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Edição #182

R$29,00

Depois de 33 anos de atividades, nove discos de estúdio, incontáveis turnês e uma imensa lista de escândalos distribuídos ao longo desse tempo, o Mötley Crüe está saindo de cena…

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THE OCEAN

Por Pedro Humangous

The Ocean surgiu em 2001 e lançou seu primeiro disco três anos depois. De lá para cá, o quinteto alemão soltou mais cinco álbuns, sendo que o último, Pelagial, acabou se envolvendo numa curiosa polêmica: previsto inicialmente para ser um disco instrumental, acabou recebendo vocais depois de pronto, sendo que hoje existem duas versões dele – uma com vozes e outra instrumental. É o Rock difícil de classificar do The Ocean (chamam-no de Post-Metal, Art Rock e mais uma infinidade de rótulos) levado às últimas consequências. O guitarrista, fundador e compositor Robin Staps falou com exclusividade com a ROADIE CREW sobre o último disco e ainda deu sua visão muito pessoal da música e da arte.

MÖTLEY CRÜE

Por Steven Rosen

Depois de 33 anos de atividades, nove discos de estúdio, incontáveis turnês e uma imensa lista de escândalos distribuídos ao longo desse tempo, o Mötley Crüe está saindo de cena. Determinados a encerrar sua trajetória por cima (em 2013, a banda foi uma das que mais excursionou), Tommy Lee, Mick Mars, Nikki Sixx e Vince Neil reuniram a imprensa em Hollywood, na Califórnia, para anunciar sua decisão e a turnê intitulada “The Final Tour”, que está prevista para durar dois anos. Para tornar tudo mais oficial (e mais dramático), cada músico assinou um documento que eles chamaram de Acordo de Encerramento de Turnês, no qual fica explícito que o Mötley Crüe jamais voltará a se apresentar sob esse nome a menos que haja a anuência explícita dos quatro integrantes. Na entrevista, eles falaram sobre a tour (inclusive anunciando que Alice Cooper irá abrir os shows), sobre seus sentimentos a respeito da decisão de parar e sobre o que cada um espera em relação ao prosseguimento de sua carreira.

PANZER

Por Pedro Humangous

Hoje em dia sabemos que manter uma banda de Heavy Metal, seja no Brasil ou em qualquer lugar do mundo, é apenas uma questão de puro amor. O Panzer, que havia começado uma bela carreira no final da década de 90, acabou dando uma longa pausa nas atividades. Porém, a vontade de trazer de volta o sangue às veias fez com que o grupo voltasse à ativa no ano passado, lançando o excelente Honor. Batemos um papo com o baterista Edson Graseffi e o guitarrista André Pars, que nos contaram detalhes do passado, o momento que vivem hoje e o que esperar do Panzer para os próximos anos.

RED DRAGON CARTEL

Por Steven Rosen

Se você pensar num “anti-herói da guitarra”, certamente vai lembrar de Jake E. Lee. Ao participar da banda de Ozzy Osbourne por cinco anos, ele se tornou um dos maiores guitarristas de Heavy Metal do mundo. Depois de ser mandado embora da banda, criou o Badlands e pelos nove anos seguintes esteve, de uma forma ou de outra, envolvido no mundo da música, gravando e excursionando com sua banda solo. Mas as luzes se apagaram e ele simplesmente parou de fazer música. Soltou discos esporadicamente, como o instrumental A Fine Pink Mist (1996), e fez algumas participações aqui e ali. Só que a música acabou falando mais alto e em 2005 ele voltou com um disco de covers chamado Retraced. Mesmo assim, isso não foi suficiente para reativar sua carreira e ele voltou a sumir. Agora, ele retorna mais uma vez com o Red Dragon Cartel, sua primeira banda desde os tempos do Badlands. Apesar de contar com as participações dos vocalistas Robin Zander (Cheap Trick), Paul Di’Anno e Maria Brink (In This Moment), quem gravou a maioria dos vocais do disco de estreia, homônimo, foi Darren James Smith, que venceu vários outros concorrentes testados por Jake para o posto. O álbum mostra um repertório pesado, mas também traz elementos psicodélicos e até promove um retorno aos tempos de virtuosismo do guitarrista. Nesta entrevista, ele fala sobre seu afastamento temporário e de sua volta à cena.

SAXON

Por Steven Rosen

O Saxon já lançou vinte álbuns de estúdio, oito trabalhos ao vivo e catorze coletâneas. A banda está completando 38 anos de existência e ainda lança discos em profusão. E o que eles fazem entre um lançamento e outro? Soltam mais discos. O último lançamento deles é uma nova coletânea, a improvável Unplugged And Strung Up. Produzido por Andy Sneap, o novo disco traz versões atualizadas e regravadas de muitos dos sucessos da banda, como The Eagle Has Landed e Crusader (que receberam arranjos orquestrais), Frozen Rainbow (aqui recriada no formato acústico) e Militia Guard (totalmente regravada). Além disso, uma versão especial em digipack traz novas versões de temas que fizeram parte da coletânea Heavy Metal Thunder (2002). Nesta entrevista, o guitarrista e fundador da banda Paul Quinn fala sobre Unplugged And Strung Up e sobre a longa carreira do Saxon.

RHAPSODY OF FIRE

Por Thiago Rahal Mauro

Após a saída de Luca Turilli, guitarrista e fundador do Rhapsody Of Fire, os membros remanescentes se sentiram pressionados a continuar e manter o legado conquistado pela banda italiana em todos estes anos. Liderados atualmente pelo tecladista Alex Staropoli e pelo vocalista Fabio Lione (Angra, Vision Divine), os músicos conseguiram um bom acordo com a gravadora AFM Records para gravar e trabalhar em cima de seu novo disco, Dark Wings Of Steel, que foi gravado em quatro estúdios europeus. A resposta foi tão positiva por parte dos fãs e da mídia especializada, que o grupo se prepara arduamente para uma turnê de divulgação em 2014. Além disso, os músicos prometeram voltar ao Brasil para alguns shows nas principais cidades do país. Em conversa bastante descontraída, Alex Staropoli explicou o conceito do novo álbum, comentou a saída de Luca Turilli do grupo e falou sobre a participação de Fabio Lione no Angra.

ICED EARTH

Por Guilherme Spiazzi

Quase trinta anos de estrada, várias trocas de integrantes, onze discos, incontáveis turnês e inúmeros problemas superados renderam ao Iced Earth uma base sólida de fãs e uma história digna de ser contada. O fundador e guitarrista Jon Schaffer sempre direcionou o grupo de acordo com a sua visão e parece ter encontrado no vocalista Stu Block o seu braço direito. O recém-lançado álbum, Plagues Of Babylon, vem sendo promovido atualmente e a banda está afiada para mais um grande show no Brasil. Nesta entrevista, Stu e Jon falam sobre o que o novo álbum traz para os fãs e sobre esta ótima fase vivida pelo grupo.

RED FANG

Por Steven Rosen

O Red Fang foi criado há apenas nove anos, mas já mexeu com a cena do Rock pesado. O quarteto formado por Bryan Giles (vocal e guitarra), David Sullivan (guitarra), Aaron Beam (baixo) e John Sherman (bateria) acaba de lançar seu terceiro disco, Whales And Leeches, que traz um som movido a riffs de guitarra e muito groove. Produzido por Chris Funk (Decemberists), o disco tem como destaque o trabalho das guitarras de Giles e Sullivan, que dividem frases, melodias e atitude. O vocalista e guitarrista Bryan Giles falou com a ROADIE CREW sobre a banda e sobre o novo disco.

PLACE VENDOME

Por Guilherme Spiazzi

Place Vendome
A notícia da soma dos talentos de Michael Kiske (vocal, Unisonic, ex-Helloween), Dennis Ward (baixo, Pink Cream 69, Unisonic), Uwe Reitenauer (guitarra, Sunstorm), Günter Werno (teclados, Vanden Plas) e Kosta Zafiriou (bateria, Unisonic) foi recebida com muito fervor em 2004. Assim, nos dois primeiros discos, o respaldo dos fãs e da mídia foi altamente expressivo. Hoje, com Dirk Bruinenberg (ex-Elegy, Adagio) nas baquetas, a banda chega ao seu terceiro trabalho de estúdio, Thunder In The Distance, e mais uma vez mostra que o dono da gravadora Frontiers Records, Serafino Perugino, acertou em cheio quando resolveu criar um projeto de AOR envolvendo esses músicos. Nesta entrevista exclusiva para a ROADIE CREW, Kiske revela a razão de a banda existir, sua jornada pela música e ainda fala das ideias pessoais e da experiência adquirida nesses anos de carreira

IMPERIOUS MALEVOLENCE

Por André Gaius

Quase vinte anos de atividades ininterruptas e uma constante evolução só poderiam gerar um trabalho exemplar e de qualidade superior. Doomwitness, novo álbum do Imperious Malevolence, exibe o resultado da experiência adquirida ao longo de todo esse tempo pelo grupo que, embora não apresente álbuns com tanta frequência, está sempre realizando shows e turnês, principalmente na Europa. Conversamos com o baterista Antonio Death e o novo integrante, Alex W.A., sobre a nova fase, mudanças na formação e o intuito de difundir mais o nome do Imperious Malevolence no Brasil.

HICSOS

Por Christiano K.O.D.A.

Vencedores e apaixonados pela música pesada: eis duas características dos cariocas da Hicsos. No novo disco, Circle Of Violence (2013), a banda mostra seu lado mais agressivo, e se mantém na elite do Thrash nacional. Entrevistando Marco Anvito (vocal e baixo), Marcelo Ledd (bateria) e, timidamente, Celso Rossatto (novo guitarrista), percebe-se porque a banda continua, há mais de vinte anos, tão forte e determinada no nosso underground. E nada pode pará-los, já que são responsáveis por um grande círculo de violência musical…

HELL

Por Guilherme Spiazzi

A história do Hell pode soar confusa: a banda foi formada em 1982, mas seu primeiro disco, Human Remains, foi gravado e lançado somente em 2011. O fato é que o grupo inglês teve início num período de transição da música no mundo e, para piorar as coisas, o vocalista original Dave Halliday cometeu suicídio em 1987, dando fim às atividades. Mais de vinte anos se passaram e aquela banda que havia lançado quatro demos e um single ressurgiu das cinzas trazendo Andy Sneap (guitarra, Sabbat) e David Bower (vocal) ao lado dos membros originais Kev Bower (guitarra e teclados), Tim Bower (bateria) e Tony Speakman (baixo). Quem conta todos os detalhes desta volta é o cara que aprendeu as primeiras notas de guitarra com o próprio Dave Halliday: Andy Sneap.

EDITORIAL

Por Airton Diniz

Aposentadoria com o dever cumprido

“The Final Tour” é o último ato na carreira de um gigante da música pesada, e é um motivo mais do que suficiente para termos o Mötley Crüe como matéria de capa. Aliás, uma capa que pode parecer tardia pela importância dessa banda para o cenário, mas a segunda metade desses 33 anos de atividade foi sensivelmente prejudicada por algumas circunstâncias largamente conhecidas que interferiram negativamente na trajetória do grupo. Problemas pessoais de diversas naturezas – incluindo aí a prisão de Tommy Lee por agredir sua mulher Pamela Anderson, e a doença de Mick Mars – geraram muita instabilidade intercalando períodos de glória com outros de crise. Desde que a ROADIE CREW surgiu no mercado editorial, em 1998, só dois álbuns foram lançados pela banda: New Tattoo (2000), numa das fases mais conturbadas para os músicos, e Saints Of Los Angeles (2008) que representou uma volta aos bons tempos com um grande sucesso, e sobre o qual tivemos a oportunidade de publicar uma extensa matéria com uma entrevista realizada com Nikki Sixx na edição 120.

Portanto não foram muitas as aparições do Mötley Crüe nas nossas páginas, mas posso garantir que é inegável a admiração da nossa equipe por seu trabalho e o reconhecimento como um dos maiores expoentes do Heavy Metal. Aliás, é bom que se esclareça que é assim que era definido o som da banda quando ela surgiu no início dos anos 80. A atribuição de termos como “Hard Rock”, “Hair Metal”, “Glam Rock”, para a música deles e de bandas como Kiss, Ratt, Dokken, Cinderella e muitas outras só passou a acontecer no final da década, com a necessidade da mídia de classificar e identificar alguma diferença entre os diversos subgêneros que começaram a surgir naquela época.

Vince (53), Nikki (55), Mick (62) e Tommy (51) personificaram a mais perfeita imagem do que há de mais extravagante no mundo da música. Abusaram da fantasia que o showbizz pode proporcionar tentando fazer valer a ilusão e a loucura da expressão “sexo, drogas e Rock’n’Roll”, e tiveram a sorte de sobreviver. Hoje são senhores experientes e com marcas profundas deixadas pela vida intensa que levaram por muitos anos, mas têm consciência de que fizeram um excelente trabalho e que influenciaram uma infinidade de grandes músicos do Heavy Metal no mundo todo. Para cada um deles a decisão de parar com a banda não significa parar com a música, e o fato de o grupo deixar de existir oficialmente também não significa que o Mötley Crüe morreu, absolutamente. Sua arte não desaparece, tudo o que eles gravaram vai permanecer disponível para os que já curtem seu som, e para aqueles que vierem a conhecer sua música no futuro.

Resta ainda uma turnê que deve durar cerca de dois anos e fará a alegria de muitos fãs, especialmente daqueles que conseguirem assistir a alguma dessas últimas apresentações ao vivo. Mas certamente tudo será documentado e ao final teremos o registro gravado de som e imagem, o que irá saciar o desejo de muita gente de curtir o Mötley Crüe em “The Final Tour”.

Airton Diniz

CENÁRIO

Por Redação

STATIK MAJIK: STONER E MUITO MAIS

São doze anos de estrada e vários trabalhos em estúdio, sendo os mais importantes os ‘full lenght’ Stoned On Music (2010) e o recém-lançado Wrath Of Mind. O power trio formado pelo fundador Luis Carlos (bateria e backing vocals), Thiago Velásquez (baixo e vocal) e Leonardo Cintra (que entrou no lugar de Thiago D’Lopes, que gravou o último disco) já contabiliza duas turnês pelo exterior e agora aposta na divulgação no novo trabalho ao mesmo tempo em que faz vários planos para o futuro.

NAMM 2014 MOSTRA NOVIDADES DA INDÚSTRIA MUSICAL

Imagine um lugar em que você pode conferir todos os lançamentos do ano em termos de instrumentos e ainda manter contato com seus músicos favoritos e com representantes de todos os setores da indústria musical. Onde isso seria possível? Na NAMM, maior feira de música do mundo que aconteceu de 23 a 26 de janeiro em Anaheim, na Califórnia. É lá que música, inovação, tecnologia e artistas se reúnem anualmente e transformam o lugar no mais divertido do mundo. É uma semana indescritível para todos que apreciam a música.

A NAMM é aberta apenas a participantes da indústria musical, não sendo permitida a presença do público em geral. A única forma de ter acesso ao lugar é ser afiliado a algum dos participantes – que pode ser desde um fabricante de instrumento até um músico. Independentemente dessa restrição, mais de 96 mil pessoas compareceram aos quatro dias da exposição, na qual mais de cinco mil produtos foram apresentados por mais de mil e quinhentos expositores das mais variadas partes do mundo.

HYPOCRISY: DESENVOLVENDO O SEU ESTILO

A Escandinávia tem revelado ótimos nomes no Death Metal desde o início da década de 90 e um dos que saiu na frente e certamente sempre adicionou muito à cena foi o Hypocrisy. O grupo, que recentemente lançou End Of Disclosure, seu décimo segundo disco de estúdio, está girando o mundo divulgando seu legado. O líder e pioneiro do estilo, Peter Tägtgren, conversou com a ROADIE CREW sobre o que anda acontecendo no universo da banda antes de sua apresentação no Brasil.

GSTRUDS: REGISTRANDO O ‘BRUTAL COMIC METAL’

Reformulada pelo vocalista original, Luiz Lemos, a banda cearense Gstruds despertou de um sono que já estava durando oito anos. Há dez anos, o grupo retornou com outros membros da primeira fase, mas eles foram se dispersando até chegar à formação que gravou o primeiro CD, Only Tia Gertrudes Is Real (2013). A “Tia Véia” ou “Velha Psicótica”, formas como seu ‘frontman’ se refere à banda, conseguiu apoio de vários selos para esse lançamento e, desde então, o grupo vem colhendo os frutos para a perpetuação da sua música, muitas delas com mais de vinte anos de idade. Quem comenta tudo é o sempre gentil e extrovertido Luiz Lemos.

NOTURNALL: GRAVAÇÃO DE DVD EM EVENTO BENEFICENTE

A banda Noturnall, que conta com Thiago Bianchi (vocal, Shaman), Léo Mancini (guitarra, Tempestt e Shaman), Fernando Quesada (baixo, Shaman), Junior Carelli (teclado, Arena!, Quedja e outros) e Aquiles Priester (bateria, Hangar), atualmente promove o recém-lançado álbum de estreia, No Turn At All, e prepara-se para a gravação de seu primeiro DVD, No Turn Alive. “Independente de qualquer coisa, somos uma banda nova perante o cenário. Estamos buscando nosso espaço com muita vontade de crescer e rapidamente ocupar um lugar de destaque dentre as grandes bandas brasileiras, como foram nossos outros projetos.

EU ACUSO!: A TRILHA SONORA DA DENÚNCIA!

Baseado no manifesto francês “Eu Acuso!” (um marco contra o autoritarismo, escrito pelo francês Émile Zola), um bando de caras do Rio Grande do Sul, já conhecidos por suas atuações em bandas como Sacrário, Leviaethan, Panic, Distraught, Alchemist e Kaus do Porto, juntaram-se para formar uma banda com esse nome. Até aí, tudo bem. Mas o que agregam à cena nacional é um som que mescla Heavy, Groove, Rap e passagens funkeadas, além de algumas pitadas sonoras que lembram o Stoner. Atualmente formada por Sandré Sarreta (vocal), Carlos Lots (guitarra), Marcelo Cougo (baixo e vocal) e Ale Mendes (bateria), o grupo vem chamando atenção com seu álbum de estreia, Liberdade Presumida. Nesta entrevista Marcelo fala sobre os objetivos dessa promissora banda.

ROADIE MAIL / MEMÓRIA / TOP 3

Por Redação

RoadieMail / Top 3 do Mês / Memória

Escrevo mais uma vez para agradecer a todos por mais um ano em prol do Rock e do Heavy Metal. A revista só tem evoluído e eu adoro essa leitura mensal. A razão de escrever desta vez é em virtude de a revista ter mostrado uma evolução em termo de aceitação de algumas bandas. Acredito que isso também faz parte de uma evolução natural e é muito legal poder abrir a revista e ler algo sobre Stone Sour e Trivium, e vejo que a revista está abrindo espaço para bandas mais modernas. Sei que dificilmente verei algo de uma banda como o Slipknot (foto), mas foi legal ler sobre eles no “Monsters Of Rock”, parabéns pela matéria! Gostaria de dizer que conheci o Blaze Bayley aqui no interior, e foi muito legal ter conversado e tirado fotos com ele, além de ele autografar alguns CDs também. Ele se mostrou muito humilde, e olha que a vida o derrubou algumas vezes, sendo que o fardo de ter integrado o Iron Maiden talvez seja o menor de todos (amo o X-Factor). Batalha, agradeço muito você por esse “Background” fantástico do Ratt, parabéns. Mas ainda falta o do Warrant, hein? Outra ressalva: apenas acho que faltou um álbum de estreia nessa lista: Boston, de 1976. Afinal, só vou citar três clássicos desse álbum: More Than A Feeling, Piece Of Mind e Foreplay/Long Time. Pra mim, foi aí, com Tom Scholz, que o Hard começou a ficar mais melódico, e seu som soa atual até os dias de hoje. Que em 2014 continuem nos brindando com essa revista que não pode mais faltar em minha casa. Grande abraço a todos.

André Ricardo Zanolini

Araraquara/SP

BLIND EAR – MARIO DUPLANTIER (GOJIRA)

Por Claudio Vicentin

Fotos: Ricardo Ferreira

“Esse é um som bem ‘old school’. Sei que é uma música muito conhecida e a banda é famosa, mas não me lembro do nome. Não é o Aerosmith? (R.C.: Não, é o Ratt). Nossa, não diga então que eu errei! (risos) Mas é um som bem Rock’n’Roll, também. (R.C.: O Ratt faz parte daquela cena que surgiu em Los Angeles nos anos 80, assim como Mötley Crüe). Bem, como eu comecei a escutar Metal já com o Metallica e um pouquinho de Iron Maiden, acho que pulei essa fase do Hard Rock. Fui direto para as coisas mais pesadas.”

Ratt – Out Of The Cellar

HIDDEN TRACKS - RACER X

Por Ricardo Batalha

Em uma época em que novas técnicas de guitarra vinham sendo estudadas, o norte-americano Mike Varney serviu como um descobridor de talentos. Nos anos 80, foi um dos responsáveis por relevar grandes guitarristas através da gravadora Shrapnel Records e de sua coluna na revista Guitar Player, a Spotlight. Através do empurrão de Varney, grandes nomes da guitarra tiveram chance de aparecer no mercado, como Yngwie Malmsteen, Marty Friedman, Jason Becker, Tony MacAlpine, Vinnie Moore, David T. Chastain, Greg Howe, Joey Tafolla, Richie Kotzen e Paul Gilbert, o fundador do Racer X.

Paul Brandon Gilbert, nascido a 6 de novembro de 1966 em Carbondale/Illinois (EUA), iniciou cedo os estudos da guitarra e após passar pelo Paradiz criou o The Atomic Basement Band, que mudou o nome para Missing Lynx. Com apenas 16 anos de idade, enviou uma fita para Varney, que incluiu uma citação ao Missing Lynx em sua coluna Spotlight.

Através do Guitar Institute

ETERNAL IDOLS – HÉLCIO AGUIRRA

Por Antonio Carlos Monteiro

Nesses anos todos de trabalho na ROADIE CREW, já fiz um monte de “Eternal Idols” – mais de vinte, com certeza. Confesso que nunca encerrei um texto desses me sentindo exatamente bem. Afinal, via de regra, nossos ídolos que se tornaram eternos, como diz o título da seção, tiveram morte precoce, quando não violenta, e interromperam uma existência criativa e que tinha muito ainda a oferecer em termos de música. Porém, nunca havia imaginado que escreveria aqui sobre alguém que conhecia pessoalmente – mais que isso, sobre alguém com quem tive uma relação próxima e amistosa. Esse dia chegou e, pode ter certeza, isso torna tudo muito mais complicado. Hoje vamos falar de Hélcio Aguirra.

O paulistano Hélcio, de acordo com Fausto Antonio de Oliveira, que, ao lado de sua esposa Alessandra Zuin de Oliveira, mantém o fã-clube do Golpe de Estado desde 2001, tinha uma ligação forte com seu pai, Edmundo Aguirra, que era bandolinista. Como ambos tinham uma grande diferença de idade, Hélcio perdeu seu pai cedo e dedicou a ele a música Mr. Ed, que está no último disco do Mobilis Stabilis, Andando No Arame (2009).

RELEASES

Por Redação

Releases

Nesta Edição:

Abdicated

Aneurose

Artillery

Axel Rudi Pell

Behemoth

Caliban

Carnifex

Chemia

Crys-DeLyra

Culted

Desperate Corners

Ephel Duath

For Today

Hazy Hamlet

Hell

Hirax

Lacuna Coil

Leaves’ Eyes

Manuche

Massacre

Metal Church

Michael Schenker

Nashville Pussy

Nightwish

Noturnall

Parágonia

Place Vendome

Primal Fear

Pro-Pain

Royal Hunt

Sadako

Sahg

Scorpions (DVD)

Scythia

Still Remains

Tad Morose

Tailgunners

Transatlantic

Turmion Kätilöt

Warfather

GARAGE DEMOS

Por Redação

Envie o seu link do Facebook ou MySpace acompanhado de uma foto em alta resolução (em arquivo JPEG e 300 dpi – legendada e com crédito do fotógrafo),

a capa da Demo (alta resolução) e press release/biografia (em arquivo de texto), para o endereço de e-mail: [email protected]

Nesta edição:

Megaforce

Tiger

Hellway Train

Wild Witch

CLASSICOVER – I WANNA BE YOUR MAN

Por Antonio Carlos Monteiro

Um dos mais conhecidos ditos populares prega: “Se a versão é mais interessante que o fato, esqueça-se o fato e vamos perpetuar a versão.” E uma das versões mais famosas da história do Rock é aquela que dizia que Beatles e Rolling Stones eram inimigos. O tempo veio a provar que as bandas se respeitavam e se admiravam, e chegando até a combinar as datas de lançamento de seus respectivos discos, evitando que ambos saíssem ao mesmo tempo e um “canibalizasse” o outro. Como se isso não bastasse, Lennon participou do show/vídeo/disco/espetáculo circense Rock And Roll Circus (1968), chegando a aparecer numa banda chamada Dirty Mac que tinha Keith no baixo – além de Eric Clapton na guitarra e Mitch Mitchell na bateria.

Assim, uma das histórias que mais tem versões é a da música I Wanna Be Your Man, escrita pelos Beatles, mas gravada primeiro pelos Stones….

BACKSPAGE

Por Vitão Bonesso

UM ESPAÇO SAGRADO DO ROCK BRITÂNICO NA FRANÇA

Fugir dos altos impostos ingleses era uma das maiores preocupações dos artistas bretões na segunda metade dos anos 60 e até meados dos anos 70. Por conta disso, muitos partiam para outros países para gravar seus discos. Os estúdios americanos eram os mais escolhidos, assim como se aventurar com as unidades móveis em algum lugar remoto, como fizeram Deep Purple, Led Zeppelin, Bad Company e outros.

Para os que não queriam ficar longe do clima europeu e depender das unidades móveis, que viviam ocupadas (só existiam duas na época), muitos britânicos partiam para um vilarejo francês de Hérouville, localizado a 30 quilômetros de Paris. Lá existia o Château d’Hérouville, uma enorme mansão com duas alas, de propriedade do músico e arranjador francês Michel Magne, notório por conceber trilhas sonoras famosas, entre elas “Gigot”, filme de Gene Kelly que faturou um Oscar em 1962, mesmo ano em que Magne adquiriu a mansão que, àquela altura se encontrava em ruínas. E foi assim que, em sociedade com um amigo, ele torrou toda sua fortuna restaurando e reformando o Château d’Hérouville.

CLASSICREW / ACONTECEU...

Por Redação

1974

Made in Brazil

Made in Brazil

Antonio Carlos Monteiro

O Rock tem tanta coisa legal que dá pra ficar horas falando/escrevendo a respeito. Mas talvez a mais sensacional de todas esteja em sua simplicidade. Afinal, com apenas três acordes é possível fazer uma quantidade praticamente infinita de músicas que nem por isso são piores que as demais. Tanto que aí estão Chuck Berry, AC/DC, Rolling Stones e Ramones pra comprovar isso. E aqui por essas bandas não tem ninguém mais fiel a essa fórmula mágica do que o Made In Brazil.

A banda já ralava e enfrentava todo tipo de dificuldade possível e imaginável desde 1967 quando, cinco anos depois, começou a trabalhar com o produtor Mario Buonfiglio. E foi ele quem produziu um show da banda com iluminação planejada e equipamentos de primeira…

1984

Scorpions

Love At First Sting

Antonio Carlos Monteiro

Não é difícil definir a história do Scorpions como uma lição de perseverança. Afinal, o embrião da banda alemã foi criado em 1965, mas foi apenas sete anos depois que o quinteto de Hanover conseguiu lançar seu primeiro disco, Lonesome Crow. Quase nada aconteceu. E foram precisos mais meia dúzia de discos e outros sete anos para que, enfim, o Scorpions visse seu talento ser reconhecido – naturalmente, ajudou bastante o contrato assinado com a EMI, que deu muito mais visibilidade à banda. O estilo do quinteto, até então um misto entre Heavy Metal e Hard Rock, acabou se fixado nesse último, o que levou a banda, enfim, aos braços do público.

A partir daí, o grupo começou uma escalada em vendas e nas paradas de sucesso que atingiria seu auge cinco anos depois com Love At First Sting…

1994

Pantera

Far Beyond Driven

Maicon Leite

É incrível que, mesmo após duas décadas depois de seu lançamento, Far Beyond Driven continue soando tão atual, servindo de inspiração e ainda causando a mesma sensação impactante. Lançado em março de 1994, tomou as paradas no Top 200 da Billboard, tornando-se a primeira banda de um estilo tão agressivo a atingir o primeiro lugar no chart, onde permaneceu por 29 semanas – a banda também conseguiu obter ótimos resultados nos charts da Austrália (#1), Suécia (#2), Reino Unido (#3) e Alemanha (#7).

O lançamento de diversos singles também ajudou o disco a obter sucesso, destacando o cover para Planet Caravan (Black Sabbath) que, por motivos contratuais, acabou não entrando no tributo Nativity In Black…

LIVE EVIL – DARK TRANQUILITY

Por Andréa Ariani

DARK TRANQUILITY

Clash Club – São Paulo/SP

19 de janeiro de 2014

Por Andréa Ariani • Fotos: Ricardo Ferreira

Em um ano de muitas expectativas e oba-oba por conta de Copa e eleições no Brasil, os fãs e, principalmente, os bolsos deles estão se programando para uma agenda repleta de shows de Rock e Metal em várias capitais brasileiras. Em São Paulo, os suecos do Dark Tranquillity abriram os trabalhos de 2014, retornando ao país depois de quatro anos de sua primeira passagem por aqui. A apresentação em data única, que fez parte da tour latina que passou também por Chile, Argentina e México, ocorreu no Clash Club.

Para alegria de muitos dos presentes, a banda de abertura foi o veterano Genocídio, que promove o mais recente lançamento, In Love With Hatred (2013). Duas das pedradas desse álbum novo – Birth Of Chaos e Kill Brazil – abriram o set, que trouxe também hits de outros discos, como Transatlantic Catharsis (The Clan, 2012) e Cloister (Posthumous, 1996), além da faixa título do trabalho lançado em 2013. O vocalista e guitarrista Murillo Leite agradeceu muito aos organizadores e aos presentes que apoiam o Metal nacional e falou da importância de continuar dando suporte às bandas brasileiras. Fechando a apresentação de pouco mais de 40 minutos, tocaram mais duas de The Clan e a veterana Uproar, de Hoctaedrom…

LIVE EVIL – PARKWAY DRIVE E HEAVEN SHALL

Por Andréa Ariani

Parkway Drive e Heaven Shall Burn

Carioca Club – São Paulo/SP

08 de fevereiro de 2014

Por Andréa Ariani • Fotos: Ricardo Ferreira

Com a pista abarrotada e a fila dando volta no quarteirão, a produtora Liberation abriu a agenda de shows de 2014 trazendo de volta ao Brasil uma das principais bandas do Metalcore. Os australianos do Parkway Drive vinham de uma bem sucedida tour americana, colhendo ainda os bons frutos do mais recente disco, Atlas (2012), o primeiro deles pela Epitaph Records. E passaram pela segunda vez por São Paulo, no mesmo Carioca Club em que tocaram em 2011, mas desta vez emendando shows em Curitiba, Rio de Janeiro e Buenos Aires.

As portas da casa abriram alguns minutos antes do previsto para que os fãs, acampados há horas, pudessem entrar sem tumulto. Quem abriu a matinê foram os santistas do Bayside Kings. Apesar de algumas críticas de que o estilo Hardcore clássico, rápido e agressivo não combina com a levada mais melódica das outras atrações, a banda foi muito bem recebida e tocou sons próprios como o hit Still Strong, colocando fogo na pista e no pogo. A banda atualmente divulga Warship (2013), lançado em vinil e em versão digital e, na noite anterior, abriu para ninguém menos que o Bad Religion, que também revisitou algumas capitais brasileiras. A essa altura, o local literalmente fervia e ventiladores espalhados por todos os cantos não davam conta de amenizar nem o calor nem as expectativas…

LIVE EVIL – KAMELOT

Por Thiago Rahal Mauro

KAMELOT

Carioca Club – São Paulo/SP

9 de fevereiro de 2014

Por Thiago Rahal Mauro • Fotos: Ricardo Ferreira

Os norte-americanos do Kamelot têm uma boa base de fãs no Brasil, principalmente graças a lançamentos como Karma (2001), Epica (2003) e The Black Halo (2005). Estes discos deram muito mais do que dinheiro e fama aos músicos, já que trouxeram também respeito e mostraram que o Metal Melódico, na época considerado estagnado, poderia trazer algo de novo ao mercado e angariar alguns milhares de admiradores por todo o mundo.

Com a saída do vocalista Roy Khan, logo após o lançamento de Poetry For The Poisoned (2010), o guitarrista e líder Thomas Youngblood chamou Fabio Lione (Rhapsody Of Fire, Angra, Vision Divine) para finalizar a turnê de divulgação e ver o que acontecia com o grupo. Aparentemente, a parceria foi exclusiva para os shows e, pouco antes da gravação de Silverthorn (2012), Tommy Karevik foi efetivado no posto. Essa curiosidade de ver como ficariam as músicas antigas com o novo vocal foi um dos fatores que levaram um bom público para o Carioca Club, em São Paulo.

Pouco depois das 20h, uma breve introdução deu a deixa para os fãs de que o show estava para começar. Cada um dos músicos subiu ao palco e sem muitas delongas tocaram Torn, do mais recente álbum. Karevik ganhou o público logo de cara, pois esteve seguro nas partes mais complicadas e mostrou estar bem ensaiado no lado teatral. O som da casa estava um pouco baixo e embolado, mas no meio da música o problema foi solucionado e seguiu muito bom até o fim…

LIVE EVIL – TRANSATLANTIC

Por Thiago Rahal Mauro

TRANSATLANTIC

Carioca Club – São Paulo/SP

13 de fevereiro de 2014

Por Thiago Rahal Mauro • Fotos: Renan Facciolo

O primeiro show do supergrupo Transatlantic no Brasil foi muito aguardado pelos fãs por todos esses anos, principalmente para aqueles que o acompanham desde o seu nascimento, em 1999. O local escolhido foi o Carioca Club, em São Paulo, e apesar de a data cair em uma quinta-feira, a casa estava bem lotada e com um público muito eclético e de várias idades.

Formado por Mike Portnoy (bateria, The Winery Dogs, ex-Dream Theater), Neal Morse (teclado e vocal, ex-Spock’s Beard), Roine Stolt (guitarras, The Flower Kings) e Pete Trewavas (baixo, Marillion), o Transatlantic veio ao país para divulgar seu mais recente trabalho de estúdio, Kaleidoscope (2014), mas todos os presentes estavam ávidos pela musicalidade e pela técnica de cada um dos integrantes.

O show começou com pouco mais de meia hora de atraso por causa da forte chuva que caiu na região do Carioca Club, mas isso não atrapalhou a empolgação dos fãs. Após uma longa introdução, Into The Blue, faixa de abertura de Kaleidoscope, abriu os trabalhos em grande estilo. Com 26 minutos de duração, a composição mostrou o potencial de Roine Stolt ao usar os vários recursos de sua voz. Mike Portnoy e Neal Morse também mostraram carisma nas partes mais intricadas…

LIVE EVIL – TRANSATLANTIC

Por Thiago Rahal Mauro

TRANSATLANTIC

Carioca Club – São Paulo/SP

13 de fevereiro de 2014

Por Thiago Rahal Mauro • Fotos: Renan Facciolo

O primeiro show do supergrupo Transatlantic no Brasil foi muito aguardado pelos fãs por todos esses anos, principalmente para aqueles que o acompanham desde o seu nascimento, em 1999. O local escolhido foi o Carioca Club, em São Paulo, e apesar de a data cair em uma quinta-feira, a casa estava bem lotada e com um público muito eclético e de várias idades.

Formado por Mike Portnoy (bateria, The Winery Dogs, ex-Dream Theater), Neal Morse (teclado e vocal, ex-Spock’s Beard), Roine Stolt (guitarras, The Flower Kings) e Pete Trewavas (baixo, Marillion), o Transatlantic veio ao país para divulgar seu mais recente trabalho de estúdio, Kaleidoscope (2014), mas todos os presentes estavam ávidos pela musicalidade e pela técnica de cada um dos integrantes.

O show começou com pouco mais de meia hora de atraso por causa da forte chuva que caiu na região do Carioca Club, mas isso não atrapalhou a empolgação dos fãs. Após uma longa introdução, Into The Blue, faixa de abertura de Kaleidoscope, abriu os trabalhos em grande estilo. Com 26 minutos de duração, a composição mostrou o potencial de Roine Stolt ao usar os vários recursos de sua voz. Mike Portnoy e Neal Morse também mostraram carisma nas partes mais intricadas…

PLAY LIST – MICHAEL WEIKATH

Por Thiago Rahal Mauro

How Many Tears: “Uma música que fizemos no começo do Helloween e que funciona bem até hoje. Lembro que arranjamos essa composição para as primeiras demos da banda, inclusive gosto muito daquela versão por ser bem direta e pesada. Tocamos essa faixa com Kai Hansen nesta última turnê e acabei relembrando várias coisas da época, principalmente de como éramos ingênuos e queríamos dominar o mundo com nossa música. De todo modo, How Many Tears é bem forte e tem uma melodia muito boa.”

Álbum: Walls Of Jericho (1985)

COLLECTION – SAMAEL

Por Leonardo M. Brauna

Falar sobre os álbuns do Samael é sempre muito delicado pois, ao longo de sua carreira iniciada em 1987, o grupo conseguiu aglomerar admiradores para as diversas fases da sua trajetória, tornando-se um dos mais versáteis nomes do cenário Black Metal mundial. Provenientes de Sion (SUI), a banda tem como núcleo os irmãos Vorphalack “Vorph” (guitarra e vocal) e Xytras/ Xytraguptor “Xy” (teclados, percussão, bateria convencional e programada), além de Masmiseim “Mas” (baixo) e Makro “Mak” (guitarra). No início, a sonoridade captava influências de Venom e de seus compatriotas do Hellhammer, mas com o passar dos anos o Samael foi incorporando novos elementos, como o uso predominante de ‘samples’ e sintetizadores. Se isso de um lado criou uma rica expressão atmosférica, de outro deixou muitos fãs ressabiados, mas também fez com que a banda conquistasse uma nova legião de seguidores. De um peso brutal e extremo, a banda passou a investir mais em linhas industriais, tornando-se inovadora no estilo ‘Post Black Metal’. Entretanto, nos últimos álbuns eles tornaram a fazer um som que os aproxima de suas raízes. Aventureiros, ousados ou perdidos, não importa o adjetivo, mas sim a ligação da arte. E isso o Samael sempre conseguiu.

BACKGROUND – RAMONES – PARTE 1

Por Anselmo Teles

Localizada em um dos maiores portos naturais do mundo, Nova York é a cidade mais populosa dos Estados Unidos, “a cidade que nunca dorme”, a “Big Apple”. É onde acontecimentos relacionados a comércio, finanças, mídia, arte, moda, tecnologia e entretenimento têm impacto significativo em qualquer ponto do mundo civilizado. Lá fica a sede da Organização das Nações Unidas (ONU) e foi a cidade “escolhida” por John Lennon. Por essas e outras, é considerada como a capital cultural do mundo. Nova York é composta por cinco ‘Boroughs’ (distritos): Bronx, Brooklyn, Manhattan, Staten Island e Queens. Neste último localiza-se o bairro de Forest Hills.

Forest Hills é um bairro de classe média formado majoritariamente por judeus. É conhecido como “uma cidadezinha que a América plantou bem no meio de Nova York”. Local recomendado para morar, principalmente para quem trabalha em Manhattan, pois chega-se lá em apenas 30 minutos de metrô. O baixista Douglas Glen Colvin, mais conhecido por Dee Dee Ramone, conseguiu passar um pouco do que era morar em Forest Hills na época dos Ramones: “Na nossa adolescência todos nós morávamos em Forest Hills.

STAY HEAVY REPORT

Por Cintia Diniz e Vinicius Neves

Experiências diferenciadas

Século XXI, ano 2014, e o tempo passando mais rápido do que nunca. O mundo ao alcance dos dedos, inclusive no celular. Tudo disponível para ser encontrado por todos aqueles que procuram, e a qualquer momento. Tudo está muito fácil e dinâmico e as pessoas cada vez mais acomodadas em seu próprio mundo. Quer assistir a um show? Quer o CD ou o DVD de uma banda? Quer conversar com amigos ou conhecer pessoas? Quer brincar com jogos eletrônicos? Você pode fazer tudo isso utilizando internet.

Não estamos discutindo aqui a legitimidade dessas ações, mas suas possibilidades. Tudo isso tem feito com que muitas empresas e, trazendo a discussão para a realidade da música, muitas bandas, literalmente, tenham que se virar para as pessoas tirarem a bunda do sofá e gastarem seu ‘din din’. E isso é feito agregando valor aos produtos ou permitindo que as pessoas desfrutem de uma experiência única, aperfeiçoando o que já existe.

Por exemplo, hoje, depois de quase vinte anos fora de mercado, a venda de discos de vinil só cresce, mesmo em um mundo cada vez mais digital, e as bandas mais antenadas já se preocupam em atender essa demanda de quem procura a união entre qualidade sonora e experiência sensorial e afetiva.

PROFILE – RODRIGO BRIZZI (FATES PROPHECY )

Por Ricardo Batalha

Primeiro disco que comprou:

“Master Of Puppets – Metallica.”

Melhor disco de Heavy Metal:

“Piece Of Mind – Iron Maiden.”

POSTER – DESTRUCTION

Destruction

Spiritual Genocide, o álbum

Peso 0,250 kg
Dimensões 28 × 21 × 1 cm
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