter em mãos um trabalho de uma banda que a gente nunca ouviu, colocar para tocar e se deslumbrar com a qualidade do som que brota dos falantes. E esse é um fenômeno atemporal: desde os anos 60 até os 2000 que isso se repete, tanto que os discos listados aqui abrangem mais de 50 anos da história do Rock.
Como sempre, não foi um trabalho simples elaborar a lista – para se ter uma ideia, a primeira prévia que elaboramos totalizava mais de 200 nomes! Isso se deu, sobretudo, porque não quisemos deixar nenhum estilo de fora. Desde o Rock dos primórdios, representado pelos Beatles, passando pelo Classic Rock de The Who e Led Zeppelin, não esquecendo os guitarristas fundamentais para a história do Rock como Hendrix e Van Halen e passando, é claro, por todas as tendências do Heavy Metal. Assim, foram elencados álbuns que impactaram logo que lançados e que a história viria a confirmar como fundamentais para a história da música.
Como recentemente esmiuçamos o Heavy feito por aqui com a edição especial “60 Grandes Álbuns do Metal Brasileiro”, as bandas nacionais ficaram de fora da lista – mas não deixamos de fazer uma matéria especial sobre as grandes estreias de grupos brasileiros.
Então, aperte os cintos e embarque com a gente nessa viagem por cinco décadas do Rock mundial. E não vamos esquecer que estamos falando de uma lista. Ou seja, leia, escreva, comente, concorde, discorde! Afinal, sem a participação de você nada disso teria graça.
AC/DC
Aerosmith
Alice In Chains
Angel Witch
Anthrax
Bad Company
Bathory
Beatles
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 02)
Grandes Estreias (continuação 02)
Black Sabbath
Candlemass
Captain Beyond
Carcass
Celtic Frost
Clash
Cream
Danzig
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 03)
Grandes Estreias (continuação 03)
Dead Kennedys
Death
Destruction
Diamond Head
Dio,
Doors
Emerson, Lake & Palmer
Emperor
Entombed
Exciter
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 04)
Grandes Estreias (continuação 04)
Exodus
Exploited
Firehouse
Foghat
Foreigner
Free
G.B.H.
Grand Funk Railroad
Grave Digger
Grim Reaper
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 05)
Grandes Estreias (continuação 05)
Guns N’ Roses
Hammerfall
Helloween
Iron Maiden
Jimi Hendrix
King Krinson
Kiss
Kreator
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 06)
Grandes Estreias (continuação 06)
Led Zeppelin
Living Colour
Lynyrd Skynyrd
Machine Head
Manowar
Marillion
Mayhem
MC5
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 07)
Grandes Estreias (continuação 07)
Megadeth
Mercyful Fate
Metal Church
Metallica
Montrose
Morbid Angel
Mötley Crüe
Motörhead
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 08)
Grandes Estreias (continuação 08)
Mountain
Mr. Big
Napalm Death
New York Dolls
Nile
Nuclear Assault
Obituary
Opeth
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 09)
Grandes Estreias (continuação 09)
Ozzy Osbourne
Pink Floyd
Possessed
Queen
Rainbow
Rammstein
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 10)
Grandes Estreias (continuação 10)
Ramones
Ratt
Raven
Rhapsody
Rory Gallagher
Running Wild
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 11)
Grandes Estreias (continuação 11)
Savatage
Sex Pistols
Sir Lord Baltimore
Sisters Of Mercy
Skid Row
Slayer
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 12)
Grandes Estreias (continuação 12)
Steve Ray Vaughan
Stooges
System Of A Down
Tank
Testament
Toto
GRANDES ESTREIAS (CONTINUAÇÃO 13)
Grandes Estreias (continuação 13)
Twisted Sister
Uriah Heep
Van Halen
Venom W.A.S.P.
Who
Within Temptation
Yngwie Malmsteen
10 GRANDES EPS DE ESTREIA
10 Grandes EPs de Estreia
O EP, ou ‘Extended Play’, traz mais faixas que um single, mas o tempo de duração menor que o de um ‘Long Play’. Alguns classificam como sendo um lançamento com quatro a seis faixas, como a Billboard. Entretanto, para a Recording Industry Association Of America, um EP conta com três a cinco músicas. Já na Official Chart Company do Reino Unido, um EP é o material que traz 25 minutos de duração, tendo quatro faixas. Seja como for, é inegável a importância deste tipo de lançamento. Qualquer que seja a estratégia usada, alguns serviram para mostrar uma nova formação, reerguer a carreira, manter o nome de uma banda em evidência ou estrear no mercado.
Quando o Anthrax alterou sua formação, logo tratou de mostrá-la aos fãs com o EP Armed And Dangerous, lançado em fevereiro de 1985. Aquela foi a primeira gravação do então novo vocalista, Joey Belladonna, e do novo baixista, Frank Bello. Já o Slayer, que vinha obtendo grande sucesso com seu ‘debut’, Show No Mercy (1983), foi praticamente obrigado pela gravadora Metal Blade a dar mais aos fãs. O resultado foi o EP Haunting The Chapel (1984), que contém a faixa Chemical Warfare, descrita por muitos como o trampolim para a sonoridade clássica da banda.
No Brasil, alguns grupos conseguiram destaque com EPs, casos do Harppia, Centúrias e Platina. Entretanto, sabe-se que aqui o caso foi a falta de aporte financeiro para a gravação de discos completos.
Como esta edição trata de estreias, elaboramos uma lista baseada em alguns grandes EPs que colocaram grupos, hoje reconhecidos mundialmente, no mercado.
EPs de Estreia:
Armored Saint
Destruction
Hellhammer
Helloween
Iron Maiden
Mercyful Fate
Queensrÿche
Ratt
Sodom
Warlord
HERÓIS DA INSISTÊNCIA
Heróis da Insistência
Para poder fazer uma edição como esta, nada mais natural que tenhamos pesquisado e analisado as mais diversas situações pelas quais as bandas de um modo geral passaram em busca do tão almejado sucesso – seja essa palavra a definição de uma simples carreira com alguma estabilidade ou o megassucesso com turnês ao redor do mundo em estádios lotados.
A conclusão a que se chega é que não há uma fórmula mágica que norteie essa busca pelo estrelato. Tem quem se dá bem logo de cara e emenda uma carreira de sucesso, tem quem faz sucesso de cara e passa a vida tentando descobrir como se faz isso de novo e tem quem demore, mas insista até chegar lá. E é desses abnegados que vamos falar a seguir. Daqueles caras/bandas que se não fossem persistentes jamais ostentariam o sucesso de que hoje podem se orgulhar.
Um caso emblemático é o de Alice Cooper. Lá no início da carreira, no final dos anos 60, a banda fazia um som psicodélico e até mesmo experimental. Por isso mesmo, os dois primeiros discos (Pretties For You em 1969 e Easy Action em 1970) lançados pelo selo de Frank Zappa, Straight, tiveram aceitação tímida. Apesar de o último deles trazer a faixa Refrigerator Heaven, que já apontava para o “Rock Horror” que consagraria a banda, foi só quando assinou com a Warner e lançou Love
PODERIAM TER CHEGADO LÁ
Poderiam Ter Chegado Lá
O Heavy Metal nacional sempre contou com bandas ótimas. Existe uma cena muito forte em todos os estados do país, sendo que em algumas regiões ou cidades essa força é maior ainda. Ou seja, bandas estão espalhadas Brasil afora e com uma diversidade empolgante, apesar de termos uma quantidade maior de representantes do Metal Extremo.
Nossa cena é muito forte, mas ainda não temos uma boa quantidade de fãs que apoiam indo aos shows e comprando CDs e merchandising – até por questões econômicas! Não é fácil acompanhar a quantidade enorme de lançamentos e de shows nacionais e internacionais. A escolha muitas vezes faz com que o fã dê preferência a uma banda internacional que ele curte um pouco mais que as outras.
Muito se comenta também qual seria o motivo de termos poucas bandas com contratos com gravadoras fortes e fazendo turnês com bons nomes do Metal mundial. Não é fácil responder isso, mas um dos aspectos é a falta de condições para um aspirante músico poder se dedicar sem precisar trabalhar desde cedo. Não temos apoio do governo como outros países, que destinam recursos para manter o estudante enquanto ele se preparara para mais tarde, após os estudos, se tornar músico profissional, que possa se dedicar 100% de seu tempo a melhorar sua técnica, a compor e ter ideias de como fazer para aparecer mais e pensar a forma de divulgação de sua música, dentre tantas coisas que envolvem uma vida dedicada à arte.
SEMPRE SE DANDO BEM
Sempre Se Dando Bem
O que determina o sucesso de uma banda? Uma enorme gama de fatores, sem dúvida alguma. É mais ou menos o mesmo que acontece em outros setores da vida, como o sucesso na carreira profissional, de uma empresa, nos esportes etc. Tudo começa com a base. Seria a formação de um profissional, de um empresário, de um atleta. Aí também entram investimento, a manutenção de uma postura decente ao longo de toda a carreira, as pessoas de quem você se cerca e, claro, um pouquinho de sorte ajuda muito.
No caso da música, tudo isso vale. E mais uma coisa fundamental: o talento. É ele que separa os grandes artistas dos demais. E no mundo do Rock há um fenômeno bem claro para que vejamos quem são esses privilegiados. São aqueles que mudam de banda ou mesmo de direcionamento artístico e conseguem manter respaldo equivalente por parte de público e crítica.
Um exemplo que deixa isso bem claro é Bruce Dickinson. Ele andava bem insatisfeito com a forma como as coisas aconteciam no Iron Maiden e resolveu iniciar uma carreira solo. Atrevendo-se até mesmo a deixar o Heavy Metal meio de lado, ele se deu bem no Hard Rock bem sacado de Tattooed Millionaire (1990). Logo em seguida, deixou o Iron e enquanto sua ex-banda sofria carregando Blaze Bayley nas costas ele passou a se dedicar integralmente à sua bem-sucedida carreira solo.
Caminho semelhante trilharam alguns outros vocalistas renomados. Após rusgas homéricas com seus antigos parceiros de banda, notadamente Eddie Van Halen, David Lee Roth, que já havia lançado um EP enquanto membro do Van Halen (Crazy From The Heat, 1985), resolveu sair fora, montou uma superbanda com ninguém menos que Steve Vai (guitarra), Billy Sheehan (baixo) e Gregg Bissonette (bateria) e lançou Eat ‘Em And Smile (1986). Desnecessário dizer que foi um sucesso estrondoso.
GRAVAÇÕES DE HEAVY METAL NO BRASIL
Gravações de Heavy Metal no Brasil
Viver numa era sem as facilidades que a atual tecnologia nos proporciona parece totalmente inviável hoje em dia. Pois bem, imagine-se então no tempo em que se um fã de Heavy Metal pintasse com alguma novidade logo se iniciava uma correria para a organização de encontros. Pode parecer ingênuo, mas só de possuir um item que ninguém tinha já fazia com que vários seguidores da música pesada se reunissem apenas para ouvir som de fita cassete. Não era um show com banda no palco, mas uma “festa de fita no salão”.
Se isso parece absurdo, pense que o Black Sabbath estreou em 1970 com seu álbum homônimo, mas no Brasil uma banda só repetiu o feito em 1982. O paraense Stress foi quem teve a honra. Você já deve ter lido que eles juntaram todas as economias e viajaram três dias de ônibus de Belém para o Rio para fazer o registro em condições precárias, num estúdio em que os profissionais não tinham a menor ideia do que era Heavy Metal.
Afora isso, sabe aquele truque inovador ou uma técnica complicada que um músico faz e hoje conseguimos descobrir em minutos por meio de videoaulas no YouTube? Naqueles tempos era “de ouvido”, na raça mesmo. Com isso, uma legião de autodidatas queria sair de casa para tocar e gravar. E aqueles que conseguiam partituras ou tablaturas faziam o mês do tiozinho da máquina de xerox.
EDITORIAL
Uma edição temática com as estreias imperdíveis
O leitor habitual da ROADIE CREW já se acostumou com o fato de que em determinadas ocasiões a revista chega às bancas com características especiais, o que acontece quando existe algum motivo para comemoração. Essa série de revistas temáticas teve início quando chegamos à edição de número 100, o que era um bom motivo para celebrarmos e o fizemos com os “100 Grandes Álbuns do Heavy Metal e Classic Rock”. Depois vieram outras edições com foco em temas específicos, mas, quando se trata de Rock’n’Roll e suas variações, é inesgotável a fonte de matérias que podemos desenvolver e oferecer aos apreciadores dessa área musical. E a paixão com que toda nossa equipe se dedica ao Rock faz com que a quantidade de conteúdo produzido seja sempre maior do que o espaço disponível para publicá-lo, por isso decidimos fechar o ano de 2013 apresentando os “100 Grandes Álbuns de Estreia”, mesmo sem uma razão especial.
Além dos 100 discos comentados, optei por citar aqui no editorial o álbum de estreia de Elvis Presley, o artista que para os adolescentes da minha geração chegou a ser considerado “brega”, mas que, com a força do seu talento, conseguiu superar a todos os preconceitos e teve restaurada sua imagem de legítimo e eterno Rei do Rock. O tamanho da sua importância pode ser medido pelas palavras de John Lennon que chegou a declarar que “se não tivesse existido Elvis, não teriam existido os Beatles”, enfim, numa sequência lógica, a ROADIE CREW também não chegaria a existir.
O álbum Elvis Presley foi lançado em março de 1956, quando Elvis já era sucesso com lançamentos de ‘singles’, o formato que predominava naquela época. Ao ser contratado pela RCA Victor saiu então o primeiro LP do Rei incluindo quatro faixas que já haviam sido gravadas em 1954 e uma delas em 1955, todas nos estúdios da Sun Records, de Memphis (TN). As sessões de gravação das sete faixas inéditas, em Janeiro de 1956, aconteceram em dois dos estúdios da RCA, sendo três delas em Nashville (TN) e as outras quatro em Nova York (NY). Esse foi o primeiro álbum de Rock a atingir o topo das paradas chegando ao primeiro lugar na Billboard, e foi o primeiro álbum do gênero a vender mais de um milhão de cópias. Definitivamente este disco, que no Reino Unido teve o título de Elvis Presley Rock n’ Roll, ficou marcado não só como o primeiro LP de Elvis, mas foi o álbum de estreia em grande estilo de todo um gênero musical que se tornou perpétuo.
Para simbolizar todos esses álbuns bem sucedidos nossa capa apresenta três dos maiores ícones do Heavy Metal – Tony Iommi com seu Black Sabbath, Steve Harris com Iron Maiden e James Hetfield com Kill ‘Em All – nos traços do artista gráfico Quinho Ravelli, ilustrador, chargista e caricaturista, que nos orgulha com sua estreia mostrando seu talento na ROADIE CREW.
Em razão da configuração desta edição especial, neste mês excepcionalmente deixamos de publicar as entrevistas normais que abordam os trabalhos das principais bandas do cenário Rock/Heavy Metal além de várias das seções regulares da revista. A edição de janeiro voltará a ter a configuração normal.
Airton Diniz
CENÁRIO
Pest: Saudosismo Inveterado
André Gaius
A banda que no passado utilizava corpse paint e sonoridade baseada no Black Metal norueguês do início dos anos 90, agora abandonou a pintura e pratica um estilo calcado nos anos 80, sem se apegar a algum gênero específico. Para o novo álbum, os suecos do Pest ainda tiveram a ajuda de nomes experientes para a execução e a parte técnica do trabalho, como o baterista Peter Stjärnvind (ex-Entombed), o também baterista Fred Estby (ex-Dismember) atuando como produtor e o engenheiro de som Andy Jackson, que trabalhou com o Pink Floyd durante as décadas de 80 e 90, responsável pela masterização. Tivemos uma rápida conversa com o pouco comunicativo Equimanthorn (guitarra e baixo), que gosta de manter o lado enigmático que envolve o Pest, mas fala abertamente sobre o novo trabalho.
Archgoat: Finlândia Negra
Sergio Ribeiro Kneipp
Pense numa época em que bandas hoje arquetípicas como Emperor, Dark Throne, Burzum, Immortal, Satyricion ou Mayhem pouco ou nada significavam para o Black Metal, seja porque ainda não existiam, seja porque tocavam outros estilos. Depois da explosão do Metal Negro norueguês na primeira metade dos anos 90, fica até difícil imaginar. Porém, na virada da década de 80 para 90, as bandas mais representativas do Black Metal não se encontravam na Noruega, mas em lugares como o nosso Brasil, Canadá e Finlândia, onde surgiu o Archgoat. Formado nos idos de 1989 pelos irmãos Angelslayer (baixo e vocal) e Ritual Butcherer (guitarra), o grupo construiu sua fama como um dos mais selvagens exemplares do Metal satânico mundial. Fã declarado de Sarcófago, Ritual Butcherer fala sobre essa trajetória.
Harem Scarem: Atualizando O Passado
Thiago Rahal Mauro
A banda canadense Harem Scarem sempre foi considerada do segundo escalão do Hard Rock mundial – bem atrás de Van Halen, Ratt, Poison, Mötley Crüe, Whitesnake etc. -, porém seu primeiro álbum fez muito sucesso no Brasil graças à faixa Honestly, que teve enorme repercussão no rádio, além de clipe veiculado na MTV. O segundo trabalho, Mood Swings, era mais variado e trazia influências de outros estilos, o que causou uma divisão dos fãs. Conhecido por variar bastante em seus trabalhos, o Harem Scarem recebeu a proposta da Frontiers Records para regravar o segundo álbum. Aceitou o desafio e em 2013 atualizou Mood Swings com a sonoridade atual. O vocalista Harry Hess contou detalhes da nova fase da banda e por que eles decidiram regravar o disco
LIVE EVIL - MONSTERS OF ROCK
Monsters Of Rock
19 e 20 de outubro de 2013
Arena Anhembi – São Paulo/SP
Fotos: Renan Facciolo e Ricardo Ferreira
Depois de uma década de especulações, finalmente, o “Monsters Of Rock” voltou a ser realizado no Brasil. Lá nos anos 90, além de trazer gigantes do som pesado como Kiss, Black Sabbath, Alice Cooper, Slayer, Iron Maiden e Motörhead, entre outras, e bandas nacionais como Dr. Sin, Angra, Korzus, Dorsal Atlântica e Viper, o festival foi importante para consolidar e mostrar a força do estilo que muitos achavam estar em decadência. São Paulo virou a capital brasileira do Metal por quatro anos e inspirou, inclusive, a criação da ROADIE CREW em 1994, ainda como fanzine.
A novidade da edição de 2013, realizada em parceria com a produtora XYZ Live, foi a divisão do evento em dois dias. O primeiro deles foi dedicado aos mais recentes ícones do Metalcore, além de contar com Korn e Slipknot, nomes já consagrados do Nu Metal como headliners, enquanto o segundo trouxe clássicos do Hard Rock, como Ratt, Dokken, Aerosmith e Whitesnake, sendo que as duas últimas fizeram turnê conjunta por algumas capitais brasileiras. “O ‘Monsters’ nunca morreu na cabeça dos fãs e a gente pensou bastante em qual formato seria mais apropriado após quinze anos. Também queríamos trazer um público novo para o festival. Então, chegamos à conclusão de que o mais sensato seria incluir também o New Metal e tendências mais novas. Foi um tiro que a gente acertou na mosca e tivemos um público maravilhoso. Vamos manter o formato e quem sabe o ‘Monsters’ possa evoluir para três noites mais para frente e agradar a todos”, revelou o empresário José Muniz Neto, responsável por eventos como “Skol Rock” e pelas quatro edições anteriores do “Monsters Of Rock” no Brasil. “O festival voltou na hora certa e é a melhor oportunidade para que as pessoas possam conhecer algo. Essas bandas (de Hard Rock) foram meio injustiçadas na América do Sul, mas foi um movimento muito importante dos Estados Unidos e elas venderam milhões de discos. Acho que você tem que promover a diversidade e o novo em um festival”, acrescentou.
LIVE EVIL - RINGO STARR & HIS ALL-STARR
RINGO STARR & HIS ALL-STARR BAND
Credicard Hall – São Paulo/SP
29 de outubro de 2013
Por Airton Diniz • Fotos: M Rossi
Ringo Starr realmente incorporou a América do Sul ao roteiro regular de shows com a sua All-Starr Band que, como citei quando da sua passagem anterior pelo Brasil, é um projeto estruturado num formato de evento criado pelo produtor americano David Fishop e não tem nada de similar a uma banda de baile como alguns desinformados chegaram a insinuar, demonstrando uma arrogante ignorância em relação à carreira dos músicos e ao trabalho deles no palco. O show é baseado nos repertórios das bandas que estão representadas por membros que efetivamente integraram sua formação original, ou seja, o set list é executado pelos criadores das obras apresentadas. Definitivamente, não é um show de covers.
Gostar ou não do espetáculo é uma questão puramente pessoal e confesso que essa, que é a décima segunda variação do grupo de Ringo, me agradou um pouco menos do que a que nos visitou em 2011. Aliás, o fato de aquela ter sido então sua primeira turnê passando pelo Brasil representou algo que teve um componente adicional de emoção, afinal era a presença inédita de mais um Beatle em carne e osso tocando e cantando ali, a poucos metros de uma plateia apaixonada pela música dos FabFour.
LIVE EVIL - ANVIL
Anvil
Abertura: Seventh Seal
Inferno Club – São Paulo (SP)
1º de novembro de 2013
Fotos: Guilherme Nozawa
Quando o Anvil veio ao Brasil pela primeira vez, em fevereiro de 2011, muitos fãs que o acompanhavam desde sua criação compareceram. Havia ainda os curiosos, que foram ao show do grupo canadense após terem visto o filme Anvil! The Story Of Anvil. Desta vez sem o apelo do vídeo, a banda esteve por aqui para promover o seu mais recente álbum, Hope In Hell. Assim, em uma sexta-feira de muito trânsito na capital paulista – habitual para quem vive na cidade –, Lips & Cia. foram mostrar clássicos e novos sons no Inferno Club, na rua Augusta.
O horário de abertura da casa estava previsto para as 20h, mas vimos muita gente perguntando o horário de início do show para as pessoas que estavam organizando a entrada. E estes respondiam que seria às 22h, mas quando questionados se haveria banda de abertura, diziam que não. Mesmo assim, algumas pessoas decidiram entrar e logo se depararam com o Seventh Seal finalizando a arrumação do palco.
Dessa forma, por volta das 20h30 a banda paulista começou o seu show, com pouquíssimos presentes dentro da casa. O set começou com a faixa título do próximo álbum, Mechanical Souls, e que marca a estreia de Leandro Caçoilo (ex-Eterna) nos vocais. À medida que o público ia entrando na casa a empolgação subia. Em seguida, Caçoilo, Tiago Claro e Tiago Oliveira (guitarras), Gustavo Marabiza (baixo) e Roberto Morati (bateria) mandaram faixas dos álbuns anteriores, como King Of Lies, Seventh Seal e Time To Go. A versão de Stand Up And Shout (Dio) fez a alegria dos fãs ‘old school’ e foi seguida por mais duas novas – Beyond The Sun e Dreams Of Green. Assim, após a cativante Pleasure Of Sin, a banda deixou o palco sob aplausos.
LIVE EVIL - SUPER PESO BRASIL
Super Peso Brasil
Stress
Salário Mínimo
Metalmorphose
Centurias
Taurus
Carioca Club – São Paulo/SP
9 de novembro de 2013
Fotos: Ricardo Ferreira
“Muito obrigado!” A expressão de agradecimento foi bradada pelos que compareceram ao “Super Peso Brasil”, festival realizado no último dia 9 de novembro no Carioca Club, em São Paulo. Após algumas edições com sucesso do projeto “Peso Brasil” no Manifesto Bar, André Bighinzoli (Metalmorphose) abraçou a ideia de Ricardo Batalha de fazer um evento que servisse de homenagem aos pioneiros e transformou o sonho de muitos fãs em um marco para o Metal nacional. As bandas Taurus, Centúrias, Metalmorphose, Salário Mínimo e Stress celebraram seus trabalhos e história com muita competência e profissionalismo, algo que até hoje eles carregam e divulgam a bandeira do Metal cantado em português.
Por volta das 16h30, o público que ia adentrando ao Carioca Club presenciou discursos dos mestres de cerimônias – o vocalista Marcello Pompeu (Korzus), o idealizador do “Super Peso Brasil”, Ricardo Batalha, e Walcir Chalas (Woodstock Discos, “Comando Metal”) no palco. Em poucos minutos, eles falaram sobre a importância do evento e das bandas que faziam parte do line-up desta edição especial. Eles também presentearam um fã com uma guitarra Seizi Vision autografada por Andreas Kisser (Sepultura) – o pé-quente foi Rodolfo Cesar Paes, de Guarulhos (SP)…
LIVE EVIL – YNGWIE MALMSTEEN
Yngwie Malmsteen
Carioca Club – São Paulo/SP
08 de novembro de 2013
Fotos: Ricardo Ferreira
Yngwie Malmsteen, o maior guitarrista sueco de todos os tempos, finalmente retornou ao Brasil para promover seu mais recente álbum, Spellbound, lançado no final de 2012. O show estava marcado para as 19h, pior horário possível para quem mora em uma cidade como São Paulo, pois o trânsito, que já é absurdo no horário de pico, sempre se agrava mais nas sextas-feiras. Claro que isso acabou acarretando no atraso da chegada de boa parte do público. Ao entrar no Carioca Club os fãs se deparavam com uma imensa parede de amplificadores Marshall que ia do chão até o teto e tomava mais da metade do palco. No pequeno espaço livre que sobrava, ficaram os músicos.
Com a casa parcialmente cheia – e assim foi até mais ou menos a terceira música –, as luzes se apagaram e uma rápida citação do gênio Jimi Hendrix começou a soar nos PAs enquanto os integrantes da banda se posicionavam. De trás do palco, pudemos ouvir os primeiros riffs de guitarra, que rapidamente se transformam no início de Rising Force. Eis que então surgiu Yngwie, já fazendo malabarismos com a guitarra, jogando-a por trás de seu ombro e pegando-a de volta e levando todos ao êxtase. Destaque para Nick Marino, tecladista que assumiu os vocais, e Ralph Ciavolino, baixista que ficou com os backing vocals…
LIVE EVIL – DARK AVENGER
Dark Avenger
Teatro Dos Bancários – Brasília/DF
13 de novembro de 2013
Foto: Karla Mustafá
A volta do Dark Avenger e o lançamento do álbum Tales Of Avalon: The Lament (2013) foi muito aguardada pelos fãs de todo o Brasil, principalmente para aqueles que acompanharam o surgimento da banda com o clássico Dark Avenger (1995) e o reconhecimento mundial em Tales Of Avalon: The Terror (2001). Comemorar o retorno aos palcos era algo que todos queriam do grupo, por isso foi produzida uma apresentação acima do padrão, o que demonstra maturidade e pensamento exclusivo no público. O show em Brasília aconteceu no Teatro dos Bancários, local com capacidade para 500 fãs afortunados, que ganharam o ingresso e o álbum de brinde.
Perto do horário indicado para o início da apresentação, estavam no Teatro dos Bancários jornalistas, músicos e produtores, como Regis Tadeu (Yahoo), Julio Feriato…
RELEASES
Nesta edição:
Agharti
Angra (DVD)
Atomic Aggressor/Death Yell
Blitzkrieg
Death SS
Def Leppard (Blu Ray)
Disciples
Empürios
Gin Lady
Gwar
Homicide
I Compagni Di Baal
Ihsahn
In Solitude
J.D. Overdrive
Lita Ford
Mumakil
Necrohell
Necrophobic
Noctum
Omfalos
Pestilence
Red In White
Renegados
Rhapsody Of Fire
Sabaton (DVD)
Seventh Seal
Silent Knight
Sinner
Skeletonwitch
Soul Factor
Stryper
The Korea
Thriller
Toxic Holocaust
Trivium
Vingador
Warbringer
Wizard
Xibalba
POSTER - BEATLES
The Beatles
Peso | 0,250 kg |
---|---|
Dimensões | 28 × 21 × 1 cm |